Crônicas sobre a Morte
A morte passa pelo meu pensamento.
Vejo tudo borrado, tudo confuso.
As vezes é bom, as vezes é ruim.
O passado não existe, o presente é só dor.
O futuro, esqueço.
Tá tudo desfocado, borrado.
Eu quero teus olhos e teu coração.
Mas teu nome, não sei.
É sem cor, é colorido.
É sempre contradições.
O meu coração volúvel, está fixo.
Tá borrado.
Borrado.
Para se descobrir os segredos entre a morte e a vida, é necessário compreender o motivo pelo qual as pessoas morrem.
E claro, alguém que descobrisse a eternidade, descobriria para si próprio, pelas razões descritas a cima.
As pessoas simplesmente aceitam a morte e elas precisam morrer mesmo, não estão preparadas para viver eternamente.
Não aceitar a morte é passar a vida estudando genética. Mas isso não seria perda de tempo?
Não...
a morte é apenas uma passagem do qual necessito,
do qual o inferno sinto vários sentimentos,
relatos passados par um momento,
tudo pode ser começado em uma ressaca,
então qual verbal que nunca foi dita,
entre essas a madrugada que passou,
dia que foi bem já foi no entanto,
passou um belo dia,
senti tudo que podia sentir,
em copo cheio de veneno,
vejo seus delírios em devaneios,
passageiros pois sois assim,
bem como foi ser um delírio,
poderia ser diferente,
mas, então não ser como deveria ser.
entretanto ainda seria forma mais pura...
no conteúdo ideal seria primordial,
a centelha do qual fogo ardente...
consome a vida, meramente cálida,
envolto em centeio de puro veneno,
bem qual martilho pois foi...
um encanto diferente da ressaca...
de outro dia...
bem sensatez do qual nunca foi dita,
uma bebida um momento de felicidade,
o veneno seja cálida teus temores,
senis ate que beijo da morte,
seja vidente e floresça teu coração,
breve momento que assim seja,
o vento matutino em um puro silencio...
assim lhe diga puro engano,
ate morte...
o separe do teu corpo...
bem com sensatez de um copo de veneno.
por celso roberto nadilo
"Yogananda ensinou a seus discípulos que a morte do corpo não precisa ser temida.
Se há algo a temer, é a morte de cada momento, quando a vida, como um trem, está percorrendo o trilho diante das mais lindas paisagens, mas você nem percebe, pois está olhando para o outro lado."
( Ian Mecler, Aqui, Agora)
NO EXPRESSO DA MORTE
No expresso da morte vianda uma multidão
de seres alucinados, adormecidos e drogados,
são eles escravizados, presos e acorrentados
aos tóxicos, vícios infames para a destruição.
Impotentes e submissos, eles vão ao suplício,
como animais de corte para serem retalhados
e moídos na roda implacável dos degradados;
dores e ranger de dentes se ouvirão de início.
No término da excursão acabam as miragens,
a morte será o único consolo nessa metáfrase,
tudo é sombrio, lúgubres oceanos de mágoas.
No cenário que se descortina estas paisagens
um turbilhão de lágrimas rolará sem tréguas,
descerão ao inferno e contemplarão o êxtase.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
QUANDO ACABAR O JOGO
No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência,
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.
Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
numa jogada poderá lucrar a vida ou ver a morte,
e alguém quase à morte, até a vida poderá ganhar.
Contudo, quando acabar o jogo, nada mais resta
para se arriscar. Isso também ocorre em sua vida:
ao apostar nas drogas quem se dana é o viciado.
Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
ganha a chance de viver; mas quando o azarado
aposta na morte para ganhar, ele perde a partida.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
Não importa ser lembrada ou esquecida.....
Porque afinal.....a morte não existe....
Talvez eu seja eterna como os Deuses....
Senti as tuas mãos vazias....
Frias, macias num cumprimento....
Eram as mesmas mãos que eu já conhecia....
Vi a tua boca.....num sorriso estampado na face.....
Onde o sorriso de outrora estava esculpido de granito.....
