Culpa
Eu admito que a culpa foi toda minha:
ainda tenho o péssimo hábito de acreditar no que as pessoas dizem.
Existem dois tipos de culpa: o tipo que o afoga até que você se torne inútil e o tipo que incendeia sua alma para um propósito.
A culpa não é nossa pela falta de reciprocidade, mas o erro é nosso quando continuamos insistindo!!! Deixa Ir!
É melhor ser chato, exagerar, se esmerar em cuidados por amor, do que por culpa da negligência, sofrer através da perda as agruras da dor.
A culpa pode ser, às vezes, mais poderosa do que pensamos. Meus pecados são menores que os dele, mas também pesam sobre mim.
Uma coisa é certa;
As pessoas não tem culpa de como elas nascem.
Mas, tem a total responsabilidade no tipo de ser humano que elas se transformam, no decorrer da vida.
Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais.
(sobre o livro "A Culpa é das Estrelas", de John Green)
"Procure não mudar de humor para não prejudicar aqueles que não têm culpa de seus comportamentos compulsivos".
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…
Independentemente de como você se sinta em relação ao seu amigo, o que aconteceu com ele não é culpa sua. Você não é responsável pelas decisões que ele tomou.
Por algum motivo inexplicável, seus pais tem o dom de te causar um sentimento de culpa
O fato de satisfazer suas vontades te faz ficar mal, muito mal
No ato de satisfazer você só imagina o julgamento da sua mãe, parece que você só faz errado.
Parece que sua vida é errar e decepcionar.
Cansado, você escolhe se privar de viver pra não decepcionar mais, você escolhe a opinião deles.
Até acordar uma manha, e perceber que o tempo passou
Muito rápido por sinal.
Seus pais viveram a vida deles
Com as crenças e com as manias deles, mas e você?
Que deixou o tempo passar, que cedeu as chantagens emocionais, que escolheu não se escolher.
E agora?
Enquanto houver vida, haverá tempo.
Seu tempo ainda não acabou, fuja das chantagens emocionais, aprenda a conviver com as suas opiniões, não se culpe pela frustração e infelicidade alheia. Não está no seu alcance, você não consegue resolver.
Não seja um escroto irredutível, as coisas sempre vão mudar. Pra melhor, pra pior.
Entenda o lado do outro somente depois de conhecer o seu.
Seja sua prioridade, você é o único responsável pela sua felicidade.