Curvas
abra suas asas para recomeçar .
mesmo que seja partindo das curvas de seus lábios se permitindo novamente a sorrir.
mesmo que o rumo seja até você mesmo encarando-se para se redescobrir.
voe
não para fugir do passado
não para forçar um esquecimento - preenchendo-se de pessoas para saciar um momento, mas para se livrar das amarras que te impedem de viver o presente.para aceitar as circunstâncias, olhar com serenidade pras pequenas instâncias despidas de medos,até fazer as pazes com os desejos.
você não precisa de um lugar novo ou de conhecer rostos novos.
você não precisa esperar por um ano novo, pelo baixar das poeiras ou pelas segundas-feiras. comece mudando suas maneiras, de dentro pra fora, mesmo que seja em pleno domingo ou numa quarta-feira;
comece olhando pelo retrovisor daquilo que você tanto ignora: em como você tem se tratado, em como você se interpreta e olha.
vá pra onde ninguém te conheça; ainda que seja na rota inexplorada do seu coração. viaje pras colinas, escale montanhas,ainda que seja no pico mais alto da sua mente.
abra suas asas para recomeçar
mesmo que seja preciso desconstruir os velhos conceitos, se permitir o salto em queda livre nas convicções e evoluir.
porque você não precisa sair de onde você está, mas de quem você é.
você não precisa rasgar as fotos, deletar as mensagens, fingir que nada aconteceu, mas aceitar que tudo mudou e continuará mudando, e entender que o tempo não para e, por isso, você também não pode parar, é mais que um gesto nobre de existência; é de quem sabe que precisa respirar de novo.
e abrir suas asas para recomeçar
é não deixar que o medo de se apaixonar e de estar vulnerável venham te alcançar.
é não deixar que os tropeços, as expectativas e as inseguranças venham te abraçar,
mas aceitar suas feridas, entender que elas fazem parte das suas tentativas, e ser paciente com o processo de cicatrização é também respeitar seu próprio tempo de cura.
porque o dia lá fora acontecendo
o mar e o amor te convidando para um mergulho
e o sol vibrante te aquecendo
todos eles falam sobre recomeços.
basta abrir suas asas
basta dar o primeiro passo
e deixar-se tocar
Em seus olhos vejo a verdade
de uma menina sincera,
nas curvas de suas bochechas a fofura,
e a doçura de uma garota,
que, na verdade, é uma princesa encantadora.
Esta noite, quero-te da cabeça aos pés,
Quero perder-me nas curvas do teu riso,
Ei-de cuidar-te e amar-te...
Perdido em seus sussurros
seu corpo tomado em brasas,
eu, compenetrado em seus lábios,
com um pulsar rítmico,
Agitado como as ondas do mar que se chocam na areia,
em meio à ressaca.
Te seguro em minhas mãos
como um cálice de vinho,
coloco-te suavemente sobre o piano,
o som das notas se misturam num prazeroso balanço nupcial...
Ergo a cabeça, os versos dançam diante dos olhos,
lábios cerrados, olhos fechados,
estou entre as estrelas,
em um looping ardente...
vejo florescer o sorriso nos teus lábios,
Então a lua, nua, me acolhe:
"Deita-te em meu ventre, Poeta"!
Ah se ela soubesse,
Que nele queria eu morar
E como se fora um vinho...me embriagar...
Entre sombras e engôdos, sorrateiramente camuflado.
Ardil, ágil, entre curvas e vias, segue.
Com a certeza de ir, nem ele sabe onde.
Razão plena do seu existir, o ir.
Contra senso da razão, paradoxo do ser.
Nenhum outro pode acompanhar, sequer sonhar.
Num devaneio fluir, Pensamento, senhor da arte de fugir.
A gente se perde numa dessas curvas que a vida dá, mas também se encontra, porque, ao voltar ao caminho, carrega o saldo da experiência que passou. Nunca somos como antes. Que bom!
