Crônicas do Cotidiano
Aprenda a se desafiar.
A vida muitas vezes nos aplica alguns revezes. Por mais que queiramos e trabalhemos para que as coisas funcionem ou aconteçam da maneira que esperamos, podemos ser surpreendidos com algo totalmente inesperado e fora de nosso controle.
Neste momento temos que aprender a ser resilientes. Entender que nem tudo está sob o nosso controle, e ao mesmo tempo compreender que não podemos deixar de ser vencidos pelos infortúnios surgidos.
Devemos aprender a desafiar a nos mesmos. Superar nossos medos e nossas dificuldades. Enquanto um sopro de vida houver, você tem a obrigação de não se sentir derrotado.
Se nada ao seu lado está bom, é porque você não está bem. Uma flor que nasce nos pântanos, não perde sua forma e sua beleza, mesmo estando cercada de barro e lodo.
Ser a flor é seu desafio.
Desafio implica em superação. E se você pegar a palavra superação e observar bem, verá que ela pode ser a soma de super+ação. Ou seja, deverá fazer algo além do seu normal, uma ação superior.
Que a vida é cheia de obstáculos e desafios, isso é fato, e isso é belo.
As dificuldades mostram as nossas fragilidades, a superação delas, mostra a nossa grandeza.
Se desafie sempre. Lute mais, se alegre mais, acredite mais, estude mais, vá mais além. Acredite em você.
Mesmo se o desafio for algo impossível de ser superado, desafie-se. Mostre uma atitude positiva ante qualquer situação. O que é ruim, não se mantém e nem se firma na positividade.
Os percalços encontrados no caminho, só te levam para cima. Acredite.
Faço-lhe um desafio: Seja uma pessoa melhor para si mesmo, esqueça de colocar o problema a frente da solução, pare de lamúrias e procure a resolução dos problemas.
Desafio lançado, vamos praticar.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
O mundo fuma
A neblina destruidora
cachimbo da paz
Paz e guerra
Paz?
Paz que carrega cicatriz da fonte
O mundo
fuma
População da poluição natural
Industrial
Até o pulmão
que não escolheu fumar,
fuma
Na casa, na rua, no lago
Fuma o mundo
Sem ar está
Prende expira expira
Fuma
O pulmão do mundo
Que não escolheu fumar
Em nome de Deus! Matem os gatos!
Contarei uma breve estória.
Dois seres eternos, porém, antagônicos em seus pensamentos se encontraram após muitos anos e se propuseram a colocar as suas ideias sobre os fatos que haviam presenciado no mundo.
Poppulix, era conhecido por apoiar a opinião das massas e se deliciar com as ideias da maioria, caminhar de acordo com os princípios morais e éticos impostos pela sociedade dominante e, ao final viver sob a névoa da razão que cobria seus olhos.
Já, Crittikix, ao contrário, era uma pessoa que questionava a sociedade. Que embora respeitasse as opiniões contrárias, tinha a sua própria forma de pensar sobre os assuntos que eram colocados em pauta. Tinha uma frieza de raciocínio, que incomodava a todos. Razão pela qual, não era bem quisto, e sempre estava sofrendo ataques e perseguições por sua forma destoante de pensar.
O encontro.
- Fala Crittikix! Há quanto tempo! Posso ver que o tempo, não lhe fora muito agradável. O que tem feito de bom, além de questionar o que estes humanos mortais fazem?
- Olá Poppulix! Respondendo a sua pergunta, continuo ainda questionando os humanos acerca de seus pensamentos, que são poucos, e suas ideias que são menores ainda. Quanto ao tempo ter sido agradável ou não, posso dizer que esta é mais uma interpretação sua, em cima de uma rápida observação que você faz, tendo como base o estado em que, agora me apresento a você, o que estimula o seu conceito e, não verdade. Se estou sujo ou maltrapilho aos seus olhos, isso não quer dizer que eu seja sujo ou desprovido de recursos. Isso só quer dizer que neste momento, estou. Não que eu seja. Eu apenas estou.
- É meu caro Crittikix, vejo que o tempo não lhe mudou. Continua preso a este pensamento questionador que dá uma canseira danada. Viva! Deixe a onda te levar. Viva os bons tempos e aproveite. Acompanhe a massa e seja feliz.
- Ora, Poppulix, desde quando seguir a massa, me tornará feliz? Massa, é algo para ser modelado na mão de alguém ou de algum grupo, simples assim.
- Meu caro Crittikix, a voz do povo é a voz de Deus, siga e não sofrerá.
- Me lembro dessa voz Poppulix. E, também me recordo de uma galera escolhendo Barrabás a Jesus. Você estava lá, lembra-se?
