Cultura

Cerca de 3797 frases e pensamentos: Cultura

⁠Imergidas em uma cultura que tolera desvios, muitas instituições se tornam cegas para as próprias falhas, legitimando comportamentos inadequados.

Inserida por Jeferson-Zahorcak

Na nossa cultura, as mulheres têm mais consciência de serem mulheres do que os homens de serem homens.

Inserida por maurosergio

O alicerce da criatividade é a intuição. Siga.
A amiga número 1 é a cultura. Adquira.
O alimento é a experimentação. Ouse.
O inimigo é o medo. Elimine.
A alma é toda gente. Aceite.

Inserida por maurosergio

É por causa da cultura que a gente se desconhece.

Inserida por admiradoresdele1

⁠A cultura define, a aparência não.

Inserida por admiradoresdele1

⁠Um povo sem cultura é o alimento perfeito para os ratos.

Inserida por tucafriba

A cultura é doutrina do nexo da vida.

Inserida por Marceloassis

⁠Viva a cultura racional, linda cultura transcendental.
Não é história, não é doutrina, não é ciência, ceita ou religião; é coisa limpa, é coisa pura:
para o caminho da eterna salvação

Tim Maia

Nota: Trecho da canção Quer queira, quer não queira.

Inserida por Vinischuartz

Dia do Índio

Índio é cultura
É raça
É a cor
Da nação

Índio é grupo linguístico:
É Tupi-guarani
É Jês
É Araukes
É Caribes
É Cariris

Índio é vocábulo:
É abacaxi
É arapuca
É jabuti
É arara
É Cipó e etc...

Índio é terra
É flora
É fauna
É caça
É literatura
É vida

Índio é identidade cultural
É organização social
É costume
É língua
É crença
É tradição!

Inserida por luzianeaguiar

⁠Existe uma diferença enOrme entre cultura e loucura.

Inserida por reconceituando

Machismo não é cultura, é imposição.

Inserida por reconceituando

CULTURA, LUXO & LIXO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se o lixo cultural me desagrada, o luxo também. Sou apegado à cultura genuína; essencial. À ausência de aparatos ou embalagens que não acrescentam valores; apenas ostentam, fazem volumes, enchem os olhos, mas não a alma. É do luxo cultural que sobram montanhas e montanhas de resíduos inúteis; rejeitos que atraem parasitas e roedores humanos nocivos às artes e à literatura. O lixo cultural é o derrame não reciclável do luxo cultural.

Inserida por demetriosena

CULTURA NÃO ATRAPALHA EDUCAÇÃO


Demétrio Sena, Magé – RJ.


