Da primeira vez
A primeira vez que a vi eu só tive a certeza que você seria uma pessoa que eu nunca iria querer ver da ultima vez.Não sei dizer o quanto te amo,porque segundo William Shakespeare é um amor pobre aquele q se pode medir.
1. Nariz de Palhaço(narrado em primeira pessoa)
“Não é a primeira vez que isso me ocorre. Pois é, outras vezes já aconteceram. Sei lá, mas não sei por quê tenho a mania de colocar defeito em tudo, em todos. Achar que qualquer coisa ou mesmo qualquer pessoa pode ter más intenções.
Não sei também se é essa fase que estou passando, meio violenta, conturbada, agitada... Nem faço idéia, mas algumas coisas estranhas começaram á acontecer e de uma coisa eu tenho certeza: Não foi impressão!
Eu pensava assim há duas semanas: Podem ser as brigas em casa, os dilemas com os garotos (ah os garotos...) as notas quase vermelhas, ou até as responsabilidades que ganhei após os meus quinze anos. Mas de fato, figuras estranhas apareceram na escola, mas não é a hora de contar sobre elas...
Antes devo confessar que sempre gostei de ler, só que romances para jovens, e depois que eu lia algo, ou ouvia e assistia, algo que me interessasse, eu corria e desenhava e sempre guardava em uma pasta, que hoje nem sei mais onde está. Como sempre, rodeada de amigos e amigas, nem todos esses eu sei que são verdadeiros, mas foi num dia desses que fui me aventurar neste episódio crepitante da minha vida, acredite se quiser.
Antes de qualquer coisa, prazer, me chamo Dayane e estava indo fazer um trabalho na casa de uma amiga. Só de pensar em subir todo aquele morro me dava preguiça, mas o meu interesse mesmo, era em ver como era o quarto dela... Como Mariana dizia, era recheado de livros, de pôsteres e ela podia abusar da internet. Era naquele dia que eu iria sentir minha juventude. Ando meio rebelde eu sei, mas é normal, logo passa... Mas também sei ser muito amável e olhe que todos dizem que dou bons conselhos, que infelizmente não sei eu propriamente segui-los.
Mas então, subimos toda a aquela rua conversando sobre as tarefas da noite, sobre os compromissos do dia seguinte, sobre os garotos da nossa banda favorita e esquematizamos nossa tarde, pois estudo de manhã, e se quiser me visitar, aparece por lá no colégio João Guidotti! [...] Voltando a nossa caminhada, passamos por uma praça linda e bem naquela praça que meu coração começou a mudar o ritmo de seus batimentos, até hoje... Ouvi um anúncio (sabe aquelas caminhonetes que anunciam?) sobre um circo novo na cidade, coisa que é comum por aqui, pois sempre vêm um ou outro. Só que aquele sotaque do locutor da propaganda era diferente, atraía, e o anúncio gritava que era um dos melhores espetáculos da América Latina, que encantou mais de milhões de pessoas. O rumo da conversa minha e da Mari, (como todos a chamam) havia mudado, já estava pensando quando iríamos assistir á esse espetáculo.
Não gosto muito de circos, são meio claustrofóbicos, mas aquele anúncio me atraiu por algum motivo. E minha amiga detestava as palhaçadas dos artistas: ela achava que nada era como antigamente, nada tinha mais graça.
Tudo bem... Passou aquele momento de alucinação e empolgação circense e voltamos a conversar, na verdade paramos em uma banca de jornal para comprar mais uma revistinha teen, daquelas baratinhas onde fazemos testes. Lá encontramos outra colega, que por sinal estava ajudando o dono da banca a organizar uns jornais, afinal, ela iria tirar uns trocadinhos dali. Papeamos por alguns segundos, ela nos mostrou novidades na banca e disse para marcarmos um dia para ir á casa dela... Complementou dizendo que nem sempre nos falávamos, pois estávamos em salas diferentes, mas na verdade nos conhecíamos muito bem, por vista, e cumprimentos e até por um ou dois anos atrás, quando ainda nos considerávamos crianças, estudamos juntas e até viajamos uma ao lado da outra na excursão de fim de ano... Mas a vida é assim, ás vezes nos distancia das pessoas e nos dá um choque de memória. Paramos por ali, nos despedimos de Tainá e atravessamos à extensa e incansável avenida. Subimos e transpiramos mais um pouco até chegarmos a frente a um suntuoso prédio.
