Crônicas para Crianças
Crianças recolhem alimentos vencimentos que acabaram de chegar do estabelecimento varejão.
Em aterro de entulhos a céu aberto, a inocência do olhar supera a fartura do lixão.
Não é de se alegrar que uma parte dos alimentos sustenta o lar e a outra aos poucos.
Mas tudo bem! A vida ensina o caminho pra muitos , antes mesmo de estarem mortos...mortos...
A PORTA: Separação e Encontro
Entram pais e entram crianças, com as mãos dadas e com olhos curiosos, adentram juntos ao universo ESCOLA.
Na porta, a separação entre pais e filhos se fazem, o encontro entre famílias, crianças e professores também.
Ainda na porta, apresentam-se amigos, combinados, brinquedos, espaços e saberes.
É vasta as pluralidades, possibilidades, aprendizagens.
Adultos, papais, mamães, e ou responsáveis, se afastam e alguns esboçam sorriso tímido, verbalizando ali mesmo na porta, ora ou outra, suas ânsias e inseguranças sobre como ficará sua criança no decorrer do tempo que estarão distantes.
Funcionários, Gestão e Professores acolhem, explicam, acalmam e confortam e se calam muitas vezes, diante de suas próprias questões, também ali à porta.
E ainda assim, quase como HERÓIS e HEROÍNAS, a equipe escolar segue, transpassando suas questões, se fortalecendo em estudos, coragens, e ousadias, seguindo sempre e sempre, além.
Caminham confiantes que sua prática, experiências e saberes, propiciará o melhor a cada um dos envolvidos nesse processo educativo.
Comprometimento com a igualdade, valoração da diversidade e das produções humanas, criações, descobertas, ressignificações e transformações.
E ainda ali, diante da porta e para além dela, o caminhar tem o propósito maior para a construção de pessoas e de um mundo melhor.
KIM -Erika Silva.
Crianças e jovens buscando salvação, aceitação e fugindo da traição. Vestem essa máscara, escondendo a frustração e buscando superação. Tentando não serem rejeitados e sim amados. Fugindo de seus medos e guardando seus segredos. Com vontade de morrer pois não aguentam mais sofrer.
Até quando vão os julgar apenas por amar?
Covardes usam bombas
Homens usam armas
Não matam mulheres e crianças
Nas suas casas
Não estava fazendo apenas o seu trabalho.
Pessoas boas prezam pela paz!
Imagina à covardia acionar um botão.
Para disparar uma bomba que irá matar.
Uma criança de 6 anos, uma senhora de 70 anos, Um pai com muitos planos
Uma mãe com vários sonhos.
Em que tipo de forma nos colocaram?
Desde crianças somos alimentados com o conto da forma, somos alertados que a felicidade mora na estabilidade. Que o anseio primordial é a segurança. Que o risco deve ser sempre evitado, e assim seremos felizes. Nos matriculamos então em prisões travestidas de casa do saber; grandes muros, vigias, celas com divisórias.
Para reivindicar algo é necessário levantar a mão e pedir permissão ao vigia presente. Quem discordar ou contrariar irá sofrer as sanções. Talvez uma advertência ou suspensão.
Mas o tocar do sino nos trazia sempre uma esperança. Afinal, no "banho de sol" entitulado de "recreio", tínhamos um breve momento de liberdade onde podíamos partilhar nós mesmos. Depois, o martírio recomeçava.
Com o tempo fomos nos moldando e percebendo o giro desta roda. Bastaria que fôssemos bons de memória. Decorar seria o suficiente para avançarmos. Em poucos meses entendiamos que se replicássemos o padrão, jamais teríamos qualquer problema.
No fim, entregavam um diploma àqueles que tiveram boa memória, então pregávamos um riso largo no rosto; algo nada discreto, mas também não podia ser diferente, é que nossos pais estavam logo ali, bem à nossa frente, com um orgulho estampado na cara e aliviados porque você, afinal, é um promissor replicante.
Para coroar a cerimônia final, chamada "Formatura", os adultos ali presentes entoavam gritos de bravura e aplausos calorosos. A graça era manifesta e evidente.
E ali, inconscientemente, aprendemos que todas as vezes que desejássemos obter aquela saudação, só precisaríamos entrar na forma.
E o que veio depois?
