Crônicas sobre a Morte
Sob o Manto da Angústia
Compreendo que o mundo é um fardo a carregar,
Às vezes, enlouquecemos nessa jornada,
A realidade, qual pesadelo a nos assombrar,
Ferindo a alma em cada madrugada.
Na vida, somos versos dissonantes,
Em um poema que a loucura recita,
Nossas mentes, labirintos errantes,
Buscam uma luz que a dor mitiga.
Oh, Augusto dos Anjos, mestre da angústia,
Em tuas pegadas, traço meu caminho,
Nesta poesia, mergulho na tormenta,
Explorando o abismo, de olhar mesquinho.
Que este poema, em sua negra essência,
Seja um tributo ao teu estilo, em obediência,
E que na dor e na sombra, encontremos a ciência,
Da vida, da morte, da nossa existência.
Sinfonia da Existência
Minha trajetória é uma sinfonia perdida,
Um concerto de emoções entrelaçadas com a dor,
Na partitura da vida, as rimas são feridas,
E as melodias ecoam, clamando por um clamor.
Eu, o sonhador errante, guiado pela luz estelar,
Naveguei mares tumultuosos e desertos sem esperança,
Cada desvio, cada desafio, um duelo singular,
O guerreiro intrépido emergido da dança da lembrança.
Ah, quanta beleza e tristeza se entrelaçam no meu trilho,
Como a lua e o sol que dançam no céu em harmonia,
As lágrimas que caíram lavaram o solo fértil,
De onde brotaram as flores de minha própria poesia.
As estradas percorridas foram trilhas misteriosas,
Onde o sol brilhou e a tempestade rugiu com furor,
Cada encruzilhada, cada encanto e ilusão enganosas,
Forjaram o alicerce da alma que hoje abraço com fervor.
A trajetória traçada, um poema que ecoa e chora,
Nas entrelinhas da vida, no pulsar do coração,
Cada verso é um passo, cada estrofe é uma quimera,
E o eu que outrora fui e que sou, entrelaçados na mesma canção.
Nas rimas fortes e na musicalidade do meu ser,
Encontro o eco de cada sonho e desafio vencido,
Na cadência das palavras, vejo-me renascer,
A vida e a poesia, unidos e ressurgidos.
25 fev 2023
Eu gosto da música, o quanto ela nos agita
Gosto de dançar sem ela também...
Amo exposições, pinturas, esculturas e musicais..
Amo a paz que em meu peito habita
Amo a adrenalina de dançar sozinho na chuva, ao invés de correr dela..
O que levamos dessa tão única e pequena passagem de tempo que estamos vivendo?
Dinheiro?Bens?
Posso te dar a certeza de que sua última roupa não será você mesmo que irá colocá-la...talvez nem escolhê-la...
O que você levará(talvez leve) a um vasto infinito, infinitamente incerto sobre sobre a morte...
Será aquilo que amou e viveu, tanto a dor quanto o amor...
O que você deixará ainda vivo, são as "sementes" que plantou na vida de cada um...cada momento, conselho ou palavra....
Eu amo a incerteza do tempo, pois nem o tempo sabe o quanto tempo ainda tem
Eu amo conhecer pessoas que aproveitam o tempo que tem...
(...)
Num voo de cores, dança a borboleta,
Entre flores e sonhos, a vida completa.
Ela é o sopro do vento, a luz do poente,
Um sussurro da vida, tão efêmera, tão presente.
No entanto, vem a morte, silenciosa e certa,
Finaliza a dança, a cortina deserta.
Mas na despedida, uma nova beleza desponta,
Na metamorfose final, a vida se reencontra.
Quando eu morri dentro de mim, eu pensei:
O que guarda dentro desse coração?
Onde estará minhas lembranças daqui à frente?
Será que é cedo a imagem do Jardim?
Sentirei cheiro de perfume?
Ou apenas um silêncio poético me espera?
(...)
