Cultura
Infelizmente o Brasil de hoje perde toda sua cultura e civilidade. Devido a contumaz impunidade, a politica ruim e corrupta de assaltos as coisas publicas e ao poder. Sendo assim, esvai todo tipo de decoro de cima a baixo, um linguajar criminoso sem os devidos respeitos, desde os togados aos chulos e fanáticos eleitores.
O nordeste brasileiro tem a cultura que merece. Digo isto ao ler, espantado que os cearenses recebem autorização do Vaticano, para abertura do processo de beatificação de Padre Cícero Romão Batista, ficando assim hoje automaticamente como Servo de Deus. Uma figura religiosa polemica, mas com passagens nada cristãs, de influência sobre a vida econômica, social, moral e política da região de Crato e Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará e sendo figura de destaque e presente na história do coronelismo brasileiro.
Uma obra de arte, de um grande artista tem seu preço mas o conjunto das obras, que é a cultura artística da arte, sempre deve ser imensurável.
Os mestres das culturas populares ribeirinhas, uma rica junção entre a arte e a cultura indígena, branca e a cabocla são as verdadeiras bases da arte, das festas dos mitos da cultura amazônica. Todo centenário legado imutável repassado de forma oral para seus descendentes, entre as brincadeiras das cheias e as vazantes do grande rio, fazem parte dos movimentos naturais de renovação da vida, livre e bela da Grande Floresta.
Vem pelas artes a verdadeira cultura resistente indígena brasileira. Vitoriosa e impar, tão rica de uma mitologia nativa, simples e sagrada, lembranças vivas e educativas de quem são. Guerreiros fortes e sobreviventes em comunidade, que hoje ressurgem mais vivos do que nunca das narrativas originais das ancestralidades.
Gosto de circular entre projetos de cultura, inusitados, improváveis e muito difíceis. Sei administrar pertencimentos de conhecimento a experts em áreas que conheço pouco. Nos projetos difíceis, a concorrência sempre é menor.
Políticas públicas de cultura assistencialista geram votos e dependência política, mas as de cidadania geram correntes de pensamentos livres e soberania.
A falsa cultura digital e o pseudoconhecimento da internet são saberes tendenciosos e doutrinários. A única liberdade e soberania de pensamento na edificação dos verdadeiros conhecimentos e valores profissionais, educativos e acadêmicos só pode ser encontrada nas bibliotecas. Logo, adote um livro, pois sempre vai ser o melhor caminho.
Em educação, arte e cultura existe uma expressão máxima de um profundo conhecimento, grande ética e autoridade, que é, eu lhe confesso que eu não sei.
A arte e a cultura brasileira de raiz ainda pouco compreendida nas praticas e institucionalmente por tantos classicismos. Deveríamos ser menos greco-romana e oriental e muito mais xavante, macuxi, tupi, ianomami, pataxó e carajás.
A arte e a cultura devem sair dos templos de pedras dos saberes eruditos. A arte e cultura brasileira deve ir para as ruas pela educação e cidadania, em uma linguagem mais popular e acessível pois pertence a toda nação comum brasileira que felizmente não é só composta de vários pernósticos falsos eruditos. A arte é do povo e a cultura nossa melhor tradição tudo que aprisiona elas, estará sempre na contra-mão da verdadeira liberdade, igualdade e democracia..
Quanto mais pobre, suja e faminta é uma população miserável de uma cultura mais luxuoso, rico e monumental é seu Deus e os templos sagrados de adoração.
A verdadeira vida em cultura não é feita de cargos, de funções e muito menos projetos remunerativos. A verdadeira vida em cultura é uma atmosfera existencial e seu percurso um comprometido sacerdócio.
A cultura se sobrepõe as etnias em todas as instancias do conhecimento nos lugares livres e que a nação se conhece.
Alguns dos mais importantes setores da arte e da cultura no Brasil, hoje se afogam em um oceano de incompetências regidos por marés meramente politicas.
O Funk e o Rap derivado do hip-hop são os fenômenos naturais musicais na cultura das favelas e das periferias das grandes cidades brasileiras.
A inclusão social e a expressão comunitária de cidadania pela arte e pela cultura hoje não é mais uma meta e sim uma realidade naturalmente alcançada, vive de forma independente diante da não participação omissa do estado politico-educacional e cultural brasileiro.