Crônicas sobre Escola
negavelmente a vida é uma escola de vida, se aprende se ensina, se oportuna e reprime, pois se não cuida comete crime, aos amantes da vida, aos amantes literalmente, nós, a gente, Ina, cada letra que malina abre se um baú de palavras que conta histórias e nessa reviravolta que se ascende a chama, almejo que no seu caminho Jana a história seja dosada por uma pessoa contextualizada no equilíbrio da emoção que sente o coração, mas no interior flua bons pensamentos, momentos e sensação do que até possa perceber que toda minha palavra venha tecer um pouco de intenção no sentido da minha verdade, Jana, que seja tu a própria felicidade.
Giovane Silva Santos
ROSTO DE FLOR
Eu amo essa flor
De rosto corado
E na boca o sorriso
Nos caminhos da escola
A caminho da roça
voltando à palhoça
De tranças compridas...
Vestidos surrados
Comprados na venda
Do senhor português.
E tudo era bom,
Era tudo tão belo.
O sol amarelo
A terra marrom
Dava pra se ver...
Quando a lua dormia
E quando amanhecia.
E o tempo correu
E trouxeram outras flores
E outros desenhos de diferentes cores
E o rosto corado, porém desbotou-se
De tristeza encharcados
Pelos sois que banhou-se
Eu amo essa flor
Que traz nos vestidos
e não mais em seu rosto
Tem sabor do passado
da terra marrom
No sol amarelado
Eu amo a esperança
Que ela traz no rosto
tem um "Q" de dor
E desenhos sem cor
Outrora, corado
Depois desbotou-se
DE lágrimas, encharcados
Pelos sóis que banhou-se.
A vida é como uma escola, onde na condição de alunos somos submetidos a determinadas provas e lições para passar de ano.
Os ciclos se repetem enquanto não aprendemos, enquanto não estivermos maduros o suficiente para as transformações necessárias, enquanto mantivermos os mesmos pensamentos, os mesmos comportamentos, a mesma energia e acima de tudo enquanto verdadeiramente não desejarmos a liberação do que precisa encerrar.
Toda situação que se repete é um convite para aprender, refletir, mudar e melhor se conhecer.
Devemos sentir saudades, saudades dos bons tempos, dos amigos, dos colegas de escola, trabalho e faculdade, saudade das brincadeiras sadias, dos bons momentos com familiares, amigos e vizinhos, saudade dos momentos festivos, devemos sentir saudades ainda da moral, da ética, do respeito, da educação e dos bons costumes de antigamente.
Os bons tempos devem ser sempre relembrados e guardados não somente nas nossas mentes, mas também nos nossos corações. Relembre, fica a dica!!
QUANDO BUSCO AS CRIANÇAS NA ESCOLA
Quando busco as crianças na escola A curiosidade me consome por inteiro Porque lá existe um universo
De pessoas e de diferenças Aviltantes
Observo ao chegar mais cedo Tantas e tantas mulheres
Com as infinitas faces
E os seus arroubos tão distintos.
Noto a mãe mais devotada
Cuja principal beleza é indisfarçável Por entre as roupas informais
E os cabelos presos
E que levam as imaginações ao infinito.
Há também aquela executiva
Sempre muito bem vestida
E que se adorna de frieza altiva
Disfarçando que é só menina desejosa de amor sincero E de alguém que lhe proteja.
Vejo as mulheres participativas
Criadoras de debates e polêmicas
Organizando o teatrinho do colégio
Para que olvidem rotinas melancólicas
Amargadas como fel daquilo que em tese deveria ser um lar em harmonia.
Não existe como não notar
A genitora que ao mesmo tempo em que recebe os filhotes e os beija com saudades e sorrisos (quase que em desespero)
Vive um dia-a-dia atropelado entre compromissos e maternidade
Já que tem um ex-marido cafajeste e descomprometido.
Sinto o perfume enjoativo
Da mulher que busca o filho
Com indiferença e mau-humor contagiosos Vez que não queria estar ali buscando o filho E ainda muito menos ter o tal do filho.
Eu também desvendo mães que foram já colegas minhas Na infância ou na adolescência
Algumas até me reconhecem
Outras reconhecem, mas me ignoram
E assim me questiono como se daria Se tivéssemos ficado juntos
Construindo vidas em uníssono.
E divirto-me, no fim de tudo
Com alguns homens estúpidos
Que puxam as conversas mais estúpidas
A fim de seduzirem as mulheres - nada estúpidas - que estão ali na escola (Esses, com certeza, necessitam é de muito mais maturidade)
Porque desconhecem o lirismo da conversa casual
E que inflama os nossos corações e almas Demonstrando que a vida nos reserva várias surpresas
E, quiçá, famílias novinhas em folha
Esculpidas
E escritas
Entalhadas
Costuradas
Na escola das crianças.