Era no sexto andar o apartamento de Mariana, e para nossa sorte, o elevador tinha acabado de quebrar. Disseram na portaria, que já haviam providenciado assistência e tivemos que subir aquelas longas e cansativas escadas espirais. Cheguei parecendo uma bêbada em sua casa. Ela já estava acostumada, me acomodou no sofá e me serviu um copo de água, que a essas alturas se tornava uma divindade para mim. Depois fomos pro seu quarto e qual não foi minha surpresa? O quarto dela era totalmente incrível, eu poderia dizer, mas era comum aos outros, até dormia com o irmão. Seus pôsteres eram dez por dez e sua máquina era um pouco ultrapassada. Mas, outra vez, tudo bem!
Ela se sentou na cama, que rangia de vez em quando, e se tornava ensurdecedor e incomodante, e começou a separar umas folhas de lições que havíamos de fazer. Abria as argolas do fichário e aquilo ecoava nos meus miolos... Com um morro de livros e tarefas acomodados num banquinho, no canto da cama, nos sentamos frente ao seu computador, que depois de quinze minutos ficou totalmente acessível á internet. Pesquisamos sobre doenças e viroses, um tema chato de trabalho mas valia dez, então iríamos nos esforçar...
As horas passaram, aliás, já observou como as horas passam rápido? Principalmente se estamos em frente ao computador!
A fome bateu e ouvimos nossas barrigas grunhir, como se tivéssemos um bebê alienígena nelas. Nossos olhares se cruzaram, e subitamente, ela se levantou e disse que iria preparar um lanchinho para nós.
Saiu e encostou o quarto. Era um dia daqueles, calorentos e chatos... Resolvi ligar o ventilador que fazia com que a luz oscilasse de cinco em cinco minutos, mas outra vez, o entediante TUDO BEM, aparece!
Resolvi xeretar um pouquinho no histórico da internet, sabe o quanto eu sou curiosa. Encontrei muitos registros de bate papo e sites desinteressantes, até um endereço ou outro de sites “proibidos” (se é que me compreende) que obviamente seu irmão acessava. Foi bem de repente que a luz se apagou e me assustei. Nem sei em que cliquei, mas todos os sites desapareceram e a tela do computador começou a piscar também... Descobri que estava tendo uma queda de energia.
Ouvi a campainha e um grito, abri a porta e gelei meu coração. Minhas pernas bambolearam e fui até a cozinha. Não era nada – ainda! – Mariana gritava lá fora que já voltaria, só iria receber umas correspondências, e frisou que eu não deveria mexer me nada, principalmente em seu macarrão instantâneo.
Voltei pro quarto, e percebi que a eletricidade já havia voltado ao normal, mas ali estava cheirando a algo queimado, nem liguei.
Sentei-me novamente em frente ao computador gigante e percebi que na tela, estava aberto um site diferente, com design diferente e tocava um áudio estrangeiro, pareciam mais batuques. Pude ler na tela as letras grandes: LENDAS QUILEUTES – LA PUSH, resolvi ler os tópicos e sobre o que se tratavam essas tais lendas. Achei muito estranho tudo aquilo, mas fechei o navegador e imprimi uns textos que havia encontrado para o nosso trabalho. Mariana chegou, e almoçamos. Depois ajudei-a a lavar as louças que sujamos e passamos o restante da tarde até as sete da noite fazendo o longo seminário.
Terminamos, e estava louca para chegar em casa e tomar um banho. Antes de me despedir dela, me interessei por uns livros velhos dela, que acabaram sendo emprestados a mim, pois nem importância ela mais dava aqueles “amontoados de papéis grudados”. Combinamos o horário da escola de amanhã e desci pelas escadas até me ver na frente de casa. Passei todo esse tempo caminhando e com os pensamentos vazios, por isso foi como uma página pulada. Mas nem tem importância, no caminho nada demais aconteceu apenas me lembrei das lendas e do circo.
Abri o portão de casa e olhei a paisagem noturna: uma bela lua cheia, um céu estrelado. Pensei que talvez fosse noite de lobos uivarem!”
O portão se fecha, aquela garota do lindo sorriso, dos cabelos encaracolados, e da pele cor de jambo entra. Seus pensamentos não são tão furados. Eles até ecoam...
A partir daí que nossa história toma uma dose de adrenalina, e prepare-se para correr os olhos pelas próximas e eletrizantes linhas...
“_ Pensei que talvez fosse noite de lobos uivarem!”
A cada dia que eu a vejo é como se fosse a primeira vez. A cada dia meu amor, meu carinho, minha paixão aumentam por você. A cada dia, a cada momento, hora, minutos, segundos, eu queria te dizer que eu a amo e sempre vou te amar.
Tive Medo de Mim
Perdi o controle sobre minha vida
Pela primeira vez
deixei levar-me pelas emoções...