Nos "formamos" na faculdade, no ensino médio, na pós-graduação. E vamos nos moldando em várias formas, tomando a forma de algo que nem nós mesmos sabíamos. Porque quando questionávamos, apenas diziam: "eu não sei, mas é que todo mundo faz assim"
Até que uma coisa acontece: um grito ensurdecedor implora para sair de dentro do seu peito. Sabe o que é isso? a sua essência aprisionada por toda uma vida, constitucionalizada no padrão, na média. Trancada dentro da própria casa, mas em vez de libertá-la, você faz o que foi programado a fazer: se adapta!
Ou por não saber do próprio potencial, afinal, não houve treinamento para isso; ou por medo do risco. Não é o que te dizem? "mais vale o certo que o duvidoso" .
No fim, você termina correndo em torno do próprio círculo, sonhando com um horizonte que não foi feito para você, afinal, foi o que disseram na TV. Você corre sem nunca ter saído do lugar.
E assim, vamos replicando o padrão. Erguendo cada vez mais muros e nos jogando dentro. Carimbando nossas carteiras e nos enfileirando em departamentos de nomes compridos.
Mas assim como no passado, há um alívio momentâneo. Um recreio que aqui o chamam de "Happy Hour". Uma sexta-feira tão aguardada que nem nos damos conta que estamos desejando que a vida passe mais rápido. E assim possamos contemplar cada vez mais outras sextas-feiras.
A tão antes desejada estabilidade foi se tornando uma condenação. Uma espécie de perpétua, a Firma em Forma de Prisão. E para não parecer um estranho nesse ninho, você se ajoelha e diz sim para uma vida moldada pela forma.
Até que um dia a catástrofe é percebida: Você finalmente se formou na vida!
NATAL
Natal para as crianças
É de magia e muitas alegrias
Na árvore de Natal
Esperam presentes encontrar.
Ficam agradecidos e felizes
Por brinquedo que ali possa estar
Sejam bonecas ou carrinhos
Até mesmo material escolar.
A felicidade é tanta
Que os olhos chegam a brilhar
É completa por inteira
Se Noel vier entregar.
Natal não é só brinquedo
É uma data para se pensar,
Representa o nascimento
Para a vida continuar.
Que o natal promova a paz
Para as guerras terminar.
Com Deus no coração
A sua vida sempre vai brilhar.
SOMOS MÃES PERFEITAS, ATÉ NOS TORNARMOS MÃES...
Quando somos crianças, somos presenteadas com lindas bonecas. Nossas brincadeiras são voltadas a como ser dona de casa e mãe. Somos induzidas desde a infância a acreditar que a nossa maior responsabilidade é ser uma dona de casa excelente e uma mãe excepcional. Com nossas bonecas, crescemos acreditando que tudo é mais fácil do que parece, afinal é simples cuidar de uma casa de mentirinha e de um bebê que não chora, não sente a necessidade de afeto , não possui necessidades reais.
Na adolescência, em meio a descoberta do mundo, perdidas em nossos conflitos, emoções e cobranças, achamos que nossas mães não sabem ou entendem o que estamos passando e sentindo. Como resultado, batemos de frente com as mesmas e ouvimos a clássica frase: "Quando você for mãe, você vai ver".
Determinamos, quase que unanimemente, que seremos diferentes de nossas mães. Que elas erraram por não acompanharem a evolução da sociedade e por sermos mais modernas, lidaremos muito melhor com as crises e problemas que os nossos filhos tiverem.
Observamos as mães conhecidas e determinamos o que não admitiremos que nossos filhos façam. Traçamos a metodologia perfeita , para uma educação perfeita, afinal, acreditamos que seremos mães perfeitas.
Um belo dia acordamos com um resultado de gravidez positivo. A dádiva de saber que um ser humano está se formando em nosso ventre. Passamos a ser um instrumento para gerar vida e isso é maravilhoso. Nossa única responsabilidade neste momento é se cuidar...
...Até que o bebê nasce e nossas convicções não parecem tão certas assim. Somos pressionadas o tempo todo e por todos a acertar, nossas mães, o companheiro, a pediatra, a avó, a vizinha, a amiga e se bobear até quem está passando na rua deseja opinar com uma teoria perfeita de como criar nossos filhos.
Nossas determinações e certezas vão ralo abaixo nos conflitos diários que enfrentamos. A incerteza de saber se a melhor opção é tirar da chupeta, mamadeira ou peito quando o pediatra diz? voltar a trabalhar ou ficar em casa com o filho? educar da forma que pensamos ou seguir os conselhos de nossos pais? colocar na escolinha ou deixar com os avós? Colocar de castigo ou bater? Encher de brinquedos ou regrar tais mimos? Tentar conversar ou se impor como mãe?
O fato é que independente da escolha, nos sempre iremos errar.
