Crônicas
Uma boa notícia
Boas notícias é o que esperamos neste momento.
Acordar ligar seu computador, o celular, não importa o aparelho, o que importa é ter no noticiário boas notícias.
Enquanto isso não acontece, estamos todos aflitos, pensativos e acelerados.
O que será que vai acontecer? Alguns questionam! Será que o país vai de fato quebrar? Será que vamos sobreviver? Quando voltaremos a vida normal?
São tantas as perguntas sem resposta, que até parece que estamos no início de uma tese científica…. Ah! Pior que estamos!
A única certeza que se tem de tudo isso, é que quando tudo passar, nunca mais seremos os mesmos. Bom, estamos em vantagem aqui, ao menos sabemos de alguma coisa.
Diga-me com quem andas, que te direi quem tu és.
Primeiramente devo explicar que este dito popular, não está contido na Bíblia, como muitos acreditam.
Mas, é um dito popular que reflete uma realidade inconteste. O meio em que vivemos, que frequentamos, as pessoas de nossa convivência, dizem muito sobre o nosso caráter.
Se você quer avaliar o caráter de alguém, basta ver as pessoas que a cercam. Isso, lhe dará uma pista sobre essa pessoa.
Que as amizades influenciam nossos hábitos e comportamentos, isso é fato. Pois serão através destas novas amizades que começaremos a frequentar ambientes, aprender novas palavras e replicar novos conhecimentos.
Assim sendo, estes novos conhecimentos e/ou comportamentos, acabam interferindo nas suas ações e no seu ser.
Somos seres influenciáveis, copiamos ou replicamos, tendências, modas, palavras, gestos, comportamento sexual, enfim.
Entenda que somos como um quadro branco, pronto para ser pintado, e a pintura após colocada, será vista, apreciada e julgada por outras pessoas.
Muitas destas poderão alegar que não, que o ambiente e as decisões, são de caráter individual, logo, apenas uma questão de escolha. Estão erradas, pois se você vive em um ambiente em que seus conceitos são contraditórios ao grupo, a conclusão é simples, ou você não pertence ao grupo, ou é alguém que trabalha em um prostíbulo e jura que é virgem.
No primeiro caso, a solução é simples, saia deste grupo e evolua. No segundo caso, assuma sua condição e pare de sofrer.
Em ambos verá que o grupo lhe influenciou na tomada de decisões.
Veja que até mesmo de uma forma inocente, copiamos algumas manias cotidianas. Uma palavra, um corte de cabelo, uma tatuagem, e outros tantos exemplos. Acreditamos que queremos, mas, na verdade, fomos influenciados. E, para mostrar que pertencemos aquele grupo, de pessoas legais e bacanas, acabamos replicando o hábito, e negamos, dizendo que foi uma opção de livre escolha. Afinal, gostamos de mentir para nós mesmos.
A frase, me diga com quem andas, que te direi quem tu és, como disse, não é bíblica, mas ela tem escora em alguns versículos bíblicos, a exemplo: Aquele que anda com homens sábios, será sábio, mas, um companheiro de tolos, será destruído. Outro exemplo: Abençoado é o homem que não anda no conselho dos ímpios, nem fica no caminho dos pecadores, nem se assenta na cadeia dos escarnecedores. Outro versículo: As más companhias, corrompem os bons costumes.
Em resumo, um abismo atrai outro abismo.
Apenas para refletir lhe pergunto: Com quem andas?
Pense e reflita.
Paz e luz.
Ilumine seu dia.
Simplifique a fórmula.
Nossa, fiz tanto, mas tanto, que não fiz nada.
Esse é o retrato de uma vida pequena, limitada em afazeres que poucos são seus e muito para os outros.
Se pararmos um momento para refletir sobre a vida, uma das coisas que não escapará é o pensamento de que o quanto é grande nossa vontade de viver e, quão próximos estamos da morte.
Pensamos em viver, mas vegetamos em um cotidiano que criamos para nós.
