Crônicas de Violência
Sou eu réu confesso da sua prisão, do seu encanto e violência não consigo fugir
Como um rouxinol na gaiola me sinto em seus braços
Sou eu que tenho a doença da saudade de você
A ilusão da felicidade navega em meu peito em um dia te ter
Se pudesse escolher faria diferente, mas como um ritual estou preso
Não consigo sair, a montanha e muito íngreme para mim
Quero um dia poder voltar e dessa vez fazer diferente e se perde em seus braços só a mim
Sorriso de menina, vontade de mulher me quebrou
Antes que se torne loucura obsessão preciso lutar contra seus vícios e manias
Escravo do amor isso é me tornei, sonhei em ser príncipe um dia
Apaguei meus sonhos atoa, já que você não estava lá
Fui usado por sua felicidade e não para nossa, o peso e grande aguentar sua ausência
A vítima fui eu, a culpada você não chore não seja a santa da história
Por que eu apenas tentei ti amar
Sei que errei não nego, acho quem fez tudo isso no fundo fui eu
A gente e a adultos e uma hora tem que aceitar, que ainda as minhas garotices me destroem
Mais mesmo assim eu querendo fugir sair, me dói ficar longe de você
O que faço as vezes paro e não sei, temos uma situação mal resolvida
Mas não se entregue a alucinação sua de me ter quando você bem quiser
Bem que eu queria poder voltar ao tempo é que poderíamos fazer diferente
Mas cuida e veja que faça, por que a minha vida já sei que vou fazer
A brincadeira mudou o brilho do meu olhar, isso me despertou é como um carão vou zarpar fugir da seca para com o mar me encontrar.
Ser humano
Chuva que cai no dia de calor
Sensação de paz momentânea
Violência instaura o terror
A realidade é instantânea
Há disparidade em altos níveis
O consumo diário no capitalismo
O avanço utópico do anarquismo
Tantas diferenças, todas incríveis
Enquanto jogamos conversa fora
E outros não podem se expressar
Ignoramos a chance de mudar
Mudança global? Não agora!
Estamos cheios das tolices
Corrompidos pelos poderosos
Seres férteis em bizarrices
Nossos ídolos estão mortos
Quem pensa diferente, é louco
Quem pensa igual, é pouco
Quem não pensa, é normal
O que Ele pensa? Erro fatal.
As relações de acordo permanente anti-violência e estimulo das relações de paz entre agentes de segurança e comunidade se conflitam, por causa de nossa cultura liquida (Bauman 2011)cada uma dá importância para seu pedaço e quando alguém o ameaça não resolvo pela amizade e pela contemporaneidade para pelo uso da força e da lei. Dentro desse conceito deixo de construir relações sólidas sociais de discussão de soluções para nossa convivência. O que vale é minha individualidade e não a coletividade"
(Zigmunt Bauman é um sociólogo polonês)
Justiça de Deus
Um dia eu perguntei para Deus o porquê de tanta violência já que Deus é amor... perguntei o porque de tanta acusações sem base alguma...!
Os acidentes acentuados, a falta de amor imperando, o consumismo nos consumindo e as amizades virando falsidades...!
As perspectivas de vida cada vez mais esvaindo entre os dedos, as oportunidades de vida virando perturbação aos montes...!
A criminalidade aumentando, os casamentos sendo desfeitos com mais frequência e as crianças abandonadas...!
Em respostas eu ouvi de Deus:
A minha justiça é santa e o seu padrão é a equidade, ela é perfeita... rege as leis da natureza, as leis dos homens e espiritual e, quem a infringir tornar-se-á seu devedor ...!
A justiça flui da minha natureza, eu as pratico por amor... ela é exata, não há erro nela e tenho misericórdia de quem eu quiser ter...!
Eu faço da minha justiça o meu prumo...e quem é o homem para discutir comigo...? Os meus juízos são insondáveis...!
A minha justiça é a que premia e pune.... eu puno os pecadores baseado na minha lei, pois onde não há lei também não há transgressão, mas se há transgressores aí há punição...!
A palavra diz que Eu Sou amor, mas diz também que o meu caminho é de justiça... Sou como um leão adormecido que despertará e rugirá sobre o pecador na data certa...!
A minha justiça um dia ficará satisfeita.
A violência justifica a repressão, violência gera violência, combater fogo com fogo, o ciclo sem fim da luta de ignorantes contra ignorantes.
Sou mais a linha de Gandhi e Jesus, combater fogo com água, sabedoria, transformação real, rompimento da violência.
Quando um não quer, dois não brigam. "Lutar e Vencer todas as batalhas não é glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar" - A Arte da Guerra - Sun Tzu
Se apanhar ou morrer, dane-se... o martírio amplifica e legitima a causa.
