Crônicas sobre Escola

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Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!

Em outubro de 2006, perto de Lancaster, na Pennsylvania, um homem atacou uma escola da comunidade amish e matou várias meninas. No dia seguinte ao tiroteio, muitos amish visitaram a família do atirador para dizer que o haviam perdoado. Esse tipo de perdão não pode ser compreendido pelo mundo. Por causa disso, aquelas famílias foram acusadas de não amar os filhos, de não saber lidar com a raiva e de viver uma mentira. É exatamente esse tipo de amor que o mundo considera uma loucura: o amor verdadeiro, um tipo de amor que não se pode encontrar em lugar algum. Só em Cristo. Temos o mandamento de amar nossos inimigos e fazer o bem a eles. Quem são os nossos inimigos? Ou, em termos que nos são mais acessíveis, quem são as pessoas a quem evitamos ou que nos evitam? Quem são aqueles que magoaram você, seus amigos ou seus filhos? Você está disposto a fazer o bem a essa gente? A alcançá-la com amor e perdão?

O lar é, antes de tudo, a escola do caráter e, somente quando os responsáveis por ele se entregarem, felizes, ao sacrifício próprio, para a vitória do amor, é que a vida na Terra será realmente de paz e trabalho, crescimento e progresso, porque o homem encontrará na criança as bases justas do programa da redenção.

A gente aprende muita coisa na escola, com os professores, nos livros, com oa amigos, com nossos pais, ouvindo e lendo histórias de vida das pessoas. Mas sabe de uma coisa, nunca, nada e nem ninguém te ensinará tão bem como a vida. Ela te ensina da maneira fácil, caso você aceite o que ela te ensina, ou da maneira mais dificil, caso você tente vive-la achando que sabe de tudo só porque ouviu conselhos, leu livros e histórias. A vida vai te ensinar de verdade de um jeito que, passe o tempo que for, você jamais esquecerá a lição. Enquanto você não aprende a ser humilde e entende que tudo acontece no seu devido tempo e nao na hora que você quer, ela vai te colocar de joelhos sempre, sem dó. Vai te derrubar justamente naquele momento em que você esta mais convencido da vitória. Sei disso porque ja passei por muitas coisas, tive frustrações, decepções, fracassos... Mas quer saber, não lamento nada disso. Hoje sei que tudo que aconteceu, mesmo nao sendo la tao bom, foi para que me trousesse até aqui onde estou. Sempre tive planos grandiosos pra minha vida, e continuo, mas hoje não uso a força com o destino, uso a humildade, se não der certo dessa vez, tento, retento, e assim vou, até quando as coisas se encaixarem e tomarem seu devido lugar. Se isso nao acontecer é porque não éra pra ser. Por fim, acredite, nunca se sabe o quanto se é feliz até que acabe, pois a felicidade é uma coisa rara, mas ao mesmo tempo, é encontrada nas coisas mais simples da vida, como um simples passeio em um parque com uma pessoa que a gente ama. Parece algo simples, mas acredite, é alí, justamente nesse ato simples e normal, que se encontra a verdadeira e mais pura felicidade. Agora, vai la viver pra você aprender.

Com efeito, para que sejam favorecidos os mais favorecidos e desfavorecidos os mais desfavorecidos, é necessário e suficiente que a escola ignore, no âmbito dos conteúdos do ensino que transmite, dos métodos e técnicas de transmissão e dos critérios de avaliação, as desigualdades culturais entre as crianças das diferentes classes sociais. Em outras palavras, tratando todos os educandos, por mais desiguais que sejam eles de fato, como iguais em direitos e deveres, o sistema escolar é levado a dar a sua sanção às desigualdades iniciais diante da cultura.

Aprender. Tudo o que passamos em nossas vidas é aprendizado. As dificuldades, os erros, as falhas, os fracassos, as perdas. Tudo tira-se um proveito, um aprendizado, nada que nos acontece, acontece por acaso, tudo tem um porque, hoje você pode não entender esse porque, mas amanhã talvez você possa. Por experiência própria, costumo dizer, que a dor nos ensina muito mais do que a alegria, a dor nos marca a ponto de não nos esquecermos do nosso sofrimento, então aprendemos, se erramos e doeu, a gente procura não errar mais, pra não doer mais. Tudo é aprendizado. A vida é uma escola, onde aprender é continuo e diário. São muitos os ensinamentos e lições. E nós somos eternos alunos da escola chamada vida.