Era e é um anjo doce...perdido.....
Esquecido.....num jardim...de camélias...
Os gestos e o eco de tua voz....que voz é essa.....
Dos recantos da minha memória.....
Onde vasculho em vão.......das saudades que sinto.....
Fazem parte da nossa história....
Estou feliz.....sou feliz...
Porque sou livre......sem amarras...sem correntes....
Tendo como por cenário as estrelas.....do infinito.....
Vou cavalgar pelo céu..... e dormir nas tuas nuvens....
E descobrir que a minha vida...... só a mim....
A mim pertence...
Não importa ser lembrada ou esquecida.!
NASCIMENTO E A MORTE, E SUAS COINCIDÊNCIAS
No dia do nascimento, a face do bebê é que define quem ele é e como ele é.
No dia da nossa morte, é o nosso rosto que nos define também. Inerte, somente o nosso rosto fica à mostra, pálido ou com certa cor, triste ou com ar de tranquilidade... É tudo que se busca em nós, no dia da nossa morte, o nosso rosto.
Flores são bem-vindas no dia do nascimento, flores adornam o dia do fim.
Pessoas nos visitam, na chegada. Pessoas nos visitam no dia do adeus.
Nossos olhos estão fechados quando chegamos ao mundo, não é diferente quando vamos embora dele.
Os que nos amam choram no primeiro dia. Os que nos amam choram na partida.
E se dói, ao respirarmos pela primeira vez, dói mais no dia final. Quando percebemos o ar faltando nos pulmões, dói no corpo e dói na alma.
Começamos e terminamos a vida sendo carregados.
Quantas coincidências ainda poderíamos elencar aqui? Muitas, se insistirmos em relacioná-las. No entanto, duas destacam-se por serem assombrosamente interessantes. Então, vejamos a primeira: do pó viemos e ao pó retornaremos, trazendo à tona um conceito de insignificância no início e no fim.
Agora, analisemos com minúcia: o pó nos constrói e nos desconstrói. Fora de qualquer convenção, o pó nos deixa desconfortáveis pela sensação de temporariedade, de finitude, de prazo de validade.
Que impacto insuportável e destrutivo seria essa coincidência em nós, não fosse existir outra, ainda mais surpreendente, que a neutralizasse. Falo da alma. Se somos corpo perecível, também somos alma vivente. A existência da alma é segunda coincidência de que falava. A mais bela de todas, ouso dizer.
Se o corpo frágil está no começo e no fim, a alma vivente está no começo, no fim e ultrapassa o fim. A grandeza da alma está em ser transcendente, seguir livre eternidade adentro. Enquanto o corpo nos aprisiona, a alma nos desencarcera.
Curiosamente, o nosso corpo começa sem forma no ventre materno, e disforme se revolve no ventre da terra, até desaparecer plenamente. Quando pensamos no corpo nos vemos um verme destituído de graça. Mas se olhamos para a alma, pelo contrário, elevamo-nos à compreensão do amor incondicional de Deus. Se o corpo é um pó desprezível, a nossa alma é o artigo de luxo, de valor inestimável, cuja essência está no hálito do próprio Deus que a soprou em nós e a fez existir. Braços e pernas e órgãos e todo resto que se diz corpo vieram do barro e ao barro retornam. Já a alma habita no corpo e dele se vai carregada no colo de Deus. O corpo é um ponto final e alma são as reticências.
Quando criança, quem já adormeceu no sofá da sala, e acordou na cama do seu quarto, compreende bem o corpo e a alma; o início e o fim; e todas as suas coincidências. Porque é assim o dia do nascimento e o dia da morte: no sofá, dormimos desajeitadamente, com o corpo torto e encolhido, descoberto e com frio, mas nos parece bom estarmos ali. Até que nosso pai nos pega no colo e nos leva à cama. Ele nos apoia na cama macia, nos cobre e sussurra palavras de carinho. Fecha as cortinas da janela, cuidadosamente, e o quarto fica à meia luz. O sono tranquilo toma conta de nós e os bons sonhos o adornam. O fato é que nos apegamos ao sofá. Deixar o corpo é como deixar o sofá da sala, aparentemente penoso. Não sairíamos dele se dependesse de nós mesmos. Então, Deus o fez perecível, como uma casa que vai ruindo até os escombros estarem todos no chão. Só então há liberdade para alma seguir o caminho de volta, feliz como a borboleta que acha o vão da janela e voa em direção ao sol.
