Crônicas sobre a Morte
Você já pensou que tudo começa com morte?
Você nasce e começa a morrer - no exato momento em que nasce.
Cada dia que se vive, não é mais vida... é morte
ao anoitecer se está a morrer,
é menos um dia,
cada fim de dia é morte.
Você já pensou que na realidade não está vivendo... está sim morrendo...
tic-tac, tic-tac, tic-tac...
[e o relógio batendo,
avisando: você está morrendo, você está morrendo, você está morrendo.
Acostume-se então - cada dia que acaba é um dia a menos
No palco da vida, é uma cena vivida
mais um corte da sua vida...
mas sempre tem um amanhã... mais um dia
um dia de morte se você tiver sorte.
O Natural
.
A morte é um defeito. Mas se deixar de lado a estética que ela possui, até existe uma qualidade.
Sua função desagradável de sempre levar os bons e melhores, mutila uma parte do corpo dos que ainda não a tem no íntimo.
A morte apenas executa seu trabalho sem ganho algum. Ela precisa levar, precisa deixar um vazio, uma ausência em silêncio nos fracos corações. O choro precisa cair para marcar o solo. O dia precisa ficar cinza, mesmo que seja verão, com um céu azul e sol forte. O clima precisa esfriar repentinamente. As pessoas precisam ficarem em silêncio e concentradas em suas memórias que criaram lembranças sorridentes com quem ainda continua aqui, só que na invisibilidade de nossas percepções. A morte é a última das chuvas de inverno. A última a ser convidada para entrar em nossas casas. A última a jamais receber uma carta de amor. Ela está sempre nas sombras das folhas das árvores que refletem com o sol. Ela caminha e corre sempre em direção aos escolhidos.
Ela nunca falha. Se você pensar que um dia ela falhou com alguém, lembre-se: foi aviso! Da próxima, se não houver cuidado, ela leva de vez!
Dificilmente as pessoas encararão como uma piada o ato de morrer. Não é engraçado ficar num ponto preto de ausência. Seremos sempre. Eternamente morreremos, gloriosamente ou tragicamente. Seremos sempre.
Continuaremos na insistência de ficar aqui sabendo que temos que voltar. Seremos sempre. Uma etapa da vida que está na posição correta. Seremos sempre. Possuimos nossas horas, minutos e segundos para aprender o máximo possível e dizer adeus, até logo, em outra vida.
Seremos sempre vidas voltando para amar, chorar, dançar.
Seremos sempre almas que aceitarão ou não a morte como um processo natural. Seremos sempre espíritos que voltam e se vão para contar a novidade aos que lá em cima estão. A morte não é fim nem começo. A morte é uma alegria em fase de descoberta.
Morte,
por que ainda não chegaste?
onde paraste?
por que a mim ainda não te revelaste?
Velas, que eu sei, as vidas por aí...
e quando não as queres mais delas te desfas.
Suplico-te, ó Morte, aproxima-te de mim, não te afastes...
por perto, bem perto, eu sei, tu já passaste,
por que minha vida não ceifaste?
Vida e morte
morte e vida
uma não existe sem a outra
outra não existe sem uma...
ninguém sai da vida senão pela morte
ninguém passa pela morte sem ter entrado na vida...
vida... e morte bem à frente
entrada saída
começo fim
dois lados da mesma viagem
luz e treva, e trevas
...na vida
somos entregues à morte continuamente
vida... e morte finalmente.
Não tenho medo da morte!Tenho coisas para fazer em Denver!