A vida é uma bela de uma escola. Não podemos parar de aprender e nem de evoluir. Nossas gloriosas vidas são circundada de coisas ruins e boas. É nós, com sensatez precisamos aceitar ambas. Aceitar e determinar que quem comanda é você. Você não tem controle do surgimento dos variados problemas que a vida lhe proporciona, mas você tem tem total poder de como reagir a eles.
Domine-os.
Escola tem que ser um local simples e ao mesmo tempo ousado.
Simples para que qualquer pessoa que nela entre, por mais leigo que seja, possa compreender que ali é um espaço de aprendizagens significativas
E ousada o suficiente para, sem planos mirabolantes, fazer com que os alunos aprendem o essencial, mas que lhes dê retorno garantido em busca de um futuro melhor.
Associar-se àqueles com quem pode aprender
Seja o convívio amigável uma escola de erudição e torne a conversação instrutiva. Faça dos amigos professores e combine a utilidade da aprendizagem com o gosto da conversa. Alterne a fruição com a instrução. O que você diz será recompensado com aplausos; o que ouve, com aprendizados. O que nos leva aos outros, em geral, é a nossa própria conveniência; aqui ela tem um sentido maior. Os prudentes freqüentam as casas de renomados heróis que são mais palcos de heroísmo que palácios de futilidade. Alguns são notáveis pelos conhecimentos e bom senso; pelo exemplo e pelo modo de agir, são
oráculos de toda grandeza. Aqueles que os cercam formam uma academia refinada de discrição e sabedoria elegantes.
Muito além do ser ou estar!
A escola escolariza, mas podia mesmo era formar!
O professor ensina, mas precisaria mesmo era implantar!
O aluno talvez estuda, mas devia mesmo era assimilar!
A família às vezes cria, mas precisaria mesmo era educar!
Todos vivem o mesmo sonho e chegam até cogitar “será se um dia nessa era alguém irá se responsabilizar?”
A Melhor Escolha
Recentemente, participei da Feira das Profissões na escola da minha filha com a palestra “Dúvidas: não sei o que fazer e o medo da escolha errada”. O tema, apesar de pouco explorado pelos colégios, é de extrema importância, não só para nossos jovens, mas para o desenvolvimento do país como um todo.
Debate-se muito sobre o desenvolvimento do país e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas esquecem que o crescimento econômico não deve ser considerado como um fim em si mesmo, como alerta o multipremiado Professor Amartya Sen, em sua obra “Desenvolvimento como Liberdade”.
O crescimento do PIB ou da renda per capita deve ser entendido como consequência de os membros da sociedade desfrutarem de mais felicidade e de liberdades múltiplas, entre elas, de poder escolher a carreira que gostariam de seguir, por aptidão ou preferência, e não por medo do desemprego ou da baixa perspectiva salarial.
Pessoas felizes, que fazem o que gostam, tendem a ser mais produtivas e a contaminar aquelas que as rodeiam, em uma espécie de reação em cadeia, capaz de gerar otimismo e esperança, além de ser campo fértil para o surgimento de novas ideias. Por outro lado, uma vida cheia de obrigações e trabalhos desestimulantes contribui para o pessimismo e para a manutenção do status quo, além de estar intimamente ligada à depressão e ao suicídio.
A prosperidade de um país depende do fomento de uma cultura de mudanças constantes, e a positividade das pessoas felizes as faz fortes para encarar qualquer mudança sem medo.
Em resumo, se me permitem dar um conselho para os nossos jovens, é que escolham a profissão por amor e não por medo, foquem na felicidade e não no dinheiro, que será consequência do engajamento nas atividades que se propuserem a fazer. Assim, estarão ajudando nosso país a crescer.
Na escola aprendi matérias ,
Na vida pude aprender o significado de cada uma delas .
Que no pretérito perfeito do futuro , seria ter você com a cabeça deitada no meu peito, respira fundo .
Que em mais um capítulo que se termina, não se pode haver aquele famoso , ponto e vírgula .
Aprendi em filosofia a nunca medir pensamentos ,
Queria te levar a cada canto desses mundos a dentro ,
Cantar poesias , contar constelações , te ensinar anatomia de como funciona o batimento dos nossos corações ,
em sinfonia .
Eu devia estar falando de guerra , mas prefiro falar de amor que é uma das poucas coisas boas que nos resta .
Mas uma das poucas coisas boas que me restou ,
Perdi na soma da matemática em que nós dois erramos e apelidamos de amor .
É que nessa matemática só pode haver número par ,
e eu não queria precisar te ensinar .