E as coincidências? Arrisco-me a pensar que elas foram minuciosamente arrumadas aqui e ali, para que o homem se desapegasse do sofá e percebesse o conforto aprazível da cama. Mas a percepção é uma porta que podemos fechar dentro de nós, infelizmente. E é por negligenciarmos as evidências, que seguimos sofrendo com a iminência do ponto final, como se não houvesse alma, como se não houvesse reticências.
nos passos da morte
sinto peço de viver,
mas ainda sinto te amor,
nessa vida nada tem tua virtude,
então morte me abraça,
bem como te amo,
nessa vida que deixei,
em templo da solitude,
marquei teu coração,
que esta em chamas,
tudo já abandonei nessa vida,
foi preludio assim abandonado,
gravados na textura da tua alma,
os vestigos são transformados...
no terror na minha alma perdida,
pois teu amor foi mu pecado,
nessa mundo de vaidades,
a solitude base virtual de um mundo,
morto emposto na minha alma,
tão morta e perdida que nada nessa vida,
seria uma busca infinita em desejos.
por celso roberto nadilo
A morte dentro de tudo que achei...
18 de janeiro de 2012 às 22:00
Há mantimentos dentro dos alforjes,
Ouça sou um homem realmente paciente...
Um pouco descontente. Não é mesmo?
Então vejo que tenho visto para me dizer que está havendo...
Algum perfume novo?
Ouça eu realmente sou um homem paciente...
Um pouco crente e descentemente terreno,
Mas, sabe, há mantimentos dentro dos alforjes...
Esperando pela traça que eivas do tempo,
O vinho enchendo de poeira.
Ó frio que embala minhas noites e realmente me sinto paciente,
Para me dizer que visto naquele instante...
Nunca pensei que pudesse sobreviver!
Por um instante achei tudo que temia dentro de mim...
Porém sou uma pessoa paciente e clinicamente destinado a estar morto...
Se você não terminar com as explicações deixo de me arriscar e não explico nada,
Enquanto terei que me decidir e jurar que tudo que acredito existe nesse mundo que ainda teria que me decidir...
O ferimento foi superficial e nada que ameaçasse minha vida...
Eu desconheço o apreço de tudo que sei, mas que passa pela cabeça que não tenha importância pelo resto da vida!
Não foi bem uma ordem...
Mas quem me deixou a morte entrar e mexer no meu alforje,
Poderia jurar por tudo que existe nesse mundo que sou um cara paciente...
Agora me diga. Quem deu a ordem para que eu fosse abandonado?
Kadu Costa - Alma Livre
CAMINHO DA MORTE
Sigo os passos de um fantasma que é o meu destino
Por um caminho escuro e de trilha torta
A solidão invade minh'alma sem bater na porta
Como um verme que invade com verocidade
Toda carne morta
Assim sigo sozinho nessa caminhada
Sem nunca ter visto o rastro da esperança
Que eu procuro desde criança
Mas até agora não encontrei nada
Apenas ando sem ter muita pressa
Mesmo com minha matéria submersa
Num rio de dor e tristeza
Pois sei que minha agônia vai se estancar com certeza
Quando eu der meu último passo
E cair sobre os gelados braços
Da única coisa que me espera
E já consigo ver no fim da estrada
A impiedosa morte ali parada
E o meu destino a olhar para ela
DUELO DE TITANS
POR QUE TU Ó MORTE!
VIVE A RONDAR MINHA VIDA?
SERÁ QUE SABES...
NÃO TER EU, MEDO DE TI!
ENTÃO TU,
MORTE SEM GRAÇA!
