Da primeira vez
Carta de desabafo
Sabe esta é a primeira vez que uso o Word desde que o instalei em meu computador e venho a usá-lo para libertar da minha cabeça alguns de meus sentimentos que já tentei de vans maneiras liberá-los de mim já tentei lutar com alguma pessoa na academia, pois eu faço karate (afinal não sou covarde o suficiente para arranjar uma briga na rua com que tenho certeza não seria páreo para mim procurei alguém forte para até mesmo talvez apanhar, pois a dor física eu sei como suportar e destruir, eliminá-la de mim), já tentei beber (mais o álcool não mata a sede nem embriaga um coração tão triste que só o faria alegre com á embriagues). Bem esta é minha ultima tentativa sinto-me como se tivessem arrancado meu coração com as minhas próprias mãos e apesar disso tento parecer que estou bem, pois ninguém tem culpa pelo que eu sinto mais já não consigo suportar, pois a cada minuto minha mente vaga e lembro-me de palavras fortes que me fizeram ficar assim e como se eu entendesse a dor da margarida quando é arrancada por uma pessoa apaixonada de seu solo fértil apenas para aquela pessoa brincar com suas pétalas arrancando uma por uma até que a margarida não passa de mais um pedaço do que ela já fora e por fim quando já não e necessária descartada ao relento para apodrecer em meio as ervas para no fim ser apenas um pedaço de planta seca sem vida sem cor sem nada vendo enquanto apodrece suas companheiras flores crescendo bonitas e fortes, pois tiveram a sorte de escaparem da mão da menina apaixonada que lhe arrancou a vida com uma tortura lenta e calculada entre palavras de sim ou não que no final a ela mesmo pouco importava, pois já estava feliz.
Mais se disse que me sinto apenas como a margarida impotente e frágil pelos acontecimentos a minha volta estaria muito melhor do que estou porque ela possui a dignidade de poder mostrar a sua dor e estar à vista tal dor para que fique claro o que sente e eu não possuo no momento tal poder então sofro calado e invisível embebido em minha raiva devastado pela minha fúria sabendo que a única coisa que eu posso fazer e olhar para o meu infinito interno e me ver fazendo o que quase não noto mais faço sempre que me volto ao meu eu exterior chorando e no meio de tentativas vans de realmente esquecer o que sinto mentindo para mim e para os outros me deparo sempre com um obvio motivo pelo qual não consigo entender como a falta do conhecer quem está há tanto tempo ao seu lado pode doer tanto, pois e tão bom não saber nada do que saber um pouco tão doloroso que lhe faz querer saber mais e mais e a cada mais que você sabe mais dói e a quanto mais você não sabe te dilacera inteiro.
Aquele que já foi magoado se protege para não ser magoado novamente e quando isso se repete ao invés de como o obvio em todas as experiências da vida tendes sempre a ficar mais forte, neste caso você tende a ficar mais vulnerável.
Acho que se eu continuar a escrever este relato apenas vai mostra minhas fraquezas, pois sou um fraco eu mesmo vejo isso em mim, mais o pior e saber que quem e ler isso ficaram pelo menos um pouco triste, pois ira conhecer minha dor então neste momento venho colocar este texto para uma língua que não e a minha para que meus conterrâneos vejam mais não entendam o que tenho a dizer como a margarida que grita para que suas amigas tentem fugir da menina para não estarem como ela mais suas amigas já não escuta sua voz fraca de tão longe a quem ler e entender obrigado uma parte de mim mora em seu coração e desculpe por te dar um relato de vida tão ruim.
Vi pela primeira vez na multidão
A praia foi a moldura da situação
Minha pele negra brilhava ao sol
Só em olhar
sentia vontade
só em piscar
sentia saudade
Decepção
mas que decepção
Ela segurou a bolsa quando me viu
Sua postura demonstrava uma insatisfação com a minha cor
Seu olhar me fuzilava sem pudor
E a minha alma nua
alvo das flechas da discriminação
Decepção
mas que decepção
Só porque o meu cabelo é rás’
minha mente é paz
E lembro da primeira vez que te vi.