- Ora Crittikix, alguns erros foram, são e serão cometidos, mas isso não quer dizer que seja o fim do mundo. Afinal o mundo evolui assim, isso faz parte do processo, aprendemos com os nossos erros.
- Mas, Poppulix, o que você aprendeu naquele momento?
- Aprendi meu nobre Crittikix, que é melhor ter paz e viver, do que ser crucificado pela razão. (Risos).
- Quer dizer então Poppulix, que você ignora a razão apenas para não entrar em confronto com a opinião das pessoas? Se for assim, vejo que há muito, você perdeu sua identidade, perdeu sua capacidade de pensar por si próprio, ou pior, se tornou um ser capaz de apoiar uma ideia da qual poderá sugar benefícios, mesmo que esta ideia, entre em choque com seus princípios.
- Crittikix, veja bem. Os humanos, a massa humana, gritam em sua maioria, o coro da minoria. Ou seja, a maioria dos humanos são conduzidos por uma minoria que instala um pensamento e uma forma de viver que a eles são interessantes, e levantam as bandeiras. E o povo, achando aquilo bem dosado bonito e requintado, porque elas vem em lindas embalagens, seguem essas ideias. Ora, eu aprendi isso há muito tempo, e me aproveito disso. Veja que hoje, aqui no Brasil, a narrativa a ser seguida é de ir contra a “opinião de quem é contra”. Essa gente que é contra, tem que ser combatida e massacrada. Afinal isto aqui é uma democracia (risos). Fazer isto, defender esta bandeira, é legal. É estar de bem com a maioria, é ser respeitado, ter likes. Compreende?
- Continue Poppulix, estou ouvindo.
- Pois bem Crittikix, a moda agora são os crimes de opinião. Deixe eu explicar. Se a maioria diz que o Nazismo tem que ser combatido, então ele deve ser combatido. Não importa os meios, o que importa é denegrir qualquer pessoa que pense o contrário e, se possível destruir esta pessoa. Não importa a defesa, a opinião, ou o direito deles. Tudo isto é perdido, ao se posicionar contra o pensamento “dominante”. Afinal são a minoria burra e, sendo assim, eles estão errados. Apenas para reforçar esta ideia darei um pequeno exemplo: Você lembra da suástica e o que fizeram com ela? Se você hoje, tatuar, ou desenhar ela, já estará automaticamente sendo associado a um nazista, logo, tem que ser combatido. Pouco importa se o símbolo tem mais de 5000 anos e representa a paz, saúde e bem viver, tendo sido usado por várias religiões e pensadores, sendo que até mesmo a Coca-Cola a utilizou como estratégia de marketing. Mas, como foi usado pelos nazistas, um grupo disse que a suástica era ruim, logo, isso o transformou em algo ruim.
Ora, eu sei disso, então prefiro pegar a ideia rasa, me apoiar nela e surfar na onda das falsas verdades e narrativas, e aumentar meus seguidores e likes. Afinal, estou dentro do politicamente correto, não serei pego pela patrulha dos bons costumes.
- Sabe Poppulix, me lembro que a algum tempo atrás, a massa, como bem disse: “conduzida por poucos”, tomou ou seguiu hábitos que causaram sua própria ruína. Lembra do Papa Gregório IX, que mandou caçar e matar os gatos lá pelos idos de 1233? Pois bem, a humanidade ganhou com a proliferação de ratos e consequentemente, veio a peste negra que dizimou mais de 200 milhões de pessoas. E aquele chinês! O Mao Zedong, que mandou matar todos os pardais por considerar eles uma praga, lembra do resultado? 45 milhões de pessoas morreram de fome, por causa da praga de gafanhotos. E o “Galileusinho”, lembra? Teve que ficar calado sobre a sua descoberta, senão iria para a fogueira. E na Idade Média, que tomar banho era nocivo à saúde.
O ponto que quero demonstrar aqui, é que a massa além de burra, de tempos em tempos, fede.
- Meu velho Crittikix, você está preso ao passado. Suas ideias, embora sejam fatos, já foram superadas. Veja! O mundo está a todo vapor, e como disse, aprendemos com os erros. As pessoas que foram sacrificadas naquela época, serviram para mostrar que podemos aprender com os erros. Então, vale o preço. A evolução custa caro.
- Bom, Poppulix, então está me dizendo que os erros da sociedade passada, se tornam hoje; justificáveis visto que reconhecemos que a sociedade da época errou. E que as mortes, não importando de quem, nos servem apenas como uma lição. E, como tal, devem ser mais exaltadas, do que lamentadas, visto que nos deixaram uma lição nos apontando para o que não deve ser feito. É isso?
