Culpa
Quando a intensidade da culpa e o prazer são proporcionais, a consciência demora tomar providências.
É muito comum colocarmos a culpa em outros ou em algo sobrenatural para explicar as tragédias e dificuldades da vida. Mas a verdade é que nós mesmos somos sempre os responsáveis por elas. Nós somos os culpados. Somos nós que escolhemos.
Não é culpa da inconstância, a diversidade de mulheres que o poeta ama! Assim como o mar envolve todas as praias, as curte com seu sal e as alimenta com calcário, algo que rio nenhum poderia fazer, o poeta amadurece a alma feminina com seus versos e as alimenta com seu carinho, como nenhum outro homem o faria!
Não me venha falar de sentimentos
Eu não quero saber de quem foi a culpa
Vou suportar a saudade
Vou apagar as lembranças
Vou seguir com a minha vida
Vou fazer o que já deveria ter feito antes
Vou levar o meu coração partido ao mar do esquecimento
Eu não sei o que você está pensando no momento
Mas eu estou pensando arrancar o meu coração de dentro
Eu não sei se vou conseguir mas tenho forças pra seguir
Sómos signos que também ferem
Aminha vida foi roteiro para um espetáculo de exagero
mais Sei que você vai ficar sempre nos meus pesadelos
Mesmo assim, ingrata,
caminharei livre,
pelas estradas da vida,
com o coração sempre aberto
para acolher um novo amor
Com um sorriso estampado no rosto
Sentimento de culpa ainda tenho algum, meu orgulho só serviria para prejudicar meu desempenho, não sou da geração cinderela de jeito nenhum, mesmo que você fique uma arara comigo não reverencio só o amor.
Claro que isso é injusto, amor é a maior celebração humana e divina, com amor somos felizes num pôr do sol inesperado, vamos adiante, temos histórias em família, e somos desafiados a amar reciprocamente, sem intimidações, sem desafios intelectuais.
Ao longo dos meus 38 anos eu não sabia que nascer poderia acontecer várias vezes, sem medos ou maus pressentimentos, é exatamente um renascer que vejo cada ano, com ideias divertidas e inteligentes em vez de uma discussão acalorada.
Uma boa quantidade de acnes marcava meu rosto, um gênio ruim, um amor convencido, o experimento de novos alimentos exóticos e estranhos. Francamente! Eu aqui no maior love, cheia de amor pra te dar e não me aparece nenhum pretendente que preste.
Sempre achei que os erros vêm acompanhados com as suas consequências, sinto meu coração bater forte quando me sinto discutindo tudo, quando estou com a barriga protuberante, quando reconstruo destruindo. Eu não tenho nada com isso é só minha opinião penso. Ah, o meu ego muito frágil.
Nada vai ser diferente amanhã ou depois, mas o essencial é colocar o sorriso nos lábios, mesmo que ninguém morra de amores por mim, mesmo que eu seja o tipo de mulher que sempre tem uma história melhor que a sua pra contar, mesmo que seja tarde demais para fingir que não estava escutando propositalmente a conversa deles.
Não quero viver nessas paranoias de uma vida agitada, de lutas pelo poder, de desculpas irritantes, não quero me vestir por modas, ou encher meu coração de raiva e ressentimento.
Não quero me acostumar com caras que fazem tudo do jeito deles, eu luto pelo fim da desigualdade nas relações, quero um homem que lave louça, não quero uma vida de estresse constante, sei que cada um é como é que as pessoas não são iguais, que ninguém precisa se incomodar com minha maneira de lavar roupa ou com minha barriga imensa me impede os movimentos ou com pessoas negligentes demais.
Eu ia procurar uma ponte ou um telhado alto de onde eu pudesse gritar “adeus mundo cruel”, eu não precisava me aturar por mais 50 anos, tã-dâ era a fórmula mágica para os medos, assim desistente de viver.
Era como tivesse um bloqueio intransponível, mas eu continuava com um sorriso no rosto, meus problemas eram só meus, a fronteira entre o que sou e o que demonstro ser era bastante tênue e constrangedora.
Não fiz ideia do mal que causaria a minha reputação destruindo minha vida, vivi como se não existisse mundo lá fora, nada importava se era saia ou vestido, se o príncipe mordeu a isca, se estavam me paparicando inutilmente.
Não me submeto a sua vontade de maneira nenhuma, não sou mulherzinha deprimida, sou inteligente e sei de tudo e não sei agir de outra forma, aprendi que os teus problemas são mais curiosidades que tentativa de ajuda. Doeu saber disso.
Não estava fingindo ser outra pessoa, meu sorriso não era falso, era apenas um disfarce, eu era feliz até com a lua brilhante que surgira para enfeitar a noite, às vezes tinha rompantes raivosos, mas estava cheia de bondade e afeto no coração. Tudo passou, o que eu tinha se chamava de-pres-são.
Nós, cristãos, estamos tão acostumados a conviver com o medo e a culpa que a religião nos impõe, que quando Deus nos oferece liberdade temos a impressão de que Ele está nos oferecendo algo libertino. Aí percebemos o quanto a religião nos adoeceu.
O Passado liberta quando nele só ficou o bem a ser lembrado e não há culpa por ter errado, e sim a consciência tranquila por ter somente ajudado e orgulho por ter caído e levantado .
O destino dos homens está nas mãos de Deus...
Lançamos tanta culpa no Altíssimo,quando na verdade,
Na maioria das vezes,
Somos muitíssimos culpados por nossos infortúnios!
Não devemos colocar a culpa dos nossos erros e tropeços nos outros ou no mundo em que vivemos, pois não são eles que decidem por nós ou fazem nossas escolhas. A culpa é toda nossa quando decidimos ir por um caminho diferente daquele que o Senhor nos deixou. Pois diante das aprovações da carne o Senhor Jesus reinou sobre o pecado, e nos concedeu com sua infinita misericórdia a Salvação.
Eu sei que a culpa é da filosofia que não explica direito a quem não entende o que seja essa tal filosofia. – mas a filosofia é pessoal e cada pessoa deve buscar o seu ápice pessoal de entender, primeiro, sua filosofia de vida, depois, se caso possa, se for capaz, integrar as outras filosofias de vida na sua vida, mas, de maneira que se acrescente para somar, não para saquear, furtar, roubar ou destruir. – será que isso é possível? – se é possível eu não sei. – o que sei é que, se você continuar acreditando nas suas próprias convicções, quem poderá dizer que você não há de conseguir? – eu pessoalmente não chegarei a tanto. – não ousarei em dizer. – mas posso dizer; quem falou que você não consegue?
Vida essa ingrata que te culpa e te maltrata, te cura e te despedaça, a vida é um ciclo com alamedas, cheia de plantas sem sol.