Crônicas de Violência
Assustador como a violência e os assassinatos no Brasil crescem em paralelo com o surgimento de novas religiões e denominações. Pelo número de igrejas, templos e tendas que temos, não deveria haver tanto descaso pela vida humana. O brasileiro padece por falta de religião no pais da religião.(Walter Sasso).
Enquanto a dor, a perda, a violência, a tragédia for a mola da mudança de postura de uma sociedade seremos uma espécie fadada aos caos. Enquanto a hipocrisia, a omissão, o egoísmo for a chave mestra da sobrevivência individual sem comprometer a paz de espírito dos seus praticantes estaremos fadados a entregar nossa alma ao divino como forma de mascarar os nossos verdadeiros sentimentos para sobrevivermos ao submundo da existência.
A violência gera um interminável ciclo , e se combinada com a vingança , é capaz de não somente destruir sua vida, como também a vida de outras pessoas, que não estão sequer envolvidas com este ciclo , e assim, nasce novo desejo de vingança por parte da vítima, dando início ao ciclo novamente.
Basta de se tentar combater violência com ações extremistas! Por esse método não apenas se corrobora com ela quanto a agravamos, pois que violência gera mais violência. O que se precisa é atacar as origens para muda-las, não suas consequências, que são automáticas e se constituem muitas vezes na única forma percebida de sobrevivência.
Todos nós em algum momento de nossas vidas tivemos a péssima experiência de vivenciar a violência, fomos vítimas de forma direta desta realidade, estamos de certo modo reféns deste crime que vitimiza todos nós, não interessando o poder aquisitivo, todo cidadão em algum momento de sua vida é vítima deste ato contínuo de violência, de perversidade, de barbárie.As nossas vidas cada vez mais perdem o sentido nas mãos daqueles que fazem o mal, que nos tira a vida ou que nos deixam sequelas para sempre marcadas pelo domínio do pânico, do pavor, da ameaça, do descaso.
A violência a que assistimos ou sofremos é expressão de uma realidade social marcada pela falta de um projeto de nação, pela falta de ética em setores da sociedade, pelo descrédito nas instituições, pela falta de condições dignas e nobres de vida, pela banalização da vida humana. Já a violência produzida pelo terror pode ser expressão de ideologias e fanatismos de todo tipo, também do desespero de grupos e povos que não são respeitados e promovidos, da descrença na força do diálogo e do respeito mútuos...
Não permitais jamais, Senhor, que a violência usurpe as nossas conquistas. Não permitais jamais, Senhor, que inescrupulosos queiram a força trucidar os nossos princípios constitucionais mais elementares. Não permitais jamais, Senhor, que a injustiça venha a sobrepujar o direito de cada cidadão. Não permitais jamais, Senhor, que percamos a nossa liberdade. Não permitais jamais, Senhor, que a nossa democracia possa ser enfraquecida por ódios desmedidos e ignorância! Perdoai aqueles que não sabem o que fazem! Perdoai aqueles que não sabem o que dizem! Dai-nos força para alcançarmos a união e superarmos as adversidades. Que reine a PAZ!
Podemos destruir os inimigos pela força, pela violência, pela soberania. Entretanto, não há dúvidas, muitos outros inimigos nascerão em face da atitude prepotente. Todavia, quando se procura ganhar um inimigo com gestos de amor, de compreensão e bondade, fatalmente surgirão muitos outros amigos que, atraídos pela experiência vivida pelo semelhante, também se deixam transformar, seguindo o exemplo de amor e perdão em relação aos inimigos.
A violência quando é praticada, seja ela de que forma for, causa o mal estar ambiental, onde o ar que é respirado e a luz que é irradiada, pode gerar a desarmonia interior e causar grandes lesões através da contaminação energética, e a melhor forma de evitar esse mal, é estar de bem consigo mesmo através das preces e orações, a fim de não ser arrastado para este caminho
Não acredito em enfrentamento da violência com ações reducionistas que não saram a raiz da questão. Pedem a todo custo punições, prisões e até pena de morte. Mas quase não vemos o mover por uma justiça que trate e cure não os sintomas, mas a 'doença'. A doença da indiferença, do descaso, da cegueira social, da corrupção, da valorização extremista pelo sofrimento de classes privilégiadas em detrimento do sofrimento de classes oprimidas, entre outras. Penso que algumas 'justiças' são como atirar pedras em formato de coração!