E quando a morte for de carne, o que farei?
Haverá sentimentos e pensamentos,
Este dia é como um eco dentro de nós?
Passei a vida buscando significados,
Pragmatismo e alegorias ao desconhecido,
E todos chegaram a um destino de estação.
Passemos as margens do rio.
....
"A Depressão é a faca que corta a veia e agora não temos tempo para nada, além de tentar conter essa hemorragia, ainda que nosso coração saiba que não iremos conseguir.
Não sei se tudo isso é uma maldição ou uma bênção; um teste sádico, ou um ensinamento precioso.
Eu sou a minha história, sou as emoções que experimentei e o amontoado de sentimentos que me rasgam e abraçam. Sou até mesmo a vontade de desistir de tudo e sumir, para não sei onde; até mesmo a vontade de saltar para fora da ponte da vida.
Então descobri que desistir não é opção.
Opção é arrancar das vísceras e do centro de cada ferida, um sentido para a vida.
Como transformar em felicidade e esperança, esse amontoado de horas insuportáveis e solitárias, que carrego nas lembranças secretas e mais dolorosas que parecem grudar na minha Alma?
Como atravessar essa noite escura da alma e acender uma luz, com o resto de combustível que ainda existe em mim?
Que argumento utilizar para gritar para eu mesma, que a vida vale a pena e desistir não é opção?
Haverá alguma fórmula para transmutar a piedade em paixão, medo em esperança; os fragmentos do dia em eternidade?
Encontrar um sentido para a vida é a única maneira de não esvaziar a alma, da seiva sublime que a alimenta e não morrer um pouco a cada dia de desencantamento.
Encontrar uma razão para existir é inventar argumentos que justifiquem todas as horas, todos os dias em que o trágico ofício de viver esteve à espera da minha mão e eu não acreditei na habilidade desse instrumento tão estranho aos meus vazios e medos.
Encontrar um significado para a vida é descobrir que o Universo merece ser amado, eu mereço ser amada...
É acreditar que o mundo merece uma chance, eu mereço uma chance... e desistir não é opção porque eu mereço continuar.
É difícil?
Muito mais do que isso, conviver com a Depressão é uma descida ao inferno, mas quem pisou no fundo do inferno pisa em qualquer chão, desce em qualquer poço e quando entra no túnel escuro não procura por nenhuma lanterna, porque sabe caminhar no escuro sem medo.
Todas as facas que me cortaram me fizeram mais forte, me ajudaram a construir essa mulher que hoje consegue resignificar a vida e quando eu olho para cada cicatriz, ouço a mensagem – “você conseguiu!”
Nós gostaríamos que as coisas fossem do nosso jeito, tolice. Como em uma linha de produção, não temos ideia de como será o produto final, para que serve ou o que o autor desse projeto pretende com isso.
Fazer a nossa parte o melhor que pudermos, é só isso que podemos tentar e nem sempre conseguimos.
E quando pensarem em jogar a toalha peguem essa toalha, enxuguem o suor e as lágrimas e continuem.
Vocês vão abençoar tudo isso, um dia... não hoje, mas um dia e esse dia merece ser vivido.
Continue caminhando e se o sapato apertar, vai descalça porque o que você procura está logo ali."
... eu não joguei a toalha, ainda bem.
No silêncio dos pensamentos mais profundos, nasce um questionamento que reverbera em nossas almas inquietas: a vida que vivemos é real ou apenas uma miragem? Será que existe um véu de ilusão que encobre nossos sentidos, ocultando uma outra vida, mais genuína e verdadeira?
Caminhamos pelas estradas da existência, envoltos em um tecido de experiências, desafios e prazeres efêmeros. Por vezes, somos tomados pela sensação de que há algo além do que podemos tocar e ver, algo que transcende a superfície da realidade que conhecemos. É como se houvesse um universo paralelo, oculto aos nossos olhos, onde residem respostas esperando para serem reveladas.
