Crônicas Engraçadas de Comunicação
O nacionalismo, o tribalismo, o deslocamento, o medo da transformação social e o ódio de estranhos estão aumentando novamente à medida que as pessoas, presas em seus silos partidários e "bolhas" filtradas, estão perdendo o senso da realidade compartilhada e a capacidade de se comunicar através das linhas sociais e sectárias.
Podemos partir do ponto de que escutar o outro é despir-se de nós mesmos, é largar a obsessão com nossa identidade, suspender quem somos e quem é o outro. É claro que quando fazemos isso, podemos escutar desse outro coisas que não admitimos em nós. Ângulos que não conseguimos ver, perspectivas que queremos evitar, lembranças que a fala do outro evocam. Ou seja, para escutar o outro é preciso sair de nós mesmos, sair de "si". Esse "si" é tanto nosso material mais precioso quanto nossas defesas. É tudo aquilo que nos ensurdece.
Se os outros nos contam algo, tiramos conclusões; se não nos contam, também tiramos, para preencher nossa necessidade de saber e suprir a necessidade de comunicação. Mesmo que escutemos alguma coisa e não compreendamos, tiramos conclusões sobre o significado e depois acreditamos nelas.Tiramos todas essas conclusões porque não temos a coragem de fazer perguntas.
O relações-públicas é um agente de relacionamento que constrói, fortalece e solidifica a relação com o público. Todo planejamento, gestão de imagem, reputação e plano de ação passam, antes de tudo, pelo exercício da empatia. Nunca será sobre a gente, sempre será sobre o que o público quer e espera.
Não podemos culpar o diabo pelos nossos problemas, nem atribuir a Deus o mérito das nossas boas escolhas. Deus nos inspira o amor, a força, a justiça e a coragem enquanto o Diabo o desamor, a fraqueza, a injustiça e a covardia. Somos os únicos responsáveis pelos rumos que damos às nossas vidas. Cada escolha é uma oportunidade de crescimento e aprendizado, e cabe a nós assumir a responsabilidade pelos resultados, sejam eles bons ou ruins.
O hábito de ler proporciona liberdade de expressão e de escolha, e ainda fomenta o nascimento de novas células cerebrais (neurogênese), deixando o cérebro mais eficiente; possibilita clareza na visão de mundo; aumenta o vocabulário e a capacidade de comunicação; fortalece o raciocínio, a memória, a criatividade e o poder de concentração; é prazeroso, mas, sobretudo, emancipa o ser humano cultural e socialmente.
O seculo XXI desponta com a perda, o valor e o sentido de varias seculares instituições que não conseguem efetivar revalidações. A grande vilã desta triste ocorrência é e vem pela comunicação. Por meio da queda do dogmatismo da palavra via a telefonia móvel, a inserção de conteúdo injurioso e a internet que perde se na liberdade e cresce se, agiganta se na libertinagem por meio de incômodos maldosos boatos e acusações irresponsáveis desabando pedra sobre pedra em todas as culturas e em todos os lugares do mundo antigo tido como civilizado até antes desta nossa indecisa geração. .
A muitos escritores (dentre eles Autores e Poetas, se não todos) deve ser considerada a necessidade de se passar algum tempo sem escrever. Sem falar. Sem nada dizer. Apenas a produzir silêncio – do melhor e mais intenso tipo. Ou em diferentes níveis (não lineares, por falar nisso). Saber que o Silêncio é elemento essencial à sua obra é um sinal de maturidade.
Deveria ser Lei a obrigatoriedade de distribuição de cestas básicas mensais para os profissionais que fizeram parte da historia da programação, pelos grandes grupos de comunicação, televisão abertas e fechadas, das festas, do áudio-visual e do entretenimento no Brasil via os sindicatos correspondentes para atender a justa e digna demanda de abandono e esquecimento dos artistas velhos e portadores de doenças graves.
"Diz o ditado popular que 'Quem tem boca vai a Roma', mas a boca que vai a Roma tem muito mais do que a capacidade de falar. BONS COMUNICADORES SÃO BONS TRADUTORES. Quem sabe se fazer entender alcança o próximo exatamente onde ele precisa ser alcançado para poder crescer e dar um passo além. Quem tem real intenção de se fazer entender não se esforça para 'falar bonito' onde o espaço é simples. Quem quer ser entendido dispensa jargões que excluem, gesticula, simplifica sua linguagem, explica e até desenha- caso isso seja preciso. Quem tem a boca que vai a Roma alcança o outro apesar de si mesmo e de seus privilégios ou limitações simplesmente porque olha sinceramente para o seu objetivo. Quem quer chegar no outro, mesmo que para ensinar, primeiro tem que tocar esse outro em sua essência sem ignorá-la ou depreciá-la. Quem tem a boca que vai a Roma sabe que esforçar-se para chegar ao outro é ser ponte e derrubar muros: os muros externos e os muros internos."
