Crônicas sobre Escola
A vida é uma bela de uma escola. Não podemos parar de aprender e nem de evoluir. Nossas gloriosas vidas são circundada de coisas ruins e boas. É nós, com sensatez precisamos aceitar ambas. Aceitar e determinar que quem comanda é você. Você não tem controle do surgimento dos variados problemas que a vida lhe proporciona, mas você tem tem total poder de como reagir a eles.
Domine-os.
Escola tem que ser um local simples e ao mesmo tempo ousado.
Simples para que qualquer pessoa que nela entre, por mais leigo que seja, possa compreender que ali é um espaço de aprendizagens significativas
E ousada o suficiente para, sem planos mirabolantes, fazer com que os alunos aprendem o essencial, mas que lhes dê retorno garantido em busca de um futuro melhor.
Associar-se àqueles com quem pode aprender
Seja o convívio amigável uma escola de erudição e torne a conversação instrutiva. Faça dos amigos professores e combine a utilidade da aprendizagem com o gosto da conversa. Alterne a fruição com a instrução. O que você diz será recompensado com aplausos; o que ouve, com aprendizados. O que nos leva aos outros, em geral, é a nossa própria conveniência; aqui ela tem um sentido maior. Os prudentes freqüentam as casas de renomados heróis que são mais palcos de heroísmo que palácios de futilidade. Alguns são notáveis pelos conhecimentos e bom senso; pelo exemplo e pelo modo de agir, são
oráculos de toda grandeza. Aqueles que os cercam formam uma academia refinada de discrição e sabedoria elegantes.
Muito além do ser ou estar!
A escola escolariza, mas podia mesmo era formar!
O professor ensina, mas precisaria mesmo era implantar!
O aluno talvez estuda, mas devia mesmo era assimilar!
A família às vezes cria, mas precisaria mesmo era educar!
Todos vivem o mesmo sonho e chegam até cogitar “será se um dia nessa era alguém irá se responsabilizar?”
A Melhor Escolha
Recentemente, participei da Feira das Profissões na escola da minha filha com a palestra “Dúvidas: não sei o que fazer e o medo da escolha errada”. O tema, apesar de pouco explorado pelos colégios, é de extrema importância, não só para nossos jovens, mas para o desenvolvimento do país como um todo.
Debate-se muito sobre o desenvolvimento do país e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas esquecem que o crescimento econômico não deve ser considerado como um fim em si mesmo, como alerta o multipremiado Professor Amartya Sen, em sua obra “Desenvolvimento como Liberdade”.
O crescimento do PIB ou da renda per capita deve ser entendido como consequência de os membros da sociedade desfrutarem de mais felicidade e de liberdades múltiplas, entre elas, de poder escolher a carreira que gostariam de seguir, por aptidão ou preferência, e não por medo do desemprego ou da baixa perspectiva salarial.
Pessoas felizes, que fazem o que gostam, tendem a ser mais produtivas e a contaminar aquelas que as rodeiam, em uma espécie de reação em cadeia, capaz de gerar otimismo e esperança, além de ser campo fértil para o surgimento de novas ideias. Por outro lado, uma vida cheia de obrigações e trabalhos desestimulantes contribui para o pessimismo e para a manutenção do status quo, além de estar intimamente ligada à depressão e ao suicídio.
A prosperidade de um país depende do fomento de uma cultura de mudanças constantes, e a positividade das pessoas felizes as faz fortes para encarar qualquer mudança sem medo.
Em resumo, se me permitem dar um conselho para os nossos jovens, é que escolham a profissão por amor e não por medo, foquem na felicidade e não no dinheiro, que será consequência do engajamento nas atividades que se propuserem a fazer. Assim, estarão ajudando nosso país a crescer.
Na escola aprendi matérias ,
Na vida pude aprender o significado de cada uma delas .
Que no pretérito perfeito do futuro , seria ter você com a cabeça deitada no meu peito, respira fundo .
Que em mais um capítulo que se termina, não se pode haver aquele famoso , ponto e vírgula .
Aprendi em filosofia a nunca medir pensamentos ,
Queria te levar a cada canto desses mundos a dentro ,
Cantar poesias , contar constelações , te ensinar anatomia de como funciona o batimento dos nossos corações ,
em sinfonia .