Realizar um evento cultural sem a tutela dos projetos oficiais, os esquemas e planejamentos especificamente pedagógicos, numa unidade escolar, é uma verdadeira batalha, quando quem o faz não tem não tem lá seus prestígios. Arte e literatura em forma de exposição e espetáculo sempre foram muito temidas na educação, desde tempos imemoriais. Ainda hoje são vistas como reuniões de subversivos; de pessoas que podem "pôr caraminholas" na cabeça do jovem ou "coisa de gente que vive nas nuvens" e, por isso, nada tem a acrescentar de bom para moças e moços em formação. Só desvirtuá-los.
Naquelas escolas onde já se permite – apenas permite – realizar o evento cultural, sem a mínima oferta de suporte, apoio, e sem nenhuma representação por meio de pessoas da direção, do corpo docente, do quadro funcional como um todo, eventos artísticos e literários são coisas de "cantinhos". Os alunos locais devem se manter distantes, porque do contrário, "perdem conteúdo". Sempre perdem conteúdo, não importa que sejam eventos bem pontuais ou esporádicos, eivados de muito conteúdo transversal que alguns professores possam aplicar em suas aulas ou até usar esses momentos como aulas diferentes e desafiadoras para os seus educandos.
Cultura atrapalha a educação. Essa é a ideia pedagógica – e patológica – que se tem do que foge aos itens específicos e obrigatórios do ofício de ensinar, quando só é um ofício. Ensinar sem educar, ao contrário do que é propagado. Arte e literatura na escola, e ainda estendida aos alunos, só se tiverem natureza especificamente disciplinar. Se estiverem ligadas a datas comemorativas formalmente atadas ao PPP. Ou se, em último caso, forem determinadas isoladamente pelas secretarias de educação, as coordenadorias, os políticos locais ou quaisquer outras figuras poderosas. Assim não é subversão; não é empecilho nem vagabundagem, entre outras desqualificações encontradas direta ou indiretamente.
Também respeitados, e bem queridos pela escola, que até paga muito caro por eles, caso precise, são os famosos. Aí sim; os eventos nem têm que ser culturais. Basta serem divertidos, dançantes ou, inversamente, bem solenes. Neste caso, realizados por figurões repletos de títulos e com diplomas internacionais. Figurões enviados por órgãos superiores, e que tratam a todos com refinada arrogância, porque disso todos gostam, respeitam e recebem com tapetes vermelhos.
Não e não. Cultura não atrapalha a educação. Agrega. Especialmente quando se trata de cultura local. Quem faz cultura e a dissemina em sua cidade não deve ser tratado como uma figurinha que estende um chapéu e recebe um favor; um cantinho; uma aquiescência distante seguida da simpatia zombeteira de um, a grosseria disfarçada de outro e a mensagem silenciosa de "lamba os dedos; ai está o espaço e nos deixe em paz, porque temos mais o que fazer; estamos trabalhando".
Faz tempo que não condeno a distância ou a falta de interesse e atenção; a futilidade cultural e até a agressividade de grande parte dos alunos em ensinos fundamental e médio para quem oferece cultura, quando comparo esses comportamentos com os de quem os escolariza e, especialmente, os de quem dirige quem os escolariza. Os alunos realmente não têm culpa. Estão sendo escolarizados assim, exatamente como querem os políticos que mandam na educação, os cordeiros que obedecem porque "têm juízo" e não querem perder seus status, e dos que obedecem aos que obedecem, nem se fala.
A intenção clara ou obscura, consciente ou inconsciente dos educadores – e administradores – contra cultura é apenas uma: formar cidadãos que mais tarde "não perturbem" a paz dos governantes. Dos parlamentares que precisam se corromper e ludibriar o povo sem serem perturbados com ações de quem teve a mente aberta pela arte, a literatura e a cidadania desatreladas da obrigatoriedade fria, específica, impessoal e pedagógica reinante na escola.
Sou arte-educador. Um professor que trabalha com arte; literatura; cidadania. Designado pela Secretaria Estadual de Educação lá no governo Brizola, para disseminar cultura na escola em que sou lotado e tentar fazê-lo em outras unidades da rede pública. Isso não é nada fácil, porque nós, os arte-educadores, já não somos importantes na educação estadual; não utilizamos patente; não somos autorizados – nem queremos – a estender crachás nas demais unidades e dizer que lá estamos em nome dos mandatários da educação formal, que também nem se lembram de quem somos.
Por isto peço, e com muita humildade. Quando consigo, dou-me por satisfeito com as expressões simpaticamente contrariadas e sem graça, os espaços cedidos a contragosto, a ausência de representantes locais e a interrupção abrupta de algum funcionário que surge “brabo”, para dar bronca nos alunos formidavelmente ousados que foram participar ou assistir por conta própria, e por isso estão “perdendo conteúdo”.
A contracultura dos “donos” e diretores da educação, incutida gradativamente nos educadores (nem todos, pois muitos resistem), está vencendo os fazedores culturais não influentes; não poderosos; não famosos; não oficiais; não impostos. Tudo isso me faz reservar para daqui um tempo, a frase final de um célebre desabafo do saudoso educador, antropólogo, escritor e (até) político Darcy Ribeiro: “Eu detestaria estar na pele de quem me venceu”.

Inserida por demetriosena

AOS PROFESSORES, PELA SUPERAÇÃO DIÁRIA

Demétrio Sena

Escolhi ser um professor de cultura e cidadania, um arte-educador, quando não existiam formalmente os arte-educadores. Alcancei este sonho, já nos primeiros anos de minha maturidade, quando o governador Leonel Brizola abraçou o sonho de seu vice-governador e Secretário de Educação Darcy Ribeiro, de criar os CIEPs e aquela fantástica estrutura: horário integral, educação de primeiro mundo, quatro refeições diárias, esportes, médicos, dentistas, psicólogos e animadores culturais; os arte-educadores. Tudo dentro de uma estrutura física adequada a todas as práticas e necessidades locais, além de farto material pedagógico, artístico, funcional e utilitário. Naquela época, os CIEPs acolhiam alunos do primeiro segmento do ensino fundamental, e os ginásios públicos, com a mesma estrutura, jovens do segundo segmento. Prioridade absoluta para os mais pobres; os moradores de áreas discriminadas e de conflitos.
Hoje, ao olhar em volta e ver as escolas públicas sucateadas...ver os profissionais da educação menosprezados como nunca pelo poder público... perceber os alunos orientados pelos governantes a odiar professores, como parte de um projeto de desescolarização das camadas desfavorecidas, lamento profundamente. Lamento ainda mais, ao ver justamente as pessoas mais desfavorecidas cultuando essa política pública anti-educação, convencidas pelas pessoas de vida ganha... pessoas que sempre tiraram e tirarão ainda mais vantagem da desgraça social, por esse projeto de favorecimento das classes politica, empresarial e outras que gozam de privilégios às custas de quem mais sofre. Inclusuve alguns que parecem gostar de sofrer, fingindo pertencer às elites.
Não queria tecer lamentos, mas é inevitável. Queria só parabenizar aos professores pelo seu dia, incluindo-me no contexto. Se não há o que se comemore no que tange a valorização, as condições, estruturas de trabalho e políticas salariais, enalteçamos a força e a capacidade que o professor tem, de não desistir. E o seu amor pelo próximo, que o faz insistir no sonho de um país melhor para todos os brasileiros.
Enalteço também os professores da iniciativa privada, que vêm enfrentando em salas de aula o preconceito de alguns pais abastados ou pseudo-abastados que não dão limites aos filhos. Filhos estes, que quando resolvem levar os professores ao extremo da estrutura emocional, sabem que podem se valer do status de "clientes pagantes" e do desfavorecimento do professor sem estabilidade empregatícia. Minha esposa Eliana é uma dessas professoras, e só ela sabe com que força e talento se aposentou e continua trabalhando como admirável professora da rede privada.
Minha grande admiração, meu reconhecimento e o carinho a estes e aqueles! Estamos todos no mesmo barco, pelejando para não naufragarmos!