Quem pratica o lúdico descobre que alcança seu objetivo sem se preocupar em decorar, pois, aprender é internalizar o conteúdo e não decorá-lo, no primeiro existe a verdadeira eficácia da educação, aonde o material ensinado é permanente, enquanto o segundo é momentâneo, se apaga algum tempo depois.
O genérico do jornalismo é, sobretudo, o instrumento de defesa e ferramenta de denúncia. O poder não advêm propriamente do jornalismo em seu escopo e ofício, bem como a vida não é feita de trabalho e sim de pessoas. O poder advêm justamente de quem exerce o jornalismo, e da maneira que o exerce.
A forte e rica mídia mercantilista brasileira financiada pelo marketing institucionais mantém em banho-maria as farsas de comportamento de minorias privilegiadas, as falsas intelectualidades e as provocadas lideranças para as pequenas cabecinhas burguesas, equivocada e consumista. Uma juventude refém de tudo que ela mesma diz que repudia mas se mantém acovardada pela falta de novos conceitos, criatividades isoladas e de pensamentos livres. Inovar dói e pode até matar se não estivermos bem preparados para isto.
Você é um vencedor se sabe se sobressair de obstáculos, você é um motivador se sabe orientar alguém com uma simples palavra, você é um palestrante se sabe como comunicar em frente a centenas de pessoas, o que falta para ser reconhecido? continue tentando, cada dia que fazemos um pouco, uma criança é salva no mundo.
As palavras têm um poder incrível de inspirar, motivar e transformar as pessoas mas, ao mesmo tempo, elas podem ser vazias, superficiais e até mesmo hipócritas se não forem respaldadas por ações consistentes e coerentes. Ser exemplo de suas palavras é, portanto, um desafio constante, que exige integridade, coragem e humildade para reconhecer nossas falhas e trabalhar para corrigi-las. Quando conseguimos viver de acordo com nossos valores e princípios, de forma autêntica e comprometida, nossas atitudes se tornam tão eloquentes que dispensam qualquer discurso adicional. É como se nosso comportamento falasse por nós, com uma linguagem universal e poderosa que transcende qualquer barreira de idioma ou cultura. Por isso, acredito que o verdadeiro segredo da comunicação efetiva não está somente nas palavras em si, mas sim na conexão profunda que estabelecemos com os outros quando vivemos com autenticidade e respeito mútuo.
A repercussão do que você fala ou dos seus atos, ainda que possa te contrariar por não estar de acordo com a sua intenção; diz muito sobre a sua capacidade de formar a opinião pública através da persuasão ou da exposição de uma verdade esquecida ou adulterada. Ou seja, fala mais sobre você e do seu "tamanho social" do que propriamente de quem fala sobre você.
Não ignorando os problemas de acesso à internet e vulnerabilidade social e econômica das famílias para compra de computadores e smartfones, sem dúvida, caso a ATER digital se torne uma complementação do trabalho extensionista e não uma forma de precarização mais aguda da extensão rural no país, é possível que haja ganhos circunstanciais no processo de comunicação entre agricultores e extensionistas.
"A verdadeira força de um líder não está em sua capacidade de dominar uma sala, mas na profundidade com que compreende os silenciosos sussurros da introspecção. Liderar é também sobre ouvir o que não é dito e valorizar a quietude que, muitas vezes, fala mais alto do que qualquer discurso."
“A verdadeira força de um líder não reside na quantidade de palavras que ele pronuncia, mas na profundidade das suas reflexões e na capacidade de ouvir. A introversão não é uma limitação, mas uma fonte de poder silencioso que molda líderes capazes de transformar o mundo com sabedoria e empatia.”
Silêncio é estado de quem se cala ou se abstém de falar, privação, voluntária ou não, de falar, de publicar, de escrever, de pronunciar qualquer palavra ou som, de manifestar os próprios pensamentos. Quem bem me conhece sabe que sempre fui de interagir completamente e tagarela, mas quando algo não me contempla, não assimilo ou não concordo, seja lá qual o motivo, me calo. Tenho encontrado no ato de escrever uma forma de me comunicar, por isso escrevo, me faz bem, mas sem falar ou ministrar as palavras, prefiro não me ater ao convencimento, que por muitas vezes não será aceito. Para que? Fazer confusão sem merecer. Nessas horas, na maioria das vezes o silêncio diz mais, muito mais.