Crônicas do Cotidiano
O que pode se esperar de duas pessoas,
Duas opiniões, dois ideais,
dói o calor da ausência assim como a compreensão intercalada.
Entende-se como medo o prazer da deslealdade da amizade, que o receio de introduzir, o presépio ainda maior de um findar inóspito de uma ciumeira presepada.
Aqui, de perto, tão longe...
homens, pedem para descansar
pais e mães, indo e vindo,
filhos à descobertas, olhar
memórias douradas
verdades inventadas,
e faces de beleza
com cheiro de cotidiano
é segunda-feira,
dança nas chamas do almoço
um brinde sem nome, sem data
um ritmo familiar...
pratos, pia, louça
e a eternidade brilhando
dentro de cada um
na vontade de viver
todos em forma singular
.
O viajante iluminado, "A beleza do cotidiano".
Quero te dizer Te amo!!!!
Porém não consigo ou sei se mereço....
Quero te dizer obrigado por tudo...
Porém não tenho certeza se fiz por merecer.
Quero te pedir perdão....
Porém não sei qual foram meus pecados....
Tantos anos se passaram meu amor, e deixamos o cotidiano nos apagar.
Procuro a solução minha querida, porém ainda não sei qual....
Talvez um recomeço?
Não sei....
Se você ler essa mensagem antes de reencontrar quem fomos para eu merecer tudo que ainda não tenho respostas....
Pense sempre em quem eu fui, e nas certezas que tínhamos juntos em união....
"Que não seja um adeus" e sim um até mais....
Pensar, tarefa difícil.
É atribuído a Aristóteles a frase: " O sábio nunca diz tudo que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz."
Apesar de parecer uma frase hoje totalmente clichê, tal ação na prática, exige muita inovação e sabedoria, pois vivemos em um mundo, no qual somos bombardeados de informações diversas e, através destas informações, construímos nossas ideias e solidificamos ou não, alguns conceitos.
Em um mundo de replicadores de ideias alheias, pensar é um artigo de luxo. Pois o pensar é algo inovador, criativo e por vezes, libertador e perigoso.
Se fizermos uma reflexão e começarmos a analisar os nossos conceitos, sentiremos que alguns deles nos incomodarão, isso acontece porque a sociedade que nos cerca é dinâmica, e o nosso pensamento também. Porém, embora o pensamento seja algo dinâmico, o processar deste pensamento não é feito na mesma velocidade gerando muitas vezes, conflitos.
Hipoteticamente, imagine uma geração que cresça em um ambiente no qual comer açúcar é um absurdo. Ora, para essas pessoas, o pensamento uno, fortalece a coesão e a aceitação de que o açúcar, poderá lhe fazer mal. Mas, em determinado momento, começam a aparecer movimentos dizendo que comer açúcar é bom. Ora, no início haverá choques e conflitos, podendo este caminhar ou para o fim da ideia, ou para o surgimento de uma nova ideia e comportamento. Mas, lembre-se que toda vez que uma pessoa abraça uma bandeira, sempre haverá simpáticos a esta. Com a ideia de que o açúcar é bom, e ganhando simpatizantes de peso, a ideia se implantará e será com o tempo, natural que várias pessoas, comecem a comer açúcar. Ora, o que era abominação, passou a ser tolerável e posteriormente aceitável. Ou seja, houve uma mudança comportamental, tendo início no pensar de alguém.
E essas mudanças permeiam nossa história de vida, bem como o comportamento individual ante o social. Muitos hábitos e costumes sociais foram considerados naturais em determinadas épocas e execradas em outras. Como exemplo posso citar o trabalho escravo que foi algo comum a muitos povos e que hoje é combatido com veemência. Modinhas sociais como fazer uma tatuagem, era a algum tempo em nosso país, algo tido como símbolo da marginalidade, hoje é somente uma expressão, apesar de terem pessoas que adoram se expressar.
Mas, toda mudança de comportamento exige uma ideia em ação. E essa ideia, é criada, copiada e disseminada a seu tempo.
Enquanto isso, a sociedade, campo aonde essas ideias se fertilizarão, estará se adaptando as mudanças.
Essas mudanças sempre irão gerar conflitos, principalmente naquelas pessoas que não conseguem sentir os ventos das mudanças e, navegar por elas.
Não quero dizer que temos que a tudo aceitar, ao contrário, temos que a tudo questionar.