Uma dicotomia interessante que vivemos é que: Trabalhamos para nosso conforto. Ou seja, nossa vida está atrelada ao que fazemos dela e com ela. Olhando por esse prisma, as coisas não parecem ser tão simples assim. Mas, são.
Aprender a se satisfazer e entender suas reais necessidades, auxiliarão você a viver melhor consigo mesmo.
Se você quer algo, e aquilo irá lhe satisfazer, não é errado querer. O erro está em atropelar o processo para adquirir a coisa ou o bem. Por mais que algo lhe satisfaça, se você, por exemplo, entrar em uma dívida impagável, aquele objeto de satisfação lhe causará sofrimento financeiro, será que é correto? Seria como se você se destruísse para se satisfazer. O que não é certo.
Quanto a vida, neste ano, ficamos mais próximos da morte. Perdemos familiares, amigos, conhecidos. Diversas classe sociais e idades foram vitimadas, mostrando, a morte, uma ação heterogênea e equilibrada.
É fato que a morte nos cerca a todo momento, e nas mais variadas formas, mas, devido a pandemia, essa se tornou foco de acontecimentos e, pensamentos e reflexões sobre a vida.
Ora, a vida não pode ser mesquinha, não pode ser pequena, isso seria no mínimo, uma ofensa a si mesmo e a ela.
Mas, embora vivo, aonde posso encontrar o processo que me permitirá apreciar a vida? Resposta é simples, a vida está em todas as coisas, desde que você olhe com os olhos da vida.
Sem sentir, não há sentimentos.
Imaginemos que você acordou, levantou, tomou café de forma apressada e saiu correndo para trabalhar. Você apreciou a vida?
Se você acordou, agradeça, muitas pessoas morreram dormindo. Se você tem algo para alimentar , agradeça e saboreie o alimento que lhe sustentará, se você tem um trabalho e forças para trabalhar, faça dessa força o ânimo para uma boa jornada de trabalho.
Comece o dia como um ser vivo, não como uma máquina programada para repetir as mesmas ações como em uma linha de produção.
Simplifique sua vida, jogue os excessos emocionais fora, aprenda a valorizar as coisas que possui, aprenda a ser grato por suas conquistas. Faça das dificuldades a mola propulsora para lhe arremessar para o alto. Aprenda a ser feliz no ganho e a levantar a cabeça nas perdas. Você jamais será o dono da verdade, mas, cultive suas ideias e seus conceitos, se bons, viva-os.
A vida é simples, acredite nisso.
Ela se resume em dizer obrigado, e usar seus sentidos para apreciá-la.
Não basta olhar para uma flor e dizer que ela é bonita. Você tem que ser capaz de sentir a suavidade de suas pétalas, o seu perfume, aquecer seu coração em suas cores. Se for capaz de sentir isso, em uma flor, bem vindo a vida.
Lembre-se que a vida é finita, e que não temos controle do segundo seguinte, temos apenas, uma previsão ou na melhor das hipóteses, uma perspectiva. Sabendo disso, viva plena e grandiosamente. Como diria o filósofo: "A vida pode ser curta, mas, jamais deve ser pequena."
Pense nisso.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Se hidrate.
O poder da oração. Nenhum.
Toda vez que fazemos uma oração, pedimos bênçãos e agradecemos a Deus por tuas obras e realizações feitas em nossa vida.
Mas, há uma falha nesse pensamento. A oração apenas busca fazer uma conexão de quem ora, com o divino, mas, na prática é um monólogo no qual você tenta ser um consultor de Deus, tenta dizer a Deus o que fazer.
Entenda que você é fruto do criador, ou seja, você é apenas uma ideia, logo, nada há o que pedir, implorar ou até mesmo agradecer, você é a ideia concretizada, assim sendo, tudo que você vier a receber neste plano, seja algo positivo ou negativo, é seu. Simples assim.
Imagine você preso em uma enchente, e a água começa a subir, se você não tiver como sair dessa situação, você irá morrer, e Deus, estará apenas observando, não é porque ele é sádico ou cruel, é porque você é somente uma ideia de sua criação, e ela pode ser apagada a qualquer momento.