Não tenho medo da morte. A morte é breve e certa. Tenho medo da vida, muitas vezes longa, tantas vezes incerta... Por que temeria eu a morte,se não a conheço a não ser de passagem,quando cumprindo seu papel, passa por mim levando alguém que fatalmente reencontrarei? Temo antes a vida, que conheço, sei de cada instante de dor, das surpresas que ela me trouxe, das dores que me causou... Não tenho medo da morte, acima de tudo, por que a morte me separará de quem amo por uma única vez... Tenho medo da vida, que por tantas e tantas vezes fez-se ir quem eu mais queria...A morte nenhum outro golpe me dará, que não aquele fatal, único e certeiro... Por quantas vezes fui golpeada pela vida? Ela, sim, me causa medo, insegurança e nem sobre minha própria morte tem poder; Ao passo que a morte de tudo me livra inclusive de viver. Quem na vida chora por mim, me presta homenagem, me honra, me envia flores, me santifica? A morte, sim, essa vem com todos esses atributos e ainda traz com ela uma saudade imensa que todos sentirão de mim... Que títulos a vida me deu,que superará ao meu epitáfio,-(presente que só da morte se recebe-):”Aqui jaz aquela que em vida se chamou Linda?” Por que teria medo da morte? Ela não me perguntará com que roupa quero ir,esteja eu vestida de princesa ou plebéia, não fará reparo,nem me pedirá um pouco mais de finesse;Não marcará horários irritantes que sempre tive que cumprir... Não faz acepção de mim, como não faz de ninguém... A morte é democrática e isso me fascina... Visita a todos igualmente, assim como leva o mendigo, leva o rei e a diferença se atém à indumentária que o luxo possa oferecer.... Diferente da vida, que a alguns deixa todo o seu tempo prostrado na existência vã a esperar por tê-la digna... Por que teria eu medo da morte, se ela virá no dia certo , não me deixará a esperar? Quanto à vida, essa a tudo me faz aguardar,inclusive pelo impossível!... Mas a morte? Pobre morte, nunca me enganou... Antes me deu a única certeza que tenho na vida: A certeza de que morrerei. Não tenho medo da morte...Tenho medo da vida, que na escola do mundo, muitas vezes sem me ensinar, me prova e reprova...A vida me pede tempo, me toma tempo...A morte não tem tempo a perder... Apenas passará para me levar, esteja eu aprovada ou não... À morte não interessa se terminei o meu dever, se fiz certo ou errado... Eu conheço a vida e por isso tenho medo...Medo de viver...A vida não é boa em cumprir promessas...A morte, essa nunca falha...Posso esperar confiante pela sua chegada .A quantos a vida fez esquecer de mim? A morte pelo contrário, me deixará para sempre na lembrança de tantos... De quantas coisas necessito para viver? -Muitas,- diria você... Dinheiro, saúde, amor,amigos...Para morrer, apenas preciso de um corpo são ou inválido, um coração que bata rápido ou devagar e de um último suspiro, entre tantos que dei vida afora...Aqueles, de desgosto, esse, no entanto de alivio... Não tenho medo da morte...Essa nada me cobra...Apenas me levará para acertar contas com superiores, sem querer saber o que devo ou fiquei de receber.... Não tenho medo da morte que não me cobra o futuro... Ela não me prometeu que ele virá e tira de mim qualquer risco de enfrentá-lo! Tenho medo da vida que me tira o hoje e me faz preocupar com o amanhã... E parafraseando ao contrário a sagrada carta de Paulo aos Coríntios,diria no adeus final: “Vida,oh vida, onde está o teu grilhão"?Tragada foste tu pela vitória da morte, por que para mim ,vida não é liberdade e morte jamais será prisão!
A Morte
.
Você lentamente me corta com o seu olhar. Me deixa cair para depois sentir o gosto amargo do meu sangue empoçado.
Ora por minha alma. Pedi para que eu não sofra com a dor agonizante alastrada em meu corpo. Risca meus pulsos com uma lâmina afiada deixando seu nome.
Prova o meu sangue com gula.
Senti a textura a cada sucção dada. Conclui que foi o melhor já provado por essa boca maldita.
Me deixa morrer ali, na escuridão, no silêncio do meu último suspiro.
Andamos pelo mundo
Experimentando a morte
Dos brancos cabelos das palavras
Atravessamos a vida com o nome do medo
E o consolo dalgum vinho que nos sustém
A urgência de escrever
Não se sabe para quem
E ao acordar... a incoerente cidade odeia
Quem deveria amar
O tempo escoa-se na música silente deste mar
Ah meu amigo... como invejo essa tarde de fogo
Em que apetecia morrer e voltar
Prometo até a morte
Prometo, como poeta, não prometer livros
como não se promete o que e o quanto pensar
(desconfio ser um deus
os que aceitam encomendas de consciência livre,
de certo, eles sabem:
o que virá, o que pensará, o que escreverá
e por quanto ainda estará vivo).
Como poeta, vagamente, prometo viver
e viver, leia-se, escrever
posto que viver e não escrever,
pro poeta, leia-se, morrer.
É por que é
A morte é o incansável e eterno fato
Atrevo-me ainda a falar que é o verdadeiro fato
Atrevo-me mais ainda
A falar que, não que a admire
Porem que a entendo
Não que seja bonita
Mais necessária
- não a temo!
