Crônicas de Romances

Cerca de 78 crônicas de Romances

Sobre amor não correspondido ou romances que cessaram com o tempo...
"Seguir em frente, além de ser uma decisão, é também uma busca incessante, a fim de não olhar para trás.
É ter no peito um coração vazio e carregar no semblante a esperança que ainda resta.
É saber que a vida continua, mesmo faltando aquele pedaço de você.
É continuar escrever a história, reinventar, renascer.
Até o dia que acordar e perceber que está inteiro, reconstruído e restaurado.
Não há vergonha alguma em carregar cicatrizes".

Inserida por EliCristina

Romances improváveis acontecem em horas que a gente nunca espera... Talvez essa seja a graça da vida... Coisas improváveis, coisas que não têm hora, e nem lugar para acontecer...

Comigo foi assim. Criei muita expectativa em coisas que hoje vejo que não valeram a pena... Não digo que me arrependo das coisas em que eu acreditei que poderiam dar certo. Mas acho, que insiste demais em coisas fúteis... Mas os caminhos e as escolhas que eu decide seguir, me trouxeram para um lugar que não me arrependo de ter chegado... Talvez hoje eu esteja aqui, pela experiência vivida, pelas coisas ruins que passei, pelas lágrimas derramadas ao longo das noites solitárias que vivi... Mas acho que acima de tudo, a culpa por estar aqui, vivendo esse momento incrível em minha vida, seja pelo fato deu nunca ter deixado de acreditar que vale apenas seguir em frente, e sempre acreditar que momentos incríveis vão acontecer... "Coisas boas sempre chegam"!

Sempre tive em meu coração, o desejo de nunca mudar minha essência, e meu caráter. Sempre pensei que esse jeito meigo, bobo e louco de ser, seria perfeito para alguém... E vejo que estava certo, não precisei mudar meu jeito de ser, para ser feliz com alguém...

OBS: A vida é curta demais, para perder tempo achando que o "Amor Verdadeiro" se encontra... Construa o, dia após dia, sempre intensamente... Se não a única coisa que terá é a ilusão dele. E ilusões sempre acabam com o tempo!

Inserida por Espafaroti

Eu te amo.
Não como nos romances idealizados,
mas sim na realidade.
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.

Obrigada por fazer parte da minha vida
Fazer parte do que eu sou hoje
Obrigada por ser meu primeiro
primeiro amigo de uma vida nova
primeiro beijo atrapalhado
primeiro riso apaixonado
aquele ódio que caminha ao lado.
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.

Obrigada pelas discussões
Pelo tempo que perdi sonhando
Com a vida que podia ser
Obrigada por me arrancar da casca de mim
que me prendia a uma pessoa,
um ser Eu que por me conhecer demais
já me corrompia

Você me fez sair
sair pra mim
sair pra você
enfim, viver
me fez descobrir que
o anjo é bom
mas sem o demônio
ele não tem razão
para existir
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.


Obrigada pela sorte,
sorte de ser você
sorte por ser eu
eu e você
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.

Obrigada por me fazer queimar
num fogo que arde sem se ver
Obrigada por fazer ser perfeito
por se importar
Obrigada por não desistir
Apesar dos milhares de nãos
ditos em todas as inseguranças
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.

Obrigada pelo depois
por querer continuar
Obrigada pela ilusão do pra sempre
Mas o pra sempre
sempre se vai
então
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.

Inserida por DenyPaiva

Romances que não escrevo

Amei em silêncio
E em silêncio aos poucos
Deixarei de amar...
A solidão rasteja
Pelas frestas da minha casa
E sem combate
Sinto sua vitória sobre mim...
O medo consumiu meu tempo
A angústia renovou seu espaço
Agora sigo os romances afáveis
De outros autores...
Vejo a cada página
O aprimoramento dos personagens.
Encontros. Desencontros. Reencontros.
E não consigo ver nas letras
Um espelho dos meus anseios...
Talvez por esse motivo
Tenha abandonado essa escrita,
Pois a minha pena nunca escreveu bons romances...
02.06.2013.

Poema publicado no Livro - Ossatura Poética. O corpo em poesias e a vida em poemas. Juruá, 2014.

Inserida por TaisMartinsEscritora

Já vivi amores.
Já vivi romances.
Já magoei.
Já fui magoado.
Já sofri pela conquista.
Já sofri pela perda.

Já descobri.
Que nem vivendo mil anos.
Viajando o mundo todo.
Conhecendo lugares.
Nada se compararia a sua beleza.