FICA AOS POUCOS,
A MATAR-ME AQUI.
JÁ TENTOU TIRAR DE MIM, A INFÂNCIA,
NA ADOLESCÊNCIA QUERIA EU PARA TI!
E AGORA, ABRIU AS PORTAS DAS DORES...
SÓ DESGRAÇAS, TU TRAZES PRA MIM?
POIS ENTÃO MINHA CARA, EU TE DIGO.
É DIFÍCIL, LEVAR-ME DAQUI!
FICA TU A TENTAR ME MATAR!
E EU DAQUI NÃO QUERENDO ME IR!
FECHO A PORTA ESCURA DA MORTE.
E PRA VIDA CONTINUO A SORRIR!
SEI QUE NO FIM, SE FARÁS VENCEDORA!
MAS ESTÁ LONGE ESTA LUTA TER FIM .
As pessoas acham a morte perigosa.
Eu digo: ela não é.
Perigosa é a vida, com suas esquinas e labirintos.
Perigoso é respirar e beber a vida correndo o risco de engasgar.
Perigoso mesmo é saltar de um dia para o outro levando só o desejo de futuro.
A morte, meu amigo, é o fim. Ou melhor, o começo.
Morrer a cada dia
Primeiro foi o amor,
depois o abandono.
Em seguida, solidão e morte.
Quando pensava que morto estava,
você reapareceu.
Sorri, ressuscitei.
Então, veio a desgraça do ir e vir,
e eu a morrer e a viver a cada dia.
Logo cansado, desgraçado, desisti.
Afinal, não é fácil morrer sorrindo pensando em você.
Hoje meu corpo jaz inerte no túmulo da saudade.
Morri em paz, definitivamente.
Ao menos agora, descanso.
Minha alma já não chora mais a esperar
o perfume de cada passo teu.
A Morte
Há alguns minutos atrás eu fiquei pensando em como podemos ser surpreendidos a qualquer momento com uma situação realmente difícil. Quase não paramos para pensar nela, sobre ela, qual conclusão temos a respeito dela ou até mesmo se à aceitamos. Penso sempre que isto não vai acontecer comigo, muitas vezes ela vem sem avisar, somos pegos desprevenidos e quase sempre ficamos imaginando se devíamos ter feito algo a mais ou nos reconciliado, perdoado, esquecido o mal que nos foi feito. É uma palavra pequena, porém fortíssima, a morte. Você já está preparado para morrer? Já pensou que amanhã pode ser seu último amanhecer? Sua última noite? Última janta? Última briga? Último beijo? O seu último adeus. Acredito-me que não tenho medo da morte propriamente dita, mas sim da maneira como vou morrer, seja dormindo, assassinado, acidente, doença ou de velhice, uma morte natural. É mais uma maravilha misteriosa que Deus nos dá para não entendermos a sua sabedoria. O que significa morrer por alguém? O que significa morrer para o mundo? E a morte do corpo? Como podem existir tantas ‘mortes’?
Poucos de nós nos preparamos para o dia da morte, em geral, deixamos para pensar neste momento quando estamos à caminho de um hospital, quando soubemos de alguém grave acidente e se for com algum parente nosso, se for outra pessoa não pensamos, mas sem qualquer evento parecido, não paramos nem se quer para lembrar dela. Planejamos a vinda de um filho, mas nunca para a partida eterna dele, por quê? Porque não pensamos em morrer na nossa vida. Sim, uma frase com duplo sentido. Morrer e ser enterrado e perder a vida para salvar outras. Algumas pessoas podem não entender o que quero dizer, mas quando rezamos por alguém, dedicamos nossa caridade à alguém, morremos um pouco para nós e vivemos um pouco mais para está pessoa, ou seja, dando a vida pelo próximo, (Vejamos, se você ‘mata’ o seu homem velho, deixa de ser como era antes, então você renasceu, você morreu e ressuscitou então você se renovou. Isto é uma questão muito boa para se pensar, em como podemos deixar o nosso homem velho para trás. Mas é ai onde quero chegar). É lindo isso né?! Como pode a morte ser bonita Henrique? Como é possível enxergar beleza na morte?
