Dama da noite
Um dia pode parecer pouco,
talvez, insignificante,
mas não pra bela Dama da noite,
Flor peculiar, formosa e de um forte perfume
que escolhe a noitepara desabrochar,
raro momentoque nem todos
que a cultiva conseguem presenciar,
E, após vinte e quatro horas deste evento,
é chegado o seu triste falecimento
mostrando que cada segundo importa,
seja uma vida curta ou longa,
deve haver sentimento .
Cercada pela a escuridão,
revelas o teu amor,
tua bela feição
ignorando a tua dor,
És como a Dama-da-noite
que floresce ao anoitecer
com uma intensa paixão
no seu precioso viver.
Uma simplicidade radiante
na presença de uma linda flor
como se fosse uma dama da noite,
intensa e cheia de amor.
Alcanço uma sensação deleitável ao admirar-te, uma exímia Dama da Noite, amante da lua, da escuridão noturna que destaca as constelações
por encontrares uma certa similaridade com a desenvoltura das tua fases, das tuas atuantes emoções
e da veemência radiante da tua graciosidade.
Ainda possuis um romantismo à moda antiga, respeitoso e incansável, daqueles que se cativa depois de ser por ele ricamente cativado, então, és uma linda flor que merece ser continuamente cultivada com amor à semelhança de uma simples ocasião amável por estar lindamente enluarada, um notório esplendor.
Dispondo desta essência elegante, és bela e muito atraente como um luar resplandecente destacando-se na noite escura, iluminando corações ardentes, onde a vivacidade e a ternura se unem em um nexo romântico bastante evidente e uma fogosidade que os consome.
Dama da Noite (flor)
No meu jardim, há uma flor encantada
Que freima a perfeição e a imaginação
Perfumada, à noite, é graça iluminada
Aos versos, doce poética com emoção
É alva composição, é sedução velada
E estas flores, atraentes, até em botão
Tão majestosas adentra a madrugada
Perfumando com sua infida sensação
No meu jardim, há uma flor, fagueira
Que seduz nossa fascinação inteira
Como a um versejar cheio de amor...
... breve, intenso. Tal como um clarão
Apesar disso, agarra toda a atenção
A “Dama da Noite”... poesia em flor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/10/2023, 19”24” – Araguari, MG
Dama da Noite
Se não me encontrares esta noite,
Saiba que estarei bem,
Pois estarei com ela ,
A minha dama da noite e mais ninguém.
Estarei nos braços de quem amo,
Estarei ao lado de quem mais gosto,
viverei esta noite, apenas com esta dama,
Minha dama da noite,
Senhora dos meus sonhos,
Dona dos meus sentimentos,
Realização dos meus desejos,
Aflorar dos meus pensamentos,
Fruto de minhas inspirações,
Quero ser só teu, nesta noite de luar,
Pois hoje, ninguém irá me encontrar,
Antes que esta nossa noite termine,
Viverei com você, este momento excitante,
E só pra você declaro o meu amar,
Pra você, serei amante,
Hoje você será minhas palavras,
Meu doce, minha estrela do mar,
Será meu sincero amor,
Meu desejo de filosofar,
Pois estamos sempre ligado,
Um ao outro entrelaçado,
E com você minha dama da noite,
Eu viverei sempre amado,
Sei que meus amigos ficarão,
Numa eterna curiosidade,
Em saber quem você é,
Tu és a minha dama da noite,
As vezes menina, outras vezes mulher.
Dessa curiosidade eu já sabia,
Ela é a dama de minhas noites,
Companheira dos meus sonhos,
Sem ela, eu não existiria.
Pois a minha dama da noite,
Hoje é pura e divina,
Esta dama, é a poesia.
Chispa a luz brilhante
Que a noite preta apaga
Orvalho doce, estrela no céu
Dama da noite perfumando a plaga
Cem palavras, nenhuma entendo
Vou morrendo com a madrugada
Sangrando amores na brancura do papel
No tempo certo, a vida acontece. É como a flor da dama da noite que mostra sua fragrância apenas durante a noite. E se alguém não tiver paciência de esperar este presente da natureza, somente machucando suas pétalas antecipará o perfume. Será que esta impaciência vale a provocação desta dor?