- Nobre Crittikix, tanto você como eu, somos eternos, não precisamos nos colocar em xeque. Eu, me beneficio da mente pequena, enquanto esses humanos não pensam por si, vou vivendo bem, navegando em seus erros conceituais, que os cegam para o obvio a sua frente. Veja bem: Vidas são importantes, toda vida o é, mas, um pequeno grupo, aproveitando de um triste momento em que uma pessoa negra foi morta, usando a morte como pano de fundo, levantaram a bandeira: VIDAS NEGRAS IMPORTAM!
Neste mundo repleto de abstrações, isso é legal. Uma turminha, aproveitando a ideia alheia, ficam agora levantando defunto da cova, presos a uma escravidão que atingiu todas as raças, e não somente aos negros, para que alguns poucos se beneficiem desta ideia renascida. A eles, que são condutores de massa, não importa se um branco passe fome, se um vermelho teve sua etnia destruída, se um oriental sofre bullying, o que importa é gritar: “Vidas negras importam! ”
Veja que hoje, sair do armário, é considerado um ato de sensibilidade do ser humano, de coragem, de amor extremo. Ora, se quero ser “cool” é lógico que vou defender essa bandeira. É o politicamente correto. Ser frágil e sensível, é a maior prova de que somos humanos modernos e politicamente corretos. E, ai de quem ir contra. Já vou logo gritando: HOMOFÓBICO! Pronto, será julgado e condenado pela opinião, isso no mínimo, e terá sua vida mergulhada na lama. A opinião que tem valia é somente a opinião da minoria dominante que grita alto suas palavras de ordem, e calem-se todos. Qualquer pensamento ou ato contrário tem que ser exterminado, e que comece a caça aos gatos, ou melhor às bruxas.
Sabendo que a roda está girando neste sentido, meu nobre Crittikix, eu que gosto de estar bem e não se preocupar com a razão, e muito menos ser perseguido por esta; pouco me lixo com a verdade dos fatos, mais vale a narrativa, pois esta será contada até ser transformada em verdade. E, no mais, não quero passar a eternidade, ensinando as pessoas a abrirem seus olhos. Deixe que vivam suas fantasias errôneas, suas vontades deletérias, suas opiniões recheadas de fracassos e erros, que desfrutem dos pensamentos alheios como se fossem seus, e os defenda. Enquanto isso, ficarei rindo, engordando e feliz.
Foi bom lhe encontrar. Mas como eu lhe conheço, e sei que irá me passar um sermão, vou já me despedindo, mas, antes de que eu me despeça, darei algo para que depois reflita: Se seu pensamento racional, no final lhe trará sofrimento, o que é melhor a dor da razão ou a alegria da fantasia irracional?
Boa tarde Crittikix.
- Boa tarde Poppulix.
Pense e reflita.
Graça e paz.
Me desculpe, muito obrigado, te amo.
Massako 🐢
Exílio Nublado
O lençol me afaga a pele
Suave, mas é traiçoeiro
Ele me cura a angústia
Mas é na cura que ele me fere
E eu me levanto ao avesso
Triste, mas com esperança
De evitar o pedregulho
Que já me causou o tropeço
E eu insisto nas erratas
Ingênuo, mas já sabendo
Que o caminho que percorro
Já tem minhas pegadas
E eu não estou sozinho
Isto é, fora eu mesmo
E eu tento me abraçar
Mas eu sou só espinhos
É NOITE,OS GATOS SÃO PARDOS
É noite, e tudo é mentira
As poças d'água na rua
enganam os pés incautos,
o assobio engana o medo
dos fantasmas e dos fatos.
É noite,os gatos são pardos...
Os muros todos escondem
ladrões e policiais,
as amizades escondem
os "dedos-duros" fatais.
A noite já foi suave,
já foi ternura,seresta,
namoro,luar e festa,
conversa,banco;quintal,
mas,nesta noite de medo,
a gente nunca distingue
qual é o amigo sincero,
qual é o amor verdadeiro,
e qual a flor cujo cheiro
não é tóxico ou mortal.
As palavras são sussurros,
- as paredes têm ouvidos -
as verdades são traiçoeiras,
os amigos são temidos.
Quem fala palavras boas
pode ser falso ou vendido,
quem grita está insuflando,
quem cala está consentindo..
AS POMBAS
Dez horas!
Sol quase a pino.
Pombas brancas voam em todas as direções.
Corpos seminus bronzeiam-se estendidos sobre esteiras.
Por toda a praia, contrastes com a espuma branca do mar.
Um colorido sem igual!
Crianças brincam e correm, chego a acreditar na bondade dos homens.
Busco o momento oportuno para arquivar esta cena numa foto sensacional.
Os guarda-sóis coloridos parecem em festa.
As pombas vêm e vão ou aproximam-se de uma criança que lhes atira migalhas de pão.
Este é o momento que eu queria!
Uma criança, o azul, o mar, as pombas, um quadro infinito de paz....
