Cultivar as Melhores Coisas

Cerca de 51063 frases e pensamentos: Cultivar as Melhores Coisas

Os nãos servem para construirmos coisas melhores.

Inserida por victorrodrigues30

" Melhores coisas a se fazer quando estar tudo dando errado."
1° Orar
2° Ficar Sozinho
3° Planejar Algo de Bom
4° Apagar a 2° Opção
5° Ficar com Deus

Inserida por ApenasVerdade

Disseram-me que as melhores coisas acontecem de repente.
De repente começam,
de repente acabam.

Inserida por AugustoBranco1

Acredito que as coisas boas que acontecem em nossas vidas surgem sem menos esperarmos. Podemos planejar, mas as melhores oportunidades nos pegam de surpresa.

Inserida por ummeninocaminha

As melhores coisas acontecem nos momentos mais improváveis.

Inserida por LeoSantos17

⁠O tutor e salvador, Jesus Cristo espera que aguardemos, as melhores coisas, no porvir.

Inserida por Luizdavi

⁠Aquele que espera, as melhores coisas, na eternidade, junto a Cristo Jesus, aguarda as excelentes recompensas.

Inserida por Luizdavi

Pra mim, teu corpo é o templo mais bonito. Nada é mais divino do que este formato sublime. Ficar diante de ti é honrar a esta confissão na matéria. Eu toco o céu quando nos abraçamos. Te amo, minha Mulher inspirada.⁠

Inserida por marcelio912

70% das melhores coisas da vida tem QUEIJO e PRESUNTO na receita

Inserida por emerson_laurence

⁠As melhores coisas da vida acontecem no improviso.

Inserida por lorena_gomes

Percebes que quando tu começares a esquecer demasiado as coisas é porque tens parado de olhar para trás. E é sempre necessário que se cultive os risos, porque o sorriso que te fez feliz um dia é um dos muitos que te fará ter forças pra seguir pelos caminhos temerosos de pedras nessa vida.

Inserida por EdilennoCosta

O sucesso começa no coração e depois se expande para a vida, pois sucesso é o conjunto de coisas que você faz com amor. Se você souber cultivar o amor, vai alcançar um sucesso que nunca, jamais, poderia ter imaginado para si!

Inserida por Stanquini

Cultive simpatia pelas coisas terrivelmente difíceis da vida.

Inserida por leovcastro

Que seja de praxe em nossas mentes: regar somente as coisas boas, alimentar somente as energias positivas e cultivar boas lembranças. Que seja hábito tudo que é do bem.

Inserida por FlaviaAbib

⁠É a Vida.
Segue sua lida.

Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

"Se eu te confiasse um segredo e jurasse no pé do seu ouvido – antes de tirar a pólvora, colocar essa frase e te dar um tiro – contando pra você que nosso amor não passa de obsessão?"

Uma vez, alguém disse que, pra que pudesse ter laços bonitos na vida, ela precisava desfazer os nós. E foi nesse instante, moço, que entendeu que você era um nó. Apesar de não se verem com tanta frequência e nem conseguirem rotular a espécie de relacionamento que vocês levavam, ela precisava se desfazer disso pra se sentir livre. Ela estava ali pra isso, pra te desfazer de vez.

E olha, não esquenta muito a cabeça com a vida, porque talvez você também esteja nessa jornada e nem saiba. Nem vale se martirizar tanto por deixar alguém pra trás, porque se for amor, você volta. Se não for, você continua buscando alguma coisa, alguma resposta, mas nem vem sentir culpa por isso.

