Crônicas Engraçadas de Comunicação
A comunicação de Deus comigo através desta visão profética foi um sinal do favor do Senhor ao seu povo.
"E o jovem Samuel servia ao SENHOR perante Eli; e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta" (1 Sm 3:1).
Tais visões ou revelações são necessárias para o bem-estar do povo de Deus (Pv 29:18) - ou não há palavra profética ou não há habilidade para ouvir a palavra profética. Neste último caso, não adianta o profeta falar, pois como casa rebelde, o povo de Deus ensurdece o ouvido, não entende o que Deus revela e rejeita a voz do profeta.
Como profetisa do Senhor, venho percebendo a aplicação prática da palavra de Deus: "E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa" (Mt 13:57). Se aconteceu assim com Jesus, Deus, por que haveria de ser diferente comigo? Tudo isso faz parte dos planos de Deus.
Deus está vendo tudo. Não digo isso para me favorecer como faziam os falsos profetas que encontramos nas Escrituras Sagradas – "Nem os seus profetas acham visão alguma do Senhor" (Lm 2:9) –, que diziam sarcasticamente aos filhos de Israel que Deus via tudo o que eles faziam (como se estivessem em pecado; porém, eram corretos aos olhos de Deus), mas tais falsos profetas, verdadeiros acusadores, encobriam seus próprios pecados como se Deus não fosse capaz de enxergá-los. Hipócritas!
Quando digo que Deus está vendo tudo, falo dos corações que só Deus conhece, o meu e os dos outros: as nossas intenções, os nossos pensamentos, as nossas ações, e, mediante tudo isso, Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras (Pv 24:12). "Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe" (Sl 67:1), pois "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10:31). Bom é nos corrigirmos enquanto é tempo: "Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem" (Jo 12:35).
Deus tem bênçãos para o seu povo! Escolhamos as bênçãos do Senhor de nossas vidas para que possamos receber o seu galardão: "Eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face" (Is 40:10).
"Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Dt 11:26-28). DEUSES NÃO SÃO APENAS IMAGENS DE ESCULTURA, BRONZE OU PAPEL, MAS TUDO AQUILO QUE AFASTA O HOMEM DE DEUS.
Cuidemos para não nos afastarmos de Deus por quaisquer motivos que surjam no caminho como bens materiais, relacionamentos, fama, sucesso, promoções profissionais, e coisas afins, pois nada disso poderá nos livrar da morte eterna, nem mesmo garantir nossa felicidade terrena.
Shalom!
SITE DA ESCRITORA MONICA CAMPELLO:
www.monicacampello.com.br
GOOGLE: https://plus.google.com/101390697432985285950/posts/8HzQqJk4QPE
Se, quando o povo suficientemente informado delibera, os cidadãos não tivessem nenhuma comunicação entre si, do grande número de pequenas diferenças resultaria sempre a vontade geral, e a deliberação seria sempre boa. Mas, quando se formam facções, associações parciais à custa de toda a sociedade, a vontade de cada uma dessas associações se torna geral em relação a seus membros e particular em relação ao Estado; pode-se então dizer que não há tantos eleitores quanto homens, mas apenas tantos eleitores quanto associações. As diferenças se tornam menos numerosas e produzem um resultado menos geral. Finalmente, quando uma dessas associações torna-se tão grande que prevalece sobre todas as outras , não se tem mais por resultado uma soma de pequenas diferenças, mas uma diferença única; então, não há mais vontade geral, e a opinião que prevalece não é mais que uma opinião particular.
É importante, portanto, para exprimir corretamente a vontade geral, que não haja facções no Estado, e que cada cidadão apenas expresse a própria opinião.
Apesar de redes sociais, celulares, etc...,
tendo o uso adequado, o e-mail ainda é meio de comunicação
de muita utilidade. Saibamos usa-lo, enquanto o
outlook não vira tilouco de vez...
Ósculos e amplexos,
Marcial
CERTAMENTE E-MAIL AINDA É MEIO DE COMUNICAÇÃO
Marcial Salaverry
Com certeza, e-mail ainda é meio de comunicação, apesar das muitas novidades surgidas, que já estão quase levando seu uso à extinção, mas verdade seja dita, o e-mail já está por demais arraigado em nossos usos e costumes, e teimosamente insiste em sobreviver, embora tenha sido abandonado por muitos usuários.
Vamos lembrar que, com o e-mail, foram criadas muitas palavras, ou meios de se escrever palavras existentes, e em função disso, ainda existem certas palavras, como “emaillação”, ou seja, o ato de se passar e-mails. É compreensível que tal palavra exista. Sabemo-la útil e necessária. Então, consideremo-la inventada, e ainda poderemos usá-la enquanto o outlook não virar tilouco de vez, e seja aposentado...
Li uma mensagem que me foi passada por meu guru L’Inconnu, que diz simplesmente:
"Enviar uma carta é um bom meio de ir a algum lugar sem mover nada, a não ser o coração" .
Como isto foi lido há muito tempo, vamos modernizar um pouco, trocando "carta" por "e-mail", pois precisamos nos situar na época atual, quando a comunicação epistolar, foi substituida pela "emaillatória...", e podem ter certeza de que o e-mail vai deixar saudade, pois despertaram muitas amizades, que ainda podem persistir...
Em benefício de seu uso, vamos lembrar que embora existam aqueles que fazem mau uso dos e-mails, os chamados hackers e viróticos, podemos realmente considerar que enviar um e-mail é comunicar-se com o coração, sempre abrindo a possibilidade de uma nova amizade, pois no momento em que enviamos um e-mail, automaticamente abrimos nosso endereço, propiciando uma resposta, pois sempre consta o endereço do remetente, embora muita gente goste de divertir inventando apelidos (também chamados "nicks"), e criando uma sem numero de endereços falsos, sabe-se lá com que intenções. Embora existam "n" motivos para usar codinomes (ou nicks), acho que o uso do nome real é mostra cabal da inexistencia de segundas intenções.
Embora alguns usem endereços forjados, vamos considerar apenas quem pretende dar um uso adequado para os benefícios da tecnologia, e apenas deseja comunicar-se com facilidade, procurando desenvolver seu circulo de amizades, e esses sempre se comunicam abertamente.
Convenhamos que a "emaillação" é uma maneira altamente prática de se comunicar, pois em poucos segundos conseguimos nos contatar com qualquer parte do mundo, e tudo isso sem ter o estafante trabalho de comprar um envelope, escrever uma carta (dizem que datilografar é ou era falta de educação), colocá-la dentro do envelope, enfrentar uma fila no correio para postar a bendita carta, que, com muita boa vontade “correial”, tem a possibilidade de ser lida (se chegar), apenas alguns dias, ou semanas após, se não houver nenhuma greve de carteiros...E um e-mail em segundos corre o mundo, desde que os provedores colaborem... E ainda podemos escrever para muitas pessoas ao mesmo tempo, em partes as mais distantes do mundo. Realmente fantástico...