A vida cotidiana nos envolve com seus afazeres incessantes, enquanto a inquietude da alma persiste em questionar. Será que essa rotina frenética é tudo o que há? Será que existe um propósito maior, além dos limites que nos são impostos? A busca por essas respostas é como uma chama acesa em nossos corações, uma chama que nos impulsiona a transcender as aparências e mergulhar no âmago da verdade.
É nos momentos de contemplação solitária que nos aproximamos dessa fronteira, desafiando a realidade que nos cerca. Aí, no encontro entre o efêmero e o eterno, entre o tangível e o intangível, percebemos que a resposta está além dos nossos sentidos físicos. A verdadeira vida não se limita à matéria, ela é um estado de consciência que transcende o tempo e o espaço.
É como se estivéssemos envolvidos em um sonho coletivo, onde a realidade se desenha através de nossas percepções individuais. O despertar para a verdadeira vida requer coragem, desapego e uma busca incessante pela essência da existência. Somente quando nos libertamos das amarras da ilusão é que vislumbramos um horizonte onde o ser e o cosmos se entrelaçam em perfeita harmonia.
Portanto, ergamos nossos olhos para além do horizonte conhecido, abracemos a incerteza e a magia do desconhecido. Pois é nessa jornada de autodescoberta que encontraremos a verdadeira vida, aquela que vai além das convenções sociais e das limitações impostas. Nessa vida autêntica, despidos de ilusões, somos a expressão pura de nosso ser mais profundo.
Que a busca pela verdadeira vida seja nossa bússola, nossos sonhos a vela que nos guia nas águas turbulentas do tempo. Não percamos a fé e a esperança, pois no âmago da existência, além do véu da ilusão, encontra-se a essência divina que nos conecta ao universo. Em meio às incertezas, lembremo-nos de que a verdadeira vida é uma dança sublime entre a eternidade e o efêmero, entre a ilusão e a realidade.
Costumo brincar com a vida
Porque brincar deixa a vida mais amena
A vida não tem que ser fácil ou sofrida
Só tem que valer pena
Brinco também com a realidade, que é dura
Dura, mas é pior se ficar densa
Brincar de tudo me cura
E sorrir é minha maior recompensa
Brinco até com minhas tristezas
Como se minhas lágrimas não fossem de verdade
Meu mundo da fantasia não tem certezas
Mas também não tem mentiras e nem maldade
Sempre brinco com as palavras
E quando brinco, as frases surgem assim
Nem sempre sai um poema
Mas o que escrevo sempre fala de mim
Quem poderá domar os ventos?
Quem poderá calar a voz do sino triste?
Nem deuses...
Nem monstros...
Nem tiranos...
Que em cada hora se perde...
A esperança que amarga...
Do que foi dito pelo não dito...
Na voz dos aflitos...
O consolo dos desconsolados...
O cristal foi quebrado...
O tempo perdido...
A lágrima que rola...
Escondendo os gritos...
Outrora prometido...
O que hoje não tem mais sentido...
E no labirinto que se encontra...
Ainda sonha...
Desejando não estar perdido...
Mas os ratos devoram...
Até as hóstias sagradas...
Invadem casas...
Trazem dores e martírios...
A saída é a luta...
Mas com quem lutar?
A luz está difusa...
O fim será se entregar?
Será do látego o carinho que irá receber?
A fome...
A miséria...
A morte...
Mais sofrer...
O destino escolhido...
Pela indecisão...
Sandro Paschoal Nogueira
Vida agridoce
Tristeza, sentimento doce e pungente,
Tão fácil de alcançar, presente e urgente.
Contraste com a realidade comum,
Tentação que ronda a vida, pungente e atroz.
Assim como a felicidade, paradoxal,
Tem na tristeza sua sombra abissal.
Tristeza carrega consigo o peso,
Do fim, do amargor, triste encanto aceso.
Me chama para a luz, de forma persuasiva,
Promete vitalidade, mas é uma via compulsiva.
