Cruz
Quanto mais estudamos o caráter divino à luz da cruz, mais vemos misericórdia, bondade e perdão mesclados com equidade e justiça, e mais claramente discernimos as inúmeras evidências de um amor que é infinito e de uma compaixão capaz de superar a afeição de uma mãe pelo filho rebelde.
Jesus morreu na cruz em nosso lugar para nos dar a vida eterna. Isso etá bem longe de ser um ato heroico, é divino. Heróis dão apenas a vida terrena. Mas Cristo é o único que nos dá avida eterna.
Cruz -
Tenho numa cómoda em casa
um Cristo sofredor pregado numa cruz
quem chega, fica arrepiado, não diz nada,
ao ver ali aquela imagem à contraluz!
Estendido num "madeiro de pau santo"
a cabeça reclinada sobre o peito,
semeia nos olhares dor e espanto
quando fixam o seu corpo em vão desfeito!
Que tristeza ver seus olhos enevoados,
parece que o não quiseram matar logo
p'ra morrer antes, vendo os nossos pecados!
E um fio de sangue lhe escorre pelo rosto!
Na minha casa há um Cristo cego e louco
morrendo, há mais de dois mil anos, pouco a pouco.
ODE AOS PEIXES DE VERA CRUZ
Aos peixes em solo firme eu digo:
Saltou para a terra em criatividade
Rastejou em lama em sua vitalidade
Sempre esteve comendo fora d'água comigo.
Esperançosos ao rio do futuro
Elegem anzóis ao topo da cadeia
Lembram-se e esquecem-se que já foi de aldeia
Adaptam-se milhões de anos ao muro.
Permanecem na esperança desde os antepassados
Antigos que um dia nas águas rasas nadaram
Ancestrais que todos os dias aos poucos andaram
Nas azedas poças estavam sempre adoçados.
O samba na nadadeira antes do pé!
A novidade das mãos sempre em toque
Afluentes culturais do Chuí ao Oiapoque,
Folclore, danças polonesas e arrasta-pé.
Tantas cores no manto verde e o cantar alto,
Falam como araras, e que saudade da ararinha azul
Reco-reco forte como vós do norte ao sul
Amo odiar e odeio amar este mar alto.
Vontade tenho de puxar-lhes as escamas
Comem iscas na água, comem incas no solo
Pirajuçara do bem, fisgada no no colo
Namorado nas ideologias em chamas.
Em redes antes dos coronéis
Pescas nas caravelas de Portugal
Escravidão em embarcação surreal
Repetem golpes nos futuros papéis.
Ó peixe que usa calças e é anfitrião
Simpático este cardume que agrada
Criatura gloriosa que por troca degrada
Luta lá de longe sem ver que é em vão.
Com cuidado, elevados peixes, sobreviveremos!
Brigamos, amamos, será que também sou assim?
Como os ratos de Noronha, a dor terá um fim
Cuide das águas, Linguados terrestres, pois evoluímos!
Lucas 6, 41
Não há cruz que me segure,
que me impeça de gritar;
não tem fé que me torture
e que faça eu me calar!
Quem quiser, pois, que procure
um remédio e se cure
de querer vir me curar...
Posso ver Tuas mãos no Éden a formar
Posso ver Tuas mãos na cruz a me salvar
Eu era o barro
Nas mãos do Criador
E agora é meu sangue
Nas mãos do Salvador
O fim desse deserto
É verdade, o levante contra a cruz.
Duvidam do amor.
Que o pecado ganhou penhor.
Eu creio, meu coração não é meu.
Meu sangue é teu.
Sou tomado pelo Senhor.
Tentam colocar lágrimas.
Sangrar a personalidade.
Intensificar o medo.
Esconder segredos.
Tentam coagir, inverter as verdades.
Nem mesmo quero saber desse processo violento.
Tecnologicamente, impurezas do ar, do vento.
Que penetra na mente, nas sinapses.
São vozes artificiais, mistérios cinzentos.
Agora tete a tete, cara a cara.
Novamente elevo, entrego esse intento.
Todo contexto enganador e violento.
Nas esquinas da vida, creio esta terra, sim, Sara.
A fonte de 522 anos políticos, Brasil, gosto das águas de Mara.
Clamo, suplico, imploro, humilho, jogue a tua vara.
Mude a sorte, povo, gente, terra, sim, Sara.
Não rejeito nos, não nos abandone.
Senhor, tome nossa mente e nosso coração.
É do sobrenatural, do infinito, do surreal.
É do além da imaginação.
A mais linda canção.
O teu plano da coroa real.
Teu vento, teu ar, tua inspiração milenar.
Adorne esse intento.
Onde queres teu altar.
Faço a ti, no castelo que assim, eis me ordenar.
Que mais faço eu.