Quero homenagear as mães que geraram filhos e filhas sob estado de violência física e psicológica. Aprisionadas pelo medo, pela insegurança e pela imobilidade. E mesmo diante de tão horrendo quadro de morte, optaram pela vida e se permitiram a fecundação, elevando-se da funcionalidade materna a condição de DEFENSORAS DA VIDA, NA VIDA E PELA VIDA!....eu me dobro e humildemente admiro essas heroínas anônimas, que o mundo não pode dimensionar tamanha 'santa teimosia' em cada coração!...Que Deus as ilumine sempre e possa permitir que a vida lhe sorria em resposta a cada lágrima derramada no silêncio da sua alma!
Violência gera violência, na grande maioria das vezes. Gentileza gera gentileza na grande maioria das vezes.Se queremos mudar as coisas deveremos sair do mundo que conhecemos e analisamos, para o desconhecido mundo da empatia. Acho que estamos numa encruzilhada, uns achando que gentileza gera gente folgada, mas tendo a certeza que violência gera vingança de alguma forma, optando por este caminho, confundindo-o com justiça.Deveremos fazer nossa escolha, o final será o mesmo, é o meio que nos permite tranquilidade de consciência.
A gente não pode se acostumar à violência, à fome, à miséria, à ganância, à guerra, ao preconceito, ao racismo, à discriminação, à intolerância, à injustiça, ao desamor, à impunidade, à corrupção...A gente não pode se acostumar com coisas que não deveriam ser normais... A gente não pode ver estas coisas sem arder os olhos, sem horrorizar-se, sem sentir náuseas, pois isso é sinal de que perdemos algo mais do que a consciência: perdemos a alma!
Antigos governantes se dividiam em dois grupos. Ou eram os que atribuíam toda a violência a questões sociais, e aí citavam Marx e as lutas de classe para dizer que o bandido não passava de uma vítima da exploração capitalista. Ou eram os governantes que achavam que com o fuzil na mão e a disposição de luta, na base da guerra e da morte, matariam os bandidos e resolveriam a segurança. Nem lá nem cá. Conflito não se resolve assim.
As palavras escapam, desaguam, caem no recinto feito animal nascendo, que com violência cai no chão, na vida, nasce em meio ao caos, a pancada, a explosão. As palavras me desafiam, me humilham, esfregam em minha cara que já não tenho mais poder sobres elas. Ditam e registram aquilo que bem entendem, ou querem, ou ambos, na maioria dos casos. Descrevem, exaltam, aquele por quem elas tem afeto. Os outros, eu também, são deixados de lado, descaso escrachado, sem nenhum pudor, ou educação em tentar disfarçar a preferência.
Vemos a todo instante a violência que destrói a vida. O descaso das pessoas, com o amor e Deus. O horror é banal e convive com todos nós, a cada dia nos mostra que a vontade do Senhor nosso Deus, nos prepara para sermos transladados a nossa pátria, ao início da vida. O sopro retornará ao Criador.
Como é que ta a sociedade Brasileira hoje estar cheia de Violência espalhada ai a fora a cada dia que passa as pessoas perdem a fé em Deus, querendo fazer justiça com as próprias mãos, mais só quem tem esse poder é Deus e ele ta vendo tudo que acontece mundo a Fora, desgraças, abalos sísmicos, guerras e no Brasil a sociedade apedrejando e lichando o povo no meu da rua esposa mantando o marido a facadas, isso não é coisa de Deus é do Demônio. Orai por todos Nós Meu Santo Deus.
Ah,o que ela ignorava é que todo ato de violência, desde que seu gesto se cumpra, é um ato interior; o que ela estranhava, não era o ambiente, mas o que nela era estranho - o que se rompera no seu íntimo com aquilo que praticara, era a dose de vontade que despertara seu espírito do letargo imposto pelo hábito, a raiz viva da consciência que, boa ou má, começava a aflorar acima das contingências banais da existência.
"NÃO SOU CONTRA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER! - Não especificamente, porque a violência em todas as suas formas me choca e revolta. Na verdade, sou contra qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa, porque a violência pode até ser um recurso no entendimento de alguns, mas ela nunca será a resposta para ninguém"
O domínio passivo, não se usa armas nem violência, apenas o poder da palavra. Na historia sempre existiram os dominados e os detentores do poder e, em todas as relações humanas se faz presente. Estar no poder realmente são poucos, é uma seleção natural; em um grande contingente de pessoas apenas um pequeno grupo se destaca, a grande maioria opta em ficar na inércia, ou simplesmente não tem capacidade de se destacar. Isso independe de poder,... Um idiota que herda uma fortuna pode ter estudado nas melhores escolas, mas é fato que pelo simples fato de ser um idiota por natureza irá destruir o patrimônio. Entretanto uma mente brilhante pode morar nas ruas, estudar nas bibliotecas publicas e passar em um concurso. Essa é uma hierarquia imutável