Nossos filhos vão crescendo e cada dia mais entendemos que estamos longe de ser mães perfeitas. Cada dia mais entendemos que por mais que diariamente possamos nos empenhar para fazer as melhores escolhas, podemos errar.
Entendemos que ser mãe está longe de ter poderes sobrenaturais, que nos façam saber de tudo e infelizmente não conseguiremos proteger os filhos o tempo todo.
Somente quando nos tornamos mães entendemos a dimensão de ser mãe. Entendemos o que não era compreendido. Entendemos que é impossível alcançar a perfeição e nos resta procurar fazer o nosso melhor , sempre, amando nossos filhos.
Quão chato seria esse mundo sem as crianças!
Somos responsáveis por nossas crianças e devemos oferecer-lhes a possibilidade para criarem as bases de suas estruturas e se tornarem pessoas normais. Uma criança que recebe uma infância feliz se torna um adulto feliz, é uma recíproca de valores e um ato de amor fundamental na vida dos pequenos, algo tão relevante que reflete boa influência em nossas vidas. É realmente gratificante coexistir com uma criança, pois elas têm tanto a nos ensinar, se prestarmos mais atenção no comportamento infantil, podemos notar que aquela pequena criatura abunda em conhecimento, inocência e amor natos, algo que vai muito além da nossa compreensão. Portanto é realmente importante para os adultos a interação com as crianças, sobretudo o desprendimento sentimental, que gera a ligação entre duas pessoas, fato que para as crianças é algo extremamente natural, uma vez que para elas, embora pais, tios, irmãos ou avós somos os seus benfeitores. Em nossa vida adulta lidamos com inúmeros problemas, alguns transcendem e invadem o mundo das crianças, logo, isso não deve acontecer, uma vez que podem gerar transtornos psicológicos irreversíveis, mas com uma boa dose de bom-senso podemos evitar que isso ocorra, afinal, na condição de benfeitor cabe a nós a responsabilidade de um protetor. Já pensou se nascêssemos todos adultos, quão chato seria esse mundo sem as crianças!
Mensagem de dia das crianças (pra quem não é mais criança)
O tempo passa, as responsabilidades da vida adulta chegam e acabam por consumir parte da essência da nossa criança interior. Aquela que sempre mostrava os melhores sorrisos, que tinha farta dose de esperança e enxergava a verdadeira beleza das pessoas em uma simples troca de olhar. Da infância temos boas lembranças, tempos felizes ao qual a simplicidade era sinônimo de felicidade. Aproveite o dia de hoje pra refletir sobre a criança que ainda habita aí no fundo do seu coração, mas que por algum motivo já não sorri e brinca como fazia em outrora. Crescer é parte da vida, mas você não precisa abandonar quem já foi. Ser criança é acreditar que dias melhores estão por vir, e acima de tudo levar a vida de forma leve e não se perder em meio tantos problemas que possam aparecer. Seja feliz, e não tenha medo de voltar a brinca, tão pouco de sorrir.
Homem que bate em mulheres, crianças, etc... não é homem, não é nada e pior, não tem e nunca teve uma mãe, ou até mesmo um pai que fosse homem de verdade para ensinar e dar exemplo.
Conversa mole que o cara faz isso porque tem trauma de infância, é psicologicamente afetado por algo que passou na infância, nenhum ser humano quando tem caráter fica usando algum tipo de muleta para justificar os danos que causa em outras pessoas.
Enfim, homem que é homem ama.
Crianças felizes 08/01/17
Brincando e aprendendo
No amor até confiar
Assim vão entendo
O receber e o dar
Crianças espertas
Sabem o que querem
Crianças esbeltas
Só o amor merecem
Crianças pequeninas
Por Jesus escolhidas
Inocentes peregrinas
Sejam então protegidas
Crianças faceiras
De sorrisos galantes
Bocas bem brejeiras
São puras e falantes
Crianças benevolentes
Na vida aprendendo
A não ser insolentes
Educando convivendo
Crianças a esperança
De boa construção
Do Brasil a confiança
Prosperidade e educação
Crianças tão belas
Da alma a alegria
Oramos por elas
Na paz e harmonia
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Fiz para Nicolas de 8 anos, Rafaela 9 anos hoje e Cauã de um aninho, meus netinhos
JORNADA
Como é bom voltar para casa de madrugada, vê-la toda bagunçada, as crianças dormindo na sala ao som de um reggae da baixada. Entro no meu quarto, tiro a roupa, tomo um banho e dou aquela relaxada, depois converso com meu amor sobre a minha caminhada. O cansaço adormece meu corpo, minha mente entra no clima e dá uma desligada. Quando amanhecer continuarei minha jornada.