►Contemplação à Madrugada
Me sinto perdido
Sozinho neste mundo obscuro
Me sinto como um menino
Com medo do céu noturno.
.
As ruas barulhentas
O ar pesado que acoberta a cidade
As pessoas moribundas junto as suas algemas
Em fileiras encadeadas em várias partes.
.
Em noites turbulentas,
Pela janela enferrujada
Bem longe, estrelas espalham-se em beleza
Vê-las me preenche, como rosas perfumadas.
.
O aroma da morte em repouso sobre meus ombros entristece
O peso não desaparece na neblina
Passo, como um carvalho, a enraizar preces
Refletindo o que fiz de errado em minha vida.
.
Fiz versos como meu íntimo tanto pede
Pernas padecem pelas ladeiras que desci
Neste caderno confesso meus piores remédios
Doutor, espero melhora, mas, irei embora a sorrir.
►E se?
Se eu te contasse como me sinto,
Você ainda ficaria comigo?
Se eu te contasse meus delírios,
Você ainda me daria sorrisos?
.
Se eu não fosse assim,
Você me deixaria sozinho?
Se eu não detestasse tanto a mim,
Você ainda me daria seu carinho?
.
Se eu sucumbisse ao meu pensamento,
Você me salvaria da depressão?
Se eu te pedisse um tempo,
Você se afastaria em compreensão?
.
Se eu entrasse em pânico,
Você me apontaria um cais seguro?
Se eu ficasse sem ânimo,
Você se tornaria o meu mundo?
.
Se eu tivesse pesadelos horríveis,
Você me abraçaria em afeto?
Se eu chorasse dias em crises,
Você apalparia meu ego?
.
E se?
Mais uma vez eu acordo,
Porém deitado na cama eu permaneço e com os olhos abertos continuo sonhando com a vida futura que eu queria ter de volta.
Mais uma vez me levanto
e no caminho para o banheiro vou pensando quando foi a última vez que eu acordei sem pensar que o mundo está acabando.
Não sei, talvez, quando essa pandemia começou. Não sei, talvez, quando esse vírus me contaminou.
Vírus;
Vírus que me mata, me afasta e me transforma em algo diferente,
Como um reflexo embaçado,
Que mostra quem eu era,
Mas que não é quem eu sou.
Vírus;
Vírus que me mata, me afasta e tira meu motivo de respirar.
E os amores que me inspiram a continuar,
Esse vírus asfixia
E sobra para longe de onde eu não possa alcançar.
Vírus;
Vírus que me mata e já me matou, pois no momento em que eu acordo eu penso que mais um dia se passou
E que menos um dia de vida a morte me tirou.
►No bar da esquina
O quão confuso é essa vida?
Caminhar por quilômetros,
Sem ter certeza de onde estará no final do dia
Não saber o que o futuro lhe reservou,
Mas, ter forças para almejar a conquista
Isso tudo me deixa confuso de mais
Sobreviver a provocações e mentiras,
E prosseguir, sem medo de falhar
Ponderando sempre entre a vida,
Que consiste entre suas memórias e alegrias
E aos pensamentos suicidas.
.
Revisitar certos pensamentos entristece
Já outros, nos permiti relembrar aventuras
De uma forma ou de outra, eles não nos esquecem
Permanecem firmes, com a mesma postura
Em tese, "o pior já passou"
Que mentira mais cabeluda e absurda.
.
Quem um dia disse que o dinheiro não compra felicidade,
Nunca esteve só, desvalido, jogado às poças
Loucas são as ideias para dar fim as humilhações e falsidades
Esfarrapado, sem se quer uma moeda, ou qualquer coisa.
.
O som dos cubos se quebrando nos copos no bar aliviam
Não jamais será julgado aqueles que ali se livram
Da dor, do sofrimento, cansaço, do medo eterno
Punindo apenas aqueles que fogem de relacionamentos concretos.
►Cafezinho
Sirva-me um bom café, dono do bar
Quero algo para me despertar nesta manhã friorenta
Deixe-o aqui ao lado, perto deste jornal amassado
As notícias não param de vender
Se me descuido por um só minuto, fico atrasado
Isso que dá vir beber antes do sol nascer.
.
Mania de gente antiga, não é?
Gente vivida tem dessas
Logo, logo você não irá mais me ver
Está quase na minha hora, devo ir depressa
Se não, acabo perdendo o trem das duas e meia
Não posso me atrasar, rapaz, não devo
Tenho apenas passagem de ida, compreenda
Depois pedirei para que alguém pague o que lhe devo.
.
Sem cerveja ou uma pinga
Somente um cafezinho para começar o dia
Que nada aconteça, afinal
Que paz sinto ao saboreá-lo lendo um jornal
Afasta-me todo o mal, enquanto desce quentinho
Dono do bar, só me traga um copinho
Que já logo vou-me indo.