Orações fervorosas não lhe afastarão o mal, ou qualquer infortúnio da vida. Agora, suas ações poderão retardar alguns infortúnios, é mais saudável ir na igreja do que frequentar um bar. Se presume menos problemas.
Da mesma forma, se você tiver alguma sorte na vida, como ganhar na loteria, não pense você, que é uma obra divina, isso acontece porque você jogou, e seus números foram sorteados, simples assim.
Se você se sente bem fazendo uma oração, ótimo. Mas, entenda, você é a criação, não é o criador.
Aprenda a ficar em silêncio ante seu criador, aprenda a respeitar e aceitar, tudo que for posto em seu caminho.
Não adianta culpar a Deus sobre alguma perda ou infortúnio. Temos esse hábito ruim. Da mesma forma, agradecemos pouco, e criticamos muito. Coisas da fraqueza humana.
Se você silenciar suas orações, começará a entender e aceitar os caminhos a serem trilhados por você.
Não estou dizendo que você não deva acreditar em Deus ou não deva tentar se conectar a Ele, ao contrário você deve sim acreditar e tentar se alinhar com o divino, e mais ainda, saber e compreender que Deus sabe o que faz e, que Ele opera em sua vida.
Compreenda que uma oração que busca apenas fazer com que Deus seja seu provedor particular de bênçãos, nada mais é do que você querer ser maior que o criador. Que Ele, seja seu empregado. Isso é no mínimo estranho e errado.
Se você pede algo a Deus, você está dizendo nas entrelinhas que a obra D'Ele pode ser melhorada, ou seja, que Deus não está fazendo bem seu papel para com você.
Por que você se acha merecedor de bênçãos que pede em silêncio? Ora, será que seu criador não sabe de suas necessidades?
Se você quer ficar próximo ao criador, peça em oração para que Ele te leve, ou faça o arrebatamento de sua pessoa. Mas, isso dificilmente pedimos.
Orações do tipo eu agradeço por A, mas, me dê o resto do alfabeto, e uma vida boa, tenha a certeza, não há valia alguma.
Pense nisso.
Reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Massako
Voltei a beber só, nunca deveria ter deixado. Não tenho atratividade para reunir bons amigos em um dia incomum, principalmente em chamá-los para beber e conversar besteiras que fazem bem.
Eu estava bem quando bebia só, pois não criava vínculos com ninguém, ouvia minha música, escrevia versos que só o meu ego elogiava, chorava, revia fotos antigas e de pessoas queridas que já se foram, um oásis a meu gosto.
Mas não tenho raiva e nem rancor das pessoas, cada um faz o que quer e o que gosta e deve está com quem se sente bem, o problema não está no outro, está em mim!
Então, que o destino me deixe comigo mesmo, também sou feliz assim, e hoje recomeço a timidez das antigas e de minhas infindas tardes incomuns ao beber trancafiado em meu escritório em um dia de segunda ou quarta-feira, como se o mundo lá fora desmoronasse.
Mas, no final de tudo eu me sinto feliz pois tenho a certeza que receberei uma mensagem: "está com quem aí, está bebendo?", minha mãe - como essa indagação me faz bem, pois ela pensa que tem um filho normal...
28/04/2021 - quarta-feira, mês de esperas!
Empatia
O que é?
Psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, isto é: procurar experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender sentimentos e emoções.
Quando se usa da empatia, mesmo não se tendo resposta, apenas de ouvir e se colocar no lugar da pessoa uma conexão é formada. E isso importa. Um abraço na necessidade, uma conversa ou somente uma escuta... Há diversas maneiras. Essa habilidade sempre será importante. Nesta pandemia a empatia está mais visível e que continue. Sempre podemos melhorar. Não julgue. Não é fazer o que você gostaria que fizessem contigo e sim fazer o que eles gostariam que fizessem com eles mesmos. Somos indivíduos. Para isso é preciso parar de falar ou tentar adivinhar e escutar. Apenas tente entender e se puder ajudar, ajude. O que tem a perder? Abraçar a essência de ser humano é bom. Partilhe, doe, escute, faça, seja, simpatize e por último mas não menos importante empatize.