Já descobri.
Que nem vivendo mil anos.
Viajando o mundo todo.
Conhecendo muitas e muitas pessoas.
Nenhuma se compararia a você.

Aprendi.
Que se você fosse um quadro, seria a pintura mais bela e perfeita que já vi.
Que se você fosse um filme, seria o filme mais emocionante e romântico que já assisti.
Que se você fosse uma paisagem, seria a paisagem dentre as oito maravilhas do mundo.
Que se você fosse um lugar, seria o lugar que eu iria viver pelo resto de minha vida.
Que se você fosse um sonho, seria o sonho mais longo, pelo qual eu não gostaria de acordar.

A vida me ensinou.
Que é muito mais prazeroso viver mil vidas com uma mesma pessoa.
Do que viver uma vida com mil pessoas diferentes.

É!
Já vive amores.
Já vive romances.
Já magoei.
Já fui magoado.
Já sofri pela conquista.
Já sofri pela perda.

Inserida por rodgersaad

ESTRELA AZUL (Almany Sol - 18/06/2012)

Acontecem mais de mil romances,
sob a estrela azul, a luz de vênus,
que cintila entre as constelações,
pra amanhecer em cada sonho novo.
São aqueles que a cor da noite nos dá
e que o dia esconde como segredo,
assim como são as quimeras a dois
aquelas que outro alguém contigo viveu!

Inserida por almanysol

ALMA DA ÁFRICA,ALMA DO BRASIL

A narrativa de Antonio Olinto em seus romances africanos começa, em A casa da água, como uma enxurrada. Não há introdução, preparativos, prolegômenos. O leitor literalmente mergulha, já na primeira frase, em uma enchente. É a metáfora que conduz o discurso, uma recuperação moderna da narrativa sinfônica. Olinto escreve como quem conta uma história ao pé da fogueira na noite da África ancestral. Enumera os usos e costumes, o sincretismo religioso, os procedimentos curativos, o folclore, o cotidiano das casas e das ruas, mas principalmente localiza o leitor, pondo e transpondo pessoas, com enorme habilidade, em lugares de aqui e de acolá, do Piau a Juiz de Fora, do Rio à Bahia, do Brasil à África. Mas, se o espaço tem destaque na linguagem, o tempo é etéreo. Tempus fugit. A primeira referência temporal só se dá por volta da página 200, quando se menciona a guerra. "Mariana achava ingleses, franceses e alemães tão parecidos, por que haveriam de brigar, mas deviam ter lá suas razões." Somente ao final do livro uma tabela de datas vai esclarecer de que tempo histórico se está falando. E aí está: o tempo cronológico não tem importância.

Os achados de linguagem são tocantes. Logo à página 20, damos com esta preciosidade: "As mulheres ficaram com receio de olhar para fora e puseram os olhos no chão, Mariana, não, Mariana comeu o prazer de cada imagem." À página 58, outra: "Maria Gorda pegou-a no colo, começou a falar, tinha uma voz boa e gorda também." E à página 64: "A alegria dominou durante outra semana ainda o navio, mas foi-se diluindo em pedaços cada vez maiores de silêncio." É a voz soberana do narrador, simples, despida e precisa, fazendo um registro. Sem avaliações morais ou moralistas. O padre José que bebe cachaça, a matança cerimonial, a fornicação sem vergonhas. O livro é a pauta da vida. Desenvolve-se. Evolui, como um navio que avança pelas ondas franjadas. O livro é a vida, em seu processo, sujeitando as pessoas pela tradição, cultura, pela dinâmica própria. Um relicário da prodigiosa observação desse autor que funde ficção e memória em uma liga só, emocionante
A Casa da água foi lançado em 1969 e serviu de esteio para os outros dois livros da trilogia (O Rei de Keto e o Trono de Vidro). A análise da alma africana, e por extensão da alma humana, é preciosa, no texto de Antonio Olinto. Mas não está em fatos pitorescos ou nas anedotas. Está nos refrões, pregões, imprecações. Vejam esta frase: "Ele tinha boa cara, os lábios, grossos e fortes, formavam um sorriso lento, que demorava a se formar e demorava a se desfazer." Outra: "O pai revelou-se um homem baixo e muito gordo, a boca se esparramava como a de um sapo, ria uma risada enorme e demorada."
A trilogia do acadêmico Antonio Olinto é um compêndio sobre costumes de um povo que passou muitos anos lutando para manter a sua identidade. Assim, a pretexto de falar da alma da África, o autor fala da alma do Brasil. O fio condutor é Mariana, errante e errática, miscigenada e híbrida, suspensa entre dois mundos, como a água do mar, a água da enchente, nessa torrente de vida. Mas uma mulher firme, empreendedora, justa. Uma brasileira. A frase de Mariana, ao batizar a sua loja, comprada com o trabalho de uma vida, de Casa da água, foi esta: "É que eu comecei a ser eu depois que fiz um poço." Anos mais tarde, ela diria (página 59 de O Rei de Keto): "A coisa mais importante que fiz foi abrir um poço em Lagos quando era moça." Quanta densidade em duas frases!
Aqui e ali, a voz do autor se deixa evidenciar, numa cuidada intervenção da primeira pessoa. São apenas dois ou três verbos em cada volume, com desinência voltada para o eu. Artifícios de um habilidoso processo de construção da narrativa.