Rir, Viver é amar..
Vivi em um mundo onde meus olhos deslumbrar ao as coisas mais belas é confusas, como o fervor de uma chamá de dragão senti na pele as dores mais inadequadas,terríveis,moribundos é algumas afáveis, adoraves é com passível
Rir com medo mesmo sabendo que não eram inadequadas as regras quais as pessoas ditavam para mim no mundo no qual a uma possível condição a normal sabemos quais as regras a se Serguei poriso se for para amar eu amo sorrindo pois sei que viver é melhoror que amar é o amor e uma flor que nascer não só nos corações dos trouxas kkkk mas sim em todos então sorria viva é ame como louco ...
Apego gera escravidão.
Uma característica marcante e talvez inata em todos nós é o apego. O apego é uma forma de criar relações para com as pessoas, coisas, lugares, animais e até pensamentos.
Este processo é comum aos seres humanos, pois, desde o nosso nascimento estabelecemos relações que são úteis e necessárias à nossa sobrevivência. Um recém-nascido depende dos cuidados da mãe, e este cuidado se sustenta por conta da necessidade de sobrevivência, talvez por isto ele se apegue a ela. O apego neste caso, pode até ser comparado como algo parasitário, pois o recém-nascido, se apega na dependência da necessidade de sobrevivência. Afinal, é um ser em formação, e depende de cuidados.
Noutra ponta, a mãe pela criação se apega a criatura, pois, afinal ela gestou e gerou. Em seu pensamento de mãe, é seu. Se é meu, cuido eu. Se é meu, estabeleço um laço e me apego.
Pelas poucas linhas escritas, e espero que discorde, entenda que o apego faz parte de nós, e se faz parte de nós, temos que observar com muito cuidado as diversas situações a ele envolvidas. Lembrando que o apego tem potencial nocivo, principalmente quando a vida passa a ser apenas um substrato das coisas apegadas que criamos ou estabelecemos.
Quando a vida é feita de apegos, esquecemos que ela tem um fim. Vivemos acumulando coisas, pessoas e objetos, como se pudéssemos desfrutar daquilo eternamente, como se fossemos imortais, embora saibamos de nossa incontinuidade. A finitude das coisas que nos cerca mostra-nos que devemos aprender a desapegar para poder melhor viver. Não se trata de cuidar até o fim, e sim saber que o fim existe.
Se você se apega a sua vida, lembre-se que mais cedo ou mais tarde, você irá perde-la. Em uma linha de vida comum a maioria das pessoas, todas as suas construções e realizações pessoais, serão apenas deixadas para trás, substituídas e com o tempo esquecidas. Para poucas que fizeram algo, que tenha relevante valor, poderá sim, permanecer seu trabalho, sua obra na história, mas, apenas o trabalho e a obra. O criador, que já não estará entre nós, será somente lembrado, homenageado e exaltado, às vezes, por palavras e mimos jogados ao vento para a uma plateia desinteressada.
Se você se apega as pessoas, lembre-se que mais cedo ou mais tarde, você irá perde-las. Quantas pessoas entraram e saíram de sua vida, quantas pessoas que você já perdeu, e quantas pessoas você já abandonou? Até mesmo aos casais mais apaixonados, de juras eternas, a morte os separa. Filhos abandonam os pais quando se acham autossuficientes, quando acham algo mais interessante para se apegarem. Afinal, uma relação é feita de trocas. A perda de pessoas queridas, nos traz um vazio que dificilmente é preenchido porque o apego não nos fez enxergar que a morte faz parte do processo natural da vida.
Se você se apega aos animais e as plantas, é bem provável que alguns animais vivam menos, e lhe façam sofrer ou, vivam mais e você com a sua partida os farão sofrer, com as plantas é improvável, mas não é impossível que o mesmo processo se repita.
Se você se apega ao seu trabalho, lembre-se que você pode até fazer falta, mas, você é substituível. Que você deve buscar a primazia em tudo que faz, isto é um fato. Mas, faça-o bem em todos os lugares que porventura estiver que prestar seus serviços. Desapego ao trabalho, não se confunde com desídia. Quanto mais você se apega ao seu trabalho, mais você se esquece de si. Pessoas são insubstituíveis enquanto forem úteis. Pense nisso.
Se você se apega as coisas e aos objetos, lembre-se que são apenas isso, coisas e objetos, e talvez elas acabem antes de você. Pessoas que vivem em torno do status de suas coisas, são apenas coisas, não são pessoas. É fato que muitos objetos, representam um esforço empreendido e se materializam em forma de algo que posso até dizer merecido: seja uma casa, um carro, uma joia ou outro mimo qualquer. Mas, entenda que tudo é substituível, logo você não deve se apegar demais aos objetos que representam a realização de seu esforço, pois eles podem ser tirados de você.