Quando se busca o bem do coletivo, o individual vale menos, e isso inclui o orgulho, a raiva, a vaidade, etc.
A guerra pela paz já é uma busca errada por natureza, somos mais inteligentes que isso.
Paz não é sinônimo de ingenuidade, a lei da legítima defesa continua valendo!
É hora de se voltar contra o efeito manada da massa irracional e colocar a massa cinzenta em ação.
Querem uma revolução? Quebrar tudo é fácil, quero ver reduzirem o consumo... isso sim seria a revolução que nos salvaria de colapsos ambientais e crises econômicas por endividamento coletivo.
Me entristece ver que a humanidade se concentra nos extremos OPRIMIDOS e OPRESSORES. Quem é oprimido hoje se torna opressor amanhã.
Vamos voltar a ser uma tribo? Uma aldeia global? Um por todos e todos por um...rs
Se você acha isso uma utopia, então escolha seu grupinho: ponha sua máscara negra e quebre tudo por aí, ou se candidate pra roubar o dinheiro dos impostos que o povão trabalha duro pra pagar.
Eu rejeito os extremos e fico no grupo dos conscientes, pois não quero ver o circo pegar fogo, quero ver a nossa espécie prosperar... e todos os dias colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz. "SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO" - Mahatma Gandhi
Será que ninguém nunca irá entender um dia que,violência não se resolve nada.Dialogar é a melhor solução.
Será que ninguém nunca irá entender um dia que,a liberdade de expressão indica bons resultados.
Será que ninguém irá entender um dia que,o preconceito nos torna seres ignorantes.
Será que ninguém cansa de dizer que irá mudar,ao invés de colocar a mudança em prática.E olha que não temos todo o tempo,só resta o AGORA.
O bullying,a violência,a rejeição...
Será mesmo que é ir longe demais ser homossexual e querer levar a vida normalmente?
Quem são os verdadeiros doentes?
Quem são os verdadeiros heróis?
Onde está o Brasil democrático?
Devemos continuar sendo vítimas do preconceito,do equívoco,da ignorância?
Não,definitivamente,não podemos morrer,sem antes lutar por uma sociedade justa e livre,por um Brasil de todos os brasileiros,sem excessão!
Pois uma sociedade não é feita pra reproduzir a si mesma num ciclo vicioso,mas também deve visar as necessidades e aspirações de toda a população.E como parte dessa sociedade devemos ser corajosos para levantar o nosso estandarte e pedir pelo impossível,a mudança tem que partir de quem quer ver a mudança.De nós...Devemos derrotar nossos medos e não esperar que eles criem força e nos derrotem...
A: - A religião é única responsável por toda forma de violência, preconceito e estupidez humana. Mas o homem tribal não pode viver sem um deus inventado, sua vida perderia o sentido, então prefere ser escravo do mito, por isso não escuta a sua consciência, testada por milênios que diz: "o homem deve assumir toda responsabilidade pelos seus atos.
B: - Talvez não seja esta toda a verdade, pode ser pelo fato do homem mal intencionado apenas usar a religião como desculpas para sua boas e más ações. Assim vivem e matam em nome de Deus.
Evan do Carmo
Um mundo de sonhos
Pense só em um mundo melhor
Um mundo sem violência, onde predomina a carência
Um mundo sem dor, onde só há o amor
Um mundo sem maldade, onde só há felicidade
Onde tudo é perfeito, um mundo sem preconceito
Um mundo sem solidão, onde todos ficam em união
Onde não há mortes, onde são todas as pessoas saudáveis e fortes
Onde não há ladrão pulando muro,
Onde só há educação para iluminar nosso futuro
Mas infelizmente não é assim,
O mundo só fica pior,
Mais no meu coração sempre vai ter o desejo e o sonho de um mundo melhor
Amor e violência são contradições irreconciliáveis. E quanto a isso não cabe dúvida. [..]
No entanto, para viver em paz com alguém, não é suficiente "desarmar" os espíritos e sossegar a mente, é preciso ativar a doçura: se negar a fazer o outro sofrer.
(Livro: Amores de Alto Risco)
A violência doméstica…
Não é um ato admissível em gente;
Que um dia se juntou, por se gostar;
Devido a seu mau tratar delinquente;
Implicar, no outro um tão querer mandar!
Mandar, por a tal, já não respeitar;
Mandar, por não lhe ter qualquer amor;
Mandar, por não conseguir se importar;
Mandar por ser sacana, sem ter dor!
Sem ter a dor, por quem talvez ainda ama;
Sem ter dor, por quem um dia tanto amou;
Sem ter dor por quem ainda pode amar!
Talvez por se ter apagado a chama;
Que um dia a esses dois seres se juntou;
Mas por azar, veio alguém separar.
Com profunda mágoa, pois detesto ver casais a separarem-se.