Mas, para questionarmos algo, temos que ter uma justificativa plausível na qual possamos nos apoiar. Essa justificativa, obrigará você a pensar. E pensando, você será capaz de abraçar ou levantar uma nova bandeira.
Buda diz que: "Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo".
Agora reflita, se somos o que pensamos, mas apenas replicamos, logo não somos nada. Se tudo surge com nossos pensamentos, mas, vivemos sob o julgo dos pensamentos alheios, logo, vivemos uma vida que é mais do outro, do que nossa, ou seja, uma vida sem personalidade própria. Se com nossos pensamentos fazemos o mundo, mas, não pensamos, não criamos e a tudo copiamos, logo, não contribuímos e muito menos criamos um mundo novo e quiçá melhor.
Pense nisso.
Paz e bem.
Boa reflexão.
Ore a sua oração.
Seja luz.
Massako
Venha, venha, venha a mim, ó pilim,
em toda a tua vil glória, cintilante e fugaz,
talvez não traga felicidade, é verdade,
mas nunca vi um rosto entristecer
ao encontrar-te perdido, esquecido no chão.
Ah, doce ilusão de papel e metal,
não devemos viver sob teu jugo,
nem erigir altares em teu nome,
mas, quando vens, és bem-vindo,
como a chuva inesperada em tarde de verão.
Traz contigo o conforto, o alívio momentâneo,
não a essência da alegria, mas um suspiro,
um descanso breve na jornada.
Não te idolatro, pilim, mas acolho-te,
com a mesma simplicidade que acolhe a flor,
sabendo que, apesar de efêmero,
teu brilho pode, por um instante,
aliviar o peso do cotidiano.
Venha, venha, venha a mim, pilim,
não como senhor, mas como servo,
um convidado que chega sem aviso,
e cuja partida deixará apenas
um eco suave, uma lembrança de luz.
"Uma prisão sem grades, um calabouço sem portas, de modo automático e quase sincronizado, passo dia após dia, dedicando-me a um propósito inquietante, a uma razão substancial. Afinal, estamos sobrevivendo substancialmente; a máquina funciona automaticamente, dia após dia, seguindo exatamente o mesmo passo, os mesmos movimentos, as mesmas palavras, como se estivéssemos lendo um roteiro escrito por um desconhecido.
Em resumo, sou fruto do absoluto cotidiano.
A incrível história da minha vida tornou-se apenas mais uma vírgula na imensidão de tantas outras."
Amor bipolar
As vezes eu não quero o comum
Não quero o fácil
Não quero as mesmas coisas
Só me interessa o extraordinário
E as vezes eu só quero o convencional
O cotidiano chato
A rotina enfadonha
E preciso de um amor que surfe nas ondas do meu humor
E as vezes que me imponha
Que decida por mim
E que me deixe livre dentro da redoma de nós mesmo….
Numa funerária, vivi meu trampo mais desafiador
Corpos desfigurados, familiares em pranto
Madrugadas silenciosas, reflexões austeras,
sobre o amanhã incerto.
Sozinho, habituei-me à solidão do ofício,
Movido pela necessidade, pela dura realidade.
Enquanto os entes queridos choravam, eu lucrava, comissões por serviços prestados.
eu não podia estar triste, nem inteiramente em euforia.
Somos a alegria de outros, mesmo na morte
Os fantasmas não eram os vilões, percebi então,
eram guardiões contra ladrões, em noites de uivos de cães, que ecoam como lobos.
Na encruzilhada entre a vida e a morte, testemunhando o desfecho, encontrava conforto e paz para descansar sobre um colchonete no chão do escritório.
Fazer a vida valer a pena de viver.
Vivemos em um mundo onde a corrida contra o tempo e o materialismo dominam nossas vidas. Desde o momento em que nascemos até o dia em que morremos, somos constantemente pressionados a acumular bens e alcançar metas que, muitas vezes, perdem o significado com o passar dos anos.
Essa busca incessante por mais nos faz esquecer que viemos a este mundo sem nada e que, ao partir, também não levaremos nada.
Entre o nascimento e a morte, perdemos dias valiosos com preocupações que, na velhice, se tornam insignificantes. Se todos parassem por um momento para fazer uma análise profunda de suas vidas, perceberiam que essa loucura diária não leva a lugar algum.
Daqui a 80 ou 100 anos, ninguém que hoje está aqui estará vivo. Outros estarão usando nossos bens, morando em nossas casas, e nem se lembrarão de nós.