Além do que, nem o corpo você leva para o outro lado, se houver.
Todas as situações acima escritas, sobre as formas de apego, são reais e elas existem. A famosa frase: “Ninguém quer largar o osso”. É verdadeira e se aplica também ao apego. Esse apego que nos permeia, que nos cerca, que nos traz uma certa segurança pelos vínculos que criamos com as coisas apegadas, nos dá a sensação de proteção, mas, também nos aprisiona. Não seja prisioneiro de seus apegos. Não seja escravo de suas vontades.
Se desapegue, a vida é maior que seus laços, e certamente maior que suas vontades e quiçá seus sonhos.
Seja consciente e, acima de tudo, pense.
Muito obrigado.
Desculpe.
Gratidão.
Massako 🐢
As utopias do vivente e o niilista
Acamado por livre arbítrio, preso nas cognizações dos contatos humanos. Este vive na utópica arte dos amores imaginários; nada real, nada pode ser ou para ser.
(...)
Em decorrência o amável e singelo vivente; simplista. sem se opor, fé ele exalta/exaspera, salva ao toque qualquer sinal de introspecção de quem o tem contato.
- "O Choque de personalidades transladadas." Ele cala-se, outrora fala, mas transpira monologos em sua própria pressão mental de auto-sabotagem, há quem um dia oferecesse uma moeda por seus pensamentos; passado, isso nem devia ser relatado aqui. defronte aos "Ying-Yang's" de seus universos, os dois vivenciam um início de um ápice eros/agápe desconexo e tão diferente como as peças de um quebra-cabeças que se encaixam, o mesmo plug & play da vida; virtudes diferentes ardem.
- Neves Oliveira, Willian. Nascido em 05/12/95. Grunge Never Dies.
Made It In: Terça, 19 de outubro às 21:17.
"A decisão corajosa de encarar a vida todos os dias, se dispondo a lutar de maneira incessante pela realização dos seus projetos e sonhos é, a um só tempo, o único caminho para alcançá-los, o tempero que dá cor e sentido às nossas existências.
Absolutamente nunca pare de tentar."
Rolezinho no inferno.
Nada para fazer, resolvi dar uma voltinha lá nas profundezas do inferno. Afinal, já havia um bom tempo que não aparecia por lá, e confesso, queria saber as novidades quentinhas saídas do forno. Se é que me entendem.
Chegando lá, me deparo com um velho amigo, o Gabiru.
Quando ele me viu, já ficou todo emocionado, e perguntou: Já desceu? Veio para ficar? Bom, respondi-lhe que estava só de passagem, e que logo retornaria. Não sei o por quê, mas, senti que ele ficou desapontado com a minha resposta.
Mas, como o Gabiru sempre fora um bom anfitrião, deixou sua frustração de lado, e me levou para dar uma volta em seu reino e mostrar seus novos empreendimentos.
Em meu tour pude observar quase de imediato, que o número de pessoas existentes nos campos de tortura haviam aumentado consideravelmente. E, percebi também que o setor responsável por atormentar a alma dos vivos, estava basicamente sem funcionários.
Aquilo me chamou a atenção e indaguei a Gabiru, sobre o que tinha acontecido. Afinal, o setor de encosto e atormentação, funcionava a todo vapor, e seus colaboradores quase não tinham folga.
Gabiru, deu uma risadinha e me disse que havia acontecido algumas mudanças no comportamento das pessoas, o que de certa forma, fez com que os funcionários responsáveis pela atormentação e encosto, tivessem uma folga, e, que muitos destes funcionários, já haviam sido transferidos para o setor da tortura eterna, aonde eles eram mais úteis. Afinal, administrar é uma arte.
Curioso, perguntei quais foram essas mudanças, que afetaram tanto o comportamento das pessoas, fazendo-as se condenarem mais rapidamente.
Gabiru olhou espantado para mim, como se não acreditasse nas minhas indagações. Então, após um pequeno momento de reflexão, puxou uma cadeira, acendeu um cigarro, e me pediu que eu sentasse, pois iria me explicar o ocorrido.
Gabiru disse: Há muito trabalhamos de forma incansável, para conquistar a alma humana. Embora seja fácil esparramar a discórdia, o medo, a mentira e todos os pacotes que desvirtuam o homem de seu caminho, este ainda resistia muito, e sempre estavam se arrependendo dos erros que acabavam cometendo, e como a regra do perdão é clara, o pessoal lá de cima aceitava e, ficávamos sempre em desvantagem. Assim sendo, tínhamos que trabalhar dobrado para fazer com que eles, os homens, continuassem de olhos fechados para suas ações.