Ela é absoluta e inebriante
Toda via, com sua dor
Ela trás beleza e sentido
Ela é amante
Sem ela nada faria sentido
Em nada haveria beleza
Sem ela não haveria crenças
Sem ela tudo seria certeza
Imortalidade não me agrada
Se existisse
Me embriagaria – amarga
Desamores, descrenças
Tudo aceito, tudo prata
Sem presenças
-Ó Linda morte horrível
Amante insensível
Que com sua flecha
Dura pálida e invisível
Da beleza as coisa e sentido ao impossível. 14/11/2006
Venha doce morte
Vontade apenas de apagar
Cheiro de fogo me entorpece,
Apenas uma vagarosa saudade
E mais um insulto do criador,
Queria poder sentir menos
A cada vontade minha me vem você,
A cada realidade minha
Sinto-me em você,
Queria apenas me apagar
Chorar é perda de tempo
Cansei de ser falso
Mataram meus desejos,
Chega vou atentar a tentação
Jamais seria de novo eu
Enquanto o caminho se esconde
A escuridão pronuncia um novo começo.
a morte é um infeiz acidente,pode as vezes abalar o fundo do coração,agora não se preocupe
a morte liberta aqueles que se encontram em meio da dor, pois após a morte o que se encotra na dor é literalmente libertado,quando alguem morre fisicamente,é libertado, tem a liberdade eterna para o espirito, enquanto temos que enfrenta uma rotina diaria no nosso mundo, é isso é uma prisão do nosso proprio espirito nesse mundo
A morte de Jesus!
As vezes me custo a entender teu grande sofrimento
e nao reflito o suficiente,como aguentasse tanta dor
jamais teria essa tua coragem,essa tua ousadia
de dar a sua propria vida simplesmente por amor.
Teu nascimento,ja tinha um determinado proposito
afinal o teu chamadoja se dava por plena conclusao
obidiencia,respeito e fe,era inicialmente tua base
pra ir com consequencias,morrer por redençao.
Hoje,depois do teu resgate,do teu carinho e compaixao
entendo a tua vinda,a tua historia,o teu libertar
nao quero me reter da tua misericordia comunhao
apenas quero te servir,me render e te adorar.
Mas e ato dificil te seguir,e ser como tu es
tu fosses limpo,fosse tentado mas jamais pecou
Eu nao sou nada comparavel a ti Jesus
mas sou tudo,pq um dia tua graça me alcançou!
Fechada
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Entre a angústia que aperta a morte que é certa
Nada é a escuridão para quem é filho da solidão
Chora menina,chora no seu quarto escuro
O que temer desse mistério,confinada em um cemitério
Se apenas os mortos a ouvem chorares
Deus não te ouve orar
Chora menina,chora no seu quarto escuro
De nada nos adianta odiar quando já nos foram matar
Assim que inútil é gritar,a saída é escondida chorar
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Espere que um dia hão de se compadecer
aqueles que tu deixas te bater
Espere que olhe a um oprimido outros olhos refletindo caráter destruído
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Permita-me ceder meu lenço,pois lágrimas, há muito, dispenso
Não faço da vergonha meu véu nem da minha dor, alheio troféu
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Chora a inocência perdida,chora sua alma vendida
Chora a dádiva jamais concebida pois o amor na sua vida é chaga proibida
Chora menina, chora no seu quarto escuro
Caia a lágrima que significa, derrame o sangue que purifica
Feche os olhos, entregue-se boa irmã
Regozije no inferno, princesa de Satã
Chora menina, chora no seu quarto escuro
Mas antes de se afogar em sua sangria, antes de apodrecer sua carne doentia
Peço que não tente por mim chorara beleza que a vida me foi roubar
Chora menina, chora no seu quarto escuro
Até que um dia ouçam seu sussurro nunca irá querer ver seu futuro
Antes seu rosto escondido que no inferno da consciência arder
Chora menina, se ainda te restam lágrimas para chorar
Se ainda há algum dejeto a derramar ainda há sangue para jorrar
Há uma alma para trocar, se ainda espera se salvar
Pra quê?
Pra que há guerras, que não acabam mais?
Pra que há morte e rendas desiguais?
Pra que há pobreza? Pra que destruição?
Por que não um sorriso? Ou um aperto de mão?
A culpa, na verdade é nossa.
É da humanidade.
É do homem que cansou de dizer não e
Que se acomodou com essa realidade.
A culpa de um mundo assim,
De um mundo que parece perto do fim,
É de todos e não é de nenhum.
É do homem que resolveu matar,
São dos muitos que preferem roubar,
A culpa é da bala perdida e da bomba que caiu do céu.
