Cume
Oração em prol do respeito ao conquistar o cume de uma montanha
Ó meu Deus Omnipotente
Cuja soberana providência que tudo governa.
Digna-te receber a nossa visita no cume da tua montanha.
Afasta de nós as avarezas do maligno, as angústias da altitude, da doença e da dor;
Dai-nos a coragem, a força, a sabedoria e a fé para transpormos as dificuldades da ascensão;
E dai-nos também a licença de vivermos em paz com os nossos amigos, com a tua natureza e com a nossa própria consciência.
Amém
Na escada da vida, um passo de cada vez, rumo ao cume, onde meu sonho se fez. Com força e coragem, sem desanimar, meu objetivo final, hei de conquistar
Você alargou meu horizonte
Quando me levou ao cume do monte
Você mudou minha visão
No momento em que segurou minha mão
Fez-me descobrir que eu tinha um coração.
Depois de andar por vales e desertos
Depois de vagar pelo caminho incerto
O destino te trouxe pra perto
Foi como nascer uma flor no meio do concreto.
Quando chegar ao topo, não se esqueça de algumas vezes descer degraus, para não se perder no cume da arrogância.
Cada montanha escalada aprendemos e superamos desafios. Acreditamos que a conquista habita no cume, porém sua verdadeira morada está no horizonte, onde avistamos a próxima e maior montanha a ser conquistada.
No cume da montanha, a vista apenas recompensa as cicrazes das lutas de um espírito livre em um coração selvagem.
A soberba
O indivíduo que se vê no cume, se torna arrogante, insensato e insensível. Esquece que a vida é cíclica, e que os ciclos não são uniformes. O sabor da vitória deve ser intenso num dado momento, mas comedido posteriormente. Senão enquanto o soberba comemora de modo exacerbado, seu oponente planeja, executa e vence.
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Muitos buscam o cume do monte, a vista lá é maravilhosa, mas não se esqueça... lá o vento sopra mais forte.
N'um Cume
O Céu azul das Janelas
Das Portas dos corações
E eu aqui pensando nela
Em um cerro de emoções.
O Sábia no terreiro
Ciscando meu encantar
Ela chegou em Juazeiro
Do Norte, no Ceará
Do Norte, no Ceará
Do Norte, no Ceará
Adormeci sobre ondas
D'um Gorjear prazenteiro
Onde Eu Lírico expeliu
Quão... encantar
De bem querença
Enveredo-me
Na Caatinga,
Tornando forças
Pra puder revigorar.
Ela no Rio de Janeiroe
Eu no Agreste meridional
Conheci lá no sertão de
uma forma universal.
Desejando puder,
pegar o mesmo avião
e me embreenhar no sudeste
nas asas de uma canção
Eitah mulherexistência divinatambém sou uma
com alma de menina
vivo no estro amandobem adoidadopela força
desse mesmo,ser de amor embriagado.
(Nay Harrison de Lucena)
"Viver é uma arte, e o encontro de almas que se completam é o ponto cume desse espetáculo.
Ter amigos que amamos, estimando compartilhar com eles nossas existências alimenta nosso espírito e também da combustível para o pulsar de nosso coração."
vigiemo-nos aos passos que cometemos.
Nosso caminhar pode levar-nos rumo ao cume; ou rumo o abismo!
O sol de cada dia!
É de manhã! No cume da serra o sol se descortina, abrindo a janela do tempo. Seus raios luminosos, calorosos e coloridos rejubilam de alegria. O orvalho se esvai, o clarão do sol vislumbra o renascimento. É o milagre da vida. É o despertar da manhã, acordando o dia.
Um ainda dorme, outro sai afobado e atabalhoado, outros caminham silenciosamente. Como formigas, num vai e vem frenético, passos apressados, ônibus lotados, carros espremidos e encaixotados no raivoso trânsito engarrafado, o recomeço…
Espaços vazios vão sendo ocupados, o burburinho transitório diminui. Cada um, nutrido de força, vontade e fé, ergue seu olhar aos céus, agradecendo. Ali é o seu sustento, o pão de cada dia; o renascer da esperança borbulhando gotas de contentamento.
O entardecer se aproxima no filme que se repete. Trabalhadores retornam ao seu sagrado lar, após o dever cumprido. A jornada cumpriu sua rotina costumeira. Nessa caminhada provisória, refez a repetição da realização da jornada. Não há paraíso, não há Adão, não há Eva!
O sol brilha porque assim é o seu feitio, assim Deus o fizera. A vida é um descortinar de desejos, sonhos, realizações, alegrias e tristezas.
O sol, antes irradiante, vai perdendo força. Faz sua preparação para o descanso merecido. É chegada a hora de enamorar sua dama, a donzela LUA. Ela, no que lhe concerne, também nos brindará com as belezas da meia luz.
Assim se completa o milagre da criação. É a obra divina representada no teatro da vida.
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.