A um homem que viveu a África, como adido cultural na Nigéria, escolho a boa tradição iorubá, e termino este artigo com um oriki, como faz o autor no seu romance: ó Antonio Olinto, tu que ensinas a ver e a julgar, que estás no teu merecido lugar no cenáculo da Academia Brasileira de Letras, que escrevas muito e que teus escritos sejam recebidos com alegria pelos nossos corações, para sempre. Porque tua obra, nobre escritor, é como tu: tem a energia do trovão, a sabedoria dos nossos ancestrais e a serenidade do mar calmo.



Jornal da Letras, edição de setembro de 2007

Inserida por fraseschalita

É em dias como estes que sentimos saudades. Paralisados a pensar em romances vividos. Dos bons e maus momentos. Os bons principalmente. Como seria se tivesse dado certo? Os pensamentos vão e voltam numa ciranda, cujos os personagens são trocados no decorrer das lembranças, dos pequenos detalhes que cada um fez questão de tatuar naquele cantinho que será eternamente seu. Penso, que dentre todos, não importando o motivo pelo qual não deu certo, sempre terá seu lugarejo ali na memória. São detalhes que não se consegue apagar. Mesmo quando colocamos um ponto final, não esquecemos. Mesmo dispostos a esquecer, esquecer jamais. Podemos perdoar as palavras mal pensadas que ecoaram por muito tempo, as mágoas. Mas esquecer como? Seria possível perdoar sem esquecer ou esquecer sem perdoar? O ideal é não falar mais no assunto, fazer de conta que nada acontecera. Mas esquecer? Jamais. Não dá para deletar de uma biografia um momento marcante na sua vida. O que resta é relembrar e sentir saudade.

Saudades de algumas pessoas. E se pudesse, passaria uma hora deste com cada uma delas.

Inserida por ilariaoliveira

Algo...

escreveria tudo o que a mente imagina,
escreveria romances, suspenses, terror apenas escreveria...
ainda assim não me satisfaria...
quer tudo isso tornar-se palpável, quer tornar sólido de dores aprazível
caminhos inconstantes sigo em busca de algo sem sentido, sem nexo com um destino pré-destinado...

Inserida por Geisyq

E você acha mesmo que só porque teve alguns "romances" na vida já sabe tudo sobre o amor?

Acha que mesmo que usar uma aliança ira lhe privar de conhecer alguém bacana? A quem você quer enganar?

Se isolando um mundinho tão particular onde até mesmo lhe falta oxigênio.

A vida é muito mais dolorosa do que sentir que "perdeu" alguém.

A verdade é que você nunca vai sentir verdadeiramente as coisas, enquanto se preocupar apenas com seu ego.

Então pare com essa auto-piedade... Esse tipo de comportamento não combina com você, nunca combinou.

Inserida por lusandro

Romances improváveis... amores impossíveis

Certos momentos e pessoas na vida nos são apresentados, não necessariamente para que consigamos realizar tudo o que desejamos, mas sim para nos proporcionar momentos e lições, fazendo com que nós, falhos seres humanos, possamos amadurecer ainda mais na vida e no amor.

Inserida por SidneiEclache

A vida não tem sentido,mas os romances também não e nem por isso deixam de ser magníficos.
Cada beleza tem seu esplendor,cada estrela seu brilho,cada caminho um sentido,cada verdade uma duvida,cada sonho um desejo,cada grão uma grandeza. Observando percebo que a doença pode ser a cura,que o que mais doí é o que mais vale,podemos todos ser felizes,mas só percebemos a felicidade quando já passou.