Desculpa por tocar a campainha sem pedir permissão. Se eu soubesse que intrusos não eram permitidos, eu nunca teria atravessado a rua pra conhecer um pouco mais sobre você. Eu não teria me levantado rápido depois de beber um pouco além da conta porque eu sei bem como eu costumo ficar tonta quando a dose é forte demais pra mim. Eu nunca fui de gostos amargos, mas os destilados puros sempre me fizeram sentir da forma adequada diante de você: com a garganta em chamas. Doida pra deixar a etiqueta convencional de lado e despejar meio litro de acusações e declarações para um completo desconhecido. Tentada a revelar o que nenhuma amiga minha sabe ou sequer sonhou sobre mim. Mas acabou que você virou o meu segredo mais sórdido e desculpa por isso também. Desculpa por ter achado que você ficaria por mim quando nem eu mesma teria ficado.
Desculpa se eu fui insistente e você não gostou. É que você parecia ser o único que entendia a minha carência específica – de você – e os meus medos de escuro. Desculpa pelo travesseiro duro e por todas aquelas vezes em que eu tive que parar o carro pra ir ao banheiro. Não achei que os meus modos fossem incomodar. Papai e mamãe sempre me ensinaram a não deixar estranhos entrarem, mas você seria o meu adorável estranho em pouco tempo. Ah, e obrigada pelo abajur roxo. É a minha cor preferida, o meu objeto preferido e o meu dia preferido no mundo. Me faltou delicadeza em recebê-lo porque eu sempre tremi demais nas bases quando eu tinha algum contato com você. Mas eu guardo os cacos numa caixinha dentro do armário. Os cacos do abajur e os meus também.
Desculpa por ter feito você perder alguns jogos do seu time pra cuidar de mim. Nunca soube jogar futebol e acho que teria entendido se você me explicasse o que era impedimento. Desculpa se eu avancei demais na área. É que você me deu corda e nem percebeu que eu tinha medo de altura e nenhum equilíbrio pra andar nela. Eu sei que caí algumas vezes, mas achei que entenderia o meu lado se ouvisse de mim que não era amor. Até era. Ou foi por um tempo. E quando não era mais, eu já não queria só o resto. Eu sei que eu deveria ter falado isso e que podia ter sido mais justa. Desculpa por deixar a luz apagada e a casa vazia bem na hora em que pedi pra você ficar por mim.
Desculpa por ter sido omissa comigo mesma. E eu só te peço desculpas porque eu sei que, depois de mim, o maior prejudicado foi você. Você me reproduzia em megafone e fazia com que o meu corpo se reverberasse por aí. Desculpa por ter sido idiota e por achar que, na vida, a gente consegue mudar alguém pra transformar um esboço numa versão mais bem planejada de alguém que a gente quer amar. Desculpa por não ter amado você de verdade – e foi só porque eu pensei que amaria os seus jeitos descomplicados quando eu conseguisse moldá-los aos meus. Desculpa por ir embora em silêncio, mas é que eu me envergonho muito por ter feito a gente perder tanto tempo um com o outro. Desculpa por pedir desculpas o tempo todo. Mas esse é mais um dos meus modos de tentar amenizar o prejuízo e os danos que eu causo por aí. Ah, e me desculpa por ser assim e por espalhar a desordem até numa carta.