Eu devia estar falando de guerra , mas prefiro falar de amor que é uma das poucas coisas boas que nos resta .
Mas uma das poucas coisas boas que me restou ,
Perdi na soma da matemática em que nós dois erramos e apelidamos de amor .
É que nessa matemática só pode haver número par ,
e eu não queria precisar te ensinar .
Porque a química que havia entre nós a aula terminou, entrou de inglês e você preferiu falar " good bye é nois ".
Corri demais atrás , e a gente não esta em educação física.
A menina que sempre sentava na frente , nunca estava ausente , sempre complacente , tentando buscar entender o que havia acontecido com a gente !
Em artes aprendi a me expressar , mas na arte que se é o amor achei melhor reprovar .
Rotina - setembro 14
... é rosa peça de escola... é história inventada... fora do palco no quintal dos sonhos... são brincadeiras de crianças de rostos pintados... é cabo de guerra em paz celebrada... são bonés que se trocam em tom de riso... é de minas o sertão do pé na estrada... (márcio adriano moraes)
A ladra da divisória
Escola ladra de baixa diretoria,
diz que o seu cargo é superior,
humilham e expõe a acessoria,
do faxineiro, até ao professor!
Acordo dali e acordo de lá, dá,
é cabresto de quando precisar!
Filtra com diligência o é pra já,
paciência é pra poder enganar!
Pra derrubar a máscara da cara,
a intervenção vem do supervisor,
se o humilhado esclarece, declara!
Por fim ficou confirmado a ladra
da divisória que não era tão cara...
Levou pra casa dela ou à quadra?
II
A curiosidade logo se espalhou,
a diretora ladra teria defesa?
Devolveria a divisória que furtou,
ou seria ela condenada e presa?
A história teve pano pra manga,
pois a escola sendo ela pública
tudo foi parar no Palácio Ipiranga
por estância de auditoria jurídica!
Por o país estar no trilho da justiça
a diretora não pode sair dessa ilesa,
e não saiu! - É agora Brasil de raça!
Pois, divisória ou não, roubo é roubo,
foi - se o tempo da opressão de graça.
Chega de furto, de roubo e de rombo!
Cotas cerebrais
Escola, escola
está na hora de ir pra escola:
pega o lápis depressa,
pega o lápis depressa,
pega o lápis depressa...
Sem essa de esquecer o que aprendeu
a lousa estava cheia,
o livro foi pra reciclagem,
porque já venceu o seu e o meu,
são três anos e nada mais!
O que é isso escola, explica pra mim:
porque é que tem ser assim,
se o governo não tem dinheiro
o livro serviria por diversas gerações,
porque o básico não muda tão ligeiro,
espera um pouquinho...
amanhã a lição acabou e te vira professor!
Vá xerocopiar, vá reproduzir te vira por aí...
Amanhã já volta das férias
e a criança estacionou
não lembra mais de nada,
do que na escola aprendeu!
O que será que aconteceu?
Ninguém sabe, ninguém viu,
essa forma de aprendizagem
que cota exporta seus neurônios cerebrais!
Explica de novo, de novo, de novo ô professor...
e depois já passou ...passou já dez anos ou mais!
depois no desemprego seu desempenho tanto faz!
Amanhã já volta das férias
e depois já se passaram os anos
mas, ficou uma lembrança na parede,
olha a criança aí...olha aí...ai...
Nós passamos 20 anos na escola.
Um lugar que não nos prepara para o futuro, sendo que a escola não nos constrói corretamente, como se memorizar formulas já prontas ou decorar outras coisas fúteis fossem realmente importantes.
E sendo que a escola nunca nos prepara para tentarmos fazer alguma diferença nesse mundo, para assim criarmos cada vez mais um mundo mais evoluido, isso que dizer que a escola é o exato oposto do que deveria ser.
Pois invés de ser algo que te desenvolve e te prepara de verdade, a escola é o tipo de coisa que destrói a humanidade.
Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

"O GRANDE TESOURO".
Uma renomada cientista chegou à escola do município, e sua chegada atraiu repórteres, políticos e os curiosos pais.
Dra. Brown, com mestrados e doutorados, dominando vários idiomas, ministrou uma aula para a quinta série.
Seu objetivo era demonstrar o que havia de mais moderno e eficiente em termos de tecnologia, no mundo.
