Crônicas sobre a Morte
Os acontecimentos algumas vezes desinterpretam a gente. Perder alguém, para a morte ou para a vida, é uma ocorrência assim, e nunca sabemos de antemão como reagiremos. Não sabemos. Insisto: não sabemos. O término de um relacionamento no qual nos sentíamos enraizados ou o falecimento, repentino ou não, de um familiar ou amigo íntimos, são situações que nos ultrapassam, e diante delas jamais reagimos, tim-tim por tim-tim, como imaginávamos. Mesmo os que sempre esperam o pior, não sabem o que esperam. Não sabem. Aqueles outros que, ao contrário, ante a dor sorriem, resignados, ou que, otimistas, querem consolar os consoladores, estes nem sempre, mas muitas vezes se enganam. Cuidado consigo, é preciso. Acontecimentos como esses podem ser enfrentados, nas primeiras horas, nos primeiros meses e até nos primeiros anos com muita coragem e temperança, mas não há como prever ou mesmo perceber sua influência em prazos mais longos. O tempo traz um tanto de sabedoria e paz a alguns, mas noto, sempre mais, que à ingente maioria ele traz mesmo é amargura: crescente, insidiosa, imperceptível aos desatentos (são tantos...) Não é tristeza. Não impede ou inibe sorrisos. É uma desarmonia de fundo, revelada mais nos gestos e ações do que nas fisionomias e palavras, e o mais sério e difícil: essa desordem não é passível de ser convertida por força da vontade. Sequer é consciente, às vezes. Portanto, cuidado ao lidar com pessoas que perderam porções de si mesmas (silêncio e presença fazem mais do que a vontade ansiosa de fazer alguma coisa). Não descuidemos delas ou de nós mesmos, lembrando que se há uma coisa que a vida sabe fazer de uma hora para outra é nos sacudir com força.
Tenho profunda fé no método de jejum particular e público. . . Sofrer mesmo até a morte, e, portanto mesmo mediante um jejum perpétuo, e a arma extrema do satyagrahi. É o último dever que podemos cumprir. O Jejum faz parte de meu ser, como acontece, em maior ou menor escala, com todos os que procuraram a verdade. Eu estou fazendo uma experiência de ahimsa em vasta escala, uma experiência talvez até hoje desconhecida pela história.
Dizem que quando você está perto da morte, sua vida começa a passar como um filme diante dos seus olhos, te mostrando os bons e maus momentos vividos. Se um dia meu voo começar a despencar, em quem eu vou pensar? Creio que iria para o melhor momento, enquanto ainda tivesse tempo de resgatar uma memória em meio ao caos e euforia, minha mente ainda endorfina da pelo susto, se abriria como um paraquedas. Eu voltaria à algum natal em família, à um passeio, à uma tarde tediosa, deitado no gramado, como quem já não espera nada. Voltaria ao primeiro beijo, à primeira grande preocupação. Pensaria nas pessoas que amo, e haveria um impacto antes mesmo da queda, que destroçaria o que restou de mim. Passamos muito tempo nos acostumando com aquilo que temos em mãos, pessoas boas, pessoas simples, pessoas que estarão lá nos oferecendo um ombro quando ninguém puder, pessoas com quem demos a sorte de esbarrar. E raramente nos sobra um tempo para dizer o quanto elas são essenciais nas nossas vidas, e sobre a saudade que elas deixam. Eu nunca digo...
Se a vida é dádiva, se a morte é a única certeza que temos, então porque reverenciarmos seres mortais? reverencio sim! mas tão somente aquele que completa o meu ser, " a força maior, que nenhum mero mortal é ou tem" jamais irei reverenciar um mero mortal, se você sente acima do bem e do mal, problema todo seu, das duas ou uma, você é louco?(a) ou tem a mais baixa estima? não consegue se entender com o óbvio? então vai se tratar!!!!