Me desculpa por não poder chegar hoje. Eu tava levando um buquê de flores rosa, daquelas surpreendentemente charmosas, para tentar me desculpar pelo atraso no trânsito. Tenho certeza que a sua voz brava iria ficar doce e um largo sorriso iria se abrir quando visse meu rosto por trás das cores delas. A pista estava molhada, tudo engarrafado, a estrada estava péssima. Nevou um pouco e eu pensei em como você adoraria fazer anjos de neve comigo amanhã. Me desculpa de verdade por ter me impressionado com as luzes na curva. Acho que foi a coisa mais bonita que eu já vi. Um lampejo, um som agudo. Eu não consegui desviar, meu anjo. A luz simplesmente foi maior que eu. E eu vi seu rosto antes de fechar meus olhos.
Ah, menina. Os paramédicos disseram que foi de uma vez só, que eu não sofri nada. Mas me sufoca ouvir meus pais gritando essa dor enquanto eu estou aqui deitado, cochilando no asfalto. Eu sempre fui bem preguiçoso mesmo, já dizia você. Em pensar que eu te disse várias vezes que a segunda-feira era o pior dia da semana, o dia com mais trabalho depois de um domingo calmo e morto. Eu trocaria qualquer segunda por um dia inteiro de sono ao seu lado. E cá estou eu num retrato de domingo. Com carros tocando sirenes e transeuntes parando aos solavancos para olhar a retenção do tráfego. Meu ego agradeceria em outras circunstâncias. Você teria me dado um tapa no pescoço se me ouvisse fazer essa piada agora.
O que eu mais queria nesse momento era ouvir a sua voz. E te pedir perdão por não ter sido tudo o que você sonhou e, principalmente, por não poder estar aqui com você. Eu queria te dar um último abraço, um beijo de despedida. Cuida deles, por favor? Você vai ter que ser mais forte do que todos eles juntos. Minha mãe vai precisar que você tire o bolo com ela e que lamba a calda da colher como eu fazia. Meu pai vai precisar ouvir a tabela dos campeonatos e vai querer te emprestar alguns livros de poesia argentina. Pobre velho. Meu irmão mais novo vai querer te levar em alguma festinha da turma dele ou te pedir pra andar de bicicleta. Mas segura firme, viu? Ele ainda não sabe andar e eu tinha medo de deixá-lo cair. Um dia ele vai crescer, eu sei. Vai se tornar um homem melhor do que eu fui. Quem sabe ele até cuide de você por mim. Eles te amam um pouco menos do que eu, mas tenho certeza que vão precisar tanto de você, minha pequena.
E você, meu bem, meu anjo. Eu quero que você seja forte. E que se lembre com carinho de ontem e de todo o tempo que passou. Quero ver seus olhos verdes meio embaçados de emoção quando ouvir meu nome, mas não quero que deixe a sua vida aqui comigo. Você foi a melhor pessoa que eu já conheci na vida. Minha namorada, meu amor de primavera. O chão ainda tá um pouquinho gelado e o meu rosto deve estar um horror. Não quero que você me veja assim, nesse estado. Você nem poderia olhar nos meus olhos “azuis-seu-bebê” para ter certeza de que estou falando a verdade. Eu confio em você como nunca confiei em guria nenhuma. E daquela vez que te empurrei do balanço e te pedi em casamento, você riu. Mas meu amor, eu nunca pensei em passar o resto da minha vida ao lado de outra pessoa. Eu queria realizar os seus sonhos, sabe? E nunca vou parar de me culpar por te deixar na mão quando você mais precisava de mim.
Mas olha. Olha bem pra trás e vê que a gente foi feliz. Você me fez o homem mais feliz do mundo. E eu quero que você possa ser a mulher mais feliz do mundo mesmo sem mim. Vai doer no início, tá doendo muito em mim. Sem trocadilhos infames. Mas por favor, não se fecha pra vida. A gente sorriu e brincou e tocou violão e caiu na piscina e se jogou de uma escada e pulou em cima da cama e fez tantas coisas divertidas que eu nunca achei que tivesse que me despedir. E eu quero que você encontre alguém melhor que eu. Alguém que seja tão bobo e louco por você como eu sou e ainda serei. E vou te contar um segredo. Eu ia te dar aquela Flor de Lótus que você gostou tanto quando visitamos o boticário da cidade. Tá guardada numa caixa vermelha em cima do meu armário. Tem uma foto nossa depois do dia do parque. Aquela foto no carrossel. Você tá linda como sempre e eu apareço doido por você (como sempre). Vai doer, eu sei, mas espero que a minha mãe te entregue isso. E que você guarde pelo tempo que for necessário. E que você veja as fotos sem que isso doa algum dia. Me promete que vai ser feliz, meu amor. Eu te amo, eu te amo, eu te amo tanto. E a maior conquista da minha vida foi ter te encontrado. Me encontra algum dia, se você ainda precisar de mim pra alguma coisa. Eu te prometo que vou esperar.
Eu te amo. Adeus.