Psicólogos desenvolvimentistas descobriram que crianças são naturalmente empáticas, ou seja, sentem e interpretam as desarmonias das pessoas, como se fossem suas.
Com o passar do tempo e tantas distrações na vida, perdemos essa capacidade. Na verdade, se quisermos nos dar bem nos relacionamentos precisamos resgatar a capacidade de nos conectar.
20 passos para aprender a lidar com suas emoções e melhorar seus relacionamentos
O primeiro ano é o mais difícil…
“Me abraça, me beija, me aceita assim como eu sou.”
“A empatia alimenta-se da autoconsciência; quanto mais abertos estamos para nossas emoções, mais hábeis seremos na leitura de sentimentos.” Daniel Goleman
A empatia é a capacidade de saber como o outro se sente, ser sensível para perceber o outro em uma sintonia emocional, estar presente, demonstrando real interesse pelo outro.
Quando temos essa capacidade desenvolvida, somos capazes de interpretar por canais não verbais, quando uma pessoa está irritada ou ansiosa, pelo tom ou velocidade da voz, expressão facial e corporal.
Quando uma pessoa está alinhada consigo mesma, ela se ama e se acolhe, ela se compreende, desta forma apenas expande para seus relacionamentos. Isso porque ela começa a ver as coisas na perspectiva do outro, assim gera dentro de si a tolerância e aceitação das diferenças.
Quando estamos envolvidos emocionalmente, a dor do outro é nossa, sem julgamentos morais, isso é compreender numa escala profunda, dessa forma partimos para ajudar e não para criticar.
Podemos ajudar acalmando a pessoa, mostrando que estamos realmente nos importando com relação aos sentimentos dela, assim abrimos a oportunidade de diálogo.
Por outro lado, a postura antipática é uma mistura de expressões sarcásticas, de desprezo, que gera o afastamento do outro ou resistência, ou seja, ela será realmente uma pedra no seu sapato.
Então aprendendo ao ter controle sobre as próprias emoções, descartando as prejudiciais e sintonizando emocionalmente com o outro.
Argumentando racionalmente, resolvemos conflitos e produzimos aptidões sociais, que garantem o sucesso nos relacionamentos.
O valor de uma criança
Quem quer que receba uma dessas crianças em Meu nome, Me recebe. - Marcos 9:37
Escritura de hoje : Marcos 9: 33-37
A jovem morava no meio do mundo no Camboja devastado pela guerra. Ela fora abandonada nas ruas, destinada a uma vida de muita pobreza e pouco amor.
Isso foi antes de Paul e Linda Zwart ouvirem sobre ela e tentarem adotá-la. "Nós oramos muito", disse Paul a um repórter de jornal.
Por mais de dois anos, os Zwarts se dedicaram a levar essa garota, a quem chamaram Caitlin, para sua casa em Holland, Michigan. Eles preencheram montanhas de papelada. Eles até fizeram uma viagem esperançosa ao Camboja em 1996, apenas para voltarem vazios. Mas eles continuaram orando.
No final de 1997, Paul fez outra viagem, passando várias semanas frustrantes tentando obter a custódia de Caitlin. Finalmente, Linda recebeu uma ligação de Paul. Ele perguntou: “Adivinha quem eu tenho comigo?” E sua família explodiu em aplausos. Pai e filha chegaram em casa na véspera de Natal.
Que lembrança da inestimabilidade de uma criança! Cada um vale o que for preciso para cuidar dele adequadamente. Se a criança é um membro da nossa família ou uma criança que não sabemos - cada uma é preciosa para Deus. Cada um precisa de amor. Cada um precisa aprender sobre Jesus, Aquele que por palavras e exemplo nos ensinou o valor de uma criança (Marcos 9: 36-37).
Refletir e orar
Estender a mão para crianças carentes,
Mostrando-lhes nosso amor e carinho,
É uma maneira de Deus nos usar
Para trazer esperança ao seu desespero. —Sper
Seu maior investimento pode estar ajudando uma criança pequena. Dave Branon
Tem uma mulher
que eu amo.
Olhos doídos, pálpebras mornas.
Já acalentou crianças,
deu-lhes o corpo,
alimentou, limpou suas lágrimas,
fez sorrir com voz calma.
Filhos, talvez netos.
Soube renascer neles tantas vezes.
Conhece a fragilidade humana.
Eu beijo os lábios
fechados dessa mulher,
a partir dos cantos,
em pequenas lascas de ternura
e queda no vazio.