É nesse contexto que devemos entender a importância de aproveitar cada momento com quem amamos: nossos familiares, pais, mães, filhos, cônjuges e amigos.
O verdadeiro legado que deixamos não está nos bens materiais, mas nas memórias e na história de cada indivíduo que tocamos enquanto estivemos aqui.
As relações pessoais e os momentos compartilhados são o que realmente permanecem e dão sentido à nossa existência.
Portanto, é essencial valorizar o presente e as pessoas ao nosso redor, pois são elas que fazem a vida valer a pena.
Oração do Dia: Quero Viver os Teus Planos e Teus Sonhos
Querido Deus e Eterno Pai que está nos céus,
Nós fazemos os planos, mas quem define o verdadeiro e que vai prevalecer em nossas vidas é o Senhor. Quero Te envolver em todas áreas de minha vida.
Eu dou ao Senhor a permissão para fazer os Seus planos e os Seus sonhos em minha vida e de minha família.
Obrigado pelo apoio do Espírito Santo em cada dia. Não quero deixar de lado os ensinamentos, mas sim encaixar eles em nosso cotidiano.
Deus Pai venha nos avisar quando algo de errado vier acontecer. Somos seres humanos falhos e não podemos deixar de Seus conselhos de lado.
Quero viver cada dia na Sua Santa presença. Obrigado Deus por mais uma leitura abençoada!
Me ajude a te amar de todos o meu ser, de todo o meu coração. Te amo e não quero mais me afastar de Ti.
Em nome de Jesus Cristo Nosso Salvador eu te declaro todo meu amor.
É no teu nome Santo que te agradeço por tudo, Amém. 🙏🙌
Pensamentos Cotidianos
Infelizmente a vida nos leva a caminhos nem sempre agradáveis, dores, são constantes em nossas vidas e as pessoas não percebem que felizes para sempre não existe... Já dizia Vinícius de Moraes, “Que seja eterno enquanto dure...”. Então, eu digo viva como se fosse seu ultimo dia, ame como se não houvesse amanhã, faça tudo aquilo que tenha vontade, desde que não machuque nem humilhe ninguém.... A vida é uma escola, portanto não pense que já sabe tudo, pois ela pode mudar todas as perguntas, quando achares que sabes todas as respostas... Seja o melhor que pode ser, seja a melhor versão de você mesmo, para que sua vida sirva de influencia para outras pessoas, quando elas quiserem se espelhar em pessoas boas.
Você é especial.
Sim, você é, mas, somente reconhecerá isso, se aprender a ver que as outras pessoas também lhe são especiais.
Vivemos em um cotidiano em que pessoas entram em nossas vidas, nos ensinam algo por algum tempo e, depois saem, ou são substituídas.
Com quantas pessoas você já se deparou em algum lugar, e estas, lhe chamaram pelo nome, e você ficou perdido? Ora, chamar pelo nome, pode ser um indicativo de que você em algum momento, teve impacto na vida daquela pessoa.
Como somos acumuladores sociais, devemos aprender que todas pessoas, cada um a seu jeito, impacta nossas vidas e nós a delas.
Sabendo disso, pergunto, como você quer impactar ou marcar a vida de alguém?
Como você gostaria de ser lembrado por estas pessoas?
Quando digo que você é especial, é porque você tem esse dom de impactar a vida das pessoas.
Se você pode impactar, que seja no mínimo com algo positivo.
Há uma canção de Oswaldo Montenegro, A Lista, que retrata isso muito bem.
" Faça uma lista de grandes amigos. Que você mais via há dez anos atrás. Quantos você ainda vê todo dia. Quantos você já não encontra mais..."
A vida passa muito rápido. Por isso, marque positivamente sua passagem.
Nada você irá levar desta vida, mas, com certeza, irá deixar.
Pense nisso.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
Massako
É fácil ser otimista?
Não, não é.
Vivemos cercados por mazelas, problemas dos mais diversos e, isso nos afeta.
Toda negatividade existente, tende a criar em nós, uma barreira que visa em um primeiro momento nos proteger.
Só que essa barreira, nos isola para o mundo a nossa volta. Ficamos menos receptivos, ficamos presos em nossos conceitos, aprendemos a não ouvir os outros, começamos a desconfiar de uma boa ação, pois sempre achamos que há um interesse por trás. Enfim, criamos barreiras que impedem que nós acreditemos nas pessoas e, até mesmo, a duvidar de nós.