Está tudo bem
É, para estar bem consigo mesmo não existe a necessidade de estar bem o tempo todo.
É tudo bem não estar bem, não se cobre, não se culpe.
Para ser do bem, basta ser alguém, alguém que ame e que dê valor a presença de alguém.
Basta ser você, sem máscaras, sem mentiras. A vida é tão curta para vivermos algo que não nos pertence.
E não estar bem o tempo todo, repito, é tudo bem! Não somos perfeitos, falhamos e somos cheios de defeitos e ainda sim está tudo bem.
E amanhã? Amanhã você pode estar bem, e está tudo bem também! Somos constantes mutações, iniciamos e encerramos ciclos o tempo inteiro, olha que mágico né?! Somos cheios de retalhos.
Que possamos nos encontrar, nos perder, nos reencontrar, nos fazer, nos refazer, voltar, iniciar, pausar, nos desconstruir e reconstruir tudo de novo, que possamos nos inventar e nos reinventar o tempo todo, mas que nunca percamos a nossa essência, afinal, não somos perfeitos, somos apenas nós! E ufa, que bom que somos nós, pois, o que seríamos de nós, se não fossemos nós mesmos? E sim, está tudo bem não estar bem o tempo todo!
Filtre seus pensamentos.
Todos nós sabemos que nossos pensamentos refletem muito em nosso comportamento.
Somos seres psicossomáticos, atraimos, acumulamos e distribuímos energias, sejam elas boas ou ruins. E essas energias, afetam todo nosso corpo.
Muitas pessoas tentando melhorar seus padrões mentais e seus comportamentos, se entregam a práticas diversas, como por exemplo: a religião (que significa religar) a meditação, e outras práticas e exercícios visando o bem estar físico-mental.
Essas práticas, independentemente da escolhida, tem seus pilares, sustentado na crença, na força, e no autossacrificio. Na prática isso quer dizer que seremos tentados e que teremos que ser disciplinados.
Ora, nosso padrão de comportamento vem sendo cultivado a anos, demoramos muito tempo para chegar ao estágio em que nos encontramos e, mudar nossa forma de pensar e agir, não será tarefa fácil.
Se quisermos mudar nosso comportamento, teremos que passar por uma análise profunda de nós mesmo, e fazer uma autorreflexão, buscando após, fazer uma limpeza em nossos padrões mentais.
Agora, de nada adiantará se após uma oração, eu sair xingando todo mundo.
Lembre-se, se as coisas em sua volta estão ruins, se você tem maus pensamentos a cerca das coisas e das pessoas em sua volta, o problema certamente estará em você.
Compare seu corpo e seus padrões mentais, como uma xícara, na qual você colocará o chá. Se você ir colocando sem parar, irá derramar. Isso quer dizer que você estará cheio das coisas e nada mais lhe caberá, e com certeza, esse processo irá lhe causar no mínimo ansiedade e estresse, você estará sob muita carga e pressão.
Em outra ponta, se você esvaziar sua xícara, você ficará vazio, sem conteúdo, e sem perspectiva, a vida que lhe foi dada não terá significado, lembre-se que uma xícara sem nada, sem nenhum conteúdo não tem finalidade.
Agora se você vive no processo de esvaziar e completar sua xícara, cuidado com o tipo de chá que coloca nela. Afinal, ali estará o sabor que agradará ou não a sua vida.
Pense nisso.
Mude seu comportamento para melhor.
Reflita.
Paz e bem.
Seja luz.
" Eu gostaria de está ou lado dele.."
_Foi oque ela me disse.
Mas o que te impede de estar ao lado dele? _Eu perguntei.
Em resposta ela me respondeu: poderia ser a distância ou quem sabe, o vínculo afetivo que nós dois ainda não temos. Mas na verdade, oque me afasta dele é minha realidade! Eu demasiaria de sua companhia, me sentiria segura em seus braço se isso fosse possível. O que nos impede de estar junto é a minha realidade... E E por que eu digo isso? Simples, é que, ele só existe aqui, na minha mente! 🗣💭🧠
(As crônicas de um amor fantasma ~Safira souza)
O que sou?
