Curiosidade
Descrever, seria matar a essência da página.
Melhor o desejo da descoberta, da curiosidade, do que facilitar algo que pode ser uma grande descoberta.
Ontem despedaçado
Sinta o ruído de espanto
Entrando e matando sua curiosidade
Os meus olhos mentem
Meu olhar reflete sua fragilidade
O fim não está em cada fio de cabelo branco!
Quando digo que meus olhos mentem, eles mentem e mentem tanto
Sou a garota que se esconde
Enquanto a primavera grita
Que se perdeu completamente
De toda a beleza da vida
Eu sou a fria lágrima
que se esconde atraz de seu sorriso
Eu sou aquele tempo perdido
O ontem despedaçado
A vida espera algo de mim tento transpor a curiosidade em saber quem vive minha vida.
Um descontrole assumiu a direção dando-me a sensação de está acorrentado nem é por isso que estou aqui, mas quero mudar meu caminho.
Quero em versos transgredir incertezas e frustrações que me envolve em um obscuro.
A curiosidade é tão importante e complexa que poderemos ir da simples necessidade mórbida de sabermos o que acontece do outro lado de uma parede ao desbravamento das galáxias. A curiosidade sobre todos os aspectos, é a maior virtude dos grandes inventores e estudiosos renomados.
Curiosidade
Olhares questionadores que persistem
Perscrutam o que pode ser
Mergulhando na escuridão de minh’alma
Inquirindo o que está ou irá acontecer
É um encontro inusitado e incontido
Que vai e que vem
Conforme os ventos que sopram do infinito
Aflorando todo o sentimento que se tem
Nada é premeditado, no entanto, tudo já está marcado.
Não são cartas postas sobre a mesa
Porém é amor, verdadeiro e profundamente arraigado.
Amor que não se explica, chama acessa!
Amor que não se aplica, está traçado!
Amor que identifica, iluminado!
Curiosidade e o Mal em Agostinho
Se parar para pensar e analisar a vida na sua totalidade, verá que ela é movida pela curiosidade. O ser humano em sua consciência e inconsciência busca algo que lhe dê sentido. Usa e abusa de sua curiosidade e muitas vezes não sabe por que busca e nem sabe o que busca.
Agostinho em seu livro Confissões, trabalha o tema da curiosidade, de como ela pode ser utilizada de maneira errada. A questão que o filósofo coloca é que há uma “vã curiosidade” que se disfarça de conhecimento e ciência, todavia, não passa de uma paixão de conhecer tudo.
Note que há uma diferença entre conhecer tudo e conhecer o todo. Não é possível conhecer tudo, em todas as suas peculiaridades. Contudo, é perfeitamente possível conhecer o todo, possuir uma visão geral do mundo.
A critica agostiniana precisa ser entendida a partir de sua metodologia de conhecer. É um caminho que parte daquilo que é exterior (realidade) para o interior (coração no sentido de intimidade) e que visa o superior (Deus).
A curiosidade sadia passa pela intimidade, pelo desejo de se conhecer melhor. Agostinho irá explicar que o mal entrará no mundo por essa “vã curiosidade”. O mal irá ser encarado como uma privação do ser, pois Deus criou tudo o que é bom e Nele não há mal e nem há a criação do mal por parte Dele.
Esta questão será esclarecida pela graça. A graça ensina o homem a aprender a vontade de Deus e as suas ações de uma maneira interna, dentro de sua intimidade.
Se por um lado, o pecado original foi herdado pelos homens de uma maneira interna, pela “vã curiosidade”, a graça também agirá de maneira interna pela intimidade.
Cuide de sua curiosidade, procure saber o porquê de sua busca e boa estadia no mundo com as pessoas de seu tempo!
Quando a vida deixou de nos provocar inquietação, dúvidas e curiosidade, ficamos vulneráveis como um barco sem leme. Aqueles que decidem remar nas águas turbulentas e encontram sentido diante do caos, navegam por mares desconhecidos com sabedoria.
Curiosidade de criança
Papai,
Por que as corujas ficam a noite inteira acordada com olhos arregalados?
Porque elas não sabem beber café moderadamente durante o dia filho.
No homem idoso a persistência da curiosidade de espírito e da abertura ao mundo é um sinal de juventude duradoura.