Cruz
Dívidas de Karma
Aos trinta e três e só me resta esta cruz pesada
esses olhos cheios de lágrimas
esse corpo (já) inadequado
que carrego a tanto tempo comigo pra todo lado que vou.
Só me resta esse corpo estranho que se veste de mim
e doura minhas retinas nos domingos de lua brilhante no céu.
Só me resta este peso extra que não me serve a nada,
quase um meu martírio, que trás consigo minh'alma
aprisionada em suas entranhas.
Só me resta esta minha alma, que segue calma
a espera de ser um dia realmente feliz.
Pra'lém desse corpo cansado, quase centenário
que segue aprisionado nesse mundo e se sente tão infeliz.
Se descobrisse um jeito, me livrava desse corpo
antes mesmo d'ele estar morto ou d'ele voltar a viver.
Seguia só, de braços dados com minh'alma
passo a passo, seguia pra longe de toda essa confusão.
Se pudesse, me despia desse mundo e nu mudava de direção
deixava de herança essa cruz pesada que carrego a tanto
e pisando duro, seguia firme marcando os passos no chão.
Se pudesse, caminhava pra longe dessa história vazia
cheia de dívidas de Karma.
Só caminhava, nem pra trás olhava!
Seguia em frente, pra longe de toda essa gente
que nem se vê ou vê alguém a sua frente.
Se pudesse, despiria o mundo de seus corpos mudos
lhes mostraria o brilho que trazem consigo em suas almas aprisionadas.
Se pudesse, despiria toda essa gente de seus corpos mundos
só pra que pudessem enxergar o que trazem por dentro
além do lamento desse intermitente refrão triste que ecoa agora.
Se pudesse, pagava a dívida do mundo
e livrava toda essa gente desse maldito karma.
Jesus não morreu naquela cruz. Ali foi o seu corpo físico que foi moído, porque Ele vive. Quem morreu foi a condenação do pecado sobre nós. Na cruz do calvário, nasceu a Igreja de Deus, um reino eterno celebrado na Santa Ceia.
“Pergunta pra qualquer jogador de Pernambuco, mesmo do Náutico ou do Santa Cruz, se eles não querem vir jogar no Sport
No meio do meu caminho não havia uma pedra
No meio do meu caminho havia uma cruz
As pedras e as pedradas
Só vieram depois...
Minha insônia tem um nome sobre todo nome, uma cruz ensanguentada; e uma salvação eterna. Quando durmo rogo a Ele para nos deixa mais sábio enquanto dormimos, e quando acordo agradeço a Ele.
A cruz que cada um carrega,tem algum significado.Portanto no final a vitória é nossa.Assim sendo, ninguém pode carregá~ la por você!
HOMENS RAROS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Quantos fincaram uma cruz
Nos túmulos dos seus destinos
Antes de sentarem à mesa
Do banquete das ideologias?
Quantos amargaram o sofrimento
Do próprio suor
Cheio de dores e revoltas
E que choraram pelos poros de seus corpos?
Quantos fizeram de suas vidas
De seus ideais e lutas
Insanidades transitórias
E gestos de grandezas eternas?
Quantos lamberam os próprios corações
Sangrantes nas lutas diárias
Enfrentando o chumbo e a solidão
Para construir um mundo melhor ou pior?
Quantos palmilharam estradas tortas
Que ligam a tênue fronteira
Entre a morte e a vida
Para entender o absurdo da existência?
Quantos choraram seus mortos
E depois Guardaram as bandeiras
Cessaram as batalhas e ressentimentos
E mergulharam no grande mar do perdão?
Quantos caminharam descalços
Pelos desertos interiores e exteriores
Em busca de tórridas e quentes
Verdades filosóficas e religiosas?
Quantos não fraudaram as leis e normas
Em rasteiras surdinas e trapaças
Em busca do enriquecimento ilícito
Esses são homens raros ou bandidos épicos?
Por fim, gritei o mais alto essas questões
Para as montanhas, planícies, colinas
E mundo afora... E o eco me disse:
Só os raros...
ISBN: 978-85-4160-632-5
A cruz é um confronto esmagador. A bondade do Eterno é revelada em um corpo quebrantado. Sim, no corpo alquebrado do seu unigênito que foi pendurado, um espetáculo triunfante diante das autoridades e poderes malignos, naquela Cruz o Eterno fez deles um espetáculo público, a crucificação de Jesus foi triunfante sobre todos eles na Cruz. Nos resta uma percepção experimentada do amor do Eterno em Cristo Jesus. Esse amor conforta-nos á confiança maior.
um dia sai no mundo aprocura de coisas belas; Encontrei Cristo mas carregava uma cruz.Encontrei rosas mas tinha espinhos. Encontrei vocÊ mas tinha seus defeitos"
Os homens esbanjam uma cruz pendurada no peito, mas não adianta. Se a paz, e a alma passa fome. De longe vejo a luz no final da estrada no caminho: Não vi nada de AK47 ou granada, apenas um homem sobre um manto, com uma coroa de espinhos, O Rei.
Entre a cruz e o sino há um longo caminho que se deve percorrer na conduta da fé como norma que rege a vida. Hipocrisia, sacrifício, medo, até se perguntar sobre aquilo que realmente quer compreendê-lo e torná-lo livre, desalmado, das coisas que não fazem bem.
A cruz que cada um carrega tem determinado peso e medida. Não julgue outras pessoas, pois apenas cada um sabe as renúncias que deve fazer.
Já não temo a queda, já não temo o peso da minha cruz,
O sofrimento virou Energia, o medo converteu-se em Esperança, nas pequenas coisas aprendi a encontrar a mais plena Alegria!!!
Não quero mais esgotar meu tempo com o que me afasta do Bem, da Beleza, da Verdade...
Aprendi a Amar as Virtudes, mas também aprendi a encarar minhas fraquezas. Aprendi que na Vida eu devo lutar, construir e acreditar!!!
Rogo ao Bom Deus, Fé para seguir...