Deixar o homem velho e ressuscitar com Jesus, o que precisa ser feito é simples mas o complicado é mudar nossos hábitos, vícios e manias que nos fazem pecar e assim, morrendo. Ser um homem novo não é só mudar suas atitudes, é também reconhecer que perante Ele não somos nada e precisamos sim cada dia mais buscar fazer o melhor para Ele e não para os homens.
Eu sempre vejo a morte de alguém jovem como uma salvação para no mínimo duas pessoas, a primeira para aquele que descansará e a outra ou outras vidas, são das pessoas que Deus salva através da morte de alguém, para viverem de maneira diferente. Talvez enxergar os seus erros, pecados, não para culpa-los, mas para fazê-los encontrar o caminho certo, a vontade de Deus. As pessoas nunca morrem atoa, tenham em mente isso, seja jovem, velho, rico ou pobre, Deus escreve corretíssimo. E vejo a morte de alguém idoso, como uma verdadeira recompensa, descansar e repousar em Deus, deve ser uma paz enorme não é mesmo? Não existe presente maior do que receber a vida eterna e ter ensinado gerações verdadeiros valores. Esta palavra morte muda vidas, talvez a sua mãe ou seu pai esteja longe de você hoje, o seu pai, sua mãe ou irmão, não é aquele que você quis que fosse, a sua família te envergonha, o teu namorado não te respeita, os seus amigos que você não aceita, o marido que não aceita a esposa e a esposa que não aceita os pecados do marido, o amanhã pode não existir pra algum deles, quanto tempo você perdeu julgando e matando eles no seu coração? Talvez Deus te chame amanhã e você disse para alguma dessas pessoas que você ama elas e que elas são importantes pra você? Porque quando Deus as chamar e você disser, estas pessoas ouvirão, mas não poderão abraça-lo e nem dar um beijo mais retribuindo o carinho.
Alguns de nós experimentamos a morte ainda em vida, é a chamada morte ôntica, a morte da alma, a morte do ‘não ser’, uma morte dolorosa, que conseguimos sentir, podemos enxerga-la e pior, vivemos ela. Podemos entrar nessa morte quando pecamos, quando manchamos nossa alma com o pecado, quando insultamos o nosso corpo e o Espírito Santo então é expulso de dentro de nós, por nós mesmos. Morremos assim também quando descobrimos que não somos nada, não somos importante para ninguém, não somos úteis, ninguém nos ama como achamos que deveríamos ser amados, quando Deus faz tudo ao contrário da nossa vontade e então, sofremos, pecamos, buscamos amores imperfeitos, prazeres, alucinógenos, viramos consumistas insaciáveis, buscando preencher esse vazio em todos os lugares onde imaginamos que vamos encontrar essa peça que nos falta, e o pior, longe Dele.
Morra todo dia para você mesmo, para o seu egoísmo, suas necessidades, suas vontades, faça seus próprios sacrifícios, se doe para quem você não conhece, reze, ore, peça por quem mais precisa, não espere a morte bater a sua porta para você sentir vontade de perdoar quem você gosta ou alguém que precise de perdão, não perca tempo olhando a tristeza que te rodeia, olhai as aves do céu, vosso Pai celeste as alimenta. Quem de vós pode acrescentar uma hora só a medida da sua vida? Buscai primeiro o Reino de Deus. Pelo milagre da morte e ressurreição muitos serão salvos.
Alegrem-se, coragem, ânimo irmãos, pois não estou sozinho e nem vós que lês.