Inserida por rafaelaalves2015

Muitos escritores fazer ‘’ romances, dramas…’’ por experiências vividas, eu não, escrevo o que não vejo, não vi, não vivo nem vive, apenas escrevo.
Podem pensar que sou lunático, não, não sou. Sou apenas mais que quer sentir o Amor como o Ar, não é preciso ver ele apenas deixa ele passar, e sentiras que para falar sobre ele não precisa do passado, mas sim do presente porque é esse que nos leva ao futuro.
Escrevo ‘’ cartas, poemas, prosas…’’ sobre Amor, Dor, Desejo e mais, mas vos garanto que não os tenho em minha mente, para mim eles são apenas ‘’um texto’’ não importa qual a sua Natureza, levo a vida para onde eu quero, tenho controlo sobre ela e não ela sobre mim.
Vendo o Por do Sol, sentir a Brisa do Mar, e respirar o Ar na Floresta, sinto palavras a fluir do meu Coração para minha mente, e isso faz de mim um homem Feliz, e com todos os sentimentos disposto a partilhar.
~~ANJO ARREBATADOR~~

Inserida por ribasjose

nevermore

fizemos piqueniques em Pasárgada
tramamos romances rocambolescos
nas praias mais improváveis.
cifras grifos dragões dalém mar
cuspiam fogo em nossa eros-dicção
você era mais luz: eu era mais treva
fomos quase felizes para sempre
antes que você escolhesse o dia
a hora o grand-finale do espetáculo
(ou não escolhesse: a morte é sempre
um pas-de-deux com o deus do acaso)

Geraldo Carneiro
Balada do impostor
Inserida por pensador

Amor a luz de velas

Amor secreto a velas acesas
Romances cristalinos de copos de vinho
Um brinde ao cálice do prazer
Pratos de desejos, um sabor da vontade
Escurinho de segredos revelados no ser
Silêncio da melodia em sussurros
Gritos que se calam com prazer
Pétalas de rosas em lençol desforrado
Quatro paredes entre mim e você
Velas ao final de uma jornada
Palavras resumidas num gemer
Tradução de um jantar em malícias
Carícias que não se podiam prever
Mentes entorpecidas pelo vinho
Taças derramadas entre sexos
Deliciando-se do meu eu e você
Jantar ao convite do amor meu e dela
Degustação em forma de orgasmos
Satisfazendo desejos marcados
Pela realização do amor a luz de velas.

Inserida por ClebioCarvalho

⁠...
Antes romances e dramas baseados em realidade, que ficções recheadas de conversa. Nossa história não precisa de personagens fictícios, mas de protagonistas reais.

Autenticidade de dentro para fora, genuidade de fora para dentro e legitimidade de cara lavada. Sem scripts, medos ou âncoras.

Nada que nos acorrente a uma única cultura ou nos algeme em um único lugar. Tudo que possibilite imprimir nossas digitais nos lugares e pessoas que tendem a figurar nos capítulos que ainda escreveremos juntos.

Inserida por andre_villasboas

Olhando bem a vida, eu vejo sabores, cores, lampejos, romances.
Um acorde por exemplo, feito a esmo é uma exaltação.
Viver é ser gentil consigo mesmo e com os outros.
É olhar viril para o horizonte e nunca perder a esperança.
O Deus do homem não dança. Diferente do meu, que dança, conta piada e é feliz.

Inserida por Jeno

⁠Eu não nasci pra viver romances de estações e sim para viver amores de época, daqueles que assumir estar apaixonado é a coisa mais bonita do mundo, e não nasci pra esconder amor de ninguém.
E por isso eu não aceito menos que amores sinceros. Que toques da alma e de paixões avassaladoras. Eu não aceito o que não me preenche. Eu não estou aqui para aceitar migalhas que não me convém.

Inserida por Thjapsen

⁠Tenho lido alguns romances ultimamente e cada vez mais percebo que nunca chegarei lá.
Vejo isso ao ler as entrelinhas dessa tragédia romântica e me dói por saber que apenas que a reciprocidade não existe.
Assim como nos livros certos momentos ficaram marcados...

Mas feridas são só feridas, uma marca a mais não doi tanto.
Pelo menos não deveria...

Inserida por jpsmmr

Um Brinde ao AMOR
Mas não aquele amor idealizado em romances Hollywoodiano, mas um brinde aquele amor simples... mas intenso
surtado... mas carinhoso
inocente... mas quente
inconsequente... mas eterno
inseguro... mas coerente
inquieto... mas para sempre.
Um brinde a você, a nós e a esse amor que é só nosso.😍❤

Inserida por doutorenques