Com as emaillações, sentamos na cadeira (alguns dizem que sentam no computador. Não aconselho.), batuca no teclado, clica "enviar" e pronto já tá lá, e se a vítima, digo, o destinatário estiver com o OutLook aberto, lê no ato. Se quiser, pode xingar a mãe, digo, responder imediatamente, dependendo do que recebeu.
Com todas essas facilidades, podemos concluir que "emaillar" é um real ato de amizade, e é por isso que entendo que ao receber um e-mail, devemos responde-lo, mesmo que seja só para dizer "oi. Recebi. Gostei (ou não)." Assim, estarão devolvendo o gesto de amizade. Amizade, não se esqueçam, não é coisa para ser jogada fora. Concordam?. Apenas é preciso analisar quando é algo que "pede" uma resposta, ou se a resposta está implícita. Claro, que nem todos podem responder a todos os emails recebidos todos os dias... Assim, pelo menos de vez em quando, pode-se dar um "Alô Amigo"...
Bom senso deve imperar.
Reconheço que não é todo o mundo que gosta de escrever muito, mas nesse caso, um "oi" de vez em quando, não arranca pedaço do dedo. Nem que seja para pedir que não escreva mais. Mas sempre é bom escrever. O mesmo pode ser dito com relação ao "zapzap", ou as redes sociais, e assim, o que vai, volta...
Nos velhos tempos pré-computadorais, eu sempre tive a maior preguiça para escrever cartas, apenas quando morava no Congo, é que escrevia longas cartas para a patota toda. Mas gastei o estoque todo lá. Fiquei um bom tempo, sem pensar em escrever. Sei que algumas pessoas acham que deveria ter continuado assim. Mas, por certas razões comecei a faze-lo e peguei gosto pela coisa. E vai ser meio difícil parar, pelo menos enquanto os dedos continuarem obedecendo aos comandos do cérebro (tenho, sim, e funciona... acho).
Depois desta defesa ao bom uso do e-mail, espero que todos tenham UM LINDO DIA, e se quiser confirmar que ainda gostaria de receber o que escrevo, pode mandar um OI AMIGO...
Temos que manter sempre aberto o
canal de comunicação
com nosso querido Amigão...
SEMPRE CREIO EM TI
Marcial Salaverry
Sempre creio em Ti,
meu querido Amigão...
enquanto houver pessoas com fé,
enquanto houver vestígios de bondade,
enquanto restar um pouco de amizade...
Sei que existe também muita maldade,
encaremos com naturalidade...
Mas, principalmente, Amigão,
ainda restará um laivo de esperança,
enquanto existirem poetas com o coração
cheio de amor por Ti,
escrevendo lindos poemas de Fé e esperança...
Para sempre creio em Ti, querido Amigão...
com toda a Fé de meu coração...
Marcial Salaverry
Sobre o telefone entre nós.
Há um tempo, nos comunicavamos por mensagens, enquanto não definiamos o que havia entre nós, nossos amigos já sabiam o que estava acontecendo, se divertiam com minhas saídas pela tangente e suas caras de bobo.
Eram espectadores das divergências constantes, das perseguições da sua parte, dos meus estresses que me tiravam do sério e eu sempre ia embora.
Era óbvio que havia algo fora do normal, só nós não aceitavamos que toda aquela chateação disfarçava outro sentimento.
Isso aconteceu até o ciúme nos entregar, cada um de nós buscava a mesma conexão noutros possíveis amores mais fáceis, mas esse relacionanento tão intrigante não saia de nossas cabeças duras.
Eu me lembro de uma declaração que você me disse por telefone, com a sua voz trêmula, "não quero mais brigar, não quero mais repelir você, nunca ouvi uma voz igual a sua, nem alguém dizer as coisas como você diz, mas eu vou te magoar, eu não sou o cara que você merece.
Só que você é a mulher que vai me dar pelo menos cinco filhos, você é a última namorada da minha vida, eu amo você, mas você vai me deixar, eu não quero viver sem você, mas também não quero te perder.
Eu vou tentar ser o príncipe que você merece, mesmo que acabe magoando seu coração, eu vou me esforçar exatamente por você merecer, então para de me mandar embora, aceita logo namorar comigo e vamos nos casar o mais depressa possível, não vou te dar o tempo de enjoar de mim e me deixar, só tenho essa chance.
Você é a mulher que eu sonhei me casar um dia, mesmo sem eu te merecer, me perdoa por te irritar, eu estava com ciúmes, você não queria me dar nenhuma oportunidade, eu gosto de falar com você, gosto de você me dando bronca mesmo, eu morro de rir da minha menina certinha.
Deixa eu ir até sua casa, pedi-la em namoro logo de uma vez, pois estou pensando na nossa casa e me casar com você na sua sala, na igreja, no cartório, na floresta, na praia, na Praça, aonde você decidir.
Você não quer tentar ser feliz comigo? Não posso te perder, branquinha. Hoje eu vi um casal na igreja, bem velhinhos e ela colocava a cabeça no ombro dele, lembrei de nós dois, eu trouxe uma flor do Jardim de lá e quero te dar. Deixa, vai?"
Foi assim que nossa história começou e mudou nossas vidas, ouvindo sua declaração por telefone, sai de casa do jeito que eu estava, falando com você, pedindo pra você vir ao meu encontro, nosso primeiro como um casal de apaixonados, foi o mais lindo de todos os encontros que vivemos juntos.
Ai de mim! Eu não sou digno de receber de Deus nenhuma comunicação divina e se recebo algo é mediante sua transcendente graça, e se recebo essas comunicações de Deus por graça, já não é mérito, mas sim o favor imerecido de Deus em favor do pecador chamado HOMEM.
Ai de mim! Se eu achar que em algum momento terei o direito de dizer para Deus "eu reivindico", "eu declaro" ou "eu tomo posse", não tenho poder para isso, não tenho capacidade nenhuma de dizer para Deus como as coisas devem ser, e tudo o que acontece é de acordo com seu favor imerecido ao pecador e sua vontade; eu não tenho poder para mudar a vontade soberana de Deus, nenhum homem tem, nem com a maior, mais eficaz e produtiva oração que seja; a vontade de Deus é soberana e não mudará por causa do homem. Deus é fiel a sua palavra e não aos desejos da alma humana por mais sãos e bons que eles possam ser.
Tudo o que ele conquistou na cruz é real, mas em nenhum momento da obra da redenção Deus dá poder para o homem ao ponto dele ter capacidade de dizer ao Espírito Santo o que ele deve fazer ou como Deus tem que agir.