Porque a química que havia entre nós a aula terminou, entrou de inglês e você preferiu falar " good bye é nois ".
Corri demais atrás , e a gente não esta em educação física.
A menina que sempre sentava na frente , nunca estava ausente , sempre complacente , tentando buscar entender o que havia acontecido com a gente !
Em artes aprendi a me expressar , mas na arte que se é o amor achei melhor reprovar .
Rotina - setembro 14
... é rosa peça de escola... é história inventada... fora do palco no quintal dos sonhos... são brincadeiras de crianças de rostos pintados... é cabo de guerra em paz celebrada... são bonés que se trocam em tom de riso... é de minas o sertão do pé na estrada... (márcio adriano moraes)
A ladra da divisória
Escola ladra de baixa diretoria,
diz que o seu cargo é superior,
humilham e expõe a acessoria,
do faxineiro, até ao professor!
Acordo dali e acordo de lá, dá,
é cabresto de quando precisar!
Filtra com diligência o é pra já,
paciência é pra poder enganar!
Pra derrubar a máscara da cara,
a intervenção vem do supervisor,
se o humilhado esclarece, declara!
Por fim ficou confirmado a ladra
da divisória que não era tão cara...
Levou pra casa dela ou à quadra?
II
A curiosidade logo se espalhou,
a diretora ladra teria defesa?
Devolveria a divisória que furtou,
ou seria ela condenada e presa?
A história teve pano pra manga,
pois a escola sendo ela pública
tudo foi parar no Palácio Ipiranga
por estância de auditoria jurídica!
Por o país estar no trilho da justiça
a diretora não pode sair dessa ilesa,
e não saiu! - É agora Brasil de raça!
Pois, divisória ou não, roubo é roubo,
foi - se o tempo da opressão de graça.
Chega de furto, de roubo e de rombo!
Cotas cerebrais
Escola, escola
está na hora de ir pra escola:
pega o lápis depressa,
pega o lápis depressa,
pega o lápis depressa...
Sem essa de esquecer o que aprendeu
a lousa estava cheia,
o livro foi pra reciclagem,
porque já venceu o seu e o meu,
são três anos e nada mais!
O que é isso escola, explica pra mim:
porque é que tem ser assim,
se o governo não tem dinheiro
o livro serviria por diversas gerações,
porque o básico não muda tão ligeiro,
espera um pouquinho...
amanhã a lição acabou e te vira professor!
Vá xerocopiar, vá reproduzir te vira por aí...
Amanhã já volta das férias
e a criança estacionou
não lembra mais de nada,
do que na escola aprendeu!
O que será que aconteceu?
Ninguém sabe, ninguém viu,
essa forma de aprendizagem
que cota exporta seus neurônios cerebrais!
Explica de novo, de novo, de novo ô professor...
e depois já passou ...passou já dez anos ou mais!
depois no desemprego seu desempenho tanto faz!
Amanhã já volta das férias
e depois já se passaram os anos
mas, ficou uma lembrança na parede,
olha a criança aí...olha aí...ai...
Nós passamos 20 anos na escola.
Um lugar que não nos prepara para o futuro, sendo que a escola não nos constrói corretamente, como se memorizar formulas já prontas ou decorar outras coisas fúteis fossem realmente importantes.
E sendo que a escola nunca nos prepara para tentarmos fazer alguma diferença nesse mundo, para assim criarmos cada vez mais um mundo mais evoluido, isso que dizer que a escola é o exato oposto do que deveria ser.
Pois invés de ser algo que te desenvolve e te prepara de verdade, a escola é o tipo de coisa que destrói a humanidade.
Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

"O GRANDE TESOURO".
Uma renomada cientista chegou à escola do município, e sua chegada atraiu repórteres, políticos e os curiosos pais.
Dra. Brown, com mestrados e doutorados, dominando vários idiomas, ministrou uma aula para a quinta série.
Seu objetivo era demonstrar o que havia de mais moderno e eficiente em termos de tecnologia, no mundo.
Para atender a curiosidade, a aula foi transmitida por videoconferência para a praça da cidade.
Ela falou sobre as mais avançadas invenções tecnológicas e fascinou as crianças com aparelhos que trouxera em uma grande mala.
Finalizou dizendo que cada aluno deveria trazer, no dia seguinte, um texto descrevendo o que de mais moderno e eficiente havia em sua própria casa, e o melhor relato ganharia relevante amparo financeiro.
No outro dia, havia ainda mais pessoas na praça desejando saber quem seria o premiado.
Dra. Brown leu todos os textos e depois de algum tempo, emocionada, anunciou o vencedor.
Era um menino de dez anos que escrevera:
– A senhora pediu para escrever sobre o que houvesse de mais moderno e eficiente em minha casa.