Ora, pessoas são pessoas, possuem algumas qualidades, alguns defeitos. Por isso, elas irão lhe agradar em um tempo e, desagradar ou desapontar em outro.
Entender que somos seres frágeis e dependentes, principalmente no campo emocional, não nos torna mais ou menos ser humano.
Você se tornará um ser humano ruim, se colocar barreiras em tudo. Pois se você se tornar um ser isolado do mundo, começará a se achar que ê uma joia rara, e, pelo seu comportamento, se tornará mais um ser, menos humano.
Derrube suas barreiras, ouça o que as pessoas têm a dizer, e depois de muito ponderar, se concordar, parabéns. Se, não concordar, parabéns também. Mas, isso deve ser feito, após uma ponderação, não antes.
Se você começar a derrubar as suas barreiras, se permitir encontrar seus momentos de alegria, ou, quem sabe de felicidade. Você começará a acreditar mais em si, e com certeza, o otimismo virá.
Não tente ser otimista pelo resultado alheio. Antes, acredite que a mudança está em si e na sua percepção de vida.
Acreditar e confiar, são elementos chave para o otimismo. Descrédito e desconfiança, sempre serão seus antagônicos.
No íntimo de sua razão e de seu coração, você aprenderá a tomar e a viver essas decisões. Não tenha medo.
Acredite.
Pense nisso.
Paz e luz.
Ilumine seu dia.
Tíbio Entardecer
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria,
E eu tentando lembrar,
O que eu esqueci de fazer durante o dia?
O carro esta "na reserva",
Eu estou quase sem bateria,
E eu tentando esquecer,
O que eu deixei de fazer ao longo do dia,
Mais um trago na fumaça,
A nicotina de graça, para alegrar o dia,
Mais um gole na cachaça,
Uma bebida amarga, para as amarguras da vida,
Mais um trago na fumaça,
A poluição de graça, vida urbana que o diga,
Do horizonte a diante,
Um olhar distante, os pensamentos à deriva,
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria.
►Voltei, Amigo Meu
Não tenha medo, caderno meu, não sumi
Apenas precisava respirar, digerir
Mal sabes o que aconteceu em meu mundo, em mim
Porém, amigo de horas e dias terríveis, não fique abatido
Estou feliz, não me sinto mais tão sozinho
Perdoe minha ausência, eu estava em transferência
Mudei vários pensamentos de lugar, mas, agora, estou para voltar
Sei que fiquei um bom tempo longe, bastante
Para onde fui? Para longe, distante
Mas, retornei, com contos e romances interessantes
Pois então, se prepare, caderno meu, se prepare
O dia está para nascer, assim como uma nova história em diário.
Amigo, em minha ausência eu compus algumas letras
Umas acompanhadas pelas puras cordas de um antigo violão
Outras sobre a beleza do amar, do meu coração
Também escrevi algumas cartas, que foram seladas dentro de uma caixa
Enviadas ao esquecimento, melhor assim, caderno meu
Hoje estou mais vivo, não preciso sofrer o que no passado me corroeu.
Falarei de amor, caderno meu, eu falarei
Falarei da dor, a conheces bem, escreverei
Mas, se prepare para dedicatórias
Prepare-se, pois, estou motivado, tantas histórias
Mas, cá estou novamente, caderno meu
A caneta hoje se alegra, assim como eu
Mas, eu voltei, amigo meu, eu voltei.
A culpa é da palavra.
Não há nada mais apocalíptico do que o nascimento de uma palavra, para determinar possíveis males.
Me recordo quando na infância, carinhosamente era chamado aos berros pelos meus amigos por alguma alcunha ( Japão, japonês preto, índio) e, da mesma forma, retribuía aos apelidos, distribuindo outros.
Era comum, piadas sobre os diversos gêneros, raças, credos, nacionalidades, enfim.
Qual brasileiro nunca ouviu uma piada de português? Como também era comum, entre os meninos, a guerra de mamonas, o troca-tapas em algumas brincadeiras infantis como um tal de "garrafão". Era tapa para todo lado.
Mas, em determinado momento desta maravilhosa modernidade e evolução social, pessoas se sentindo ofendidas e, achando que esse comportamento era inadequado, fez gestar as palavras: bullying, estresse, depressão.