Se você está lendo isso, e acredita em algumas teses triunfalistas, comece a ler sua bíblia, provavelmente você deve fazer parte dos cristãos que não leem a bíblia com frequência e pior talvez nunca tenha lido a bíblia toda.
Crie um plano de estudo, comece a ler a bíblia todos os dias e eu tenho certeza que seu ponto de vista mudará e você passará a defender simplesmente o evangelho puro e simples, a verdade.
Reflexões. Resende, 14 de julho de 2017. as 19:09:00 horas.
"O homem nunca merecerá nenhum favor de Deus; todos os atributos que lhe são comunicados são mediante a graça divina; não é por mérito, não é por atos de bondade, mas simplesmente pelo favor imerecido de Deus ao ser falho e pecador chamado homem."
Reflexões. Resende, 14 de julho de 2017.
Antes de qualquer outra comunicação,
nos comunicamos com a alma...
O problema é a pouca atenção que damos ao fato.
Vejamos por exemplo: Sentimos uma forte sensação
de que alguém nos mente e até comenta sobre nós,
pelas costas...Nossa alma "ouve" a outra alma
e, no entanto, fazemos "ouvidos de mercador".
Se observássemos os avisos... quantas mágoas e decepções
seriam evitadas, simplesmente, ouvindo nossa intuição
e mantendo certos relacionamentos em um nível
menos íntimo.
Cika Parolin
O amor de Deus é transcendente!
O fato de Deus ter comunicado o seu amor ao coração do homem o torna habilitado para amar como Deus ama.
O amor de Deus não se baseia em lagrimas ou sentimentos, mas sim em uma decisão de escolher se sacrificar pelo bem do outro, é uma decisão de abrir mão do que te faz bem para que o outro viva bem.
O sentimento de paixão é temporário assim como a raiva é passageira e somente por causa de Jesus Cristo que hoje temos um amor transcendente dentro de nós. Decida amar todos os dias e perdoe, faça o bem, viva em paz com o próximo.
Ame, você tem essa capacidade.
Reflexões, Almeida, Bruno de Souza. Resende, 30 de Outubro de 2016.
A comunicação pela linguagem deveria ser muito mais aberta e solta
Tudo que se fala é um tabu
Até o sentimento foi capitalizado
Dirigimos máquinas de uma suprema nobreza
Mas não saímos nem da primeira marcha
Nunca cortamos o giro
Não queremos “disperdiçar” energia
Queremos “conservar” o mortor
Só que nunca conhecemos os limites
Pois não há limites, fomos nós que impomos eles
Queremos manipular um câmbio automático
Só que enquanto operamos essa máquina do tempo tudo nos está acessível
Colidimos porque queremos
Escolhemos não dar passagem
Escolhemos não freiar
A ideia não é acelerar e sim “ser um” com o trânsito
Nem tão pouco temer a alta velocidade
Na verdade essa “velocidade” é apenas sua percepção de tempo
Assim como “distância” é percepção de espaço
“Leiam o manual da pág.7 nas relações de sinônimos”
Prezados amigos que compõem este grupo, gostaria de lhes comunicar que lancei a página no facebook, com o intuito de expandir e aumentar a divulgação da obra kazantzaniana onde iremos socializar o espaço digital mais democrático e mais adequado nos meios das redes sociais.
Contamos com seu "liked" na pagina do Kazak e com sua apreciação e participação neste "trabalho de formiga".
Saudações!
Faça parte desta construção!!!
Tudo se banaliza. E a violência também.
Os meios de comunicação - principalmente a TV comercial que depende de audiência -, têm grande participação nessa banalização e no incremento da violência.
A divulgação televisiva de fatos envolvendo violência ao mesmo tempo que informa, ensina a uma grande parte da população novas formas de violência que não imaginavam e passam a praticar.
A integração do conhecimento é fundamental para o estímulo à aprendizagem. Física comunica com Matemática, que comunica com Química, Biologia, Língua Portuguesa e assim por diante.
Atualmente, observamos um grande respeito à visão sistêmica da realidade, e essa totalidade é trabalhada quando a educação é de qualidade.
O dom da comunicação é algo muito precioso para ser mal empregado...
Vamos saber como usá-lo adequadamente...
Osculos e amplexos,
Marcial
SABENDO USAR O DOM DA COMUNICAÇÃO
Marcial Salaverry
É preciso entender que aquele que recebeu o dom da comunicação, que consegue escrever o que lhe vai n'alma, que consegue transmitir seu conhecimento, tem quase que a obrigação de dividir seu talento, seja poeta ou prosador, pois é algo impossível de segurar em seu interior. Escrever é como que uma necessidade vital para um escritor com talento inato. Ao invés de se exaurir, parece que ganha mais vitalidade à medida que escreve, à medida que deixa seu talento fluir.
E, claro, se escreve, é para divulgar, para espalhar aquilo que o talento que recebeu lhe faculta fazer, por menor que seja seu lugar ao sol, eis que sempre haverá alguém que seja atingido pelo seu texto. Sempre haverá quem o leia. E se beneficiará com o que ele escreveu.
Claro que sempre será compensador, porque sempre haverá alguém que acabará agradecendo ao autor que escreveu aquele texto que lhe "caiu como uma luva"...
Por exemplo, sinto-me gratificado quando uma pessoa só, diz que um de meus textos serviu-lhe como uma luz. Apenas esse comentário já me fez sentir que compensou havê-lo escrito.
Seria um crime de lesa-arte se os escritores apenas guardassem para si seus escritos, pois o talento e sensibilidade de quem escreve, deve ser divulgado aos quatro ventos. Guardá-los egoisticamente só para seu deleite, seria imperdoável. Escrevendo, deve divulgar. Sempre haverá pessoas que se beneficiarão do que escreve. Por vezes, sua vida poderá receber influência benéfica de um texto escrito.
Devemos saber justificar nossa passagem pelo mundo, pois estamos aqui para viver, enquanto vivos estivermos. E tudo aquilo que nos for facultado fazer para iluminar algum caminho, ou para ao menos minimizar a dor alheia, poderemos e deveremos fazer. Se escritores somos, deveremos escrever com esse objetivo. Sempre haverá quem se sinta ajudado por um texto nosso. E isso já é muito gratificante. Embora o peso possa ser grande, repito que basta uma só pessoa sentir-se ajudada, e pronto, já teremos compensado todo nosso trabalho.
Se alguém tem talento, deve continuar. E sempre estando certo de que, embora anonimamente, muitas pessoas sofrerão influência de seus textos. Quase nunca falam. Mas muita gente se sente ajudada. Um amigo, voluntário ceveviano, confidenciou-me que eles usam muitos textos colhidos na Internet para atender aos consulentes que buscam a CVV. Talvez um texto seu tenha colaborado para salvar uma vida. Já pensou como isso é gratificante? Se o Amigão deu esse talento enorme, com certeza é para ser usado e distribuído.
