Cuidar e Educar Crianças
"Ensine um adulto e ele fará o possível, ensine uma criança e eles faram o que você chama de impossível acontecer"
Idealmente, o que deveria ser dito a todas as crianças, repetidamente, ao longo da sua vida escolar, seria algo como isto: «Você está no processo de ser doutrinado. Nós ainda não fomos capazes de desenvolver um sistema de educação que não seja um processo de doutrinação. Lamentamos, mas é o melhor que podemos fazer. O que estamos te ensinando é um monte de preconceitos atuais e de escolhas desta cultura em particular. Uma pequena olhada na História vai mostrar a você o quanto eles são temporários. Você está sendo ensinado por pessoas que conseguiram se acomodar a um regime de pensamento que foi desenhado pelos seus antecessores. É um sistema de auto-perpetuação. Aqueles de vocês que forem mais fortes e individuais que os outros serão encorajados a sair e a encontrar formas de se educarem a si mesmos – a educarem seus próprios julgamentos. Aqueles que ficarem têm que se lembrar, sempre, e para sempre, que estão sendo moldados e modelados para se encaixarem nas necessidades estreitas e particulares desta sociedade».
O QUE QUEREM AS CRIANÇAS?
Criança não é só pensar em brinquedos, diversão e passatempo. Criança é também pensar em amor, cuidado, e atenção. Substituir o afeto, o diálogo, e os “ouvidos” por uma chupêta, um brinquedo, aparelhos tecnológicos, e até um(a) babá, não faz necessariamente com que uma criança se sinta acolhida e valorizada.
É comum que as crianças muitas vezes queiram imitar os adultos, principalmente os seus responsáveis, a princípio eles são as principais referências para elas. Então, que exemplo você tem sido para os seus pequenos? E até que ponto você tem permitido que eles reproduzam comportamentos como os seus? Quando as crianças começam a fazer coisas que são de caráter adulto, sem ainda ter uma preparação cognitiva/física para tal, isso pode ser perigoso. É importante que não sejam puladas as etapas da fase infantil para não correr o risco de prejudicar o seu desenvolvimento humano. Exemplo desse perigo, é quando crianças que veem seus responsáveis/familiares/outras referências, bebendo ou fumando, (ou exercendo qualquer atividade nesse nível de distância entre o que seria e o que não seria mais apropriado para elas) e passam a copiar condutas como estas. Elas não reproduzem ações como essas pelo simples fato de sua inocência em não entender a gravidade dessa ultrapassagem de sua fase infantil, mas também porque elas querem ser vistas, ouvidas, amadas e respeitadas. Se elas não são valorizadas nesse sentido, e percebem que apenas as pessoas mais velhas e adultas detém do privilégio e “poder” de receber esse olhar, então cria-se uma angustiante sensação provocada pela associação de: SER VALORIZADO = SER ADULTO = TER PODER; Então, pensam (inconscientemente): “Como ter poder?” “Ter poder é ser adulto, e para ser adulto eu preciso me comportar como tal.”. Daí surge uma forte tendência de querer buscar esse “poder” através da reprodução de condutas adultas.
Sendo assim, é interessante que os adultos como um todo, reflitam sobre a possibilidade de estar mais atento para perceber a criança, ouvi-la, respeitá-la, e orientá-la sem se impor na posição de um ditador hierárquico, que tudo sabe e tudo pode. As crianças também têm muito a nos ensinar...pense quantas vezes elas já vos encheram de perguntas que você não sabia ao certo como responder, e pense quantas vezes você foi paciente e se disponibilizou para ouvi-las com atenção e buscar tais respostas. Essa também é uma oportunidade para aprender algo novo! Os adultos tantas vezes se esquecem que foram crianças um dia, crescem e deixam morrer sua criança interior deixando isso refletir sobre aquelas que estão ao seu redor, de modo que também as matam aos poucos, ignoram e reprimem a sua sensibilidade. Se você faz parte desse ciclo vicioso, reflita e reavalie a sua forma de pensar e agir com as crianças (e com a sua criança interior), pois elas são o futuro do nosso planeta.