Superei tantas barreiras pra te alcançar:
orgulho, medo, introspecção, religião, tabús.
Venci a inércia!
Não fiz cobranças, nada pedi em troca.
Houve apenas a entrega total e inesperada
sem limites, corpo e alma.
Entreguei em tuas mãos o leme do barco
mas não perguntei se eu fora incluída
nos seus planos de viagem..
Só esqueci que são os desafios
que tornam a vida interessante.
Se a conquista for fácil,
qual o seu valor, que graça teria
Fingi não perceber que suas palavras
e gestos de carinho já tinham destinatário.
Supus que éramos namorados... e esperei
por qualquer reação de interesse
Pronta para deixar o porto seguro,
zarpar rumo ao além-mar..
Sobrou sua indiferença.
Volto para minha pacata concha
Assumo a culpa por meus atos perante Deus.
A sociedade não me interessa.
Só não quero fazer sofrer aqueles que me amam.
Meu castigo já padeci,e sofro ainda...
Tudo o que fiz foi por amor.
Um dia diferente
Hoje me sinto pela primeira vez durante anos muito bem por eu mesma fico a imaginar o quanto é grande a compaixão de Deus me sinto feliz, realizada...
Depois de tanto tempo eu vejo minha alma transparecer o ar esta mais fresco meu olhar mais esperançoso pareço ate esta a flutuar nossa q suspiro mais longo e profundo jah vejo a cor fascinante do arco íris é extensa a variedade de amar.
De pés firmes vou continuar a seguir com a cabeça no lugar ei de conseguir rumo ao mais lindo lugar do mundo onde não há preconceitos ou qualquer tipo de sentimento mesquinho desfrutarei de tudo que há de bom espero plantar imensas alegrias para fazer uma boa colheita pois a vida é mais do que simplesmente podemos apreciar.
A primeira vez em que te vi , achei que nunca iria me apaixonar . Mas vejo que com o tempo passando eu tive a certeza que estava errado ...
Da primeira vez que você partiu, nem me importe, você não passava de uma pessoa a mais.
Da segunda vez, sabia que voltaria.
Da terceira, pensei que ia morrer.
Mas agora... acho que você vai pra não voltar e de brinde, vai levar uma parte do meu coração, e deixar a saudade e as lembranças na parte que me resta.
Toda escolha tem a sua responsabilidade singular, e hoje pela primeira vez há uns anos, eu vejo que minha escolha não é mais você. Diante de tantos acontecimentos e fatos mal resolvidos, você foi aos poucos perdendo o meu coração...
Como se fosse da primeira vez,
O primeiro beijo talvez.
Ele conseguia calar o mundo em volta dela,
E nada mais se via,nem se ouvia,apenas sentia...
Como se fosse da primeira vez,
O primeiro instante talvez.
Sem brigas,sem virgulas nem reticências
Sem tristeza,passado ou maldade,
Ela sentia ali,naquele momento...
Era ele,que ela queria para toda eternidade!
"(…) A gente deve cuidar de quem ama como se fosse a primeira vez. Não dá para deixar o costume e a rotina entrarem de sopetão. Para amar, tem que ser inteiro. Para amar, a gente dispensa a matemática, por mais que um mais um seja dois. Para amar, o bom português basta. É só abrir o coração e boca e dizer eu te amo."
Algumas vezes acontece de duas pessoas se encontrarem pela primeira vez e reconhecerem o potencial de uma profunda e duradoura amizade.
Me beije como se fosse a primeira vez, me ame como se fosse pra sempre, erre como se não existisse o medo.