Concordo que a maioria do povo não se interessa muito pela leitura. Mas sempre haverá quem se interesse. E esse alguém sempre merecerá a atenção de quem escreve.
Infelizmente sempre existirão pessoas que tentarão atacar escritores, acusando-os de tentar manipular a opinião pública, de tentar induzir os leitores a seguir esta ou aquela linha política ou literária. Sobre isso, não gosto muito de comentar, pois é uma atitude muito mesquinha de quem procura apenas e tão somente destruir aqueles que lhe possam fazer sombra, esquecendo-se de que o sol nasceu para todos... E se sobrevivemos à tempestade, aproveitemos a luz das estrelas, para seguir percorrendo nosso caminho. Parar, estagnar... Por que? A vida segue, e assim, vamos segui-la...
Viver enquanto vivos, sonhar para idealizar sonhos, amar enquanto pudermos e fazê-lo sem reservas, pois o melhor dos rumos é sempre em frente... Deixar para morrer, apenas quando chegar a hora, não devemos nunca chamar a morte, pois seria covardia.
Façamos nossa parte nesse sentido. Não fazendo mal a outrem, procurando amar a quem amamos, ajudando a quem pudermos, esse é o sentido da vida. Certas situações cujas soluções fogem de nosso alcance, certamente não poderemos resolvê-las, portanto, não deveremos nos atormentar com elas. Lamentá-las é uma coisa, mas nos desesperarmo por não poder solucioná-las é outra. Além de não resolver, poderemos criar outro problema. Ponderação é a tônica.
Falam no Dia Internacional da Poesia, mas todo dia é dia para uma poesia, e se bem analisarmos, todo e qualquer texto escrito tem um fundo poético, pois sempre estará refletindo um ideal, um sonho. Portanto, todo aquele que escreve, é e sempre será um Poeta, mesmo que seu estilo seja a Prosa.
E com esta poética idéia, vamos unir nossos corações, para que todos tenhamos UM LINDO DIA.
"Poesia transforma a vida,
deixando-a sempre,
melhor para ser vivida...
Marcial Salaverry"
O Silêncio é o grito da Alma;
A alma no Silêncio fala com o Espírito;
O Espírito se comunica com Deus;
A reflexão é a forma de se ouvir;
A Solidão traz você mesmo;
O Desafio é ouvir você mesmo;
O Toque na alma é o suspiro de Deus;
Deus quer se comunicar com os homens;
Deus é AMOR.
On ou off?
Modernidade.
Comunicação. on
Velocidade. on
Conectividade.
Off.
Coragem ...
Respeito ... off
Dignidade ...
Possibilidades – contatos – produtos – “oportunidades”
On.
Off.
Verdade
Conceitos
Profundidade
Off.
Vida off,
Povo off
Comida off
Agrotóxico on
Produtos off
Propagandas on
Vida própia off
Querer ser igual o ator on
Consumismo on
Aparência on
Dignidade off
Ser você mesmo off
Modernidade on
Fome on
Miséria on
Aids on
Tuberculose on
Hanseniase on
Verminoses on
Modernidade?
Bomba atómica on
Respeito a vida off
Futilidade on
Enganação on
Pornografia on
Viadagem on
Família off
Racismo (off manipulado)
Liberdade (on manipulado)
Controle on
Privacidade off
Vida off
vida on
vida on off
Desligue-se!
Há uma comunicação silenciosa entre os amigos...
Uma cumplicidade nas entrelinhas
Um silêncio que diz tudo
Um olhar que busca a alma
Uma voz que penetra as entranhas e faz a alma sorrir
Um abraço que traz aconchego e aquece o coração
São mãos que se tocam e dizem “estou aqui”
A distância perde o significado quando o telefone toca
As lágrimas tornam-se menos doloridas quando está por perto
Os dias ficam mais iluminados quando próximo
É assim que sinto você, meu amigo!
A relação interpessoal
Com o avanço dos meios de comunicação, revolucionada pela internet , onde a comunicação interpessoal corre na velocidade da luz , tornou -se fundamental que essa informação seja clara e transparente, sem suscitar duvidas , de uma o da outra parte.Ela será ,sem dúvida ,a base para se discernir possíveis potenciais de conflitos futuros .A transparência ,em toda a acepção de palavra ,é a chave para o sucesso dessa relação que as vzs é tão conturbada e de difícil solução !!!!
A TRANSPARÊNCIA SEM SUSCITAR DÚVIDAS , É E SEMPRE SERÁ O SUCESSO TOTAL DE QUALQUER RELAÇÃO INTERPESSOAL !!!!
Nossos capítulos anteriores traçaram a evolução da comunicação humana
desde a antiguidade até o presente. Argumentamos que os seres humanos
passaram por diversas etapas de comunicação distintas em sua progressão
evolutiva. A um ritmo cada vez mais acelerado, passaram da era dos
símbolos e sinais para etapas sucessivas em que foram adquiridas a fala
e a linguagem. Acabaram conquistando a capacidade de escrever, em
seguida a de imprimir, e, afinal, venceram tempo e distância em nossa
atual era de aperfeiçoados veículos de comunicação de massa.
Uma conclusão importante a respeito dessas transições foi que cada
uma delas teve ‘‘efeitos’’ significativos. Quer dizer, cada uma acarretou
alterações importantes tanto no pensamento humano, no plano individual,
quanto no desenvolvimento cultural, no coletivo. Assim como o aparecimento
da fala deu a nossos primitivos ancestrais uma vantagem enorme
sobre seres humanos anteriores, o sucessivo surto da escrita, da impressão
e da comunicação contemporânea de massa deu aos seres humanos das
ulteriores eras relevantes vantagens sobre seus antecessores. Assim, à
medida que cada era fundiu-se na seguinte, o pensamento humano tornouse
mais elaborado e a cultura crescentemente complexa.
O processo da evolução tecnológica, social e cultural não está,
de maneira alguma, encerrado. Continuamos a desenvolver nossa tecnologia,
e nossa capacidade de comunicação é dilatada por tais progressos.
Em capítulos anteriores, delineamos a forma pela qual cada
um de nossos principais veículos de comunicação baseou-se em um
continuamente crescente domínio dos princípios científicos e aplicações
práticas. Isso possibilitou um incrível número de aparelhos e
veículos que alteraram a forma pela qual nos comunicamos. Eles se
estenderam desde a prensa de Gutenberg até a mais recente rede de
163
televisão via satélites. Evidentemente, de um ponto de vista tecnológico,
a mídia de massa prosseguirá num processo evolutivo.
