Cultura
A cultura abre as portas para o mundo, mas é preciso que você queira atravessar essa porta para seguir em frente.
A cultura contemporânea afastou o homem do amor por estar baseada numa falsa liberdade política e na equivocada idéia de que o mercado tudo regula.
A religião é um costume ou um ponto de cultura, que instrui o homem a viver sobre dogmas que enalteçam uma divindade
Homens lembrem-se existem dois tipos de mulheres
As submissas e sem cultura que se sujeitam a fazerem coisas ridículas e não tem capacidade de expressar a própria opinião...
E as que são como eu dotadas de inteligência que não temem em dizer o que pensam de forma quase que abstrata... E que valorizam o respeito e a verdade em primeiro plano.
A sua cultura vai sempre ser a mesma, não importa quantos anos passe, quantas fases serão colocadas à sua frente, você pode mudar tudo, mas não de pessoa.
AS ESCRITURAS NA CULTURA DE HOJE
João Pinheiro, 2009-05-05
AS ESCRITURAS NA CULTURA DE HOJE
João A. C. Pinheiro.
A forma como manifestamos exteriormente o relevo que damos às Escrituras na actual cultura evangélica através de actos da nossa vivência e testemunho cristãos parece-me algo que merece ser analisado com atenção.
Vivemos num mundo complexo de predomínio da imagem, (a televisiva, a do marketing, etc.), do som, do ritmo, e logo do espectáculo, do audio-visionável. E também dos títulos, das parangonas jornalísticas, dos flashes noticiosos de captação instantânea, ou sem grande esforço de reflexão.
É de certa forma o mundo dos sinais de que escrevia Santo Agostinho quando equacionava «as coisas e os sinais». Só que vivemos no império dos “sinais”. É uma “idolatria”, ou seja um culto da imagem.
É também a prevalência da emoção sobre a razão. Neste mundo do sensorial e do imediato em que estamos inseridos, que é uma marca da Cultura Ocidental e que hoje é planetária, não tem fronteiras, neste mundo da apreensão imediata pelos sentidos, está mergulhada a Igreja de Cristo.
E daí que verifiquemos nas nossas comunidades cristãs - observando de uma forma geral - que essa forte pressão envolvente tem carreado estilos de louvor, formas de culto, maneiras de “estar”, de “expressão gestual”, de expressão emotiva, e até mesmo de certo tipo de linguagem, marcadamente diferentes do que era o culto, o louvor, o estar na igreja de há umas décadas.
Concretamente na música foi a incorporação no louvor de um tipo de cânticos “light”, ritmado, género “canção”, apoiado por batidas ritmadas. E nas letras, por vezes, o fraseado imagístico, feito de chavões tirados dos Salmos. Os hinos clássicos de linguagem mais discursiva estão quase esquecidos.
Tudo isso enquadrado em cenários - tanto quanto é possível - com uma tendencial ascendência da imagem, da exibição, do “show”.
Salvo respeitáveis excepções!
Bom. Que tem isto a ver com as Escrituras?
Tem muito. E tem porque se corre o risco de secundarizar a vertente da reflexão interior, do raciocínio, do labor da mente, da memória.
E não há outra forma de revigorar a vida cristã interior, de marcar o nosso “estar” e “ser” na vida em Cristo, a nossa comunhão com Deus e, claro, a nossa Pregação e a Proclamação do Evangelho senão pela reflexão, pelo estudo paciente e atento da Palavra de Deus, a Bíblia, com a intervenção do Espírito de Deus paracleto. Em Col. 3:16 São Paulo tem o cuidado de escrever: «A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente».