A partir daí, tudo ficou ofensivo e todos ficaram horrorizados com essas práticas. Destaca-se a hipocrisia do comportamento humano em detrimento a esses temas, como a mais pura qualidade do ser humano. Jornais, revistas, meios de comunicação. Denúncias das mais diversas saltaram ao alvorecer.
Bullyinólogos, estressólogos, depressólogos, mimissólogos. Todos empunhando uma bandeira contra essas ações, agora horrendas. Doentes gerando doença.
Que depressão, estresse, bullying podem levar a uma doença, tendo como resultado a morte, isso pode ocorrer. A exemplo, descobri a pouco tempo que o ovo, que também é um uma pequena parte, produto de amor dos galináceos, faz mal a saúde, parei de comer ovo, depois vi uma pesquisa na qual afirmava que o ovo faz bem, fiquei em dúvida, a dúvida gerou estresse, com medo de comer ou não, o ovo, se necessário ou não à minha saúde, fui parar no psicólogo, e após várias sessões, me encaminhou ao psiquiatra, que disse que eu estava depressivo, e me deu remédios. Graças a Deus, descobriram minha doença.
Falando em doença, que saudade de ouvir a simples palavra: "Virose, é só uma virose". Ou seja, toca o carro, se estragar a gente tenta consertar.
Hoje queremos ter um diagnóstico, um nome. Saímos felizes quando temos um nome de qualquer enfermidade. Eureka, #seiminhadoença.
E falando em eureka, descobriram a pouco que tem um vírus no Brasil desde novembro do ano passado. E que talvez, ele esteja há mais tempo aqui é há mais tempo ainda em outros países. Mas, aí veio alguém, o batizou e disse, você se chamará CORONA VIRUS, ou COVID-19, pronto, armou-se o caos.
Embora Deus no Velho Testamento condene a estultícia, a ignorância as vezes pode ser uma benção.
Pense e reflita.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
Ela chegou e Pan
Chegou impactando nossa rotina
Nossa harmonia
Foi uma Pan-cada no peito dos nossos
Afetos, desejos, empregos, planos tudo por agua abaixo
Em meio a esse esculacho em que nem mesmo os meros mortais imaginavam passar
Ainda achamos o que nos alegrar
Com uma convivência virtual do marasmo das redes que nao saciam mais
Os desejos de abraços enlaços beijos e aglomeração
Foi um Pan no cotidiano que por muito tempo viciou-nos a sempre andar em circulos
Sem nos propor nem mesmo um mero acaso de pisar fora da trilha do repetitivo
Mas a Pan nos fez reinventar
Sair do mecanico automático nos amar
Amar como sociedade,
Paridade, comun e unidade
Seja lá comunidade, irmandade
E assim vamos pra sei la quarto mes de Pan que nunca foi novidade
Que deixou nos longe porem mais maks sabios em meio a todo o tedio da Pan-dêmia...
Entre amigos e bens da vida....
Em muitas ocasiões optei pelo meu julgamento pessoal sobre as pessoas, situações, teorias e bens da vida.
As pessoas, possuem relacionamentos interpessoais positivos e negativos, dependendo de com quem se relacionam. Já houve oportunidades de estar sentada entre duas pessoas dissonantes. Acreditem, essas pessoas, eram minhas amigas intensamente.
Um dia de domingo, na porta da casa de um parente comum a nós três, um deles queixou-se sobre o outro.
[A queixa], a queixa que me fazia era voraz, de uma dureza tremenda. O grande problema, é que percebi, que partiu de um "diz que me diz". Algo mais ou menos assim " uma delas teria participado de uma festa na residência na casa de seu anti-afeto e o outro queixou-se um parente por afinidade do primeiro que ele foi e não levou a cerveja, que era além de tudo "mão de vaca".
A minha pessoa amiga vociferava, em sua própria razão, que levou as cervejas, mas que a outra pessoa não viu, pois não tratou com a outra, pois não se falavam. [ALGUÉM ESCUTOU]
Algumas pessoas escutaram, o que possivelmente foi uma autodefesa, pois não foi uma conversa em sigilo, foi um desabafo e uma justificativa pública.
Passados alguns dias.... A parte contrária, me perguntava de maneira sútil, se houvera aquela conversa, e eu respondi que sim! Um sim exclamativo!