A culpa é da corrupção
E é da lei que não prende ladrão.
Na verdade a culpa é minha e sua,
Que resolvemos nos acomodar.
De nós que fechamos nossos olhos a noite,
Sem em nossos irmãos pensar.
Sem pensar no tiro, sem pensar na morte,
Sem pensar na agressão.
Na verdade a culpa é nossa,
de nós que esquecemos o que é ajudar.
Porque as pessoas têm tanto medo do destino?Medo do final?Medo da morte?O fim inevitável de todos,do seu,do meu,do vizinho.Todos sabemos que um dia agente vai chegar lá,mais porque as pessoas temem tanto assim?
Será que é o mesmo medo que agente tem quando vê um filme de terror,está a beira de um prédio alto,de atravessar uma rua movimentada,de terminar um namoro com a pessoa amada,ou é um outro tipo de medo?Não entendo essa humanidade em que vivemos,juro que já tentei aos montes,mais não entendo!Sabemos que é para la que todos vamos no final,é aquilo e não é mais nada!Então porque temer,se nem ao menos sabemos o que acontece quando nos vamos.
Já parou algum dia pra se perguntar isso?Para onde vamos depois do nosso ultimo segundo aqui?Será que voltamos como uma criança nova,recém nascida e esquecemos tudo,será que vagamos pelo mundo como meras almas desoladas,ajudando ou atrapalhando entes e amigos que nos eram queridos?Ou nos sentamos ao lado de Deus e descobrimos o verdadeiro sentido dessa vida.Aliás,ai está outra grande questão da nossa sociedade,qual o sentido dessa vida,disso tudo?
As pessoas sofrem,ralam durante anos,décadas,algumas até um século,para no final,pff,virarmos mero pó,mera nuvem de aura que mais nada faz e no final,nada levamos conosco,nada daquilo tudo,que demoramos,que demos duro a conquistar,fica tudo aqui.O máximo que podemos levar,são as memórias,as lembranças do que se aconteceu,dos momentos que passamos,se levarmos isso ainda!
E me chamam de louco,louco por pensar assim,por apenas querer um desvio no grande caminho da vida,querer tomar um atalho nessa longa estrada que nos deram para trilhar.Acho inútil passarmos tudo isso que passamos para no fim,perdermos em fração de um segundo,em um milésimo,perdemos aquilo que as vezes demoramos 50 anos a conseguir.Vão me chamar de louco,de depressivo quando lerem isso,quando chegarem ao final deste longo pensamento,não tão longo quanto queria,mais longo o suficiente pra me entender acho,que a vida,nada é do que uma mera enganação para o que o destino reserva a todos,independente da nossa crença,da nossa raça,da nossa classe social,o fim é o mesmo para todos,e para onde vamos,ninguém sabe,apenas sei,que quero ir de uma vez para descobrir,e o dia que eu for,eu volto aqui para contar a todos vocês o que acontece.
O amor é tão poderoso como a morte, e a paixão é tão forte como a sepultura;
O amor e a paixão explodem em chamas e queimam como fogo furioso;
Nenhuma quantidade de água pode apagar o amor.
A sua cintura é como um feixe de trigo cerdado de lírios;
O seus pescoço é como uma torre de marfim, os seus olhos são como dois poços que brilham como diamante.
SOBRE O ANJO DA MORTE QUE ME RONDOU
O filósofo-educador Edgar Morin, autor de "O homem e a morte", lembra que a ciência que pesou o sol, continuou como que intimidada e trêmula diante do outro sol, a morte.
Não é o meu caso! Tenho uma hiper-consciência de minha finitude. Por isso não tenho medo da morte! Aprendi isso com meu pai que, antes de morrer me pediu , enfaticamente: “ Meu filho, coloque no meu túmulo esta frase ‘ aqui jaz alguém muito a contra gosto’”.
Digo isso como prelúdio a uma informação a meus amigos. Fui visitado esta semana pelo anjo da morte. Não morri como prova esta página que estou escrevendo!
Mas estive quatro dias nos porões do Hades, na UTI. Suspeita de enfarto, angina, veia entupida, seja lá o que for, problema cardíaco enfim!
Que cenário dantesco vivenciei! De um lado um irmão canceroso, de outro lado um irmão aidético. Ambos terminais! Eu no meio, como Jesus na cruz.
Com uma diferença: O da minha esquerda e o da minha direita já estão no paraíso!