Bom, eu moro longe da escola, e levanto bem cedo porque venho a pé.
Minha mãe me oferece um copo de café com leite quentinho.
Ela é muito rápida para acender o fogão a lenha.
Dos aparelhos que a senhora citou na aula não tem nenhum lá em casa, pois, não temos energia elétrica.
Minha mãe ilumina toda a casa com uma lamparina, movida a querosene.
Acho que ela também é cientista, como a senhora.
A pouca roupa que temos é lavada no rio, com sabão de cinza.
Quando volto da escola, o almoço está pronto.
Mamãe e eu cuidamos da plantação em volta da casa, uma rocinha de arroz, feijão, algumas verduras.
A refeição é sempre deliciosa, até com alguns ovos, porque temos galinhas, e um pomar, que visito todo dia.
Gostei da máquina que filtra água, que a senhora mostrou.
Lá em casa, também mamãe nos dá água boa, pois ela ferve bastante a água do rio, deixa esfriar e coloca em vidros esterilizados.
A senhora devia conhecer a minha mãe, ela é linda.
Seu maior sonho é aprender a ler, mas contas ela faz muito bem, e até me ajuda na tarefa.
De noite, ela narra histórias de um homem chamado Jesus e fazemos oração, antes de dormir.
Sou muito feliz ajudando minha mãe, conversando com ela, sendo amado por ela, e chego a ter certeza que lá em casa não falta nada.
Lembrei-me do espremedor de frutas ultra potente que a senhora mostrou, achei interessante, mas, lá em casa, comemos a fruta no pé, todo dia.
Acho que o meu texto não servirá para o que a senhora pediu.
Agradeço a sua visita à minha escola e a oportunidade de conhecer a segunda mulher mais importante do mundo.
A primeira, sem dúvida, é a minha mãe.
Termino minha redação seguro e certo: O que há de mais moderno e eficiente em minha casa atende pelo nome de mamãe.
Terminada a leitura, concluiu a Dra. Brown:
– Descobri hoje, nesta cidade do interior, uma lição que nenhuma universidade do mundo conseguiu me ensinar.
Eu me preocupei muito em ter, em inventar, em chamar a atenção, e deixei de enxergar o que realmente vale a pena nesta vida: A extraordinária tarefa de ser mãe, o grande tesouro.
Ângela Aparecida Gonçalves Reis.
Estamos aqui nesta imensa escola que se chama vida para apreender e evoluir em consciência (alma).
Somos guerreiros, batalhadores da luz abrindo caminho na escuridão. Nesta caminhada enfrentamos dificuldades, alguns param no caminho, outros seguem machucados, há também aqueles que desistem. Mas desistir não vai solucionar o problema. O que resolve a grande questão da vida e nos trás clareza para nossos olhos é a compreensão.
Mas agora estou aqui para lhes dizer que viver pode ser muito belo e prazeroso, desde que apreenda as lições que a vida vos impõe. Faça seu dever de casa, pegue na caneta da responsabilidade e escreva sua história no papel da vida.
A Escola da Vida
A escola da vida sempre nos ensina.
Nos ensina muito, com muito pouco.
Nos mostra muito, sem mostrar nada.
Nos aconselha, sem nada dizer.
Nos orienta, sem conversa alguma.
Nos adverte em sua própria essência.
Nos avisa sempre, antecipadamente.
Nos ensina mesmo sem querer ensinar.
Muitas vezes ocasionalmente.
E tantas outras intencionalmente.
Ela nos faz ouvir mesmo dormindo.
Nos faz enxergar de olhos fechados.
Nos faz entender o que à frente nos espera.
Ela faz coisas sobrenaturais.
Às vezes fora do nosso entendimento.
Apenas para mostrar que sempre estamos a aprender.
E que ela sempre está a nos ensinar.
A escola da vida é assim.
Ela está conosco no inicio, no meio e no fim.
Nascemos com ela. E morreremos com ela.
Cada um em sua própria escola.
Em sua própria existência.
Essas palavras são para todos e para ninguém.
Não precisa entender.
Apenas refletir.
Nós também queremos viver.
Nós também amamos a vida.
Para vocês escola; para nós pedir esmola .
Para vocês academia; para nós delegacia.
Para vocês forró; para nós mocó .
Para vocês coca-cola; para nós cheirar cola.
Para vocês avião; para nós camburão .
Para vocês vida bela; para nós morar na favela.
Para vocês televisão; para nós valetão.
Para vocês piscina; para nós chacina .
Para vocês emoção; para nós catar papelão.
Para vocês ir à lua; para nós morar na rua .
Para vocês está bom, felicidade; mas para nós... Igualdade.
Nós também queremos viver.
Nós também amamos a vida...