Fatalidade que seduz, de forma impiedosa,
Ainda assim, a tristeza me atrai, poderosa.
Daqui à 100 anos, todos estaremos enterrados, com nossos parentes e amigos. Estranhos viverão nas nossas casas e terão tudo que hoje é nosso...todas nossas propriedades serão de desconhecidos que sequer nasceram ainda!
Nossos descendentes nem se lembrarão de nós depois da nossa morte. Alguns poucos se lembrarão, por pouco tempo, depois só um retrato na estante de alguém, que também não será duradouro. Se pudéssemos, nesse momento póstumo, pensaríamos o quão tolo é querer ter tudo...trocaríamos esse tudo por viver mais, desfrutar de passeios que nunca tivemos, dos abraços que não demos, do amor que não compartilhamos, esses momentos que encheriam nossas vidas de alegria, e desperdiçamos.. dia após dia. Mas ainda há tempo de mudar, se não o desfecho, pelo menos o trajeto!
Chuva interior
Sinto as folhas dobrarem com o carinho da chuva.
Fico encolhido como os pássaros.
O vento fica mais frio.
Sinto a brisa que entra pela janela.
Fecho os meus olhos e ela está dentro do meu ser.
Chorando não sei por quê?
Chove no meu interior!
A água transborda pelos meus olhos
Fico cego de dor!
Saudades de um grande amor
Talvez a vida tenha me deixado com muita dor.
Receio não ter mais dias alegres.
Minha alma está cinzenta como este dia
Iluminado apenas por raios perigosos.
Trovões e relâmpagos sacodem meu coração;
São registros de amores que se foram
E do amor que está por vir.
Ou simplesmente é uma chuva dizendo
Que o meu tempo já passou
E que é hora de partir...
O caixão da alma
Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.
Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.
Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?
Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.
Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.
Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.
Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)
Talvez seja breve...
A recordação de um sonho...
E um desejo pontuado de estrelas...
Talvez seja breve...
O barulho que fazem os sentimentos...
A lógica do presentimento...
A razão perdida...
A dor da ferida...
Talvez seja breve...
O agora donde se murmura a vida...
A chegada...a partida...
A glória e a ruína...
Talvez seja breve...
A memória acalentada...
Ou a memória sendo esquecida...
Talvez seja breve...
A paixão não correspondida...
O amor jurado ser eterno...
A dor do peito...
O flagelo...
Talvez seja breve...
A falsa ou verdadeira promessa...
O brilho de uma jura...
Feito em dias claros...
Ou na noite mais escura...
Talvez seja breve...
A alegria ou a tristeza...
A maldade de uma língua...
O bem e o amparo de mãos sofridas...
O medo e talvez o desejo do desconhecido...
Talvez mais breve seja o espamo de um grito...
Talvez seja breve...
O tempo que escoa...
A doença que se avizinha...
A morte que clama...
O silêncio que murmura...
O convite ou a recusa de deitar-se na cama...
O momento de se achar tudo perdido...
Mas que não seja breve...
O seu olhar sobre mim...
Seguido por um sorriso...
De que estás a pensar...
1001 maneiras de poder me amar...
Que me alegre...
Que não consegues disfarçar...
E se tudo que foi breve...
Que muito tenha valhido a pena...
Pois é vivendo que se aprende...
E aprendendo que se vive...