Para atender a curiosidade, a aula foi transmitida por videoconferência para a praça da cidade.
Ela falou sobre as mais avançadas invenções tecnológicas e fascinou as crianças com aparelhos que trouxera em uma grande mala.
Finalizou dizendo que cada aluno deveria trazer, no dia seguinte, um texto descrevendo o que de mais moderno e eficiente havia em sua própria casa, e o melhor relato ganharia relevante amparo financeiro.
No outro dia, havia ainda mais pessoas na praça desejando saber quem seria o premiado.
Dra. Brown leu todos os textos e depois de algum tempo, emocionada, anunciou o vencedor.
Era um menino de dez anos que escrevera:
– A senhora pediu para escrever sobre o que houvesse de mais moderno e eficiente em minha casa.
Bom, eu moro longe da escola, e levanto bem cedo porque venho a pé.
Minha mãe me oferece um copo de café com leite quentinho.
Ela é muito rápida para acender o fogão a lenha.
Dos aparelhos que a senhora citou na aula não tem nenhum lá em casa, pois, não temos energia elétrica.
Minha mãe ilumina toda a casa com uma lamparina, movida a querosene.
Acho que ela também é cientista, como a senhora.
A pouca roupa que temos é lavada no rio, com sabão de cinza.
Quando volto da escola, o almoço está pronto.
Mamãe e eu cuidamos da plantação em volta da casa, uma rocinha de arroz, feijão, algumas verduras.
A refeição é sempre deliciosa, até com alguns ovos, porque temos galinhas, e um pomar, que visito todo dia.
Gostei da máquina que filtra água, que a senhora mostrou.
Lá em casa, também mamãe nos dá água boa, pois ela ferve bastante a água do rio, deixa esfriar e coloca em vidros esterilizados.
A senhora devia conhecer a minha mãe, ela é linda.
Seu maior sonho é aprender a ler, mas contas ela faz muito bem, e até me ajuda na tarefa.
De noite, ela narra histórias de um homem chamado Jesus e fazemos oração, antes de dormir.
Sou muito feliz ajudando minha mãe, conversando com ela, sendo amado por ela, e chego a ter certeza que lá em casa não falta nada.
Lembrei-me do espremedor de frutas ultra potente que a senhora mostrou, achei interessante, mas, lá em casa, comemos a fruta no pé, todo dia.
Acho que o meu texto não servirá para o que a senhora pediu.
Agradeço a sua visita à minha escola e a oportunidade de conhecer a segunda mulher mais importante do mundo.
A primeira, sem dúvida, é a minha mãe.
Termino minha redação seguro e certo: O que há de mais moderno e eficiente em minha casa atende pelo nome de mamãe.
Terminada a leitura, concluiu a Dra. Brown:
– Descobri hoje, nesta cidade do interior, uma lição que nenhuma universidade do mundo conseguiu me ensinar.
Eu me preocupei muito em ter, em inventar, em chamar a atenção, e deixei de enxergar o que realmente vale a pena nesta vida: A extraordinária tarefa de ser mãe, o grande tesouro.
Ângela Aparecida Gonçalves Reis.
Estamos aqui nesta imensa escola que se chama vida para apreender e evoluir em consciência (alma).
Somos guerreiros, batalhadores da luz abrindo caminho na escuridão. Nesta caminhada enfrentamos dificuldades, alguns param no caminho, outros seguem machucados, há também aqueles que desistem. Mas desistir não vai solucionar o problema. O que resolve a grande questão da vida e nos trás clareza para nossos olhos é a compreensão.
Mas agora estou aqui para lhes dizer que viver pode ser muito belo e prazeroso, desde que apreenda as lições que a vida vos impõe. Faça seu dever de casa, pegue na caneta da responsabilidade e escreva sua história no papel da vida.
A Escola da Vida
A escola da vida sempre nos ensina.
Nos ensina muito, com muito pouco.
Nos mostra muito, sem mostrar nada.
Nos aconselha, sem nada dizer.
Nos orienta, sem conversa alguma.
Nos adverte em sua própria essência.
Nos avisa sempre, antecipadamente.
Nos ensina mesmo sem querer ensinar.
Muitas vezes ocasionalmente.
E tantas outras intencionalmente.
Ela nos faz ouvir mesmo dormindo.
Nos faz enxergar de olhos fechados.
Nos faz entender o que à frente nos espera.