Vivemos tempos difíceis no Brasil. Ao ver pessoas clamando pela volta do Regime Militar, penso o quanto são tolas. Essas pessoas não tiveram história, nem sociologia, muito menos filosofia. História do Brasil nem pensar. Não sabem o que significa República, muito menos Monarquia. Essas pessoas são de uma geração que não viu escola básica funcionando.

O objetivo final da ação é sempre a satisfação de algum desejo do agente homem. Só age quem se considera em uma situação insatisfatória, e só reitera a ação quem não é capaz de suprimir o seu desconforto de uma vez por todas. O agente homem está ansioso para substituir uma situação menos satisfatória por outra mais satisfatória.

O futebol é muito mais do que um esporte, é uma ferramenta que ensina valores morais, como: ética, disciplina, respeito, cooperação, humildade, integridade, entre outros... Além de contribuir para a formação da personalidade do educando, capacitando-lhe a ser um cidadão responsável e com visão de trabalho em equipe, que será de extrema importância para sua vida dentro do esporte e/ou em um ambiente de trabalho, escola ou faculdade.

Quando eu estava na escola existiam todos estes estereótipos. Se você gostasse dos Rolling Stones você era uma bicha porque naquela época Mick Jagger tinha beijado Keith Richards no Saturday Night Live. Se você gostasse de Grateful Dead você era um hippie. Se você gostasse dos Sex Pistols você era um punk. Acho que isso tudo faria de mim um hippie viado punk rocker.

Eu sempre pensei que o amor era uma fraqueza, porque algumas pessoas acabam ⁠por sofrer com um namoro rompido ou com a dor de um amor não correspondido.
Eu amei durante muito tempo uma pessoa, mas ela não me amou e sabem porquê!? Porque o destino colocou vários caminhos na nossa vida e não podíamos ficar juntos, porque ele não me amava, mas eu me entregava demais e amava-o como nunca amei ninguém.
Por isso fala, fala alto o que tu sentes por ele junto dele o mais rápido possível, porque pode ser tarde demais, não fiques aí parado luta pela pessoa que tu amas , enfrenta o teu medo e dá um rumo na tua vida.

Enquanto se arrumava para ir à escola, fez questão de pôr seu melhor acessório: um grande e sincero sorriso. Foi se direcionando à porta e ao abrí-la sentiu um suave frescor em seu rosto. Conforme o vento se intensificava e bagunçava seus cabelos, seus olhos se enchiam de brilho ao admirarem o que havia ao seu redor. Não era nada atrativo, mas, sim, coisas simples que capturavam sua atenção. Era primavera e as flores florescendo faziam ela pensar em sua vida. Em quem era e em quem estava se transformando. Estava finalmente conhecendo a si mesma e conseguindo enxergar as mais belas flores florescendo dentro de si.

Tentando tirar de sua cabeça da prova de matemática que teria na mesma manhã, se prendia ao que via e em tudo que aquilo significava para ela. Ela via pássaros voando e isso a fazia sentir uma enorme leveza por, enfim, estar tirando os pés do chão e deixando libertar-se. Ah, e aquelas coloridas borboletas voando em diversas direções que eram seguidas pelo seu olhar encantado? Antes de terem as cores mais vivas, se rastejavam e tinham uma aparência nada agradável. Isso a fazia refletir sobre todos os momentos angustiantes que viveu e sobre como eles faziam parte de sua própia fase de lagarta.

Tudo parecia cenário perfeito para fotografias. Aliás, que fotografias ficariam registradas em seu álbum de momentos? Que retratos contariam a sua história? Caminhando pelas ruas e calçadas, era possível notar como algumas eram sujas e descuidados, enquanto outras eram totalmente diferentes. Essas calçadas a faziam recordar das pessoas que passaram pela sua vida e dos inúmeros sentimentos que as mesmas despertaram nela.