Somos navegantes de um tempo cada vez mais nublado...
Nublado de coisas fúteis, violência, agressões...
Onde o ser humano está se afogando no seu próprio ego, onde anda transbordantes em frieza e donos da razão.
Onde a família e os amigos reais já não são tão importantes, esquecendo os sentimentos de amor, afetos...
Esquecendo os verdadeiros laços e caindo numa rede de embaraços.
Quando vê já é tarde. Quando acordar e vê o que é realmente importante na vida, ja se perdeu com o tempo e restará somente saudades do tempo que não volta mais.
Liddy Viana. ✍🌻
Tem gente que já desistiu
Acha que a violência e o autoritarismo é a música da dança
E mesmo não concordando, mesmo que algo diga não e pulse insistentemente lá dentro,
Elas silenciam essa voz e sucumbem ao estado das coisas;
Eu não as culpo, é uma forma de tentar sobreviver, de tentar se “adaptar”
Isso que me incomoda, sobreviver!
A gente sobrevive, mas não vive
Sem diálogo, sem conversa, sem relevar o que o outro precisa, sem ouvir e considerar também as suas necessidades, a necessidade do todo.
E por mais que pareça que somos obrigados a fazer isso, não se engane!
A gente escolhe sobreviver em um mundo totalmente cruel, sem valores.
É mais instintivo do que lutar contra
E eu lhe pergunto vale a pena escolher sobreviver?
Vale, se, unicamente, sobreviver faz parte de uma busca por querer entender para transformar, por querer viver!
IDOSO
É quem tem o privilégio de viver uma longa vida...
Velho é você que pratica violência contra o idoso e não evolui.
Você é idoso quando luta por seus sonhos...
Velho é você que vive seus sonhos apenas dormindo.
Você é idoso quando aprende e ensina...
Velho é você que não se encoraja a abrir um livro.
Você é idoso quando vive um verdadeiro amor...
Velho é você que vive de momentos rasos de sentimentos.
Para o idoso a vida se renova a cada dia...
Para você que é velho a vida termina se algo der errado.
Trate o idoso com CARINHO e RESPEITO.
E que você viva uma longa vida até tornar-se idoso, mas que nunca fique velho...
A dama e o sonhador
Minha doença rasgou meu futuro com violência
Transbordando meu amanhã de incertezas e meu hoje de carências
Os que me rodeiam reconhecem e se chocam com a lua, afinal, por que tamanha inclemencia?
Nunca pude dar um passo a frente dos meus sonhos, e me dizes que com você não será diferente
Sendo assim, ensine-me, como não viver em profunda agonia sem tê-la presente?
És a dama que drenou o meu vital e me encheu de impotência
Não ter a achado tirou-me os porquês fundamentais para confrontar a vida com valência
A lua é minha testemunha de que não sou como as demais estrelas.
Meu propósito ao vê-la fora virtuoso, mas precisei da aprovação daquele que acredito não nos querer próximos de novo
Sempre me vi sábio, mas desta vez quero ver-me tolo.
Agosto lilás (contra a violência)
Eu só queria ser amada
E não violentada
Mas você me dominou
Me bateu
Gritou
Me intimidou
E mandou
Com medo não percebia
A sua covardia
E me transformei
Num ser sem vida
Sem atitude e sem voz
O tempo foi passando
Você me subordinando
Cheguei no fundo do poço
E com muita dor acordei
Hoje longe de você
Tenho minha vida e sou feliz.
Dois Mundos
Sergio vive em um lugar repleto de violência, desigualdade e com muitos criminosos. Mas nem por isso Sergio era um criminoso, pelo contrário, Sergio era trabalhador, todo santo dia acordando as cinco da manhã, dependia do péssimo transporte de sua cidade e pegava pesado nos serviços gerais em sua empresa, chegava em casa exausto. No portão sua mãe, sempre o esperava preocupada, pois chegava sempre tarde, e não era muito bom chegar tarde onde Sergio morava. Assim era a rotina de Sergio, todos os dias, de casa para o trabalho, do trabalho para a casa.
No começo do mês, Sergio ficava feliz, dia de pagamento é sempre o melhor dia pra quem trabalha de verdade. Saía do trampo mais cedo e sempre passava no mercado pra ajudar sua mãe em casa, ainda sobrava um trocado, de trocado em trocado, Sergio juntou um bom dinheiro pra comprar uma boa roupa para ir na festa de 25 anos de seu amigo Daniel, filho do dono da empresa onde trabalhava, um jovem de classe média alta, que vive em um bairro oposto do bairro de Sergio.
Então, Sergio entrou na loja, escolheu as roupas mais caras, levou até a mãe para ver se realmente estava bom a roupa que escolhera, afinal, a festa ia ser num dos lugares mais nobres da cidade. Sergio comprou as melhores roupas, e entrou em uma perfumaria e comprou o perfume mais fino e forte que tinha, gastou todo seu dinheiro que havia juntado, mas estava feliz, pois cumpriu seu objetivo.