Ela faz coisas sobrenaturais.
Às vezes fora do nosso entendimento.
Apenas para mostrar que sempre estamos a aprender.
E que ela sempre está a nos ensinar.
A escola da vida é assim.
Ela está conosco no inicio, no meio e no fim.
Nascemos com ela. E morreremos com ela.
Cada um em sua própria escola.
Em sua própria existência.
Essas palavras são para todos e para ninguém.
Não precisa entender.
Apenas refletir.
Brasil, estado, aluno e escola
Nesse pedestal deveria se haver um triângulo amoroso, uma identidade original, medindo cada percentual como enamorados íntimos, para que se criasse uma possível estruturação no aperfeiçoamento da educação, a consciência do estado em preocupar se com o conceito família, e transmitir a responsabilidade de compartilhar a agregação, o jovem/aluno na escola, o povo com seguimento, o estado fortalecido, a família coibindo a falência da nação, pois vivemos um estágio doloroso, a evasão escolar, a carência do lar, o estado, escola e aluno um triângulo desastroso, mais atenção, mais força e mais amor, Conselho tutelar, cartório, órgão e instituições estatais, cuidando de cada certificado, certidão de nascimento a torto a direito, e os lares crescem sem noção e sem condição, sem devida atenção do estado no controle educacional, um faz de conta e uma intenção banal, acorda Brasil, tá feio esse jornal, um escândalo nacional, a condição, possa ser que nessa fala não tenho razão, mas minha fala e meu ver é esse ângulo, mas o estado, aluno e escola está vivendo um infeliz triângulo.
Giovane Silva Santos
Todos já ouvimos seja na escola ou da boca de um político em campanha a famosa frase "As crianças são o futuro da nação!". Eu já fui criança. E você? O que você tem feito pelo futuro da nossa nação?
Com meus trinta anos e vivendo neste caos político social em que se encontra o Brasil, me peguei pensando nesta frase e no quão ingênuos somos ao acreditar, não nesta frase, mas nas pessoas que enchem a boca para proferi-lá.
Coitadas das crianças, elas não sabem o que as espera. Um mundo de adultos que já foram crianças e todos os dias atuam, com maestria digna dos postulantes ao Oscar. Seu papel? Fingir que está fazendo alguma coisa importante, quando na verdade a maioria apenas faz mais do mesmo. Sem questionamentos.
Que piada.
Quem nunca viu uma criança diante de uma situação irracional, pelo menos para ela naquele momento, olhar para o seu pai ou sua mãe com olhos confusos e perguntar "Mas pai (mãe), porque eles fazem isso?" e seus pais sem saber exatamente como explicar o comportamento tantas vezes lamentável dos adultos, bem sucedidos, letrados e importantes celebridades que mandam e desmandam, fazem e desfazem como bem entendem tudo o que lhes dá na telha?
Os pais mais antenados, tiram proveito da situação para tentar explicar aos filhos que aquilo é errado, e que quando você for adulto, aí sim, meu amigo, aí você vai estar por cima da nata, vai ser diferente! Você agora ja sabe que aquilo é errado e vai fazer o certo!
Estamos? Fazendo o certo? Ainda temos aquele olhar de inocência ou aquela ignorância benéfica das crianças que facilita tanto para elas, a encarar uma situação simples e concluir que NÃO, ISTO AQUI NÃO ESTÁ CERTO!
Porque deixamos estes pensamentos para trás?
Este foi o centro dos meus pensamentos, e queria que você parasse o que estiver fazendo para se permitir. Permita-se avaliar seu comportamento por um minuto. E tente responder a pergunta. Você que um dia foi profetizado como o futuro desta nação, que foi ensinado e preparado (as vezes não, ou não corretamente?) para tomar as decisões mais corretas e fazer diferente. Você quando teve oportunidades de mudar as coisas e mostrar um outro caminho, o que você fez?
Provavelmente nada. E se fez, não se iluda você não fez mais do que a sua obrigação. Temos que deixar tudo as claras, porque vivemos tempos em que fazer o correto de alguma maneira se tornou algo especial. Não você é apenas um cidadão descente. Nada demais. Os outros é que estão devendo algo.