Da primeira troca de olhares que demos.
Do primeiro sorriso que você me deu.
De você do outro lado da rua mexendo no cabelo todo envergonhado por eu estar ali te olhando toda envergonhada do outro lado da rua.
Da primeira tentativa frustada de falar comigo pra pedir informação porque minha voz não saia e pedi pra você pedir a informação pra menina que tava do lado. (ai como eu me odiei por isso).
Guardo comigo todos os olhares e sorrisos trocados pelos olhares envergonhados que foram cruzados, e vou levar comigo pra sempre, porque em mim existe um lugar que é só seu.
Já não fujo...
Ainda temo, mas não choro...
Simplesmente procuro viver...
Pela primeira vez tenho noção da vida e não me contenho...
Tornei-me aquilo que sempre quis ser...
Escondo através de lembranças, momentos, onde apenas eu poderei matá-lo ou o fazer renascer...
No entanto conheço-me e sei que jamais vou desistir do que neste momento me vejo construir...
A vida é um sopro, um abrir e fechar de olhos, pois em um momento vemos o mundo pela primeira vez e no outro fechamos os olhos eternamente.
E eu agradeço pelos poucos momentos que passamos juntos , momentos em que pela primeira vez não consegui ser outra pessoa a não ser eu mesma.
A primeira vez em que fui desprezado por ter dito apenas a verdade, me senti assombrosamente melhor do que no tempo em que era amado por mentir.
É preciso ter um olhar demorado sobre tudo, olhar como se fosse a primeira vez. Há beleza em cada mínima coisa, é possível ver e sentir quando se caminha de mãos dadas com a poesia.
Não se vá com a chuva
Lembro-me bem da primeira vez que a vi. Estava com um vestido azul florido. Com os cabelos escuros soltos sendo levemente bagunçados pelo vento, e suavemente molhados pela garoa. Andava apressada, acredito que não pelo fato de estar chovendo, pois não me parecia incomodada com os chuviscos. Repentinamente virou-se para o lado esquerdo encontrando meus olhos tão fixamente postos sobre ela. Nossos olhares se cruzaram por instantes que duraram uma vida, acredito que não só para mim. Vagarosamente caminhou em minha direção, sem ao menos desviar o olhar adentrou no restaurante em que me encontrava.Não pude conter-me ao vê-la, senti um sorriso moldar-se em meus lábios finos da forma mais convidativa possível. Ela veio sentar-se comigo. Conversamos durante alguns minutos, ou horas, não sei, o tempo era a última coisa que me vinha à cabeça. Eu estava feliz, não sei o porquê, mas eu estava feliz. Não sei se era o fato de estar ali conversando com alguém que acabara de conhecer, e que de alguma forma fazia-me sentir como conhecidos de longa data. Ou por simplesmente estar apaixonado por esse alguém. Não importava. Eu senti como se a felicidade pulsasse por minhas veias. Era algo mágico. Não conseguindo me controlar mais, fui me aproximando cada vez mais de seu rosto, delicadamente prendi a mecha de cabelo que escondia parcialmente seu rosto atrás da orelha, me aproximei um pouco mais e, desisti.
Aqueles olhos castanhos eram praticamente ilegíveis, não conseguia saber se me convidavam ir mais além ou se me repreendiam. Voltei ao meu lugar inicial, e foi à vez dela, esta não se preocupou em ir pausadamente , diferentemente de mim, ela o fez depressa. Nossos lábios se tocaram e se encaixaram perfeitamente. Foi nesse exato momento em que pude desvendar o enigma. Eu não estava apaixonado, não mesmo. Eu estava amando, da forma mais insana e imprevisível, eu estava amando. Ela afastou-se. E consultou o relógio de pulso, dizendo:
- Eu tenho que ir. Estou atrasada para um compromisso.
Ela levantou-se e virou em direção a saída. Vendo isso, a segurei pelo braço e disse:
- Espera. Ao menos me dê seu telefone, por favor.