Já chegando ao portão da escola, achando que nada mais encontraria que aguçasse seus sentidos e imaginação, se deparou com uma enorme árvore. Uma linda árvore. E com o seu olhar fixo na mesma, ela conseguiu sentir uma sensação maravilhosa que lhe causava ansiedade. A sensação de estar crescendo. E o que faria depois? Daria belos e deliciosos frutos ou secaria com o tempo? Conforme entrava na escola e examinava todos aqueles alunos conversando uns com os outros, provavelmente sobre os assuntos mais fúteis possíveis, enquanto pensava sobre como eles se preocupavam tanto com suas festas de fins de semana e na parceria para pagar uma bebida enquanto a amizade era simplesmente uma palavra esquecida dentro de um dicionário, ela dizia a si mesma para não deixar as suas folhas caírem, para regar suas pequenas sementes. Afinal, sonhos sempre parecem pequenos no início.

Eu vim da Velha Escola, sou adepto da Antiga Religião! Sou estrangeiro nesse mundo onde não se valoriza o sonhador e temo aqueles que não enxergam o que enxergam os sonhadores e os taxam de loucos Na minha visão das coisas é impossível o amor sem romantismo, sem o beijo suave nas mãos que acariciam, sem o beijo na testa em tributo a mulher amada, e nos momentos certos entre as paredes da intimidade, o beijo da volúpia que entontece e liberta as almas afins para o sonhado encontro na interpenetração dos corpos!
odair flores

O estudante é a pessoa mais importante de sempre nesta escola...pessoalmente, por telefone ou por e-mail.
Um estudante não depende de nós...nós somos dependentes do estudante.
Um estudante não é uma interrupção do nosso trabalho...o estudande é o propósito dele. Nós não estamos fazendo um favor servindo o estudante...ele está nos fazendo um favor, dando-nos a oportunidade de o fazer.
Um estudante é uma pessoa que nos traz o seu desejo de aprender. É o nosso trabalho lidar com cada estudante numa forma benéfica para o estudante e para nós mesmos.

William W. Purkey
PURKEY, W., Becoming an Invitational Leader

A vida é uma estrada em construção e uma escola de sentimentos. Antes de entrar em qualquer relação saiba que vai ter altos e baixos. Se em toda relação que você entrar for feita só de maravilhas, saberás que uma parte e verdade e outra parte fingimento. Não existe felicidade o tempo inteiro. O que existe são momentos de felicidade. Mas deixo um conselho:

- Antes de gostar de outra pessoa, se ame em primeiro. Se a relação deu certo, agradeça, se não, agradeça do mesmo jeito. Dela você vai extrair boas lições que vão ser levadas para vida inteira. O que não nos destrói nos refaz. Nos torna cada vez mais forte.

HOMENAGEM A ESCOLA JUVÊNCIO LEMOS

Boa tarde gente querida
Que hoje aqui está
Vieram nesta tarde
Esta escola prestigiar
Pois afinal 50 anos
Temos mesmo que festejar

Escola Juvêncio Lemos
Eu quero te felicitar
Pois também um dia fiz parte
Desse corpo escolar
Hoje estou aqui
Voltei para te homenagear.

Nesta data tão importante
Estás sendo homenageada
Chegar aos 50 anos
É uma longa caminhada
Te desejo muito sucesso
Ao longo de tua jornada.

Quem trabalha em escola
É que sabe das dificuldades
Que muitas vezes temos que enfrentar
Até mesmo ouvir muitas barbaridades
Pessoas que não entendem
E acham que a escola é só felicidade.

A escola dá muito trabalho
Muitas dificuldades para enfrentar
Para educar nossas crianças
Muitas coisas temos que passsar
Temos que amar nossa profissão
Para esta luta poder enfrentar.

Por isso agora eu quero
Dar os meus parabéns
À direção, professoras e funcionários
E aos alunos também
Esta escola tenha sempre sucesso
E que os anjos digam amém.