É tarde para mudar? Bom acredito que para quem está vivo, tarde demais significa a morte. Exagerado? Creio que não. Se você não está mudando as coisas, então você é apenas mais do mesmo. E se você é mais do mesmo inerte feito uma pedra, mero exemplo de objeto inerte, está perdendo tempo assistindo outros viverem por você.
E se tem uma coisa em que somos bons é em viver. Decida. Que vida você vai ter a partir de hoje. Vai continuar sendo o hipócrita que foi enganado quando criança, ou vai desta vez ensinar pelo exemplo sendo hoje um adulto que faz o futuro da nação, ou apenas o seu e de seus próximos, porque um dia foi criança e aprendeu o certo e o errado para empregar quando tivesse a oportunidade?
Pare de esperar.
#pensamentohonesto
Taipa
Como é lindo o amanhecer,
Contemplar as crianças indo à escola
Subindo a ladeira juntas com os trabalhadores;
Os ventos das matas e dos canaviais
Percorrem tuas ruas, becos e vielas
Não apenas estes como também
O amor e o ódio,
A inocência e a malícia,
A fé e a descrença,
E outros percorrem este lugar com esgotos a céu aberto
Ratos, baratas e escorpiões
São parte da "decoração" deste lugar e o povo é iludido e comprado a cada quatro anos
Nada vai bem, mas nem tudo vai mal, mesmo em situações desumanas ainda há humanidade neste lugar,
Muitos são cativos e outros poucos libertos.
Eu cavalguei até os 16 anos de idade, morava na zona rural e ia para escola montado num cavalo. Que saudade daqueles momentos de liberdade que nunca mais experimentei: vento no rosto, vista da natureza e sua música formada pelo sons de animais, pássaros e as águas de corriam por um riacho que cortava a estrada de terra que levara ao distrito.
Sempre conto essas histórias para meus filhos e tenho pena deles, pois nenhum deles cavalgou na vida e eu lhes digo "vocês não sabem como é bom cavalgar pelos campos, sobre os arbustos como se estivesse em voou raso sobre o verde das plantas sentindo o cheiro suave de terra molhada e agradável da vida..."
Minha Escola
Ah escola,
Escola minha,
Sozinho pensando,
Meio que vagando,
Com alto estima,
Dedicarei á vc essa rima,
São Bernardo do Campo,
Lembrando de de ti,
Aqui no meu canto,
Foi aí que tudo começou
Venho acompanhado,
Aqui de outro estado,
Conduzido por um tema,
Cujo problema,
Que mexe comigo,
Escrevo aqui agora,
Pra lembrar da escola,
Que um dia estudei,
Hoje me sinto cheio da bola,
Pra aqui te escrever,
Nesse meu viver,
Um dia sentei em suas cadeiras,
Escrevi em suas carteiras,
Cujo era de madeiras,
Madeiras essas de lei,
E hoje me sinto um Rei,
Pra aqui te grafar,
Escola Pedra Maria de Carvalho,
Depois de vc,
Tive muitos atalhos,
Agora eu falo alto,
Com seu sobre nome,
Carvalho,
Nos tempos atuais,
Embora desiguais,
Devo isso meus pais,
A quem deixo aqui os meus cordiais!
Ah professora Maria José,
Nem sei se ainda existe,
Ou jà se foi,
Ja se passaram 5 décadas,
E após 42 anos,
E hoje sem enganos,
Dedico a vc esse poema,
Cujo você é o tema,
Que um dia me lecionou,
E trago comigo até hoje,
O seu emblema,
Sonhos e ilusões,
Vivo hoje,
Como se fosse ontem,
Me lembro de detalhes,
Talvez alguém me desapontem,
Mas,
Ninguém é perfeito,
Vivemos de erros,
E também de aprendizados .
Estudei aí,
Nunca me distrai,
Nunca me reprovei,
E engraçado,
E na escola da vida,
Já fui reprovado,
Inclusive várias vezes,
Me despeço por aqui,
Deixo aqui meu sincero obrigado,
E obrigado meu Deus,
Por nunca desistir de mim.
Autor: José Ricardo
O Poeta que Voa
Uma escola significa em plenitude: "Santuário do saber". Ironicamente ou,propositalmente no Brasil,torna-se: "Zona" para a realização das eleições. Lamentável saber que muitos dos que vão chancelar a democracia nas urnas,preferem dar o segundo sentido no pejorativo.
(Rodrigo Juquinha)