Ela me ignorou. Andou em direção a porta sem nada dizer. Num impulso andei atrás dela. Correndo, ela cruzou a porta do restaurante e esta se fechou num estrondo. Quando saí já não chovia mais e não restava mais nada, nem um rastro, nada, a chuva se fora e a levara junto. Olhei para todos os lados em busca dela, nenhum sinal, nada. Abatido, entrei em meu carro e dirigi até o trabalho. Durante algumas noites tive pesadelos. Sonhava que em um momento a tinha em meus braços e no outro ela simplesmente desaparecia.
Mas não resolvi contar essa história para desiludir aqueles que sonham com o para sempre, amor à primeira vista ou coisa assim, mas simplesmente por que hoje eu a vi. Lembrei-me do primeiro dia. Ela avançada pelas ruas, deixando que o vento bagunçasse levemente seus cabelos escuros. Mas a diferença foi que dessa vez ela não andava depressa, e também estava acompanhada. Não podendo mais conter minhas lágrimas, chorei sem disfarçar. Por um instante senti o calor de seu olhar, jamais conseguirei saber se foi delírio meu. Mas por um instante em que a olhava revivi os momentos naquele restaurante, pude ouvir em minha mente o som repetitivo de seus sorrisos, pude sentir o calor de seus lábios novamente, vi todo o amor que em mim ainda não passou, mesmo depois de todos esses anos. Um dia acreditei em para sempre, em amor à primeira vista, mas tive a infelicidade de perdê-lo no mesmo dia.
Viva como se já estivesse vivendo pela segunda vez, e como se na primeira vez você tivesse agido tão errado como está prestes a agir agora.
Ainda me lembro,da primeira vez que te vi.Quantas coisas sentidas naquele momento,e não sabia que ali nascia algo dentro de mim.Quanto tempo disperdiçado ,quantas palavras não ditas ,por força do destino talvez.Coração disparado,aquele arrepio em mim.Naquele momento você passo a ser minha estrela aonde só com você vejo o brilho das coisas ,você é diferente ,é minha estrada para a felicidade ,sem você só a escuridão ,só a solidão!
Apartir daquele tempo até hoje você persiste em mim e agora vejo que...
tantas coisas não ditas e ficaram em silencio dentro de mim e hoje sim elas machucam meu coração.Nervosas palavras que atormenta minha solidão ,que estão aqui ou em um lugar desconhecido!
Eu vou sentir sempre como a primeira vez. A ansiedade nos olhos, o medo nas mãos trêmulas, o aperto no peito… É sempre uma velha historia. E quando te ver… Vai ser muito louco. O corpo esfria, o sorriso aparece, os pelos arrepiam, o coração dispara…
E pela primeira vez ela superou o medo de se olhar ao espelho. Ela era linda! Era perfeitamente possível se apaixonar outra vez...
Eu nunca vou esquecer quando saí da igreja e vi você pela primeira vez. Era como se eu pisasse do lado de fora em um dia nublado e de repente o sol saísse.
Gabriela rosolen
você é a menina mais linda que já conheci,
A primeira vez que te vi me perdi em teus lindo olhos azuis.
Sei que as vezes não demostro isso mas te amo demais
Quando vi os meus pais pela primeira vez me apaixonei e espero o mesmo deles ... Até hoje o meu coração bate assim por eles .Na miha vida se eu sou linda eu me baseio nos dois , se na miha vida eu sou gentiu ,eu me baseio neles ,se na minha vida ,eu sou onesta ,me baseio neles ,se na minha vida eu sou bom caracter , eu me baseio neles,se na minha vida eu sou amorosa ,me baseio neles, se na minha vida eu sou intelectual , me baseio neles ,todo o meu caracter é baseado neles pois eles são minha família.
Amigos, morar sozinho pela primeira vez não é fácil. É assustador descobrir que sua roupa não sai milagrosamente do cesto de roupa suja e aparece limpinha, passada e dobrada na sua gaveta.