No dia da festa, Sergio estava animado, se arrumou e estava pronto para sair, mas quando ia saindo, em sua rua havia uma operação policial, em busca dos criminosos mais violentos da cidade que viviam no bairro de Sergio. Foi um mar de sangue, muitos tiros e mortos, e tudo em frente a casa de Sergio. Realmente foi impossível sair de casa naquela noite. Sergio ficou triste e se sentiu impotente, pois nada podia fazer. As roupas que comprou só pra festa, já não eram tão bonitas assim, o desânimo e o medo tomou conta do pobre trabalhador. Sergio não aceitava ficar preso em casa sem ao menos se divertir, por causa de criminosos que sempre viviam soltos. A indignação, pavor e vergonha tomou conta dele naquela terrível noite.
No dia seguinte no seu trabalho, tentou explicar pra Daniel o motivo de não ter ido a festa. Quando falou tudo, Daniel gargalhou, achou engraçado a cena de Sergio ficar em casa por causa da violência por causa de seu bairro. Falou que nunca tinha visto isso e achou curioso, ainda duvidou de Sergio, pensou que fosse só uma desculpa esfarrapada.
Mas Daniel até tinha uma certa razão, pois nunca passou por isso, não sabia o que era um tiro, e nem tinha noção do que era uma favela. Via só bandidos pela TV, nos seriados americanos que via a tarde depois do trabalho. Vivia em seu mundinho, condomínio fechado e segurança máxima.
Diferente de Sergio, Daniel pegava mais tarde na empresa, afinal, filho do "chefe", ia sempre de carro com seu motorista. Saía cedo, e ia curtir com os amigos pelos bares de alta sociedade que tinha na cidade. Chegava sempre tarde em casa, tinha uma vida de invejar qualquer um. Era um cara até legal, mas o seu principal defeito é que não enxergava nem um palmo a sua frente, pensava que a vida de todos era igual a sua vida.
Curioso é que a favela onde Sérgio mora não fica tão longe de Daniel, a cidade onde moram é belíssima, mas é rica em desigualdades e preconceitos. Daniel ama a cidade e critica quem fala mal dessa belíssima cidade onde vive, Sergio não tem nem tempo de pensar sobre, pois é do trabalho para casa e da casa para o trabalho.
"Abra a mente e os olhos pra poder enxergar, a desigualdade está aí, só é cego quem não quer aceitar." Lucas Amorim
*Apesar de ser uma história bem próxima da realidade, os personagens são fictícios.
A PAZ COMEÇA EM CASA.
Quantas vezes olhamos para o mundo e nos chocamos tanta dor, tanta violência.
E não só guerras internacionais, rebeliões onde decepam a cabeça dos inimigos sem dó nem piedade. Mas guerras internas, em famílias, entre colegas no trabalho, vizinhos. As vezes são ditas palavras tão duras que mutilam uma criança para o resto da vida, e fazem de seres que nasceram da mesma mãe, ou até pais e filhos inimigos.
Um dia as pessoas aprenderão que existem vários tipos de armas, que uma palavra pode aleijar mais do que uma bala ou uma faca. Tem violências que deixam cicatrizes mais profundas que um corte na carne.
Falta amor? Sim. Mas também falta sabedoria e inteligencia emocional para lidar com os conflitos.
O que eu desejo a todos os que me leem hoje é que parem, para SE olhar e olhar os que NOS cercam com mais tolerância e amor.
A maior violência que eu cometia contra mim mesma era não me reconhecer. Era sempre deixar com que o julgamento alheio -- mesmo de pessoas que eu eu não conhecia e que nunca estiveram comigo, presencialmente --- fosse mais importante do que aquilo o que vivenciava dentro de mim. E constatei que, não importa quanto tempo passe, sempre haverá pessoas que fizeram parte do seu passado torcendo para que aconteça algo ruim com você no presente.
O melhor que fiz por mim mesma foi me reconhecer enquanto Ser. Erguer a minha cabeça, deixar o passado para trás e vivenciar cada momento sagrado presente. A cada dia que passa, descubro em mim uma força que eu jamais imaginei que tivesse.
E a paz que me invade, a cada manhã que me levanto, me faz sentir gratidão por tanta bênção e amor infinitos.
"A violência é o argumento dos fracos
Eu acredito na justiça
Mesmo que talvez demore séculos
Somos aqueles fracos
Que a todo momento pedimos socorro
Nesse mundo de desgraça
Miséria
O amor está vinculado com a esperança
Eu acredito que tudo pode dar certo
Basta eu ser forte e esperar
Confiar
Crer."