Cruz
Meu amor, sou um pecador aos
pés da cruz confessando cada pensamento profano e cada loucura que cometemos ao longo da nossa profana relação, e lembrando de cada desejo oprimido que em silêncio eu tive que esconder sem poder me manifestar por culpa desse falso moralismo imposto por essa corrompida sociedade, e cada pensamento ardente que tive com você no decorrer dessa minha infame vida ..
Simão, o Cirenaico, ajuda Jesus a carregar a sua Cruz.
Os cristãos modernos põem suas cruzes
nas costas de Jesus.
Em redor da Cruz, gritos de ódio,
ao pé da cruz, presenças de amor.
Está ali, firme, a mãe de Jesus.
Com ela, outras mulheres,
unidas no amor pelo moribundo.
Junto dela, o discípulo amado, não outros.
Só o amor soube superar todos os obstáculos,
só o amor perseverou até ao fim,
só o amor gera outro amor.
E ali, aos pés da cruz, nasce uma nova comunidade,
ali, no lugar da morte, surge um novo espaço de vida:
Maria acolhe o discípulo como filho,
o discípulo amado acolhe Maria como mãe.
"Acolheu-a como um dos seus bens mais queridos"
(Jo 19, 27), tesouro inalienável
do qual se fez guardião"
Só o amor pode guardar o amor,
só o amor é mais forte do que a morte (Ct 8, 6).
Cristo, na cruz, clamou ao céu:
"Pai, por que me abandonaste?" —
e até o próprio Deus silenciou diante da dor de Seu Filho.
Se Cristo, puro e imaculado,
sentiu o peso da ausência do Pai,
que restaria a mim, infeliz, senão a vergonha
de ainda continuar a existir, quando a morte já me seria mais justa?
E se aquele madeiro bendito,
que a tudo redime, me parece tão distante,
é porque meu sangue clama mais pelo barro
do que pelo céu.
Por isso, não ergo minha voz aos céus,
pois não sou digno de que me ouçam.
Não clamo a Ti, ó Deus Misericordioso,
porque o Céu não é para quem duvida,
e eu, que não sei sequer se existo,
como ousaria esperar que Deus me ouvisse?
Anjo do Senhor, se me escutas,
ensina-me ao menos a chorar pelas minhas faltas.
O homem, em sua cegueira, ergue o olhar ao céu:
"Morte, por que me abandonaste?" —
Cristo chamou pelo Pai porque, mesmo na angústia, sabia-se Seu.
Mas eu, fraco e tolo, chamo por ti, ó Morte,
porque já nem sei a quem pertenço.
Sábado de Aleluia
Depois da dor de Maria vendo o sofrimento do seu filho na cruz, segue um silêncio sepulcral, o silêncio da morte de Jesus, o silêncio da dor da perda, mas ao alvorecer do terceiro dia ressoam sinos no céu, anunciando que Jesus vive. Fez-se o milagre da Páscoa, o dia que ficou registrado na história, o dia que a vida venceu a morte. O dia da ressurreição de Jesus Cristo.
Jesus Cristo morreu na cruz para evitar que você acabe no lago de fogo eterno. A decisão de aceitar ou rejeitar o sacrifício de Jesus é pessoal e tem consequências eternas.
A morte de Jesus na cruz cancelou a condenação imposta pela Lei, e a ressurreição de Cristo oferece a justificação, também revelada na Lei, e a vida eterna a todos que creem. Cl 2.14; Rm 4.25
Ninguém pode ser um seguidor fiel de Jesus sem a cruz!
Lucas 9.23: Se alguém quer vir após mim (...) tome a sua cruz e siga-me.
Infelizmente a Cruz não é mais a referência do discipulado. Ninguém pode ser discípulo de Cristo sem a Cruz. (Mateus 16.24)
Manjedoura vazia, Ele cresceu!
Cruz vazia, Ele venceu!
Túmulo vazio, Ele ressuscitou!
Trono ocupado, Ele reina!
Depois da CRUZ até abismos, elevações, derrotas, vales e perseguições cumprem um papel na GRAÇA. Não há mais dimensão alguma onde a GRAÇA de Deus não possa se manifestar.
Depois da cruz, todos que creem em Jesus estão debaixo da autoridade (COBERTURA) de único Sacerdote, e não de um falso profeta bancando o intermediário Dele
(1º Tm 2.5-6; Hb 8.1-2; Hb 8.6).