Que mais lhe dedico.
Que mais faço, suplico.
Pequeno, simplório, nada posso sozinho.
Rege 100% sobrenatural.
Me lanço nessa fé.
Blinde nos do mal.
Creio na magnitude de tua grandeza.
Até mesmo entre desprezados cachorros, urubus e pardal.
Prostra diante de ti Senhor, o gigante mais infernal.
Giovane Silva Santos
"De joelhos diante da CRUZ. Quando fazemos isso, Deus escuta nossa oração. Não espere as tribulações! Esta é a melhor vacina para todos os momentos da vida! Ficar e permanecer sempre de joelhos diante da CRUZ."
CRUZ DE ESPINHOS
Certo das incertezas desta vida, onde todas as certezas são esquecidas, vivemos numa peleja que não finda.
Acho que buscamos acácias ao invés de macambira, somos quem somos e nada vai mudar essa vida.
Quanto mais sonhamos em oásis, esquecemos da Caatinga, temos que aprender a carregar a cruz de espinhos imposta nesta vida.
Já nascemos com essa sina, que nos ensina o poeta em Morte e Vida Severina.
Não vamos passar pra nossos filhos, um estigma de sofrimento desde nascença. Fomos plantados aqui pelas mãos divinas.
Viveremos serenos e felizes sem mágoas ou lamentos, somos parte desta terra, como qualquer outro ser vivente, aqui o criador nos designou pra nascer e morrer.
Essa é nossa identidade e DNA, não precisamos aprender a viver, pois a vivência já está no sangue em que o espinho da cruz vem nos penetrar.
Somos fortes e valentes como qualquer um de outro lugar, cada um com sua cruz pra carregar, a nossa foi de Mandacaru e seus espinhos nosso Deus nos ensina a suportar.
O homem correto para Deus é o que permite que a cruz constantemente mortifique sua carne para que a vida divina cresça.
Nova Era Luz
Juntos a caminho da nova era luz
Nela vejo ascencionados e Cristo sem a cruz
Sete raios de esperança que conduz
Distanciar sentimento de pensamento não reluz
A cura será eterna onde a pandemia é interna
Viva suas estações no projeto Terra
Não encontrará soluções enquanto hiberna
Então saia da caverna
No fundo o que sinto carrego de outras orbes
Projetos planetários que já não estão na Forbes
Explodi mente, vi petróleo no que se sente
Sabedoria é diferente de conhecimento, entende?
A ação de aplicar é fazer transcender a magia do viver
A vida é observar o que absorver
Esquecer o passado, abraçar o presente para o futuro ascender
Para um mundo sem fome, sem corrupção sem discriminação
Almejo progresso, compaixão, vida repleta de gratidão
Para vampirismo e energia densa, estou sem tempo irmao
Chamam de mandinga, um simples ritual
Chamam de depressão, o inferno astral
Mas saiba que é infinito o laço ancestral
O caminho entre a mente e o corpo, é espiritual
Individual, do umbral, penumbral, busco luz astral
Busca de consciência nesta vida surreal
Sou observador do eterno agora
Percebo o processo da flor a brotar lá fora
Não existe passado, futuro nem hora
Meu crepúsculo interno me trouxe a nova aurora
O medo e a dor te ensina a diciplina
O amor cura e sem precisar de vacina!
A Cruz de alguém
Cada um tem uma cruz pra carregar, lembre-se se você carregar a de alguém, você estará carregando duas, a sua e a dele também, em compensação, ele aliviado nem te estende a mão, e ainda reclama se a cruz dele cair no chão.
Nunca faça essa tolice, no máximo o incentive a continuar com sua cruz, pois quem determina o caminho é o que você produz, pois sua vida indica o caminho e o peso de sua cruz.
Decisões erradas nos levam a sofrer, e quem vê de longe tem um diferente parecer, nem sempre o que parece, tem de ser o que os olhos nos fazem ver, por isso achamos que ajudando podemos fazer o outro deixar de sofrer.
No final de tudo, se você não carregar até o fim, perde-se o amigo, a paz e você se tornará ruim, atrapalhou a vida dele e não foi até o fim, carregou a cruz somente uma parte do caminho, deixando ele seguir sozinho o que ele considera o pior caminho.
A parte que você fez, não é levada em consideração, pois antes você era amigo, um irmão, mas no momento em que seus olhos se abriram, e percebeu que estava enfraquecendo ele carregando sua cruz, o que você fez, caiu no esquecimento e não mais era amigo, pois amigo de verdade, ele pensa, não te deixa sem luz, até o fim carrega a sua cruz.
JC Gomes
Julgaram
Torturaram
Mataram
Zombaram da cruz
Estou falando dos pobres
Dos que morrem todo dia
E não de Jesus.
Nildinha Freitas