"A DAMA E O CORVO"
O vulto negro rasgava a noite sem pestanejar.
O estranho empalho de penas
se colidia com os lábios trêmulos da jovem carne.
Havia um certo fogo nos olhares,
algo que a noite insistia em não revelar.
O vinho coagulava entre os epitáfios,
mau podia-se ouvir o bater das asas noturnas.
As caixas naufragadas alimentavam o solo
donde brotavam as rosas
que exalavam perfume de morte pelo jardim.
O rosto frágil calava-se atrás de um véu branco e sem emoção.
Parecia envernizado diante dos olhos negro do pássaro,
que apesar de tudo não demonstrava qualquer reação.
O corpo tomou forma como as caixas que o cercavam,
não se ouviu se quer mais nenhuma palavra depois disso.
A jovem dama se entregou a noite finalmente,
apesar de todos os seus dramas...
As almas silenciaram-se,
os corações ficaram mudos de repente.
Nem mesmo as luzes suportaram.
Toda dor agora encontra-se destilada.
" A noite é uma dama,que chega como noiva em trajes bordados de cetim exibindo beleza,e deixando transparecer
tamanho explendor"
Dama da Noite
Escuro
É incerto meu futuro
Está tudo escuro
Me sinto inseguro
Não entendo
Vejo a alegria e a dama da noite debatendo
Meus olhos estão abertos
Mas estão fartos
Vejo luzes por todos os lados
Está tudo desorganizado
Eu sinto tudo escuro
Um abismo me invade
Não é drama ou vaidade
O nome é tristeza
Sinto o pesar e a leveza
Da tal tristeza
Logo ela que me acompanha
Dama da noite tira minhas forças
Traz o escuro que me assola
E tira a paz que me consola
Tristeza
Doída tristeza
A odeio com toda certeza
Pois da minha poesia tira beleza
O que me resta é falar da dama que me persegue
A tristeza que comigo segue
Moça, você é ímpar. Singular. Um caminho sem volta, repleto de cor e calor. Pequena dama da noite, de alma solar, é flor de aura clara que faz a pele brilhar.
Senhora de um sorriso força motora, como o som que vem das ondas do mar. Você pode até não saber, mas tem o dom de envolver. De seduzir. Sabe encantar.
Linda sereia de cabelos cacheados. Dourados. Em cada curva, um segredo a desvendar. Com seu olhar de mistério profundo segue pelo mundo enfeitiçando a quem ousar se aventurar
A casa era verde musgo. Nunca vou esquecer. E tinha cheiro de dama-da-noite, com uma mistura de erva-doce – que era o sabonete que ele usava para lavar o rosto depois de fazer a barba. Tinha algumas flores no portão que atraía borboletas que me faziam sorrir todas as vezes que eu chegava do colégio. A varanda do segundo andar era gigante, e lá eu sonhava todas as noites. E foi lá que eu decidi que seria injusto demais fazê-lo me esperar tanto tempo. Eu fiquei olhando as estrelas ali, sentada, por noites. Ficando nos mesmos lugares que a gente ficava, quando era noite, olhando pro nada; com você fungando meu cabelo e me fazendo sentir protegida. Fiquei sentada na rede por dias e dias, até decidir te privar de toda a espera. Sabe quando uma pessoa cruza o teu caminho e se torna TÃO especial que você tem medo de fazê-la sofrer um dia ou que ela se arrependa de ter feito tanto por você?
Sabe quando você sente tanto a falta de alguém que prefere esquecê-la só pra não voltar correndo e dizer que sente saudade? Depois do curto reencontro, lembrei de tanta coisa. É como se eu abrisse uma caixinha aqui dentro e começasse tirar as melhores lembranças de um dos melhores anos da minha vida. Das guerras de almofadas, da água gelada, da vez que trouxe o mar até mim, de quando cantou a música do Roupa Nova porque tinha perdido uma rodada do jogo, da vez que ficou me olhando enquanto eu dormia, do beijo na testa, das brigas, crises de ciúme, do medo que eu tinha de andar de carro com você, da vez que freou o carro com força só pra que eu quase batesse o rosto no painel do carro e desfizesse o bico, da noite na praia, das vezes que levou a igreja, das noites ao telefone, das crises de ciúme. Do sabonete de erva-doce que fazia questão de ficar no meu travesseiro quando você ia embora. Saudade da barba que arranhava, do abraço que apertava, do beijo que estalava, dos dentes que só mostrava pra mim (raramente, mas mostrava). Saudade das crises de riso que me fazia ter. Saudade da primeira noite que foi me levar até o portão de casa. Saudade do churrasco que eu não comi, de cantar a noite com você na varanda, de desligar o telefone na sua cara, de contar os meus sonhos, de me surpreender com você. Saudade de te ter como amigo. Como abrigo.