2012

APRENDI COM O TEMPO

Olá meu nome é João
Tenho 12 anos
E eu estou voltando da escola
Com o dever de casa
Sobre o que eu aprendi na vida
Acho que já sei o que fazer

Aprendi que o amor de uma pessoa
tem um valor unitário
que cada sentimento explicito
pode ser explicado pela ciência

Que mentir e feio, mas que a verdade não serve pra nada

Aprendi que Honestidade não é algo natural
e sim uma qualidade
que umas pessoas tem e outras não

Que temos que crescer um contra o outro
pra que ele não tome meu emprego

Aprendi que é normal a mulher cuidar da casa e dos filhos
mas que o homem só esta ali pra ajuda

Que o feminismo sim tem que ter voz e poder
Mas que o machismo não pode morrer
porque a sociedade tem que ser igual

Aprendi que existe racismo no Brasil
só que ninguém sabe a onde

Que a confiança é um brinquedo
que deve ser utilizado só quando você quiser

Aprendi que criminoso e todo aquele
que sempre insiste na mesma coisa

Que temos que justifica erros
pra coloca a culpa na vitima

Aprendi tudo isso ate agora
porque foi o que me ensinaram

O Menino e a Menina da Escola
O menino aos três anos de idade fora para uma Escolinha (Pré Primário) era particular, pois naquela época o Governo só oferecia primário, ginásio e colegial, a Escola era improvisada na garagem da casa da Professora o qual lhe ensinou as primeiras letras, palavras o primeiro cartão que o menino escreveu para sua mãe, era uma folha com um girassol com pétalas de papel colada um a um formando uma linda flor amarela com os dizeres “Feliz dia das mães”, fora a primeira vez que o menino escreveu, ficou lá até aos seis anos de idade e aos sete anos entrou no primário e lá também tivera uma ótima Professora que lhe acompanhou até a quarta série contando histórias do bairro, do Rio Tietê o qual o pai dela costumava nadar e pescar, neste primeiro ano o menino conheceu uma menina, não era só uma menina, era uma Princesinha loira de olhos azuis, (Maria Aparecida) o menino então não sabia o que estava acontecendo, o porque ficava tão encabulado, com as mãos suadas e gaguejando diante aquela menina tão linda, a escola era muito boa, tinha Biblioteca, quadra, um pátio onde brincavam e comiam lanches que traziam de casa nas suas lancheiras o qual tinha uma garrafinha acoplada, alguns traziam leite o menino gostava de trazer suco de frutas, na entrada da Escola tinha a Tia do doce, o Tio do algodão doce e o Tio do sorvete de abacate, (Um sorvete de abacate feito em formas de gelo, muito desajeitado pra chupar), o menino ia de ônibus escolar do seu Zè bananeiro, era uma jardineira azul e branca e tinha uma alavanca pra fechar a porta, os bancos eram azuis escuro e tinha alguns vermelhos, o seu Zè bananeiro morava na rua acima da casa do menino, próximo a Chácara onde tinha um acampamento de Ciganos e um Casarão com porão, o seu Zé vendia banana com uma charrete e depois montou um depósito de bananas em sua casa, um de seus netos estudava na mesma escola que o menino, na esquina da casa do seu Zè tinha a Dona Maria que criava porcos, galinhas, patos, perus e codornas, tinha um fogão a lenha feito de barro, ela usava um lenço branco na cabeça e fumava cachimbo de barro, ( Um ano depois ela cuidou do menino e seu irmão para sua mãe trabalhar), o seu Zè era muito atencioso com todos e cuidadoso ao leva lós para a Escola, Escola que tinha uma fanfarra com alunos que costumavam desfilar na Festa de 1° de Maio que acontece no bairro, o menino então queria fazer parte na fanfarra, mas era muito novo e tinha que esperar mais alguns anos, assim ele se conformou brincando nas aulas de educação física e adorava quando era para apostar corridas em torno da Escola com seus amiguinhos e a menina dos olhos azuis o qual ele costumava comprar balas e pirulitos para ela, o menino sempre vaidoso, gostava de usar um anel de ouro que sua mãe mandou fazer com o nome dele gravado, também uma correntinha de ouro com um pingente de uma santinha e andava sempre perfumado, o uniforme da escola era camisa branca, calça ou bermuda azul marinhos e sapatos pretos, tinha que comprar o bolso da camisa que a escola vendia ( O nome da escola Octávio Mangabeira e tinha um desenho de um gorila tocando surdo)ai sua mãe costurava o bolso na camisa e as meninas camisa branca, saia azul marinho, meias brancas até o joelhos e sapatos pretos, o menino tinha uma mala preta de carregar na mão, uma estojo de madeira com a tampa verde e uma lancheira de plástico azul e branca que usou até a quarta série, também tinha os passeios, o qual o menino sentava ao lado da menina no ônibus de excursão, um destes passeios o menino pegou pela primeira vez na mão da sua princesinha de olhos azuis, foi em um passeio no Museu do Ipiranga o qual não reparou direito o que tinha lá, por ficar o tempo todo olhando para a menina, no ano seguinte o menino começou ir a pé para escola junto com seus amiguinhos que eram vizinhos de sua casa e todos os dias ele pegava duas rosas ou outras flores em uma casa que tinha um jardim na frente e uma cerca de arames baixinha, a dona da casa costuma sair e chamar atenção do menino e ele saia correndo, as flores era uma para sua professora (Silvia), a outra para a menina e assim o fez enquanto tinha flores no jardim do caminho da escola, até que um certo dia a mulher dona do jardim estava no portão com duas rosas na mão e disse é pra você menino, leve pra sua professora, o menino não sabia, mas a professora era sobrinha da mulher do jardim e assim ele passou a receber as flores por muitos meses para levar pra menina dos olhos azuis que era prima de um amiguinho que morava na rua de cima de sua casa, já na quarta série o menino considerava a menina como sua namoradinha e nos dias dos namorados pediu para sua mãe comprar um cartão o qual escreveu lindas palavras para a menina, mas ele estava triste pois seria o último ano dele naquela escola, iria mudar pra outra escola a uma quadra de sua casa, onde iria cursar a quinta série ginasial e sabia que a menina iria continuar na mesma escola, o menino aproveitou todos os instantes para segurar a mão de sua princesa e ao chegar no último dia de aula o qual a despedida foi uma festa na sala com tubaína, doces, bolos, salgadinhos e uma recordação dada para cada aluno da Professora Silvia e ao sair da escola o menino segura a mão da menina que estava indo para a casa de seu primo que era perto da sua, sem falar nada o menino andava ao lado de sua “Namoradinha”, uma fraca chuva caia e os dois de mãos dadas caminhavam sem pressa e aquele lindos cabelos loiros molhados a deixava mais linda, o menino sempre teve um olhar penetrante que a deixava encabulada, escolheram o caminho mais longo para ficar mais tempo juntos, já que era o último dia e ao chegar em seus destinos o menino olhou para ela, a segurou em seus ombros e a beijou, ela o abraçou e com lagrimas nos olhos disseram adeus, ficaram alguns segundos de mão dadas um de frente pro o outro, olhavam se com lagrimas, mas era hora de partir e então o menino partiu...
(Alguns anos depois se encontraram em uma festa)
E o resto da noite dançou pra valer
Se teus olhos me olharam fingiram não ver
No meu canto eu fiquei entre o riso e a dor
Lembrando do primeiro amor
Lá-rá-lá-lá-rá
(Trecho da Musica Primeiro Amor – José Augusto)
(Ricardo Cardoso)