Eu digo que você é a personificação da morte, porque desejo estranhamente tuas mãos em volta do meu pescoço. E que teus olhos persuadem, porque a partir do momento em que os olho, viro tua submissa, sem nem pensar nas consequências que teus pedidos podem me levar. Mas não há importância. Eu te devoraria metaforicamente pro resto do pequeno infinito que teríamos, de qualquer forma. Eu inventaria uma cura para todo tipo de câncer do mundo se isso me fizesse poder te levar do inferno até ao meu lado. Garoto, você é minha ruína. Interprete como quiser, mas entenda que nada é pior do que te escutar de longe e te ver perdido entre lábios vermelhos e irresistíveis. Tudo o que eu posso te dar são beijos apaixonadinhos, e amor, se tiver sorte. Talvez possa também te dar olhares amedrontados e um pouco de prazer, mas é só isso. Eu quero te levar para o fundo do mar, para o espaço, para o céu, ou inferno, se for mais apropriado. E então você descobrirá que eu anseio por você a tempo demais. E anseio por qualquer coisa que venha da tua boca, dos teus olhos, do teu corpo. Descobrirá que o que acontece em mim não é febre, e sim, desejo por você. Eu fervo por você. Eu entro em convulsão, eu decomponho. Eu enlouqueço. Eu continuo a mesma. Te faço ser minha cura. Te faço ser meu objeto se quiseres mudar as posições. Te faço sofrer. Te faço feliz. Te faço outro homem, embora você seja todo o mal e o bem em um só, de uma maneira positiva. Porque eu te vi chegar. E eu quis isso. Quis ficar eufórica, quis sair do monótono. Quis ficar acima da tua lista de prioridades. Quis ficar por baixo de você. Quis sentir teus lábios meus, fora de mim.
Quis sentir você dentro de mim.
beijei a morte sem sentir a dor de viver
estando perdido tão perto da morte...
minha lagrimas acabaram...
sentir o gosto da tua boca
como um convite...
para viver a eternidade...
Uma canção antiga toca ,
meu coração perdido por teu amor...
sinto as gotas de sangue da tua alma.
O tempo passou em tantas madrugadas....
sinto teu coração tocar minha alma,
como uma musica que clama pela eternidade
sinto dias como as magoas que carreguei...
por tanto amar senti minha alma em pedaços,
quando ouvi teu coração cantar o gosto da morte...
então senti o fel de viver quando noite caie sob minha alma
não sinto a vida, mas sinto ador de viver...
olhando para essa vida que passa com seus contrastes...
sentimentos que se calar quando ouvi tua voz,
no destino que mundo deixou sinto tua alma...
cantar para meu coração...
Vendo a morte de perto,de esperto me fiz
Corri em direção contraria e meu caminho refiz
Caminho deserto,incerto e ela não me encontrou por um tris
Apesar de ser uma noite de inverno e fazer frio,muito mais fria era ela,mas não me rendi(corri)...
Corri sem saber onde iria chegar,ela queria me levar,mais entre morrer ou matar eu sobrevivi
To aqui pra contar que se com ela eu fosse meu coraçāo ficaria aqui,esbarrei na morte pra poder te encontrar enfelizmente quando te encontrei de imediato te perdi...
Morte. sabe o que significa? Claro. E também sabe que em muitos livros e filmes é criado um personagem para a Morte, que vem literalmente arrancar alguém deste mundo para outro. Interessante como não foi criado um personagem só para a Morte, mas também em muitas músicas criam expressões semelhantes como "Vento, leva um beijo para o meu amor", "Chuva, diz a ela que será para sempre".
Mas refletindo sobre isso, posso afirmar que a morte nem sempre pode ser vista como um personagem de característica assustadora, mas sim como um anjo!
Um anjo que antes de realizar seu trabalho, chora todas as lágrimas que irá trazer a muitos por levar alguém para o outro lado.
A morte é uma ilusão, serve para demarcar
o fim da transição de um estado para o outro.
Assim como a gota que evapora,
ou o gelo que derrete e
a nuvem que vira chuva
não deixam de existir,
Mas continuam em outro estado.
Assim é o ciclo de morte e vida.
E como o mar rodeia a praia,
assim ela rodeia tudo que é vivo;
a morte, esperando à espreita
de tudo que é efêmero e perecível
para retornar ao nível espiritual
verdadeiro, de essência imortal!