Eu tenho um costume estranho, ou talvez só um pouquinho diferente, de destacar partes de livros que leio e conectá-las a outros enredos. Ainda que não seja sobre a minha vida, a ideia de deslocar o drama de outra pessoa ou personagem faz com que eu me sinta capaz de fantasiar histórias que eu gostaria de ter vivido ou que eu gostaria de ter sentido. Numa dessas, enquanto lia e movia o celular com maestria num café vazio no meio da cidade, me deparei com a dramática sentença que mudou minha semana:
“Existe uma linha sútil entre adaptação e apego.”
Fui atingido por um trem em altíssima velocidade no exato momento em que terminei a leitura do ponto final. Será que eu sou uma dessas pessoas que se deixa levar por um comodismo barato que se apodera de algumas relações afetivas? Nah, eu sempre estive acima disso, pensei com ingenuidade. Mas a volta de ônibus pra casa foi turbulenta. Enquanto o motorista derrapava pela décima vez por uma via molhada, eu derrapava pra dentro de mim pensando em como seria possível distinguir apego de outra coisa.
A adaptação é o período correspondente à calmaria dos relacionamentos. Você sabe do que eu falo, é quando o namoro dá uma estacionada de leve e as coisas parecem todas iguais. Não que isso seja ruim, pelo contrário, parece que finalmente a gente achou aquele amor com sabor de fruta mordida, calminho, bom pra passar os domingos juntos e construir alguma coisa edificante e sólida e, pera, será que isso não é só uma desculpa pra não admitir pra mim mesmo que as coisas têm sido todas iguais e que aquela chama toda, aquele amor-combustível que movia a gente, pode ter chegado ao fim? Não, não é a rotina em si, é quando o sentimento estaciona. Imagina que o sentimento não evoluiu durante a coisa toda e que o desgaste vai batendo, arranhando, sujando a lataria.
Não é nem um pouco fácil, pelo menos pra mim, perceber e admitir isso. Paixão e apego podem ser sentimentos parecidos quando não se tem certeza do que se sente e de como funciona o nosso fluxo emocional. Pra mim calmaria significa morte decretada de um casal. Quando a gente passa a semana sem se falar, coisa e tal, e isso não incomoda nem um pouco. Quando a gente começa a se questionar se sentiria falta ou não, e acaba não sentindo mesmo. Tá, eu sou confuso, mas talvez você também seja e esteja nessa. Talvez seja uma tendência natural dos librianos (ou do zodíaco inteiro).
Descobrir se o namoro se tornou puro apego é complicado. Ainda mais quando bate aquela vontade de ir embora, porque, do contrário, a gente ficaria à beira de uma estrada pedindo carona, já que o carro não tem mais rota, nem combustível, nem motoristas aptos a conduzir o veículo. Pior do que descobrir, é o ato de admitir pra si mesmo. Sério, quem em sã consciência jogaria um balde de água gelada num castelo de areia que foi construído com tanto carinho? Talvez alguém que conseguisse fazer metáforas melhores que as minhas e alguém que quisesse ser realmente feliz. Sabe, tenho a impressão de que o apego faz a gente ficar mais pelo outro do que por nós mesmos, como bons samaritanos. Mas a verdade é que bate um medo danado de perder tudo aquilo, perder o outro, perder o companheirismo. Bate um medo danado de ficar sozinho, de ter feito burrada e errado, de sentir falta (você vai sentir, com certeza) e coisas do tipo. Admitir que é apego congela a gente, e é preciso coragem pra sair dessa inércia e resolver correr atrás de outra chance de ser feliz (ou quebrar a cara).
Digo, olha pra esse motorista do ônibus no qual estou, ele claramente não sabe o caminho, mas tá tentando chegar lá. Pode demorar, a gente pode reclamar, ele pode se sentir confuso, mas vai que ele chega. Na pior das hipóteses, ele liga o GPS ou pede ajuda pra alguém. E não é tão diferente assim na vida real. A gente não precisa ser vilão, eu acho. Basta explicar tudo direitinho, agradecer pela estadia, explicar que não existe culpa, que você quis se dar mais uma chance de ser feliz e sentir tudo aquilo que as pessoas merecem sentir: um arrepio na barriga enjoado que nem parece aquele bonito que é descrito nos livros de romance. Explica isso, fecha a porta do carro com carinho e assume a responsabilidade de pegar o seu futuro nas mãos e fazer o que bem entender com ele. Vamos acabar descobrindo sozinhos se foi bom ou ruim, se foi a decisão certa ou não, se era amor ou se era apego. Se era apego, bom, bem-vindo de volta à trilha. Se era amor, mantenha a calma: você só vai precisar achar um jeito diferente de achar a estrada de volta pra casa.

Uma carta de desamor |

Me desculpe por ter tomado a iniciativa. Me desculpe por ter escrito. Me desculpe por ter ligado. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por ter dito sim. Me desculpe por ter gemido. Me desculpe por ter gozado. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe pelos machucados que sua ex deixou em você. Me desculpe por eu ter vindo logo atrás dela. Me desculpe por querer entender seu silêncio. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por eu não ter usado máscara. Me desculpe por desejar alguma intensidade. Me desculpe por desejar. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe pelo que foi ruim. Me desculpe pelo que foi bom. Me desculpe pelo atrevimento de supor que eu merecia o que de bom aconteceu. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por eu ter tirado a roupa. Me desculpe por eu ter mostrado meu corpo. Me desculpe por eu ter gostado de mostrar meu corpo. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por eu ter escrito coisas lindas para você. Me desculpe por você não ter entendido um terço do que eu escrevi. Me desculpe por você ter me achado ousada demais. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por, em algum momento, eu ter te amado. Me desculpe por, em algum momento, eu ter te achado bonito. Me desculpe por, em algum momento, eu ter me achado bonita. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe pelos seus erros de português. Me desculpe pelos erros de português da sua nova namorada. Me desculpe pela sua nova namorada achar margarida uma flor pobre. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por você torcer para o Palmeiras. Me desculpe se uma barata entrar na sua cozinha algum dia. Me desculpe pelos 130 km de congestionamento em São Paulo agora. Me desculpe por eu ter voz.
Mas, sobretudo, me desculpe por pedir essas ridículas, inúteis e dolorosas desculpas. Que, naturalmente, não são para você, afinal, porcos não reconhecem pérolas.