E em seguida reputei, jamais vou levar para você qualquer desalinho raivoso que tenha partido entre vocês e vice-versa. Querendo ou não, eu gosto de ambos de maneira indistinta, e a minha responsabilidade afetiva, era ouvir, entender, calar-me e esquecer. Outrora, havendo a oportunidade de acertar as arestas diante de um mal entendido, eu o faria.
No entanto, o mundo não é composto apenas de pessoas responsáveis e conscientes. Questionaram a ambos, por qual motivo eu calei-me diante de ambos. Nem remediei perante a ele e nem levei a situação a ela. Pergunto: Qual seria a postura mais adequada?
A melhor postura, seria deixar ele terminar de falar e levar a ela?
Acredito, que a fidelidade possui os limites impostos pela lealdade e do bom-senso. Caso, eu tivesse optado por levar a informação, ela não seria fidedigna, teria uma versão minha ser e haveria ruídos. Consequentemente, haveria uma baixaria generalizada, e possivelmente eu seria a mola mestra dessa confusão.
O emissor de uma comunicação, ele dá a sua parcialidade aos fatos. Não existe imparcialidade informacional. Toda vez que contamos uma história, ela tem nossos olhares e perspectivas, assim, ainda que eu amenizasse e racionalizasse o estrago poderia ser fatal.
Quem nunca escutou sobre os efeitos nocivos de uma fofoca ou de uma fake News?
Naquela situação, optei por um julgamento racional dos fatos, deduzi que o informante dele -queria assunto e saber sobre a festa, jogou uma isca e causou uma confusão. Já informante dela jogou uma isca podre, para saber a resenha e de quebra queimar meu filme.
O que eu fiz, como eu não ouvi todos os lados. E já não me comunicava com ambos há um tempo, dei a ambos o meu direito ao silêncio. Contudo, mediante aos atos detrativos, quando da arguição dela, disse que melhor seria uma conversa franca e sem ressentimentos, ao outro, fui curta e grossa: Da mesma maneira que não levo a ele o que você desabafa, não levo dele para você.
Não é uma dúvida shakespeariana: Contar ou não contar, eis a questão?
É NATURAL: Dois ouvidos para escutar e uma boca para falar. A matemática diz: Cale-se (grito).
Assim, sobre as pessoas, cheguei à conclusão de que, importa o que elas são comigo e não com os outros. Acerca das situações, apenas, vivenciando-as para emitir um juízo pessoal de valor. Os produtos compro conforme meu gosto e paladar, afinal, já cantava chorão “Nem tudo lhe cai bem. É um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém”.
E sobre o enredo crônico narrado, sigo com o poeta citado acima: “As vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer”. Julguem-me, porém, com razão e parcimônia.
As Segundas-feiras de manhã, nestes dias de Pandemia, são mais um dia como outros dias
As vizinhas falando alto, o galo acordando o bairro e o telefone para quem trabalho home office não para de tocar.
As crianças agoniadas, umas dando graças a Deus por não ter aulas e outras deixando os pais loucos por quererem estudar.
Coitada da mãe, que malemá sabe escrever seu nomes
, tendo que virar professora além de dona do lar.
Eu vou ficando por aqui, sentada no meu sofá rosa, trabalhando, escrevendo, e bebendo mais uma xícara de café
Amizades...
"O relógio do tempo não espera, lá fora nuvens se formam, o mato fica seco, tudo se mostra passageiro, tudo se transforma.
São poucos os momentos que valem a pena ser apreciados, que merecem ser registrados dentro da máquina fotográfica do coração.
São aqueles momentos onde nos perdemos nos sorrisos bobos, nos afagos da pessoa amada, no contar de segredos guardados nos lábios, na risada do café que caiu e queimou a mão…
Poucas são as pessoas que carregamos de verdade no peito e são raras as que não nos levam como fardo, as que seguram firme nossas mãos, para não nos deixar partir.
O tempo passa rápido e como mais um clichê não damos importância.
Deixamos de olhar nos olhos de quem nos olha, de beijar na boca de quem nos gosta, de dançar na chuva e rolar na grama.
Deixamos porque achamos que o tempo dá voltas e sempre retorna. Mas ele segue seu fluxo no sentido horário e suas 24h horas nunca recomeçam no mesmo lugar.
Então para esta noite o que desejo é que aproveitem os últimos minutos desta única 24h, que olhem pro lado e se apeguem de verdade a quem sempre esteve aí, de mãos dadas com você."