Sou a pena a voar no vento sem rumo...
sem destino..
E sem saber a onde pousar.
Sou o sol sem luz que não clareia terra.
Sou a noite na escuridão com apenas o brilho das estrelas.
Sou a água sem mar que correu para as geleiras e escoou no deserto.
Sou terra, sou mar, sou Espaco, sou luz.
Sou a fusão da atmosfera que transformar-se no todo para ser compreendido.
Sou como a pena que voa pra lugar incerto.
Sou a água da chuva que transborda pela cidade.
Enfim! Sou a natureza que procura o seu lugar de volta destruído pela mão do homem.
Amor: semelhanças e contrastes no trabalho ( parte II )
O segundo, nem por algum instante as pessoas o ver como um cidadão de bem, com boas perspectivas profissionais. Mas este, podes crê; Já obteve sonhos misturado ao medo e a ilusão. Um sonho visto bem à linha do horizonte. O medo bem real, na qual aniquila a ilusão e torna-se fato consumado. Já não existe mais medo, não existe mais mãe , não existe mais segredos, muito menos mais sonhos. Se um é o melhor profissional, e tem a consciência que poderia ter alçado voos mais altos. O outro, também executa bem o seu trabalho, e é grato ao destino pelo que se tornou, porque as
possibilidades de escolhas por caminhos obscuros, eram bem mais evidentes do que alternativas dentro da legalidade.
100822II
A vida que vc quer.
Nesta era, abrenúncio! Nem sei se essa seria a expressão correta para iniciar este texto. Bem, na pós-modernidade em que os fatos e acontecimentos ocorrem simultaneamente tão rápidos como um piscar de olhos, assim são as relações humanas: poucas, raras, inseguras e virtuais...fatos levam a essa comprovação.
Conhecido por todos, nas redes sociais há muita curtição, sem ao menos diferenciarem o sentido de CURTIR; saem clicando, perdendo a noção das relações pessoais, muitas vezes sem nem analisarem o conteúdo, mas sim, quem postou, será merecedor do click, atitudes que se pode observar de total desconhecimento e fingimento, conforme disse Fernando Pessoa “Finge tão completamente”. Assim, são também os relacionamentos familiares, cujas palavras melífluas são digitadas, descritas para leitura dos internautas, (você jura que são sinceras), pode até serem, mas no lar?, relacionamentos conjugais, irmandades, pais e filhos, nem se quer um aperto de mão! Um diálogo, total indiferença! Assim também são as amizades, uma aberração – minha amiga- meu seguidor- no entanto, quando se encontram por um instante, frente a frente, são dois estranhos, aniversário? Banalizou-se!, tem que ter aquela tradicional foto com a legenda: hoje o dia é dele(a) blá, blá, blá... mas como? Se ambos conhecem a vida um do outro, se ambos CURTEM um ao outro; seria mais fingimento?
Enfim, essa vida virtual, a preocupação imediata é a pose, o selfie perfeito, o que vão pensar, quantos gostos terá aquela imagem real ou fictícia, pois rede social é a vida que se quer, mas não a vida que se tem.
De Princesinhas a Monstrinhas.