Ao mesmo tempo, as próprias sociedades sofrem contínuas modificações.
Não são sistemas sociais completamente estáveis; os costumes do
passado modelam os padrões sociais do futuro. Mas o poder da tradição
não é rígido nas modernas sociedades urbano-industriais. Adotam-se
novidades; conflitos surgem e são resolvidos; manias e modas surgem e
somem; movimentos sociais trazem perspectivas inéditas; problemas sociais
aparecem e são encarados; e a ordem social é modificada conforme
cada uma dessas influências. Nenhuma geração é exatamente igual
à que a precedeu, seja psicologicamente ou em função das características
sociais.
Por isso, como tanto a tecnologia da comunicação quanto a ordem
social se acham em constante processo de mudança, há toda razão para
desconfiar que as influências da mídia de massa na sociedade não serão
as mesmas de uma época para outra. Por conseguinte, é difícil descrever
regularidades ou formular explicações acerca dos efeitos da comunicação
de massa que sejam válidas para todos os cidadãos em todas as épocas.
Todavia, a essência da ciência é que ela busca verdades duradouras. A
pesquisa científica visa descrever relacionamentos ordenados entre fenômenos,
assim como desenvolver explicações de como alguns eventos
influenciam ou levam outros a produzir modelos e regularidades. Por
outras palavras, a ciência busca princípios imutáveis. Evidentemente, não
se trata de uma missão fácil no caso dos efeitos da comunicação de massa
sobre as pessoas, devido à natureza evolutiva da mídia por um lado, e da
sociedade por outro.
A despeito destas dificuldades, desde o início da era de comunicação
de massa os estudiosos buscaram entender as influências dos veículos
sobre suas audiências. O resultado dessa busca tem sido uma série de
formulações que tentam descrever, explicar e predizer o que ocorrerá
quando dadas categorias de pessoas forem expostas a formas específicas
de conteúdo da mensagem via determinado veículo de comunicação de
massa.
Os capítulos restantes deste livro apresentarão uma breve recapitulação
de tais formulações. Não é missão fácil. A evolução da teoria na
comunicação de massa não obedeceu a um plano ordenado. Com efeito,
aquilo de que dispomos hoje emergiu de uma busca caótica e descoordenada
por diversas disciplinas de diferentes espécies de princípios, levada
a cabo por estudiosos que investigaram os efeitos da comunicação de
massa, visando diferentes finalidades.
Quiçá o único elo unificador, dentre as várias explicações que
constituem nossa herança intelectual no estudo da comunicação de massa,
164 os efeitos da comunicação de massa
seja o fato de cada uma das principais teorias estar fundada, direta ou
indiretamente, nas concepções básicas do indivíduo humano ou da ordem
social, oferecidas pelas diversas ciências sociais. Destarte, temos teorias
de influência da mídia baseadas em paradigmas psicológicos, sociológicos
e antropológicos. A esses, podem-se acrescentar as contribuições do
historiador, do economista, do cientista político e do jurista — todos os
quais colaboraram para nossa compreensão atual da comunicação de
massa.
Embora as explicações da influência da comunicação de massa
estejam alicerçadas nos paradigmas gerais das ciências sociais, as linhas
de influência entre as duas não foram de forma alguma perfeitamente
esclarecidas.1 Frequentemente, estudiosos da mídia reinventam a roda
quando não se dão conta de que determinada forma de comportamento
tem sido estudada há décadas pelas ciências sociais. Por outro lado,
amiúde os cientistas sociais têm ignorado jovialmente o papel da comunicação
de massa ao adotarem paradigmas que relacionam símbolos,
comunicação, a ordem social e o comportamento individual. Não obstante,
as linhas de influência estão ali, embora às vezes seja difícil delineálas.
Para nossos fins atuais, é importante mostrar algumas das maneiras
pelas quais os estudiosos da comunicação de massa foram influenciados
por paradigmas mais gerais atinentes à natureza psicológica e sociológica
dos seres humanos. Malgrado esta influência às vezes tenha sido não
premeditada e indireta, rastrear essas vinculações quiçá possa esclarecer
em parte por que os estudiosos da mídia se concentraram nos conceitos,
tópicos e problemas específicos que integram a substância da teoria da
comunicação de massa, tanto no passado quanto no presente.
Este capítulo aborda especificamente as formulações mais remotas
que caraterizam o pensamento a propósito das influências da comunicação
de massa. Apesar dessas formulações serem agora encaradas como obsoletas,
possuem grande importância, além de serem meras curiosidades
históricas. Elas nos ajudam a entender as teorias da comunicação de massa
que se seguiram e substituíram as formulações iniciais. As segunda e
terceira gerações de teorias da comunicação de massa — que serão
focalizadas em capítulos posteriores — sob muitos aspectos foram reações
contra os postulados das formulações primitivas, e para compreender
as explicações de hoje é necessário começar do princípio.
Durante as primeiras décadas deste século, a mídia estava na infância.
Mesmo assim, o público alarmou-se quanto ao que essas novas formas
de comunicação — jornais diários, filmes de cinema e radiodifusão —
estavam lhe causando, a seus filhos e aos vizinhos. Foi nessa época que
teorias sociológicas acerca da natureza da sociedade destacaram o conceito
de massa como forma de relacionamentos humanos interpessoais
sociedade de massa e teoria da bala mágica 165
que caracterizava a emergente ordem social urbano-industrial. Foi dessa
maneira de pensar que obtivemos concepções da sociedade de massa e,
consequentemente, da comunicação de massa. Nossa primeira missão, por
conseguinte, é entender as origens e a natureza desse conceito fundamental.
O PARADIGMA EVOLUTIVO
E O CONCEITO DE SOCIEDADE DE MASSA
A sociedade é vasta e organizada. Também parece tornar-se mais complexa.
Estas duas observações elementares foram os fundamentos de onde
evoluíram os sistemas de pensamento dos fundadores da sociologia. A
especulação acerca da natureza da ordem social — maneira pela qual ela
está mudando ou como poderia ser aperfeiçoada — havia sido o tema da
literatura filosófica desde o começo do registro da experiência humana.
Entretanto, a fundação da sociologia como disciplina sistemática especificamente
devotada ao estudo dos processos societários, não ocorreu antes
da primeira metade do século XIX, aproximadamente ao mesmo tempo
em que Benjamin Day começou a vender seu jornal nas ruas de Nova York
a um tostão o exemplar.
O Conceito de Augusto Comte sobre o Organismo Coletivo
Geralmente credita-se a Augusto Comte ter dado nome ao novo campo de
conhecimentos, e também foi ele quem advogou a aplicação do Método
Positivo (Científico) ao estudo da sociedade. As principais contribuições
de Comte para a missão de estudar cientificamente fenômenos sociais
foram mais filosóficas do que substanciais. Não obstante, com efeito
incluiu em suas volumosas obras um conceito orgânico de sociedade,
largamente empregado por sociólogos pioneiros.