Eu nunca pensei que todas essas lembranças pudessem voltar um dia e você pudesse ficar perto, de novo. Mesmo que amanhã se afaste. Mas hoje, te senti perto. E isso me fez bem depois de uma segunda-feira tão agitada. Me fez bem me lembrar de tudo, lembrar de você, do cheiro, da voz, e até do sotaque que eu odeio e seu jeito de me irritar que sempre fazia eu fugir de você e correr no minuto seguinte.
Pode ser que amanhã tudo volte ao normal, e a gente finja que esqueça de tudo, de novo, como estávamos fingindo. Mas nós saberemos, sempre, que um pertence ao outro, de certa forma. Mesmo que mais tarde não exista mais o amor que une, o respeito que serve como elo, o sorriso que encanta, o sotaque que odeio. Mas sempre vai existir alguma coisa que vai te trazer de volta, pra bem perto de mim. Pode ser uma música, um cheiro de erva-doce, um gosto amargo de chimarrão, uma barba que arranhe. Pode ser qualquer coisa, desde que leve o cheiro, o aperto, as borboletas que sempre estavam por perto enquanto a gente caminhava de mãos dadas, ria um do outro, brigava, se xingava.
O tempo passou feito louco quebrando as vidraças e a gente ficou, aqui, sem ter nem pra onde ir... (8)
Enfim, obrigada por voltar, por me respeitar, respeitar meus motivos e, ainda insistir; e por existir! Não é nem um terço de tudo que eu tinha pra falar e explicar e tentar te fazer entender... Foi só o que eu senti depois, quando cheguei em casa, e tentei dormir; não consegui =S
A Dama de Vermelho
Em uma tarde colorida entre a noite e o dia
Um trem de farol velho e falho percorria por um campo escuro
Através dos céus existia uma espiral da lua beijada pelo sol
O maquinista sentiu um aperto em seu peito
Avistou uma dama de vermelho pelos trilhos com um olhar esmeralda
Exuberantes pela escuridão do anoitecer
Temeroso o homem chacoalhou a sua mente acreditando ser miragem
Ocorreu sentimentos mútuos sobre confianças e concordâncias
Olhares tocados por uma Aurora Boreal chuviscada de estrelas
Pássaros estacionaram o tempo e abelhas desabrochavam o seu mel pelas camélias do campo
Instigando a vida em torno de um momento exótico
Após dez anos a memória ressurgiu em pontos de insanidade
Um homem desesperado e submisso ao sentimento da noite inquieta
Desejável
Viajou pelas rajadas do universo e adormeceu
Idealizava um anjo registrando suas reações sobre um trilho de madeira
Por um céu dividido entre o eclipse do universo
Exércitos luminosos percorriam o seu estômago como um efeito borboleta
O pecado cruzou o caminho de um coração amargo
Presenciou uma inconsistência do destino
Tocado por indefinições do que seja real ou delírio
Flamejante como um olhar insondável pelas janelas
Dois feixes de luz esverdeados
Um vestido fino e uma seda oscilante entre as correntes de ar
Enevoando a noite com seu doce êxtase perante as aves noturnas.
Dama da noite
Ó lua amada amante
Só tu que me acompanha
Nas noites cheias em claro
És tu que inspira
Tão mágica companhia
Minha janela que clareia
Só tu és minha tela
Só tu és minha poesia
Minha leitura preferida
Minhas noites mal dormidas;
nunca são vazias
Pois preenche com tua beleza
Lua de prata toda acesa
Me despe do negativismo
Ouve meus segredos
E até o que eu não digo
Oh, lua linda...
Que põe estrelas no meu riso
Poema #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/09/2020 às 20:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues