Crônicas sobre a Morte
ILUSÕES (B.A.S)
E como nada é garantido na vida,
a morte é a única certeza.
Tudo que contamos em vida, como:
riqueza, abundância, riso, fama, são coisas frágeis,
nada é garantido, de nada adianta, é garantia de nada.
Não podemos edificar nossas vidas, nas ilusões, não devemos vangloriarmos em nada.
Porque uma ventania derrubará tudo.
Opte por Deus e sua vida será bem sucedida.
Amém.
A morte é precipício infinito na minha alma,
de propósitos sem fim apenas a escuridão,
que se encontra na minha alma devorando meus sentidos,
por mais que queira... por mais faça não á um final...
somente as dores nas profundezas,
que diria das piores formas de penas,
prólogos sem sentido
AMIGOS VIRTUAIS
Hoje, depois de saber da morte de nossa amiga aqui do face,Wilma Zanotti, fiquei refletindo sobre amigos virtuais.
Temos tantos em nossa lista de "amigos"!
Alguns ficam ali sem nos contactar em momento algum. Outros, entretanto, estão sempre presentes em nossas postagens e vice e versa que começamos a fazer parte de seu cotidiano, mesmo que seja só na imaginação.
Como não sentir dor, quando sabemos que um filho, um irmão entra na página do outro e faz um comunicado: minha mãe não está nada bem, rezem por nós!?
Não é possível mais ignorar, tamanho o sentimento que já nos envolveu com a pessoa, sem mesmo conhecê-la pessoalmente.
Portanto, a esses meus amigos virtuais eu dirijo uma frase só:
"Nós nos tornamos responsáveis por aquilo que cativamos"!
mel - ((*_*))
Visão nocturna
Menino frágil, grande, forte
Olhar oculto penetrante
Tu sabes, viste, a morte
Ela pareceu te distante?
Viste o paraíso, o inferno?
Conheces esse mundo?
Onde há um estar eterno,
Desconhecido, profundo?
Diz me o que viste,
Com quem falaste?
E o que sentiste?
Achas que mudaste?
As perguntas retóricas
São mesmo assim
Ficam sem respostas
São infinito: sem fim
OH MORTE...OH MORTE...ADEUS -
Oh morte que o pavor me cubra
Dos olhos da esperança por quem viveu
Ou talvez de quem já não vive
Oh morte que o pavor me cubra
Muda agonia que o meu alento desfalece
Oh devora-me o corpo exausto que repousa
Jaz de morte nos lábios meus
Mortal desgosto cobre o meu rosto
Pedra de mármore fria de macio encosto
Oh saudade insana que não quer perder a alma
Magoa deixada na escuridão dos olhos
- Oh morte...oh morte...adeus -
Vai-te embora oh morte, ainda não é a minha hora.
Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.
Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.
Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais. A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.
É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?
Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que vêem na morte a separação eterna. Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal. Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor.
A morte se torna gloriosa diante meus sonhos,
meu mundo perdido em sonhos reluzentes,
vaidades primitivas no caos dos meus pensamentos,
traições de proposito aderentes a supremacia...
daqueles olhares de falsidade sem conteúdo,
pudor do terror adversos sob zombaria, assim seria,
calado meus adores improprio a encruzilhada, desse,
destino cruel e faceiro sem a dor não a amor...
feitos o direito da submissão acalentos, pela fervura...
da paixão paranoica, deslumbrada, para aqueles desfruta,
o direito opor desejos além do prazer mortal...
insanidade sinos irreais a tua centelha, numa fogueira de paixão,
tantos cálices deixados nos cacos da tua realeza,
zombas por mais atrai teu corpo nu a vareza de muitos,
transpassados sonhos vendidos, ao menos o caos é extremo...
como a magia perdida seja canção teus olhos,
nas profundeza da morte.
A abadia devastadas mera morte,
cálida deslumbrada imposta,
ate seria mais se julgou,
pois ate passou,
diante lagrimas que nunca chorou,
semeados embora um deserto secou...
diante o planto retrucante
não se revelou pois do nada se calou,
sendo muito brilhante doce clarividente...
inóspita felicidade o faria mesmo sentido...
sepultado nessa fronteira de tua vaidade.
entre tantos retratos uma única nota...
diante tua palidez já morta ...
desejo fúnebre eterno, selado,
com tantos pensamentos,
involutórios esses resquícios,
tantos esquecidos esquecidos...
foram meros pingos de um passado...
que nunca se calará diante teu olhar...
o brilho seja um soneto deixado para eternidade.
por celso roberto nadilo
A MORTE DO POETA
Aos poucos se matam,
Aos poucos se morre
Convencionalmente
Feliz,vivido,esquecido
Ao que servia e já não é mais lembrado.
Jamais falou
Jamais julgou
Agora colhe o que plantou
A Beira da morte
Quando se foge da realidade ultraje
entre a vida e a arte
E apenas um elo fraco
Que ninguém se lembrará
Mais jamais esquecerão
Não se foi Com veneno
Nem arrependido
Magoado
Acoado
Ou torturado
Sujeito honrado
Porém vago
Em si próprio
Não se via Em medo
Em peso
Apenas o brilho
De quem já foi menino
E vagamente se perdeu
E jamais achou.
Pedaço de mim! (acidente com minha irmã)
A vida, exige que vivamos a vida, bem vivida
E a morte,ronda a sorte, com enorme ciúme da vida.
Viva a vida sem medo da morte.
Mas viva sabendo, que tem fim a sorte.
Como sendo seu último, aproveite cada momento.
Porque a morte, vem sem consentimento.
Pode nos pegar de assalto.
Atira, antes, de termos as mãos pro alto.
As vezes nos leva pedaços.
Deixando em nos o espaço.
Naquilo, que já fomos inteiro.
Leva de nós, pra pagar o "coveiro"
Queria muito, que fosse meu, aquele pedaço seu.
Doeria menos do que me doeu.
Sei que ter você viva, me trás certo contentamento.
Mas não impede, que algo em mim, morra por dentro.
Nestes momentos de drama.
É que se sabe, o quanto se ama.
Posso não ter palavras, que traduza a minha dor.
Mas, irei e estarei com você, aonde quer que for.
Aqui, deixo um conselho meu.
Ame agora, pra não chorar depois que perdeu.
Alguns tem chance de amar mais, com dramas da vida.
Outros descobrem que amavam, depois da partida.
Contradigo-me minha maninha querida.
Fico triste pelos seus dedos, mas feliz, pela sua vida
VIVER
Oh morte, não venhas ter comigo...
Nunca ninguém me falou de ti
Nunca ninguém me disse quem tu eras
Nunca ninguém me falou de que virias.
Se virias no outono...no inverno...
Na primavera...ou talvez no verão
Por isso, oh morte, não passes ao meu lado
Que eu ainda tenho muito, muito para viver!
VISITEI A MINHA ALMA
Mãos que escrevem ciberneticamente,
Instrumentos de mau hálito da morte
Grades de ferro tapam a alma
Fiz uma verdadeira revolução
Quando visitei a minha alma
Tinha-se afundado no egoísmo
O véu descortinou-se na miséria
Instalando-se na servidão da incoerência
Enraizados no corpo, na mente
Penitências às quais fique submetido
Nos porões da inconsciência
Submundo da própria ignorância
Somente através do auto perdão
Obtêm-se a luz do deslumbramento
Ouvem-se passos vazios na escuridão
Anjos perdidos, esquecidos na penumbra
Vivem nas sombras do mundo obscuro
Toque das mãos frias, abraços de gelo
Alma assombrada que jaz de recordações
Caminho de uma paixão ou de entrega.
Donde fiz uma verdadeira revolução
Quando, quando visitei a minha alma!
De quem será que foi a ideia
de inventar a morte
dividindo assim a vida em dois
Será que pensou antes no "antes"
Para que o suspense, chamado existência
lhe desse a grata satisfação
de fazer a gente aguardar tanto tempo
Pra saber o que existe depois
Será que vai causar decepção?
Então
Quem foi que inventou a vida
E jogou tanta gente no Mundo
Sem ao menos dar preparo
Quem criou o desamparo
o desespero
a espera
o inverno e a primavera
eu já sei
que quem inventou a distância
queria vender saudade
mas achei muita maldade
alguém ter criado a infância
e outro ter feito dela
uma coisa assim, tão curta
a criança inocente e absorta
não percebe que o tempo lhe foge
não vê que perde tanta coisa
enquanto brinca de querer crescer
sem saber que a discrepância
entre o ser e o querer
é uma linha muito tênue
e que ela a embaraça, ingênua
perdendo assim o lado bom
da parte que vale à pena
viver assim, sem perceber
é muita falta de sorte
Quem será que inventou a Morte?