Tive esperanças pela primeira vez desde que te conheci. E esperava ser mais corajoso do que ontem, tudo por você. Não vou me esconder feito um covarde. Não vou soltar a sua mão até o dia em que morrer.
COMO FICAR SÓ
Se você está sozinho pela primeira vez, tenha paciência. Se você não ficou só muitas vezes, o se quando ficou não gostou, então espere. Você vai descobrir que é ótimo ficar sozinho quando você aceita essa ideia.
Poderíamos começar com os lugares aceitáveis, o banheiro, a coffee shop, a biblioteca. Onde você pode enrolar e ler o jornal, onde você pode pegar sua dose de café, sentar e ficar por lá. Onde você pode folhear e cheirar os livros. Você não deve falar nesses lugares, então é mais seguro.
Também existe a academia. Se você é tímido, pode ficar nos espelhos, pode colocar o fone de ouvido.
E tem o transporte público, porque todos temos que chegar em algum lugar.
E existem as preces e a meditação. Ninguém vai achar estranho se você estiver segurando a respiração em busca de paz e salvação.
Comece simples, com as coisas que você evitava com medo de ficar sozinho.
O balcão da lanchonete. Onde você estará cercado de funcionários que têm somente uma hora e esposas que trabalham do outro lado da cidade o que faz com que eles – assim como você – fiquem sozinhos.
Resista à tentação de socializar com seu telefone celular.
Quando estiver confortável com esse ritual, convide a si mesmo para um jantar. Em um restaurante com mesa posta. Você não será mais intrigante ao comer sozinho do que quando passa o dedo no chantilly ao provar a sobremesa. Na verdade, algumas pessoas das mesas cheias de gente ficarão com vontade de estar no seu lugar.
Vá ao cinema, onde é escuro e aconchegante. Sozinho em sua cadeira em meio a uma comunidade temporária.
Então, se leve para dançar em uma balada onde ninguém te conheça. Fique fora da pista até que as luzes te convença a entrar. Dance como se ninguém estivesse vendo… porque ele provavelmente não estão! E, se estiverem, suponha que estejam fazendo com a melhor das intenções. O jeito que o corpo se move durante a dança é, no fim das contas, lindo. Dance até o suor lembrá-lo das melhores coisas do mundo.
Vá para o campo sozinho, deixe que as árvores e os esquilos tomem conta de você.
Vá para uma cidade desconhecida, ande pelas ruas. Sempre existem as estátuas para conversar e bancos perfeitos para sentar-se, que dão aos estranhos a sensação de uma existência compartilhada – esses momentos podem ser tão animadores e as conversas que você se envolve ao sentar-se sozinho são únicas.
A sociedade tem medo da solidão, como se corações solitários estivessem jogados no porão, como se as pessoas devessem ter problemas se, depois de um tempo, não estivessem comprometidas com ninguém. Mas a solidão é uma liberdade que respira fácil e levemente e pode ser cicatrizante, basta você querer.
Você poderia aguentar rodeado por uma multidão ou de mãos dadas com seu companheiro. Olhe mais ao longe pela eterna busca de companhia. Mas ninguém estará na sua cabeça e, quando terminar de traduzir seus pensamentos, algo da essência deles pode estar perdido. Ou não.
Talvez com o objetivo de amar a si mesmo, talvez todos aquelas frases cheias de energia que ouvimos da pré-escola ao colegial foram provas para aguentar ficar sozinho. Porque se você está feliz, a solidão é abençoada e estar só é okay.
Está tudo bem se ninguém crer como você. Toda experiência é única, ninguém tem as mesmas sinapses ou consegue pensar como você. Por isso, fique aliviado, mantendo sempre à mão as coisas mágicas da vida.
E isso não significa que você não estará conectado, que a comunidade não estará presente. Apenas seja uma única pessoa em uma única mente e sinta os efeitos disso. Fique em silêncio. Respeite o silêncio.
Você pode estar em meio a uma multidão em um instante se precisar. Se o seu coração está sangrando, aproveite ao máximo. Existe calor no congelamento, seja um testamento.
(Tradução de Carolina Monterisi do poema How to be alone)