Além disso temos todo o interesse (espiritual) em mostrar para o exterior, de forma visível, evidente, o nosso uso da Bíblia, a prioridade que lhe damos na edificação espiritual, o papel preponderante que lhe reservamos nos cultos, e que a temos como base da Pregação, do esforço proselítico de evangelização e da acção missionária. E ao fazê-lo estamos a dar testemunho e a mandar para fora o recado de que mesmo com as precariedades da cultura envolvente - a fulgurância da imagem e a fragilidade da emoção - nós cremos que é sobretudo na reflexão e na apreensão inteligente da Palavra de Deus, da Revelação escrita de Deus, a Bíblia, que podemos crescer e amadurecer. «Bem-aventurado aquele que...tem o seu prazer na lei do Senhor e nela reflecte de dia e de noite...» Salmo 1.
Repare-se aliás em como é frequente chegarem-nos, por exemplo pela “net”, apelos à confiança em Deus, alguns de cunho evangélico, sem nenhum suporte, textual, das Escrituras. Ou relatos de conversão a Cristo só na base de uma emoção ou de uma circunstância singular, sem ser sustentada por uma referência bíblica, uma frase da Palavra de Deus. Como se esta fosse prescindível no processo de relacionamento consistente e racional com Deus. Rom 10:17; João 5 : 24; 20:31.
E mais: penso que nos compete a todos, à Igreja, disseminar com regularidade a Bíblia, inundando a Sociedade com a única fonte de conhecimento racional, do Deus que nos ama e que amamos, fonte de Vida, e de Cristo Senhor e Salvador nosso. Graças a Deus que existem os Gedeões que semeiam largamente as Escrituras!
«À lei e ao testemunho. Se não falarem desta maneira, eles jamais verão a alva». Isaías 8:20.
João A. C. Pinheiro, Abril 2009.
http://jpinheiro.blogs.sapo.pt/
[Notícia n.º 3521, inserida em 2009-05-05, lida 70 vezes.]
http://www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=3521
Documentário Estrada das lágrimas 1400
A TV Cultura está de parabéns, por ter exibido ontem (quinta feira 02/07/09), o doc Estada das Lagrimas 1400, o qual aborda a vida da comunidade de Heliópolis no ano de 1992, a chegada de vários moradores, maioria nordestinos, as dores e os anseios de quem morava no lugar na época.
Foi mostrado sem cortes as péssimas condições de moradia dessas humildes pessoas, a beira de corrégos e em encostas de morros com risco de desabamento. Mas não foi só isso, pelo fato da comunidade ser enorme e diversa também teve foco a luta dos moradores pela melhoria do povo ou seja, o comunismo sendo exercido.
Onde no qual as prioridades eram saúde, emprego, educação e é claro moradia decente, pessoas ali mostradas, estão na batalha até os dias de hoje, porque a luta não para. Outras apareceram também, simples moradores. As crianças tiveram sua presença marcante, sempre curiosas, sempre alvo de muitas necessidades tambem.
As brincadeiras se resumiam em pipa, bolinha de gude, futebol e balão junino, por que a expansão da favela tomava todos os espaços possiveis, aos adultos restavam somente o boteco com jogatinas e forró pros nordestinos e o futebol de várzea e os jovens ficavam com os bailes de rap e de pagode, duas coqueluches da comunidade na ocasião.
Enfim uma apresentação merecedora de respeito, por mostrar a favela de heliópolis, em um tempo tão remoto pra nós moradores, dando oportunidade de mostrar a luta e organização de uma comunidade diante de situações adversas. As coisas mudaram bastante de lá pra cá, as casas na maioria, hoje são de alvenaria e as ruas de terra deram lugar a ruas pavimentadas. mas a luta não para e estamos por aí na peleja.
Valeu TV cultura!
Por Fanti Manumilde
EU DESAFIO QUALQUER TIPO DE CULTURA,POIS SEI QUE SÓ ASSIM SE PODE CRIAR ALGO NOVO QUE CONSEQUÊNTIMENTE SE TORNARÁ PARTE DE UMA MESMA CULTURA"
O homem pode padecer de fome e de sede, mas nunca por falta de cultura e de conhecimento aprofundado sobre questões científicas, políticas, sociais e religiosas.
Aqui a cultura não é pra todos, como se a cultura fosse estudar... Cultura é tudo, é o vivido, não o que se lê para gravar.