O conceito de sociedade como um organismo não foi originado por
Comte, mas ele o tornou um postulado fundamental. O significado dessa
ideia é que dela decorrem importantes consequências. Em termos singelos,
a sociedade pode ser encarada como um tipo particular de organismo, qual
seja um organismo coletivo. Isso não queria dizer para Comte existir
apenas uma grosseira analogia entre a organização de um determinado
organismo biológico, tal como uma determinada planta ou animal, e a
sociedade humana. Comte admitiu que a sociedade era um organismo por
direito próprio. Viu que ela possuía estrutura, tinha partes especializadas
funcionando juntas, que o todo era algo mais do que a soma de suas partes,
166 os efeitos da comunicação de massa
e que passava por mudança evolutiva. Essas características eram de
organismos em geral, e, assim, a sociedade podia ser adequadamente
classificada como tal, com o reconhecimento de que ela difere de outras
variedades específicas de organismos.
O Papel da Especialização. Comte maravilhou-se ante a grande diversidade
de tarefas, metas e funções características de uma sociedade e
comentou sobre como cada indivíduo e grupo pode parecer estar buscando
fins particulares e o resultado global ser, no entanto, o de um sistema
funcionando harmoniosamente. Um dos princípios fundamentais da estruturação
da sociedade (como organismo) que responde por tal situação
interessou-o enormemente. Tal princípio foi a especialização. A divisão
de funções que as pessoas assumem voluntariamente, achou ele, era a
chave não só para a contínua estabilidade da sociedade como também para
sua possível desorganização.
A principal causa da superioridade do organismo social sobre o individual é, consoante
lei consagrada, a mais pronunciada especialização das várias funções atendidas por
órgãos cada vez mais separados, porém interligados; de sorte que a unidade de meta
é cada vez mais combinada com a diversidade de meios. Não podemos, é claro,
apreciar plenamente um fenômeno que está sempre ocorrendo perante nossos olhos,
e de que participamos; mas, se em pensamento nos apartarmos do sistema social, e o
contemplarmos de longe, poderemos conceber um mais maravilhoso espetáculo, na
série inteira dos fenômenos naturais, do que a regular e constante convergência de
uma incontável multidão de seres humanos, cada um dotado de existência diferente
e, em certa medida, independente, e no entanto incessantemente disposta, em meio a
toda a discordância de talento e caráter, a concorrer de muitas formas para o mesmo
desenvolvimento geral, sem combinação, e até mesmo sem consciência da parte da
maioria deles, que acreditam estar seguindo meramente seus impulsos pessoais?...
Esta reconciliação da individualidade do trabalho com a cooperação de empenhos,
que fica mais notável à medida que a sociedade se torna mais complexa e dilatada,
constitui o caráter radical das operações humanas (no plano societário).2
Comte viu grande harmonia e estabilidade, pois, pelo fato de os
indivíduos assumirem funções especializadas. Achou que inevitavelmente
tais atividades especializadas contribuiriam para o equilíbrio geral da
sociedade na qual ‘‘todas as organizações individuais, mesmo as mais
repreensíveis e imperfeitas (excetuando as monstruosas), poderiam afinal
ser utilizadas para o bem comum’’.3
As Consequências da Superespecialização. Comte também viu risco na
especialização excessiva. Deve ser acrescentado que este tópico é de
considerável significação para o estudante da comunicação de massa,
porque a mesma ideia foi empregada por teóricos posteriores para criar o
conceito da sociedade de massa, conceito esse que foi de importância
sociedade de massa e teoria da bala mágica 167
central no pensamento inicial acerca da mídia. O mais importante elemento
desta ideia foi que a organização social ineficaz deixava de contribuir
com os elos adequados entre indivíduos a fim de manter um sistema
integrado e estável de controle social. Este tema é claramente enunciado
por Comte:
Alguns economistas assinalaram, mas de forma muito inadequada, os males de uma
exagerada divisão do trabalho material, e indiquei, com referência ao setor mais
importante do trabalho científico, as perniciosas consequências intelectuais do espírito
de especialização hoje em dia predominante. É necessário estimar diretamente o
princípio de uma influência assim, a fim de compreender o objetivo do sistema
espontâneo de requisitos para a contínua preservação da sociedade. Ao decompor,
sempre dispersamos; e a distribuição dos afazeres humanos tem de ocasionar divergências
individuais, tanto intelectuais quanto morais, que exigem permanente disciplina
para mantê-los dentro de limites. Se a separação das funções sociais cria um útil
espírito de grupo, por um lado, por outro tende a extinguir ou restringir o que podemos
chamar de espírito geral ou agregado.4
Comte prosseguiu discutindo extensiva e criticamente as possíveis consequências
de uma expansão exagerada da divisão de trabalho. Achou que
quanto mais os indivíduos diferissem uns dos outros em sua posição
dentro do sistema social, tanto maior seria sua dificuldade para entender
as outras pessoas. Percebeu que pessoas com a mesma especialidade
criariam vínculos umas com as outras, mas ficariam alienadas dos demais
grupos. ‘‘Assim é que o princípio único pelo qual a sociedade em geral
pode ser desenvolvida e ampliada, ameaça, por outro lado, decompor-se
em uma multidão de corporações desvinculadas, que quase parecem não
pertencer à mesma espécie.’’5
Conforme o organismo societário evolui (de acordo com este paradigma),
ele cria harmonia e estabilidade graças à sua divisão do trabalho.
Ao mesmo tempo, existe a possibilidade de o superdesenvolvimento poder
conduzir à desorganização e ao declínio, por solapar as bases para uma
efetiva comunicação entre as partes individuais do organismo. Dado o
postulado da natureza orgânica da sociedade, o conceito de especialização
de função daí decorre por definição. Um grau crescente de tal especialização,
todavia, conduz a uma crescente diferenciação social. Se tal
diferenciação atinge um ponto em que fiquem ameaçados os vínculos
efetivos entre partes do sistema, então o equilíbrio e harmonia do organismo
também são ameaçados. Este tema reaparece nas obras de teóricos
posteriores e é um dos pontos básicos para início da discussão de
sociedade de ‘‘massa’’. O relacionamento entre esta ideia e a comunicação
de ‘‘massa’’ será esclarecido.
