Curiosidade
“Sou a Amy e tenho um segredo para lhe contar. Não sei se devia dizer assim, agora, logo de cara. Talvez seja melhor esperar um pouco”.
Amy no início de O Sonho Verde
Já experimentei dois tipos de amores: o que cura e o que dói. Curiosamente sinto saudade do último.
As vezes é necessário ter muita coragem e honestidade para confrontar as próprias opiniões sobre Deus e além disso, curiosidade para buscar respostas examinando minuciosamente a Bíblia.
Muitas vezes, os questionamentos e dúvidas não surgem apenas de uma busca genuína pela verdade e conhecimento, mas também podem ser reflexo de uma soberba oculta que a pessoa pode não estar ciente de possuir.
Sou uma tragicomédia grega, onde o drama e o riso se entrelaçam em cenas imprevisíveis.
Minha curiosidade é minha bússola, vivo em busca de conhecimento e, ao mesmo tempo, acredito que a ignorância é uma benção.
Um paradoxo sou eu,
Entre o que sei e o que escolho não saber, me equilibro nesse fio tênue, onde a complexidade da vida e a simplicidade do instante coexistem.
Ontem à noite, sob o céu estrelado,
Conheci um homem, num encontro encantado.
Pelo Tinder nos falamos e, enfim, nos vimos,
Foi um sonho realizado, um momento divino.
Seus cabelos castanhos com toques dourados,
Pele branca, sorriso suave, tão adorados.
Seu abraço foi caloroso, seu beijo, um desejo,
Olhar nos seus olhos, um sonho que revejo.
Ele é diferente, único e especial,
Nossas almas em sintonia, de forma natural.
Intenso e gentil, engraçado e inteligente,
Quero mais momentos, nosso amor está presente.
A noite passou, mas o desejo ficou,
Sonho com o próximo encontro, onde o amor continuou.
CRÔNICA DO CURIOSO
Um homem discute pelo telefone celular em voz alta no ônibus.
- "Eu não fiz nada demais...Ela é uma amiga! Já falei mil vezes... Quê? E vou dormir onde?"
Um rapaz ao lado no ônibus pede licença.
- "Oi, você poderia colocar seu fone no viva-voz?"
- "Ué, por quê?"
- Porque estou curioso para ouvir o outro lado.
Continuem inventando e não se desesperem quando a princípio a ideia parecer maluca. Lembrem-se de questionar. Deixem a curiosidade ser sua bússola.
Nem tudo tem uma explicação direta e lógica. Se você não sabe, a causa talvez esteja escondida no acaso. Assim, ao reconhecermos a complexidade do acaso, nos abrimos para a plenitude da vida, acolhendo cada mistério com curiosidade e enfrentando cada desafio com gratidão.
A linguagem é cheia de curiosidades. Por exemplo, diz-se que os animais são sem alma, mas os animais racionais, além de serem considerados sem alma, também pensam.
Filho
Olha a pedra
Olha a lua
Olha o mar
Olha lá!
Sua realidade atemporal me pede calma.
Assim, aquieto-me.
Quando olha me ensina a observar.
Quando imagina me ajuda a sonhar.
Mas quando dorme sou eu quem o carrega, agradecido por fazer algo por quem tanto me fez.
Esperto, é aquele que usa seu conhecimento próprio para se adaptar ao ambiente.
Inteligente, é aquele que estuda e repassa o conhecimento da mesma maneira que aprende.
Sábio, é aquele que usa o conhecimento adquirido pelo mundo, tanto de estudo quanto de suas experiências, e assim repassa de maneira simples, porém sempre gerando a curiosidade para que o ensinamento repassado, possa evoluir de maneira diferente.
O contrário absoluto do evangelho do Reino de Deus é a indiferença. Se você realmente foi impactado pelos ensinamento de Yeshua você não consegue ser indiferente a dor, sofrimento ou necessidade de qualquer um que passar por você. É um privilégio poder servir, e agir em amor com amor de forma natural. "Como você pode dizer que ama a Deus que é invisível se não consegue amar o próximo que você pode ver" . Tenha interesse pela vida daqueles que estão próximo e você; não apenas curiosidade.
No sorriso de uma criança, mora a alegria,
Um sol que nunca se apaga, ilumina o dia.
São mestres de um amor puro, sem condição,
Oferecem ao mundo sua mais pura canção.
No seu olhar, a curiosidade infinita,
Cada coisa é nova, cada passo, uma conquista.
Vivem o presente, sem pressa, sem dor,
Ensinar-nos a ver o mundo com mais cor.
Ah, se em nós renascesse essa inocência,
Se a vida fosse, novamente, pura essência!
Despertar cada manhã com olhos de criança,
Abraçar o dia com renovada esperança.
São pequenos mestres de uma grande verdade,
Que no coração simples mora a felicidade.
Nos ensinam a rir, a amar sem temer,
A encontrar magia no simples viver.
E nesse dia especial, que a infância celebra,
Que cada adulto se lembre e reverbera,
A alegria inata, a curiosidade e o amor,
E redescubra no próprio peito esse fervor.
Seja cada dia um novo despertar,
Como crianças, aprender a sonhar.
Que possamos, enfim, de coração aberto,
Ver o mundo, de novo, num brilho incerto.
Pois dentro de nós, há uma criança escondida,
Que anseia por viver, por amar, por ser vida.
No dia da criança, que esse ser floresça,
E que a mágica do mundo, em nós, permaneça.
A cultura é essencial para expandir os horizontes da nossa alma, e não se trata de uma questão de elitismo ou presunção. É, antes, uma maneira de crescer, de rasgar as paredes do nosso pequeno mundo e de nos entregarmos ao universo. Fechar os olhos ao que nos rodeia é limitar-nos a uma vida estreita e sem cor. Procurar cultura não nos torna arrogantes; é uma forma de iluminar o espírito e enriquecer a existência.
Viajar, mesmo que seja até ao fim da rua ou até ao fim do mundo, é essencial para que o mundo nos mostre mais do que a nossa redoma. Encontrar novas paisagens, cruzar olhares desconhecidos, tudo isso alarga o horizonte do coração e da mente. Permanecer em casa, a ver televisão ou a navegar no tablet, pode restringir-nos do mundo e empobrecer a nossa experiência. Sair, explorar, deixar que o vento e as palavras nos toquem, isso sim, é viver. É na cultura e na experiência do mundo que encontramos a verdadeira essência de ser, a plenitude de uma existência rica e verdadeira.
O poeta brasileiro Mário Quintana disse que "o verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê." E aqui se passa o mesmo: o verdadeiro cego é o que tem visão e se recusa a ver. Pássaros com as mesmas penas voam juntos, mas é preciso querer voar. Não presumo estar certo, nem ditar aos outros como viver. Esta é apenas a minha maneira de entender a vida e de como procuro melhorar como pessoa. Cada um tem o seu caminho, e o meu é este, guiado pela curiosidade, pela sede de conhecimento e pela vontade de ser mais, de ser melhor.
As pessoas curiosas podem nos fazer perguntas indiscretas, daí ficamos em silêncio, contamos uma história ou uma estória. Porque não somos obrigados a compartilhar a nossa história com qualquer pessoa.
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Se tem uma coisa que eu odeio é estar numa condução pública escutando a conversa alheia e, de repente, ter que descer sem saber o final da história. Passo uns dois dias, ou mais, tentando descobrir o que foi que aconteceu depois. Grrr.