É loucura pensar que a morte não nos encontrará.Enfrente seus medos ou ficará na praia.A decisão é sua. Mas lembre-se: em qualquer esforço que vale a pena há riscos envolvidos. Apaixone-se, lute por algo em que acredita ou reme para o mar em um dia que te assuste- o risco está sempre lá. Mas o maior dos riscos é o de viver essas vidas rasas,correndo de nossos medos e sonhos
Na verdade temos uma vida por fruto da morte,os que morrem deixam a continuidade e nos ensinam a não cometer iguais erros,os vivos ensinam a aparar os mesmos...o tempo todo o ar que se respira é o último suspiro de alguém,angústia de alguns, alívios para outros!A vida é indefinível,tem significância diferenciada nesse portfólio social,enquanto eu choro a semana toda por um cão, na China outro é alimento;o importante é fazer valer a pena cada minuto,nunca se sabe o que nos aguarda o futuro já que até o passado prega peças...
Perder quem se ama é algo árduo, e o sofrimento aumenta quando é a morte que te deu o amargo sabor da perda, simplesmente pelo fato de que não haverá um “de novo”, um “outra vez”, ou um “estará tudo resolvido no próximo dia”. Acabou para sempre, não tem concerto, ajuste, nem nada que possa resolver.
É impressionante o quanto as pessoas conseguem fugir da morte. A cada segundo, a cada dia, a cada ano. A morte está em todo lugar, só esperando para saltar em cima de nós. Vai chegar a hora em que ela há de cair sobre mim. Se for possível, eu quero saudar-lhe com um belo de um sorriso como quem diz: Finalmente!
É muito complicado lidar com a morte em si. E viver a dor do luto do outro de forma profissional é poder sustentar tudo o que aquela pessoa (família) pode fazer naquele momento o qual nada sustenta. Seria como dar liberdade às lágrimas de quem encontra no desespero a loucura instantânea da realidade insustentável.
a brisa da morte assombra a alma dos desesperados cujo o espirito é atormentado pelo pesadelo da ilusão numa noite tenebrosa assim como a solidão, mas para aqueles amam só há luz no coração, então as trévas se iluminaram ao resplandecer do seu olhar, me senti como num sonho e tive medo de acordar, agora a noite é meu dia pois enquanto contigo eu posso sonhar, vc é tão linda quando a harmonia dos anjos ao cantar .Nem mesmo a morte que é tão fria e tenebrosa como a solidão é pior q morrer e não ter seu CORAÇÃO.
o que é a morte pra você, pra algumas pessoas a morte e dormir e não acordar, é fechar os olhos e derepente estar na escuridão é ter uma viagem só de ida sem dizer adeus na partida é ver quem gostamos partir sabendo que não vai voltar. a morte é não poder sorrir, existir ou até mesmo chorar, é não ter certeza pra onde vamos ou se tem alguem a esperar. é superar com o tempo e viver com a esperança de que a morte, a morte nunca vai chegar.
Não tenhas medo da vida! Ela será a tua vida até a morte! Feche os olhos no piscar e durma-os em belos sonhos... Prossiga Bem Viva enquanto outros se vão; até quando com os pés frios e de olhos fechados atravessares os Umbrais do Céu. Terás então: Um beijo! ...como despedida! Enquanto agora te acompanho, até a nossa partida...
E o que sentir apos a morte do amor da minha vida, o amor necessita do físico? O amor continua pelas lembranças? Sempre me perguntei, se eu iria esquecer seu rosto, suas palavras e como eu me sentia quando estava perto de ti...Descobri que o amor continua pois a forma que meu coração foi tocado, não tem reversão, esta lá e pronto. Esqueci sua voz é´verdade, mais não esqueci seu rosto, seu abraço. Ainda esta aqui, e é desesperador e frustante saber que nunca mais irei sentirei seu abraço, mais é reconfortante saber que o que aquele sorriso de canto de boca quando eu lembro de você ai esta aqui...foi assim que me senti quando lhe vi pela primeira vez e assim que me sinto quando penso em você!!