Deve-se recordar que Comte elaborou suas ideias acerca da natureza
da sociedade durante a década de 1830, antes de a revolução industrial ter
alcançado amplo impacto na Europa. Comte sentiu de certa maneira a
168 os efeitos da comunicação de massa
ameaça da possibilidade de um crescente nível de especialização na
sociedade que viu diante de si. Mas teóricos sociais que vieram depois
confrontaram-se com a realidade de um grande aumento da divisão de
trabalho em consequência da nova industrialização. Pouco é de admirar
que ficassem fundamente impressionados com as implicações disso.
Analogia Orgânica de Herbert Spencer
A especulação acerca da natureza orgânica da sociedade e suas consequências
constituiu apenas pequena parte da obra de Comte. O segundo
fundador da moderna Sociologia, Herbert Spencer, adotou o conceito
orgânico com grande força e em grande profundidade. Spencer, como
Comte, era primordialmente um filósofo e estava preocupado com a
ciência como meio de conseguir conhecimento válido. Essa preocupação
levou-o a formular o que imaginou serem os mais importantes princípios
que a ele se afiguravam impregnar todas as ciências. Suas famosas leis da
evolução (de que Darwin tirou inspiração) foram amplamente expostas
em sua obra Primeiros princípios, publicada em 1863, mais de vinte anos
após Comte haver concluído sua Filosofia positiva.
Spencer aplicou seus conceitos evolucionários ao estudo da sociedade
e escreveu Os princípios da sociologia, em quatro volumes, entre
1876 e 1896. Há muitas analogias entre os dois escritores, mas Spencer
alega que suas próprias ideias foram elaboradas independentemente das
de Comte. De qualquer forma, a teoria da sociedade concebida por
Spencer em grande minúcia foi puramente orgânica. Após definir a sociedade
como um sistema funcional, ele estudou extensivamente a ordem
social em termos de crescimento, estruturas, funções, sistemas de órgãos,
e assim sucessivamente, expondo uma analogia extremamente complicada
entre sociedades e um organismo individual.
A divisão do trabalho foi parte assaz importante desta análise e foi
encarada como o fator unificador básico que mantinha unidos os elementos:
A divisão do trabalho, a princípio encarada por economistas políticos como um
fenômeno social, e ulteriormente reconhecida por biólogos como um fenômeno de
seres vivos a que denominaram a ‘‘divisão fisiológica do trabalho’’, é aquela que, na
sociedade, tal qual no animal, faz dela um todo vivo. Dificilmente eu poderia ressaltar
a verdade acerca deste traço fundamental, que um organismo social e um organismo
individual são inteiramente similares...
[A sociedade] experimenta um contínuo crescimento. Ao crescer, suas partes
ficam diferentes: ela exibe aumento de estrutura. As partes dessemelhantes simultaneamente
assumem atividades de diferentes gêneros. Essas atividades não são meramente
diferentes, mas suas diferenças estão relacionadas de modo a tornar uma e outra
sociedade de massa e teoria da bala mágica 169
possível. A ajuda recíproca, então, provoca dependência mútua das partes. E as partes
mutuamente dependentes, vivendo de e para a outra, formam um agregado constituído
segundo o mesmo princípio geral, como um organismo individual.6
Spencer, porém, não deu o passo seguinte para contemplar as possíveis
dificuldades para a sociedade, capazes de ocorrer se a especialização fosse
longe demais. Estava convencido de que o processo mais fundamental da
natureza era a evolução e que esta era natural e, por conseguinte, boa. As
grandes mudanças que observou na sociedade inglesa, com a chegada da
ordem industrial, ele encarou como um desabrochar da sociedade conforme
as leis da evolução natural. Sugerir que mudanças sociais acarretadas
pela evolução natural pudessem ser indesejáveis era impensável. Sustentou
estas maneiras de ver tão ferrenhamente que se tornou convicto de que
qualquer interferência na evolução natural da sociedade era completamente
injustificada e fadada a ter consequências desastrosas. Opôs-se
acerbadamente a legislação destinada a qualquer forma de aperfeiçoamento
social, sob o pretexto de que a natureza queria que os melhores
sobrevivessem, e que a longo prazo a sociedade seria beneficiada. Enquanto
Comte advogava a mudança social planejada, Spencer sustentou
vigorosamente uma política de quase total laissez-faire.
Mesmo assim, pode-se ver que os dois principais fundadores da
Sociologia conceberam modelos evolucionários orgânicos semelhantes
da ordem social e que ambos postularam um processo conducente à
crescente diferenciação social. Um fazia sérias restrições às possíveis
consequências de superespecialização, e o outro tinha graves reservas
acerca de qualquer tentativa de interferência no que encarava como a
evolução natural da sociedade. Nenhum teve qualquer ampla estimativa
das mudanças fundamentais da estrutura da ordem social que adviriam
com o século XX. Comte, escrevendo às vésperas da revolução industrial,
e Spencer, durante a fase inicial desta, não puderam prever que o próprio
tecido da sociedade seria modificado pela convulsão da instituição econômica
acarretada pelo sistema fabril e pela nova ordem econômica. A
mesma aceleração da ciência, que deu lugar à mídia da comunicação de
massa e que deveras incitou esses dois filósofos a fundarem uma ciência
da sociedade, também moldou as forças da nova organização industrial
dessa mesma sociedade. O impacto da nova ordem iria ser sentido em
todos os recantos do mundo.
A Teoria dos Vínculos Sociais de Tönnies
Outra importante formulação teórica veio da província de Schleswig-
Holstein na Alemanha. Em 1887, um jovem daquela região, chamado
170 os efeitos da comunicação de massa
Ferdinand Tönnies, produziu uma análise sociológica teórica denominada
Gemeinschaft und Gesellschaft. Nessa obra, ele opôs dois tipos contrastantes
de organização societária — um pré-industrial e o outro, em grande
parte, um produto da industrialização. Em sua análise da natureza da
sociedade, Tönnies concentrou-se menos em analogias orgânicas, ou nas
possíveis consequências da especialização, e focalizou a atenção nos tipos
de vínculos sociais existentes entre membros de sociedades e grupos, em
dois tipos bem distintos de organização social.
Gemeinschaft versus Gessellschaft. O termo Gemeinschaft não é facilmente
traduzível. A palavra ‘‘comunidade’’ é amiúde oferecida como seu
equivalente, mas a complexidade da acepção de Tönnies não é bem
apreendida por tal singela tradução. A ideia de Gemeinschaft é melhor
esclarecida sugerindo-se alguns dos tipos de vínculos interpessoais nela
incluídos. Os laços e sentimentos existentes entre os membros de uma
família normal oferecem um exemplo, mas a ideia ultrapassa os laços de
família. Os membros de uma determinada aldeia, ou mesmo de uma dada
pequena sociedade, podem ser encarados como caracterizados por Gemeinschaft.