Essa mulher viveu coisas
que me abastecem.
Ela fala de alegrias,
de sóis, sobremesas, decotes,
livros, enganos.
Vai falando e contornando dores
com pequenas pausas,
no que os cílios superiores tocam
os cílios inferiores demoradamente,
e ela afunda.
Aperto sua mão e ela emerge.
Enquanto a ouço,
beijo seus olhos.
Digo-lhe que é uma mulher, ainda.
Uma semana pra mim, é tudo que eu queria, só uma sem responsabilidades... as crianças nem sabem a sorte que têm... poder gritara vontade, sem ser julgado como louco, ....é só uma criança, poder dar birra e não comer, não ir na escola... , pode ser livre... eu só quero uma semana. Sem contas, responsabilidades...sem ao menos pensar no que eu deveria estar fazendo.
Planejei para daqui uns 2 ou 3 meses passar um mês totalmente sozinha, me isolar no meio do mato, ter tempo para me confrontar em paz, surtar sozinha, rir, chorar, gritar sem ninguém pra socorrer ou bisbilhotar, sem vizinhos, parentes...no maximo um bixinho para alimentar, acordar com o canto dos passaros, dormir cedo por estar sem energia elétrica, só eu e deus...ja foi tão difícil aceitar que devo me dar esse tempo, que me faz mega bem... maldita cama de hospital, maldita incapacidade, maldita consequência..., o xorpo preso não é o meu, mas a alma presa sim.
Avisa que eu volto amanhã.
Avisa que eu volto amanhã
Que eu pego as crianças no colégio
Que trago muitas coisas na bagagem
Das tantas,
a maior é a saudade.
Quando o sol ameaçar depois do monte
Estarei no primeiro trem
As fotos??
beijo-as todos os dias
O cheiro??
Esse eu conheço
Me espera no mesmo canto.
Avisa que eu quero o abraço mais apertado
O beijo mais amado
E se eu não segurar as lágrimas
Não se preocupe
As lágrimas serão de alegria
As outras (lágrimas) eu vinha soltando-as todos os dias.
Avisa...
Estive vendo alguns vídeos de crianças dançando, devido o espaço no meu telefone não consigo partilhar com vocês, após verificar a inocência, pude concluir que talvez o ser humano idealizado e criado por Deus seja uma criança, devido as consequências e com uma ajudinha do Diabo o suposto culpado por tudo, esta criança tornou-se adulta. Mas agora há uma questão, se a afirmação acima é certa, como podemos explicar o facto de Adão ser criado na forma adulta ? De forma geral eu diria, adultos são maus e as crianças são boas. Mais uma questão surge, como é possível que Deus criou um ser mau (adulto) ? A resposta mais Lógica para a questão é: fomos criados adultos para viver como criança, esta é a essência do ser humano. Porém não devemos nunca confundir ser criança com ser infantil.
Sejamos sempre criança, mas nunca infantil.
Mas Círio, infantilidade está ligada a criança, realmente está, porém, este é um outro assunto que irei abordar noutro momento.
Almas e Flores
Porque somos que nem flores
Nascemos em meio a tempestades
Ainda crianças tão frágeis
No campo na cidade
crescemos com um único objetivo
de sermos felizes.
Aí conhecemos nossas almas gêmeas
Perfumes diferentes que nos unem
Só pelo olhar, pelo tocar e pelo jeito de falar
Sentimentos inexplicáveis
Desejos insaciáveis
De estar sempre perto da pessoa amada.
Mas quando o amor perde a cor
Suas pétalas secam
E caem por terra
Todos os nossos sonhos viram cinzas
Lembranças amor sem fim...
Perfume intenso que ficou no ar
Por onde andamos vive a nos atormentar.
Viver
A vida é um risco, um risco na velocidade da luz, uma hora somos crianças sonhadoras e outra somos adultos em busca de um realismo preposto.
Talvez seja um raciocínio meio complexo, afinal cada um tem um modo próprio de ver a vida. Mas o que seria vida? o que seria viver? passamos muito tempo achando que vivemos quando na verdade somos meros sobreviventes de uma sociedade que impõe o devemos ser e fazer, e isso, definitivamente não é viver.
Pesquisei no dicionário o significado da palavra viver e achei exatamente a palavra “aproveitar a vida”, e sinceramente, não poderia explicar de melhor forma, aproveitar o que há de melhor, fazer o que nosso coração deseja, seja ele amar intensamente ou amar por uma noite, seja sozinho ou rodeado de pessoas; e enfim seja como você quiser e no tempo que quiser.