O passado, nas curvas, que fizemos, foram, algumas vezes, comoventes, em outras, destrutivo, mas, dele renascemos para viver nas recurvas do presente, sem dor e destruição, pois, conhecemos o verdadeiro significado da vida... Vivemos, no presente, procurando isolar o passado, que surge, sempre, em nosso viver no evidente... Revelações, que seguem desvendando os acontecimentos, que nos trouxeram até aqui... Muitas vezes, sem conseguirmos reagir à dor, prejudicamo-nos, cada dia mais, afundando-nos nas arestas do passado e em suas tristezas, que, por nós, passaram... Mas, no cenário da atualidade, surge um tempo de extrema desolação, o qual deveremos vencê-lo, com a possibilidade de vivermos o atual tempo, com amor... Perdemo-nos, às vezes, na vasta escuridão do ocorrido, à qual nos rendemos, mas, conseguiremos enlaçar-nos no presente, que seria a única saída, para vivermos bem o atual tempo, sem nos preocuparmos com as esquinas em que passamos e o que deixamos para trás... O recente far-nos-á colocar o passado de lado e viver o instante atual, conhecendo a felicidade nas circunflexas do presente...
Somos fortes para enfrentar as tempestades, que, por acaso, surgirem nas aduncas do tempo atual e esquecermos as curvas do passado, onde havia ventos a nos carregar para trás... Claro que o passado, em suas entortadas, quando caminhávamos, em suas esquinas, nos trouxe grandes angústias, mas, agora, nas vergadas do presente, pensamos diferente e enfrentaremos qualquer discórdia, que, por acaso, surgir... Dobramos muitas esquinas no passado, sempre com o vento soprando contra nós. Mas, soubemos vencer, procurando outras arestas, onde o ventar nos levava para outros caminhos, onde, ali, encontrávamos a tranquilidade de que tanto necessitávamos... Hoje, caminhamos nos fastígios do presente, sempre com o nosso olhar voltado para o horizonte, com a esperança de que os vértices do tempo não nos deixem amargurados... Seguimos outras direções, procurando outras esquinas, onde a coragem se faz presente, para que possamos enfrentar todas as tempestades, sejam com trovões, ou não... Temos, então, a capacidade de nos reerguermos e enfrentarmos as arestas da vida com toda a intrepidez, que, a nós, é doada... Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro
"Vértices do Tempo"
Minhas casca e bela, de cor morena e levemente dourada.
Minhas curvas?ahhhhh minhas curvas...tao brasileiras que resoam o batuque dis morros.
Meu sorriso? Rs tao branco e certo que encanta o olhar...
Ahhhhh , maa quando essa casca se deteriorar , talvez consigam enxergar o sofrimento que carrego por tras dessa beleza e teatral alegria.
15 de Dezembro.
Dia do Arquiteto e Urbanista.
Linhas que traçam retas.
Curvas que contornam a história.
Projetos que transformam sonhos.
Colina , montanhas e curvas!
Geografia do teu corpo…
Fazem mapas que percorrem
Brevemente…. minha mente…
Antes mesmo do esboço.
amor sentir meu coração,
estando sobre mares
dessa vida as ondas tremulam
nas curvas do seu corpo
sendo singular,
o vento sussurra palavras de amor,
e sinto meu coração tão vivo,
como fosse o por do sol,
seus lábios molhados...
num mundo distante
seu toque avassala a alma,
sobre as pedras a vejo iluminada...
num caminho de luz
sinto teu amor atravessar eras.
As palavras não deveriam andar em curvas, pois quando você perde o sentido das frases, distorce a natureza dos fatos...
Quando as mulheres descobrirem que discrição chama mais atenção que curvas e decotes, aí sim, vão longe.
Eu preciso te contar.
Tuas curvas são poemas que
Eu quero ler todos os dias,
Seu corpo são melodias que
Quero ouvir e sentir todas as noites.
Seu cheiro é o meu perfume favorito,
Sua voz é o coral angelical.
Suas cores brilhantes e tão vivas,
Sempre me iluminam.
Poema de trás para frente e vice versa.