A morte nunca foi um opção no meu coração,
muitas lembranças são apenas um universo...
desprezo é um sonho na minha vida,
em todos pesadelos sois os piores
quando me amou senti a escuridão,
beijei a morte com prazer deixei a vida
para tolos que amam no estante que a toca
pois a morte sois suprema em meus sonhos.
porque teria que amar a vida pois amo a morte...
morte a amo pois vida a amar teria porquê,
sonhos meus em suprema para tolos amar,
piores o sentido sendo sentir a escuridão,
sejam desprezadas muitas lembranças.
pois a morte alimenta os sonhos.
A cruel verdade do termo AMÉSI
Autor:LCF
1
Não podes escapar à morte!
Dizes que quando a tua vida acabar;
Irás para um lugar repleto de paz;
Onde não existe dor ou "magoar";
2
No entanto;
Que sabes tu sobre o futuro?
Quais são os teus conhecimentos;
Para além daquilo que sabes sobre o impuro?
3
A morte é sempre inevitável;
Movimenta-se, corre, chega, acomoda-se;
É sempre aquele juiz supremo;
Severo e decisivo, alimentando-se;
Incontestavelmente de todo o maligno demo.
Morte
Final da vida material
Caminho para a eternidade.
Unica coisa que é certa a todos
Dor fisica e silencio
Um mergulho na opacidade
um mergulho no vazio?
Quem ao certo pode responder isso?
A vida,alegrias,tristezas
Os amores,os amigos,inimigos
Tudo se perde,tudo se vai.
Morte!Lugar de descanso
Morte!Lugar de igualdade
Morte!
Aqui todos são iguais
Diferenças não existem.
Pobres,ricos,feios e bonitos.
Lugar onde o tudo se vai.
o horror é maquina dentro da mente...
no mundo de fogo e vaidades...
dançamos com morte.
sempre se sinta especial
neste mundo é unicamente um gota
para quem lhe da interesse
sorrisos falsos num mundo morto...
palhaços são caricaturas de um humor
tão desfeito pelas verdades que guardamos
dentro de nossas mentes.
O pequeno criador
Quando a fêmea ficou sozinha devido à morte do macho, passou a esconder-se na mata perto de um pequeno rio de águas mansas.
Todo final de tarde chegava ela.
Com gestos desconfiados comia seu trato e ia lentamente desaparecendo pelo costado da cerca.
O menino que lhe servia comida, muitas vezes a seguia. No entanto, nunca descobrirá onde era seu esconderijo. Tinha medo de adentrar a mata fechada e ser notado por algum animal selvagem, que segundo ouvia, seria perigoso.
De manhã ninguém via a ave. O menino despertava e corria. Percorria o caminho da casa até o rio na esperança de encontrar, ao menos alguns ovos, num ninho, que pensava ele, seria bem ornamentado com folhas e palhas.
Um dia a ave não apareceu para a alimentação habitual. O menino ficou preocupado. Acreditou que ela deveria ter ficado no mato devido ao cansaço que era subir a ladeira que levava à casa da família. Porém, no segundo dia ele pensou que estivesse acontecido algo de grave.
Mal amanheceu o dia se pôs a procurar. Jurou que não voltaria sem descobrir o que estava acontecendo.
Ouviu um barulho. Em seus olhos brilhou a esperança. Parou. Baixou a cabeça e viu por entre a mata pequenas aves. Aproximou-se. Sentiu-se muito feliz. Tentou apanhar uma, mas foi barrado pela mãe ave. Deixou todos ali e saiu em disparada. Entrando em casa abraçou a mãe. Entusiasmado pediu comida. A mãe disse que o café estava servido.
-Não, comida para os patinhos.
Já com o alimento para seus pequenos amiguinhos, sumiu na mata cantando e pulando.
Pura felicidade.
Quando chegou às margens do rio, mal pode ver aquela unida família que descia pelas águas lentas. Chorando largou a comida na água e abanou para os nadadores.
Sonhos
Que a certeza da morte
Não sirva de pretexto.
Que se morra pelos sonhos
E não com eles.
Ainda que ao acordar
Finde o devaneio num segundo.
Que não se deixe de ancorar,
A utopia de um justo mundo.
Fantasias e vida se misturam.
Feito pedras e concreto.
A vida tem anseios que não duram.
Mesmo efêmeros, sonhar é sempre correto.
A vida e o que fazemos enquanto nao vem a morte...
Viver literalmente e um desafio que precisamos vivenciar com serenidade perene.
Viver pode ter dois estágios... Estar feliz com o que somos ou temos, ou estar ativamente na busca de ser feliz alguns anos dos que nos resta.
"Tao simples quanto isso..."
Fraterno abraço e sorriam !!!