Existe uma linha muito tênue, entre a vida e a morte, por isso, não devemos valorizar tanto o que é da terra, espírito é a única certeza que a vida é eterna. Porém, aquele que mora no corpo, nunca pode ser morto. Como dizia Jesus ”Podem matar o meu corpo, mas, não matam o espírito.”...O mundo é transitório, fugaz, passa mas o espírito vivifica. .Vamos vencer o mundo porque foi assim, que Jesus nos ensinou.
Falar da morte é transformá-la em aliada, conselheira, em uma presença natural. Lidar com ela de modo saudável significa ter mais realizações, finalizar mais tarefas e pedir mais perdões ao longo da vida. Só assim se vive de modo mais pleno e se pode morrer mais serenamente, rompendo com o hábito de deixar certas decisões para amanhã, depois de amanhã e assim por diante.
Ei sua única saída não é a morte, ou os cortes, sua saída e a ajuda da sua família, dos seus amigos, e não pense que está sozinho, você nunca está, você sempre tem alguém junto com você para te ajudar, o suicídio não é a solução, eu sei por mais que pareça ser a melhor não é! Confie em mim você verá que a ajuda dos amigos, da família e de todos a nossa volta e a melhor. Os cortes podem esconder sua dor, mas uma hora para, a dor dos cortes já nem doem mais, você se acostuma e isso acaba virando um vicio louco sem fim, mas sempre que temos alguém para nos ajudar, sempre e melhor, pois conseguimos parar mais fácil, conseguimos voltar a nossa vida, se você acha que está sozinho, saiba que você não está!
Pra quê acumulas dinheiro e joias, se tudo o que tens, quando a morte te assaltar, é uma partida solitária e despida de bens materiais? Para que lembres: nada nos acompanha além do bem que fizemos ou do mal que cometemos; dos sorrisos que provocamos ou dos choros que consolamos ou alimentamos; das bondades que tornaram os nossos dias mais quentes de compaixão ou das maldades que fizeram os dias frios de vazios e escuridão. Tudo que tens, nunca foi teu de fato. Tudo é emprestado e tudo, cedo ou tarde, será tomado. Portanto, tua única riqueza é aquela que não podes ver, mas que todos que estão ao teu redor sentirão. É o teu verdadeiro legado; o teu único sentido de viver para sempre neste mundo terreno. Pois, ser afortunado ou miserável, vai além das tuas posses e só depende das tuas ações.
A vida e a morte, por vezes, se confundem num antagonismo bárbaro. Num dia, lamenta-se a perda de alguém querido, o sofrimento é latente...em outro dia, festeja-se a vida, o dom precioso da existência. Fato preocupante é não saber a diferença nos/dos dois momentos...lamentar ou festejar...em que momento? Para alguns, viver é morte. Não há vida, não há brilho, não se tem prespectivas, não há sonhos...para outros, morrer é liberdade, alívio. Completei algumas muitas décadas de existência (...) já ri demasiadamente, chorei outros tantos, cultivei amizades e fiz alguns desafetos...o paradoxo nos persegue...alguém fez um questionamento muito sério sobre a existência: "onde estará a vida que eu perdi vivendo" e, desde que li isso, contrariando muitas pessoas, levo minha vida com mais leveza, menos certeza, mais conformismo, menos barbarismo...não adianta... A velinha vai se apagar...todos vamos encarar o outro lado. Por enquanto, conhecemos apenas um desses lados...o outro...pode ser melhor...quem sabe...?! Guarde a vida, respeite e não tenha medo da morte!
A morte tem uma agenda de visita a que nenhum mortal tem acesso. Muitos passam a vida esperando a morte chegar e ela não chega. Outros, por serem jovens, fortes e cheios de vida, desprezam a morte, e julgam que ela vai chegar para eles só depois de muitos anos e nessa despreocupação, quando menos esperam dão de cara com ela na esquina.
Bartolomeu Bueno, “Diabo Velho” ou “Espírito Maligno”? Anhanguera foi responsável pela morte e escravidão de milhares de índios. Além de ter uma estátua no centro de Goiânia, seu nome está na principal avenida. Sou a favor de revermos a história e analisarmos quem merece ser honrado.