Sandro Paschoal Nogueira
Amigos
Meu enterro, estranho...
está cheio de amigos, parentes, pessoas que nem conheci em vida. As pessoas comentam o quão triste é alguém ainda jovem partir. Choro pra todo lado, aos montes. Alguns dizem lamentar por não poderem se despedir. Como a morte é rasteira, não é...?! Andamos juntos, bebemos e comemos juntos. Íamos à casa uns dos outros, fartura... Na igreja, falávamos a mesma língua, o amor de uns para os outros, e Deus? Era nosso elo... éramos filhos Dele e nos amávamos. Lembro-me de que trabalhamos longos anos juntos, carregamos os mesmos fardos e batíamos nos ombros uns dos outros, parceiros eternos, empatia! Em algumas festas que fizemos juntos, a alegria era contagiante. Também...bebíamos do mesmo cálice e a bebida dáva-nos um ar de imortalidade, e, detalhe, estávamos rodeados de gente alegre e satisfeitas por serem amigas...mas, como tudo na vida, a gente passa. Agora estou aqui deitado, sem vida, sem sinal de alegria, sem nada. Todavia tenho aqui amigos, que durante a vida andaram comigo em vários momentos, nunca largaram minha mão. Não me sinto só, agora. Apenas sinto falta, aqui, daqueles que, estando eu triste, com pouca grana e com a cabeça atribulada, não estiveram comigo e eu sentia essa ausência. Quando estive doente, nem souberam; minhas ligações e recadinhos nas redes, mal liam; o tempo era curto, o trabalho é pesado, dá pra entender. Alguns nem lembravam mais de mim, acontece. Espera! Opa, vejo alguns deles aqui também, se lembraram, que legal! Melhor estar no enterro, né?! Alguns podem comentar que não vieram, não pegaria bem. "Que amigo é esse?!", diriam.
Obrigado, queridos, por não me abandonarem nesse momento tão importante para mim. Não me sinto mais só!
todas as pessoas em que estivemos
a vida inteira, são pessoas que não estarão mais la quando tudo estiver escuro, quando a pele estiver pálida, e os lábios ressecados e as manchas vermelhas sobre a roupa branca.
deveríamos
precisaríamos
necessitaríamos
aceitar a morte como algo normal, até porquê nunca se sabe quando será o seu dia de ida.
longe ou perto
perto ou longe
somos diferentes
o medo possuiu
toda a expectativa
não deixe se levar
aquilo já foi a muito tempo
cortes sob o pulso
sangue
culpa
não cometer os mesmos erros
de novo
sendo assim
desistir
sem oxigênio
sem luz
apenas
descansar na terra
até o paraíso.
A vida que leva sentido pela dor,
e que somente a dor pode nos tirar,
mesmo que sem vontade ou razão,
nosso último sopro de ar.
Dentro dessa contradição,
jaz no buraco vazio do teu peito,
onde devias ter um coração,
um nó de forca para o desavisado.
Onde amargo fim chegou e,
sem ser considerado por motivo algum,
amor, desvaído, sem força ou vontade,
no peito do condenado.
No fim, apenas o silêncio,
e uma alma pura em sua elegância,
queima no fogo sem fim,
destroçada e sem esperança.
DESBASTE
Uma certeza anunciada
Independente da moda
Passarela dolorida
Que a tesoura esteja afiada
Pra agilizar essa poda
Da tal árvore da vida
Quando não restar mais nada
Pra fazer girar a roda
Seja suave tua partida
Que não seja prolongada
Ao que aqui já não se amolda
Noutro plano segue a sina
Com a alma acomodada
Pelo exemplo que empolga
Aos que seguem nessa lida!
Satanás é uma crença limitante
O corpo humano é um instrumento da vida para se desenvolver em quem somos é para a eternidade viver amar e Ser feliz.
O "centro"de Luz com diversos nomes e os afiliados de reuniões da mesma sorte com chá ou esse ser diferente reúne pela ignorância ou maldade pessoas para ilusão tendo de posse estoque de ingredientes de magia negra misturam de forma a transformar o instrumento da vida em um veículo de dor e sofrimento e causam bloqueios no desenvolvimento da vida e morte.
Tenha responsabilidade em não dar essa experiência de conhecimento às pessoas,você pode ser até um pouco poupado em aparências más sempre será conivente e carregará consigo um veículo sujo de uma consciência imunda. Desconstruir esses locais ,Não voltar nesse espaço já é um passo pra sair dessa ilusão de horror.