Nos contos de fada , geralmente o sapo vira príncipe. Na vida real quem pode faz drenagem linfática, redução aqui , redução ali, implante...mas me pergunto: Quem já nascem belas? Que nem nossas filhas! Mesmo assim queriam ser a Branca de Neve , Cinderela, Bela adormecida, queriam vestidos longos, sapatos de cristais, coroa ,o cabelo impecável, como em Rapunzel e a delicadeza realmente dessas princesas, no entanto, o que vemos hoje? crianças querendo ser monstrinhas, agindo por influências das Monster High, bonecas da moda americana criada em Julho de 2010, as quais são inspiradas em filmes de monstros, suspense e ficção científica que as distinguem da maioria das bonecas da moda, desse modo, querem cabelos despenteados , pele verde, cortada e dentes afiados , vestidos curtos e pés tortos... E agora? Segundo o poeta português Luís de Camões: “mudam-se os tempos , mudam-se as vontades.” Concordo. Pais, essa transformação nos mostra a necessidade de acompanharmos os estilos, as tendências, a influência que a mídia impõe nos nossos filhos ditando o modismo, o avanço tecnológico, a rapidez que nossas crianças aprendem, o vocabulário estrangeiro que elas dominam e pronunciam muito bem, sem ao menos pronunciarem fluentemente a língua nativa: o português. A exemplo, poderia citar muitos e você leitor, deve estar imaginando seu baixinho falando... Conto o que vi há pouco tempo, minha sobrinha Sofia de 05 anos, manuseando o celular da mãe dela e dizendo bem entusiasmada: M-a-m-ã-e, você baixou o vídeo que eu queria! O que quero demonstrar com esse fato é a necessidade de conhecermos o mundo digital e não excluí-lo. Precisa-se de administração, limite e descobrirmos como usá-lo a nosso favor a fim da magia, que existe nos contos de fada, permaneça em nosso lar, nem que seja virtual, pois essas mudanças físicas, comportamentais, tecnológicas não permitam que sempre tenhamos um FELIZ FINAL.
Salmão ou Cor da pele?
Minha filha mais nova, Pietra, 03 anos, sempre que chega da escola, pega os lápis de cor e começa a perguntar, replicando a rotina da escola, que cor é essa?, que cor é essa? Certa vez, respondi: cor da pele, pegando ela um lápis salmão (gama de cores pálidas entre laranja-rosado e laranja claro, proveniente da cor da carne do salmão. A cor real do salmão varia de quase branca a vermelha profunda), depois me veio a mente um pensamento... “se o lápis de cor salmão pode ser cor da pele, o porquê marrom, preto, amarelo, também não”. Entendamos que desde cedo, já influenciamos nossos pequenos ao estereótipo* , o qual o ser humano tem que ser branco. Vem a tarefinha e não os orientamos a colorirem os personagens com cores de peles diferentes , sempre a mesma cor: salmão!. Mas, que necessidade fútil é essa de sermos iguais? Se a história, os registros, mostra-nos relatos da nossa verdadeira origem: negros, índios e brancos, somos mestiços , pois! Campanhas , leis , manifestações, Ongs tudo isso para combater ações desumanas contra negros, entretanto em casa agimos como se todos fossem iguais. Deixemos o passado no passado, não se pensa mais como no século IX em que ser negro era uma MANCHA, mesmo assim temos provas de negros que COLORIRAM nossa história, por exemplo: Machado de Assis,cronista, teatrólogo, contista, grande romancista brasileiro , cuja dificuldade da cor da pele não o impediu de chegar onde chegou: O MAIOR NOME DA LITERATURA NACIONAL.
Estereótipo- imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação, grande motivador de preconceito e discriminação.
3. Ora, bolas!
Ora, bolas! Mas, quem foi que disse que tomar posição na vida diante da diversidade de pessoas e temperamentos é fácil?
Claro que não é. Tomar atitude, seja ela qual for, demanda saber quem se é ou se busca ser.
Não é cômodo, definitivamente, expandir sua personalidade e tomar atitudes que, a contrário senso, podem ser confundidas com qualquer outra coisa que não seja o desnudamento da alma. Afinal, a interpretação depende da alma do outro, que nem sempre está disponível para o exercício da empatia, colocar-se em seu lugar.
Mas, que porcaria seremos nós se, ao buscar criar vínculos, estivermos sempre mascarados em busca de uma simpatia ininterrupta?
Vale a pena correr o risco? Penso que sim. Que não seja pelo outro, mas por mim.
Pela dignidade de encaixar minha fala na minha ação.
Povo de Fé
A gente nunca deveria discutir religião. Não. Religião a gente deveria apenas sentir. Ou bate ou não bate.
Temos muita sorte. Muita! Quer ver? Te conto.