Depois de minha infernal-purgação no hospital, com aparelhos-de-alta-técnica-e-alta-violação-a-este-vil-pecador, com mapeamentos-invasores-de-todas-minhas-intimidades, com exercícios-hercúleos-a-moda-do-Sísifo, o referido anjo resolveu me poupar. E me passou algumas lições:
Primeira delas:
- Amor e humor acima de tudo!
Obrigado meu alegre anjo, mas você sabe que isso faço com sucesso. Que o digam minha família, meus amigos de fé, meus camaradas!
Até aí estou aprovado! Conforme orientação de meus médicos este foi um dos segredos deste brasileiro-estatura-mediana-rubro-negro-de-coração, ainda estar vivo e ativo no planeta terra!
Segunda lição:
- Já que a vida é curta, curta cada momento da vida!
Sabedoria de Hipócrates: “Breve é a vida, longa a arte! Fugidio é o momento, difícil a decisão, sábia a escolha”!
Também sei disso meu sábio anjo! Vivo isso como filosofia de vida. Até aqui tenho nota dez!
Terceira lição:
- Trabalhe menos! Você não vai ficar rico! Faça só o que você gosta!
Esta lição ainda não aprendi meu prudente anjo! Estou reprovado!
Há muito tempo que não quero ficar rico, mas preciso pagar o de ontem! Que fazer?
Devo evocar Vinícius de Moraes?
“Depois faço a loteca com a patroa
Quem sabe o nosso dia vai chegar
E rio porque rico ri à toa
Também não custa nada imaginar”
Ou devo procurar ajuda de meus irmãos-de-fé-camaradas-de-vida-boa-sem-stress-sem-conta-pra-pagar???
Oh! Meus-gnomos-meus-elfos-meus-emos-meus-alquimistas-devotos-de-Onã-o-bárbaro:
Marcão, Reginaldo, Edmar, Alessandro, Jaime, Dr. Luiz Antonio, Mânfio, queiram me dar a fórmula...
Acho que nem vocês vão me ajudar!
O jeito é continuar driblando a morte!
Por enquanto, estou tendo sucesso!
Enquanto ela não me encontra, vou zombando dela.
Quando ela chegar, com suas carrancas, lembrarei do Tagore:
"No dia em que a morte bater a tua porta que lhe oferecerás?
Porei diante de minha hóspede
o vaso cheio de minha vida.
Não a deixarei ir de mãos vazias...'”
Anjo da morte!
Fique tranquilo, ainda não é chegada a minha hora!
Quero viver mais 200 anos...
(Aos amigos que torceram para que eu ficasse por aqui mesmo)
Nào tenho medo da morte..acho que talvez meu único medo seja não ter a certeza do futuro e nem a precisão do presente.Minha vida por muitas vezes se resumiu em dor e lágrimas discretas em meu interior,tive muitas alegrias,eu sei,mas na verdade parte de minhas alegrias se deram por ausência da tal felicidade...
As vezes eu me perco por ser eu mesma,de tão complexo meu raciocínio eu me limito a chorar e esperar q um dia a morte me leve sem mais dor..Cancei de sofer sem motivos,chorar por quem não merecia e fazer de tudo para estar na presença de pessoas que nem ao menos me notavam..
A vida as vezes é muito injusta com quem ainda não aprendeu a viver..eu gostaria de um dia ter a razão de minha existência na palma da minha mão,pra eu poder entender finalmente o porquê da existência retrógrada e ineficaz de nós pobres seres humanos!!!
Ser Chauffeur… triste a sina.
Ser Chauffeur! Sorte dura, mau labôr,
Que traz a vida à morte acorrentada.
E quanta vez , já alta madrugada.
Vê levantar do sól todo ’splendôr.
E segue, estrada fora, sem temor
Ao p’rigo de qualquer uma cilada.
Da sua vida; alegre e acidentada.
É o chauffeur o próprio jogador.
Quem sabe se ele um dia virá a ser,
No meio dos perigos porque passa,
O assassino de um filho a quem adora.
É dos que, trabalhando sem temer
Para ganhar o pão, tem a desgraça
De ter consigo morte a toda a hora
Nicola David Júnior - 1905
Qual a diferença de uma coisa, e a outra? Reflita.
Vamos refletir juntos.Exemplo vida e a morte.SE não
sabes da vida jamais entenderá que, dentro da vida
não á lugar para a morte.Propague a páz assim fazen-
descobrirá que a vida é eterna,e que a morte foi ven-
cida. Alegre-se relita.Seja util e entenderá.