Bom, nem preciso dizer que o homem é dotado de racionalidade, de inteligência, mas, é bom lembrar que ele, o homem, é também um animal, e como tal, age para atender seus instintos. O famoso animal racional.
E foi aí, dentro do atendimento de suas vontades, que o homem criou mecanismos para alimentar seus desejos mais ocultos e profanos, expandir seu leque de ódio e mentiras, exacerbar na ampliação da vaidade e do egoísmo, enfim...caminhou sozinho para cá, sem escalas e sem o nosso auxílio.
O homem sem perceber, deu um passo grande para a condenação de sua alma, quando começou a contaminar mais a sua mente. Lembre-se, contamine a mente, contamine a alma.
E, ele o fez com suas próprias criações.
Como assim? Indaguei.
Ora, Massako, veja bem, vou lhe dar um pequeno exemplo.
As redes sociais. A ideia da criação delas, era e é um projeto interessante, pois tinha como objetivo, aproximar pessoas, e manter um relacionamento sadio.
Mas, o animal dominou o homem e, por consequente a sua razão. Atrás de uma tela, ele expõe todas as suas vaidades, suas mentiras, sua hipocrisia. Destilam ódio, desejam o mau, desinformam, criam medo, aterrorizam, barbarizam, se deliciam com a desgraça alheia. E, em alguns casos, mandam umas mensagens angelicais, para talvez, amenizar a consciência.
Ora, este homem de hoje, que ainda não sabe utilizar uma rede de relacionamentos, contribui em muito para a turma daqui. Afinal, ele está fazendo nosso suado serviço, de graça.
Este homem, a quem prosternamos nossas cabeças, passou a acreditar em falsas verdades, parou de pensar, e cego pela sua curta interpretação dos fatos, iluminou mais a ignorância. Deu vazão ao seu ódio disfarçado. Ofendeu, maltratou, e se justificou dizendo a si mesmo, que não era nada sério, que era apenas algo virtual.
O homem esqueceu que as únicas coisas sobre o seu controle, são suas opiniões, aspirações e desejos. E, que sempre tem uma possibilidade de escolha quando a natureza do assunto se diz respeito a nossa vida interior.
Como ele envenena a todo momento sua mente, sua alma se condena.
Por isso, é que o lugar aqui está tão cheio.
Sobre as redes, poderíamos ficar dias falando sobre, mas, vou agora lhe falar sobre aquele objeto já antiquado, a televisão.
Programas que tem audiência, são os que tem a lascívia e a luxúria em primeiro plano, são os que pouco agregam. Muito corpo, pouca mente. E, para uma mente que é contaminada diariamente, a programação, tem que ser assim. Nem nossos melhores cérebros aqui, conseguiram pensar nisso. Éramos mais sutis, um encosto daqui, um empurrãozinho dali, e tinha que ser assim, pois a patrulha lá de cima, estava atenta.
Neste momento, interrompi o Gabiru, e lhe perguntei, e a turma lá de cima, por que não estão fazendo nada?
A resposta foi simples: Livre arbítrio.
O homem escolhe e é responsável pelas ações que estão alojadas em seu coração. O comportamento, as suas escolhas, é que ditarão o seu caminho. Não sou eu e nem a turma angelical que tem o poder de mudar isso. É uma decisão humana.
Quem é fiel às virtudes, a moral e aos bons costumes, logicamente, sempre estarão no andar de cima.
Mas, observe, que o andar de cima, está esvaziando, e penso que é muito difícil ao homem reverter esse placar.
Enquanto isso, vou me deliciando com as almas que vem descendo, e se notou, estou até mais gordinho.
Depois deste pequeno bate papo, vi que já estava na hora de ir. E, embora, nossa conversa tenha sido proveitosa, despedi de meu amigo Gabiru, e disse-lhe que teríamos outras conversas, antes de descer definitivamente é claro.
Afinal, toda visita é boa, por no máximo dois dias.
Subi.
Pense, reflita.
Graça e paz.
Te amo.
Massako 🐢
O TEMPO POR NADA ESPERA
Mal vemos o desabrochar da flor e tão rápido ela perde sua cor.
Quase não vemos o sol nascer, tampouco ele se pôr.
Quanto tempo será que ainda temos pra sentir amor?
Mal derrama-se a lágrima da felicidade e muitas vezes chega a que vem com a dor.
Quanto tempo mais, vamos esperar pra sentir amor?