Esse gênero de relacionamento pode se formar por estarem as
pessoas relacionadas entre si pelo sangue e se respeitarem mutuamente;
pode ser gerado por estarem as pessoas unidas por tradição a determinado
lugar onde vivem completamente integradas; pode até haver uma Gemeinschaft
da mente, como quando membros de uma ordem religiosa
compartilham uma profunda dedicação a um dado conjunto de crenças,
que se tornam a base para uma robusta organização social. A organização
Gemeinschaft, em suma, é uma onde as pessoas se acham intimamente
ligadas umas às outras, graças à tradição, parentesco, amizade, ou por
causa de algum outro fator socialmente coesivo. Uma organização social
assim coloca o indivíduo dentro do nexo de sistemas extremamente
sólidos de controle social informal. Resumindo, Gemeinschaft refere-se a
um ‘‘sentimento recíproco, vinculativo... que mantém seres humanos
juntos como membros de uma totalidade”.7 Essa totalidade pode ser uma
família, um clã, uma aldeia, uma ordem religiosa, ou mesmo uma sociedade
inteira, mas tem como base da unidade comum esse tipo particular
de relacionamento social entre seus componentes.
É claro terem existido provavelmente poucas sociedades cujos laços
sociais fossem completamente baseados em tão intensos sentimentos de
‘‘comunidade’’ na acepção de Gemeinschaft. Entretanto, mesmo como um
construto abstrato, esse ‘‘tipo ideal’’ pode servir como um quadro para
nele se discutirem mudanças na organização social e novos tipos de
conexões entre membros que ocorrerão se a sociedade evoluir para uma
outra forma. Por exemplo, sob o impacto da industrialização, quando a
sociedade de massa e teoria da bala mágica 171
divisão do trabalho se torna imensamente mais complexa graças à crescente
especialização, há um declínio em Gemeinschaft? Tönnies viu sua
própria pátria sofrer uma transição de uma sociedade basicamente agrícola
para uma sociedade que se tornou crescentemente urbana e industrial. Se
bem que não sugerisse a evolução societária ser simplesmente uma tendência
de Gemeinschaft nas relações sociais para alguma outra forma,
ficou-lhe claro que outro tipo polar ia se tornar crescentemente mais
importante para descrever um sistema inteiramente diferente de relacionamentos
sociais entre os membros da nova sociedade.
O segundo de seus construtos teóricos foi Gesellschaft. A condição
essencial do relacionamento social na Gesellschaft é o contrato. Em seu
sentido mais amplo, o contrato é um relacionamento social voluntário,
mediante acordo racional, no qual as duas partes prometem cumprir
obrigações específicas uma com a outra ou perder determinadas vantagens
se o contrato for violado. Enquanto o contrato é um relacionamento formal
(amiúde escrito e sempre apoiado por mecanismos impessoais de controle
social), o relacionamento social da Gemeinschaft é informal. Na nova
sociedade de crédito complexo, mercados mundiais, grandes associações
oficializadas, e uma vasta divisão do trabalho, o relacionamento contratual
é amplamente encontrado entre as partes. O comprador e o vendedor
relacionam-se desta forma, assim como o empregado e o empregador.
Com efeito, através de todas as principais instituições, a ordem econômica,
a estrutura política, o sistema educacional, religião, e até em alguns
casos a família, o mais antigo vínculo Gemeinschaft, baseado em ‘‘sentimento
de união recíproca’’, está sendo substituído pelos relacionamentos
do tipo contratual. Em certas esferas do intercâmbio social, é quase o tipo
exclusivo de relacionamento que pode existir entre dois parceiros (p. ex.,
comprar ou alugar uma residência). Em certas esferas, ele raramente pode
ser encontrado (p. ex., dentro da família).
Apesar de nenhuma sociedade ter sido, ou provavelmente venha a
ser, exclusivamente Gesellschaft, está claro que este tipo de vínculo se
tornou onipresente e difuso. Também é claro que Gesellschaft subentende
uma visão assaz diferente para os indivíduos ao encararem membros da
sociedade do que ocorre no caso da Gemeinschaft.
Na Gesellschaft... todos estão por si e isolados, e existe um estado de tensão contra
todos os demais. Suas esferas de ação são nitidamente separadas, de sorte que todos
recusam aos demais contato com ou admissão em sua esfera de ação; isto é, as
intromissões são encaradas como atos hostis. Uma atitude assim negativa para com o
outro se torna o relacionamento normal e sempre subjacente dos indivíduos dotados
de poder, e caracteriza a Gesellschaft na situação dos demais; ninguém quer conceder
e produzir nada para outro indivíduo, nem estará propenso a ceder de bom grado a
outro indivíduo, a não ser em troca de uma dádiva ou trabalho equivalente que
considere pelo menos igual ao que cedeu.8
172 os efeitos da comunicação de massa
A Sociedade Impessoal e Anônima. A Gesellschaft, pois, insere o indivíduo
em um sistema social impessoal e anônimo. É uma situação onde
indivíduos não são tratados nem avaliados por suas qualidades pessoais,
mas são apreciados na medida em que possam atender às suas obrigações
contratuais. A Gesellschaft é um sistema de relacionamentos competitivos
onde os indivíduos visam maximizar o que podem obter de trocas e
minimizar o que dão, ao mesmo tempo aprendendo a precaver-se dos
outros.
O leitor reconhecerá que estas duas imagens de organização societária
foram deliberadamente pintadas com exagero para fins teóricos. Não
obstante, a polaridade Gemeinschaft e Gesellschaft proporcionou uma
estrutura bastante útil para se interpretar o impacto das condições sociais
mutáveis no cidadão da ordem industrial que vinha surgindo. A Gemeinschaft
poderia ser facilmente idealizada como psicologicamente reconfortante
e suportável, ao passo que a Gesellschaft poderia ser facilmente
condenada como psicologicamente perturbadora e geradora de tensão.
Tais interpretações abundam na literatura, no modo de pensar popular, e
até em ciência social, onde a mais simples vida Gemeinschaft de uma
sociedade primitiva ou acentuadamente rural é identificada como ‘‘boa’’,
ao passo que a impessoal Gesellschaft da
Quebre todas as comunicações com o "ex" por um tempo. É duro o suficiente para esquecê-los e seguir em frente, mas, quando você ainda estiver na comunicação o que você está fazendo nada mais é do que prolongá-lo,uma relação frustada. Configure um número "falso" em seu telefone para quando você sentir a necessidade de texta-los. Quando você sentir vontade de chamá-los, ou escrever uma carta,mandar um email, em vez de manda-lo,escreva e depois queimá-la-a.
Faça o que tem que fazer, só não contatá-los!
A comunicação com seu ex-nunca irá deixar você ser feliz com que você estiver,por mais que ele negue ciumes,ele não vai conseguir te fazer feliz,por que sua ligação esta nos arquivos do passado!