(01/10/2016)
Quando bebê ou criança, a personalidade, as características, os valores, os erros ou os acertos devem SIM estar sob os olhares dos pais, que não devem, sob nenhuma hipótese, terceirizar essa responsabilidade ou permitir que "vizinhos" tomem para si a criação de seu filho.
Um pai que lê para seu filho não está exercendo somente um ato de educação, mas também um ato de amor.
Lamentavelmente, o conceito atual de criança está parecendo um retorno a Idade Média, quando era vista apenas como um adulto em miniatura.
"Assim como o girassol que busca a luz do sol,
a criança também busca seguir
uma luz que ilumine seu caminho.
Para conseguir florescer feliz e saudável,
precisa do cuidado de outros girassóis,
também chamados de família."
As crianças e os ignorantes tem algo em comum: eles não sabem, mas diferentemente das crianças, que partem do seu desconhecimento para contemplar e descobrir o mundo, os ignorantes acobertam-se de razões para justificar sua falta de conhecimento e continuam sem saber
Há um ponto em comum entre uma professora de educação infantil e um psicanalista: ambos tratam de crianças e buscam o desenvolvimento delas.
S.A.
Com o esporte, você vai ter a possibilidade de ver crianças interagindo juntas, tendo que passar por cima de desafios sem chamar pai, sem chamar mãe, sem chamar ninguém.
Fazer o bem, praticar o amor depende de nós sermos educados de maneira correta. Você que é pai ou mãe. Tem essa responsabilidade.
Toda a crianças nascem amorais. Ela molda sua forma de pensar baseado daquilo que vê, que lhe dado como exemplo visual e muito pouco com o que ouve.
Por isso acho que ter filho é uma responsabilidade incrível.
A PORTA: Separação e Encontro
Entram pais e entram crianças, com as mãos dadas e com olhos curiosos, adentram juntos ao universo ESCOLA.
Na porta, a separação entre pais e filhos se fazem, o encontro entre famílias, crianças e professores também.
Ainda na porta, apresentam-se amigos, combinados, brinquedos, espaços e saberes.
É vasta as pluralidades, possibilidades, aprendizagens.
Adultos, papais, mamães, e ou responsáveis, se afastam e alguns esboçam sorriso tímido, verbalizando ali mesmo na porta, ora ou outra, suas ânsias e inseguranças sobre como ficará sua criança no decorrer do tempo que estarão distantes.
Funcionários, Gestão e Professores acolhem, explicam, acalmam e confortam e se calam muitas vezes, diante de suas próprias questões, também ali à porta.
E ainda assim, quase como HERÓIS e HEROÍNAS, a equipe escolar segue, transpassando suas questões, se fortalecendo em estudos, coragens, e ousadias, seguindo sempre e sempre, além.
Caminham confiantes que sua prática, experiências e saberes, propiciará o melhor a cada um dos envolvidos nesse processo educativo.
Comprometimento com a igualdade, valoração da diversidade e das produções humanas, criações, descobertas, ressignificações e transformações.
E ainda ali, diante da porta e para além dela, o caminhar tem o propósito maior para a construção de pessoas e de um mundo melhor.
KIM -Erika Silva.
O que precisamos ensinar às crianças – e a muitos adultos inconscientes – é que nada justifica a guerra, que armas não são solução para a violência, que a paz planetária é possível, e que a educação é o melhor caminho para conquistá-la.
"Cultivar experiências financeiras saudáveis nas crianças, é fator transformador da realidade econômica e social, é cultivar um adulto financeiramente sustentável."
Se não conseguirmos depositar sobre as crianças a esperança de um futuro melhor para a humanidade, então toda a nossa esperança terá sido em vão.