Quando o professor de biologia nos ensinou na escola como um louva-deus devora o macho depois do acasalamento, percebi a lição mais importante que eu jamais havia aprendido.
Perdão é aprofundar-se no amor sabendo que ele te rasgará em pedaços, e ainda assim, recebê-lo de braços abertos, dando-lhe tudo o que você tem.

Pé no chão!

Saudade do pé no chão,
De voltar da escola,
De fazer lição,
Saudade de jogar bola,
Saltar das árvores,
Com pernas de mola,
Saudade do castigo,
Por ter desobedecido,
E ter ido na casa do amigo,
Saudade do tempo,
Que brincar na rua,
Era seguro,
Que pular o muro,
Era um ato de coragem,
E falar entre as grades da garagem,
Era pura viagem,
Que saudade de poder dormir,
No banco de trás do carro,
Enquanto meu pai dirigia,
Com minha mãe,
Fazendo companhia,
Pois é, hoje sou eu,
Que compra a bola,
Que não enrola,
E manda fazer lição,
Sou eu que presto atenção,
Que desliga a televisão,
E pede pra tirar o pé do chão,
Infelizmente muita coisa mudou,
Tudo está sem cor,
E amigo, só pelo computador,
Bons tempos aqueles, não?
Que a vida tinha mais emoção,
Árvores, muros, bola e lição,
Rua, terra, grama e pé no chão.