✎Meu querido diário:
Sinto falta de te contar meus segredos
Como se estivesse num confessionário, eu me liberto e te faço confissões
entre o pecado e o perdão
eu fico com as verdades não ditas
O mundo às vezes é cruel e atira pedras
Depende de você se abaixar com medo
ou ter coragem e prosseguir
minha frase favorita sempre foi
Pedras no caminho, um dia construirei um castelo
Estou triste
embora a felicidade esteja me rodeando
eu me fechei, sinto como se tudo fosse forjado
Queria poder gritar ao mundo foda se
eu sou o que sou
Mas meus pudores me inibem
E eu sigo os poderes ao meu redor
Não aceito a hipocrisia
mas quem sou eu
Para mudar a maioria
Sou um simples diferencial
que acredito nos meus ideais
Não a neve, não há chuva
Corrigir os erros alheios não apagam os seus.
Próprios, propício
A vida é um labirinto e não um precipício.
Existem justiça e injustiças.
A diferença é o seu modo de agir.
Nada pode mudar o que eu penso
O sol vai sair, espere e verá
E o sentimento do vento no seu rosto
Pode levantar seu coração
Acredite em você e não deixe o mundo te mudar
Apenas sorria para os desaforos
e mostre que você tem coragem do início ao fim
Para ser você!
Sem máscaras e sem maquiagens
segue tua vida com CORAGEM!
ღ
A pressa
Era tarde como de costume, quando atravessei a rua que dava acesso a minha casa. E por um momento parei para observar algo que me chamou a atenção. A casinha verde da esquina estava escura, e por alguns instantes aquilo me incomodou. Mas segui para casa, estava muito cansada.
No dia seguinte pela manhã ao sair de casa, fiquei atenta ao passar pela casa verde. Estava tudo igual, linda e graciosa como sempre, as rosas estavam reluzentes de tão lindas. Respirei fundo e segui apressada. Ao final do dia voltando para casa, outra vez senti falta de algo naquela rua, as luzes da casa verde não estavam acesas novamente. O que teria acontecido? Dona Benta viajou? Estranho. Incômodo novamente.
Na manhã seguinte, tudo normal. As flores... ah, as flores, tão lindas! Dona Benta é tão caprichosa com suas plantas! Respirei fundo e sorri, apressando os passos. Ao voltar a noite, não pude deixar de notar que ali, já não tinha a mesma alegria. Tudo escuro, e sujo em frente a casa, folhas muchas na calçada. Algo realmente aconteceu ... foi o que pensei.
Então, ao sair para o trabalho pela manhã, meus olhos já buscavam respostas. Parada olhando para aquela casinha que outrora transmitia beleza e alegria, murmurei: _ Estranho! As plantas estão murchas, as rosas ... o que houve? Meu pensamento foi interrompido pela voz do seu Evaldo, vizinho do lado, que cabisbaixo respondeu: _ Sim! Dona Benta faleceu. Silêncio, nó na garganta, e uma dura resposta. Por isso a tristeza na casa verde... _ Ah, nossa! E eu nem soube, sinto tanto! Respondi ao seu Evaldo, e saí, tomada por uma emoção inexplicável.
Que droga de vida é essa? Essa correria que não nos deixa perceber ... Sempre tive vontade de parar e conversar com dona Benta. Sempre a vi como uma senhora distinta, e tão educada! Trocávamos bom dia, e boa noite tão calorosos! Mas a conversa ficou apenas em meus pensamentos. A correria nunca deixou, ou eu me deixei levar por ela.
"O Ballet dos Corações"
No palco da vida, os corações dançam uma coreografia etérea, tecendo os laços invisíveis que conectam almas e sentimentos. É um ballet onde cada passo é uma expressão genuína de emoção, cada movimento uma narrativa única de amor, dor, alegria e saudade. Na plateia, observadores atentos testemunham o espetáculo da existência humana. Uns aplaudem entusiasticamente, encantados com a graciosidade dos sentimentos em cena. Outros, mais reservados, assistem em silêncio, tocados pelas sutilezas dos dramas pessoais que se desenrolam diante de seus olhos. Os corações, protagonistas dessa dança da vida, carregam em si a complexidade de suas próprias histórias. Alguns são como bailarinos solitários, dançando no escuro da solidão, buscando desesperadamente por um parceiro que possa compartilhar o palco da existência. Outros formam pares harmoniosos, movendo-se em perfeita sincronia, como se seus passos estivessem predestinados a se encontrar desde o início dos tempos. Suas danças são um testemunho da beleza do amor verdadeiro, da conexão profunda que transcende as barreiras do tempo e do espaço. Mas nem todas as danças são suaves e elegantes. Às vezes, os corações se chocam violentamente, em uma dança frenética de desentendimentos e mágoas. Cada passo errado é uma ferida aberta, cada palavra dita em raiva é uma faca que dilacera a alma. E mesmo quando a música para e o silêncio cai sobre o palco, os corações continuam a dançar em seus próprios ritmos, ecoando os sentimentos que os consomem por dentro. Porque, no final das contas, somos todos apenas dançarinos neste grande teatro da vida, procurando encontrar significado na música dos nossos corações.