De acordo com o médico austríaco, Hans Selye, que utilizou o termo pela primeira vez em 1936, o estresse faz parte do nosso mecanismo de sobrevivência
Eu sabia, dês da primeira vez que você pôs os olhos em mim, o quanto você me odiava. Odiava minha voz, meio jeito de sorrir, minhas piadas sem graça, odiava o modo como eu pensava, como eu gritava, e insistia que sabia cantar. E talvez se na quela época eu parasse para pensar um pouquinho mais, teria chegado a conclusão de que você me odiava até quando eu respirava. A gente não se dava bem, não se completava, nem ao menos se suportava. E bem eu até poderia dizer que também te odiava. Suas palavras sempre coincidiam com suas ações, suas verdades sempre eram verdades, e o resto bem, que se tornasse mentira. Você não se importava, nem ao menos um pouco ligava. Porque eu não conseguia ser assim? Porque eu não conseguia jogar no mesmo jogo que você? Porque eu ligava e me importava? Você me dizia, tanto fazia. Dizia que o mundo não estava nem aí para ninguém e que eu provavelmente eu iria acabar sozinha. E que você provavelmente também. Dizia que pessoas como nós nasciam para viver sozinhas, e terminarem sozinhas. Fazia horrores com minha mente, trazia e criava lembranças das quais eu queria esquecer, você tornava o mundo mais difícil para mim. Você odiava meu cabelo. Não suportava vê-lo solto, dizia que o irritava. Não gostava quando eu começava a falar e sempre mandava eu calar a minha boca. E eu pensava, uau, que submissa eu. Me calando por um homem qualquer. Eu estava enlouquecida. Você estava me enlouquecendo, e me perguntava até aonde essa loucura iria. Até onde você chegaria com essa história mal terminada, até onde você me controlaria, até onde você iria me fazer agir sempre pensando em você, até quando você me deixaria, ou me agarraria para sempre. Você criticava meu modo de viver, e me dizia que eu iria morrer sem nada ter feito, enquanto na verdade eu pensava constantemente em que você iria morrer sem nada fazer. Eu criticava o seu jeito, seus defeitos, minha mente estava sempre posta para apertar o gatilho em sua direção. Meus medos de todos o maior era terminar sozinha. De envelhecer, e no fim de tudo, nada viver. Eu corria sempre para o inevitável, e queria mudar ser a mudança, e como sempre você me criticava dizendo que eu sonhava demais. Você afirmava que sim, eu não era ninguém. Mas bem, dias depois você me disse que eu estava te deixando louco, e que não aguentava mais dividir o mesmo comodo que eu por muito tempo. Você me odiava, me desprezava. Engraçado, achei que você tivesse dito que eu era um ninguém, gritei uma vez para ele. E bom, ele gritou de volta: “Você sabe e sempre soube que você não é nada, uma ninguém, mas isso só quando não está comigo.” E eu pensei, meu deus como eu odeio esse tipo de cara. A gente não se completava, não se controlava, nem se suportava. A gente não servia para nada, muito menos para ficar juntos. Mas bem, tínhamos algo em comum, nós dois odiávamos seguir regras.
Hoje me sinto melhor, já enxuguei as lagrimas que deixei cair por você.
Hoje, pela primeira vez depois de muito tempo, eu consigo olhar para trás e não te ver.
Hoje, eu já posso ver a vida com outros olhos e não mais com aqueles que choraram por você.
Hoje, nem eu achava que iria te transformar em uma lembrança.
E te apagar aos poucos até você desaparecer!
Que sensação no mundo seria mais incrível que a liberdade? Pela primeira vez em minha vida eu voei de verdade. (Por onde andei)
foi a primeira vez que saímos juntos. ele pediu cerveja. brahma. minha favorita. conversa vai e vem. ele citou chico. achei clichê, mas gostei. falamos daquela música de Luiz Melodia, e daquela outra de Céu. os mesmos gostos. o mesmo tom. a mesma nota musical. ele falava olhando nos meus olhos. isso me deixou meio nervosa. ele não falava gírias o tempo todo. eu gostei. não falava em modernidades, celulares, carros e outras chatices. adorou quando atendi meu telefone velho, mostrou o seu ainda mais velho. eu usava unhas cinzas, não sei se ele gostou. talvez tenha achado estranho. ele usava barba. eu gosto. faz cócegas gostosas e é sexy. ele se desculpou por não tê-la feito. eu sorri e disse que era barbudete. ele sorriu. ele gostou, eu notei. ele tinha um cheiro bom e nossas mãos se encaixaram de um modo calmo. nos olhamos. ficamos calados por uns segundos. nos beijamos. ele tinha a boca macia. não aguentei..mordi! de leve. ele me beijou forte. meu corpo suspirou e fiquei trêmula. sofri um abalo sísmico. ele sorriu. eu sorri. sorrimos juntos. meus olhos brilharam, e me entregaram. minhas placas tectônicas se chocaram. e eu sei que ele notou. ou sentiu. o mundo parou. respirei fundo, e deixei a maré alta subir. ouvi uma canção de elvis na minha cabeça. can't help falling in love. de repente uma calma. soube naquele momento que o novo havia chegado. o amor esticou a mão lá de cima, me agarrei forte e tirei os pés do chão. na mesma noite, amanhecemos olhando o mar. tanto clichê assim, só pode ser amor. e quem vai dizer que não é?
O que mais nos atraí numa pessoa quando as encontramos pela primeira vez é a beleza exterior. A beleza interna muitas das vezes passará despercebida, tornando o relacionamento tão vazio como a própria estética.