Inserida por demetriosena

URUBUS DA CULTURA

⁠Demétrio Sena - Magé

Jamais me recuso, quando posso, a me dispor financeiramente para ser incorporado a uma causa cultural popular ou altruísta... compor uma classe ou grupo relevante, muito embora eu sempre possa bem pouco, por ser pessoa de condições econômicas modestas. Como tenho braços, mãos, algum tempo livre, boa cabeça, e dizem que tenho atributos culturais, utilizo-os repetidamente onde ninguém use uma causa coletiva, uma ingenuidade exposta ou deslumbramentos de um semelhante, para colher status ou benefícios pessoais.

Mas ninguém conte comigo, em nenhum meio e contexto, como alguém que se preste a comprar elogios, pagar por acesso a pódio e para ser considerado vip; um dos melhores; talvez o melhor. Não daria um centavo por uma vaga em qualquer elite; a menor apologia ao meu nome; nenhuma honra ao mérito em papel, placa, outro objeto. Só aceito felicitações e reconhecimentos naturais que não me ponham acima de nenhum semelhante. E se existem valores pessoais que movimentem os financeiros, que tais valores não onerem, mas recompensem quem os tenha. Ou serão simplesmente valores invertidos.

Aceitar essa forma viciada, espertalhona e sobretudo exploradora, de reconhecimento, seria contribuir com os preconceitos que me constrangem... fomentar criação de guetos... ajudar a expandir as desigualdades sociais, que já são imensas e fartas. Seria me juntar aos que mostram às pessoas de condições econômicas ainda mais modestas do que as minhas, que o mundo não é para todo mundo... a sociedade é antissocial. Que talento e dinheiro têm que andar lado a lado, atendendo às "devidas" proporções.

São inúmeros os talentos que produzem arte à margem da fama, do poder econômico - geralmente ligado ao político - e do alcance de olheiros ou mecenas. Talentos aos quais só chegam os mesmos aproveitadores; vendedores de medalhas, menções honrosas, cotas e vagas em grupos onde ficarão também à margem. Ninguém que os reconheça como prestadores de serviço; detentores de produto; proprietários de um bem precioso; profissionais respeitáveis.

Inserida por demetriosena

⁠Uma coisa que não muda fácil é a cultura: essa é construída pelo coletivo, construído individualmente pelos desejos e realizações pessoais de cada ser. Assim sendo, todos somos culpados e responsáveis pela sociedade a qual estamos inseridos, ou pelo menos, na qual ela se torna.

Inserida por FranciscoFontes

⁠Temos uma cultura hipócrita engessada por não apagar velhos abitos.

Inserida por Raimundo1973

⁠Um cristão genuíno deve viver como cidadão de outro Reino, manifestando uma cultura diferente, a cultura do Reino de Deus.
Infelizmente, grande parte dos cristãos modernos estão vivendo a cultura do reino dos homens, em oposição a cultura do Reino de Deus.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠O mundo não se sente atraído pelo Evangelho porque ele anuncia uma cultura que confronta a sua cultura caída. A cultura do Reino de Deus ensina que é preciso morrer para viver, perder para ganhar, não buscar os melhores lugares, dar a outra face, pedir perdão quando for ofendido, perdoar 70x7, tomar sua cruz, amar seus inimigos, diminuir para crescer, etc... Essa cultura ofende a cultura do mundo.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Possessão do Eflúvio

É um estranho desejo, desejar o poder e perder a liberdade e nossa cultura tem pavor à liberdade, nosso desejo é manchado de medo e a angústia de ter perdido jamais suprirá a alegria de ter tido um dia possuído. A tristeza da vaidade e a passageira felicidade da possessão são irmãs, porém nenhuma contribui com propósito algum e liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem e quanto maior o número de leis, tanto maior o número de ladrões.

Inserida por samuelfortes