Iniciamos o ano, logo no primeiro dia, 1º de janeiro, e o que temos? Dia de todos os santos. Quer exemplo mais democrático? Está todo mundo homenageado e não se fala mais no assunto!
Dezenove dias depois, comemoramos São Sebastião, que, não sendo bobo nem nada, é logo o padroeiro do Rio de Janeiro. Levou flechada, mas levou a melhor, vamos combinar.
Chegamos a dois de fevereiro. Sem controvérsias. Vamos comemorar Iemanjá. Afinal, um litoral imenso desses não poderia ficar sem uma musa inspiradora. Até Caymmi se rendeu aos seus encantos. Seria eu a desacreditar? Jamais. Me rendo, e com louvor.
Na luta diária pedimos clemência à exploração de cada dia e que ninguém negue: é preciso ser guerreiro para enfrentar o trânsito, o caos, a violência, o desamor, as fraudes morais, a falta de grana, então, chega mais Jorge, 23 de abril é aguardado para berrarmos nosso potencial guerreiro e irmos à luta com alguém que nos apadrinhe. Esperamos por você ansiosamente!
Para um povo amoroso não poderia faltar, é claro, uma esperança, então, Antônio entra em cena dia 13 de junho e faz a festa. Ufa! Resta alguma esperança aos encalhados de plantão. O coitado ainda se sujeita a ficar afogado, de cabeça pra baixo. Uma baixaria o que se faz com o coitadinho!
Dias depois, Pedro, que de bobo não tem nada, não foi à toa que ficou com as chaves do céu, antes de fechar o mês faz a sua festa. Comemoramos o dia das crianças, dos adultos, dos avós, da árvore, de Nossa Senhora.
O que buscamos mesmo é "alguma alma mesmo que penada, que empreste suas penas" quando não sentimos mais amor, nem dor, nem nada.
Só nos recusamos a perder a fé!
Quando o limite passa da gente
Dizem os antigos que, para tudo, há um limite. Sim. É verdade.
Entretanto, para cada limite há "uma gente".
Há pessoas que se regozijam em se exceder nos seus limites.
Há os que são ilimitados na comida, no álcool, no tabaco, nas grifes, nos antidepressivos, nas drogas ilícitas, mas existe uma categoria que extrapola todas as outras: a de gente que é ilimitada na falta de limite.
Exercer a falta de limite do outro parece situação de estranha manifestação de autoafirmação. Se confirmam e reafirmam no momento em que alguém é testado e não passa no teste. Ou seja, se contrapõe à falta de limite e margeia a situação através do próprio senso do que seja limite, através de seus critérios, pondo fim ao que lhe era imposto goela abaixo.
Essa gente não se esquece dos seus limites. Simplesmente não aceita a opressão para satisfazer o senso ilimitado de falta de caráter de alguém.
Sim, estou convicta de que excesso de falta de limite, o sujeito dolosamente ilimitado, padece de ausência de caráter. Acostumou-se a não ter respostas à altura de seus excessos. E aqui, obviamente, não há referência aos quimicamente doentes, mas, sim, e bem frisado, aos emocionalmente ilimitados na sua ausência de respeito ao limite alheio.
Há pessoas que extraem o que há de melhor nas outras.
Há outras, entretanto, que se empenham em despertar o que há de pior.
E o despertar do pior, na maioria das vezes, pega o folgado de surpresa e o faz perceber que o freio para sua falta de bom senso recai sobre um espancamento no seu caráter através do limite que nunca lhe foi apresentado.
Mas a vida sempre cuida das apresentações. E como cuida.
É preciso requalificar
É preciso requalificar, a cada dia, a nossa posição no mundo.
É preciso buscar com afinco e afeto nossa ressignificação.
Nossa hospedagem no mundo deve ser a de hóspedes esforçados por explorar todas as possibilidades.
Faz-se necessário abrir espaço para as nuances de cada pensamento, equilibrando os pratos da balança. Todos os pratos. De todas as balanças.
A credibilidade na condição de adulto nunca será concretizada.
Ser adulto é um exercício diário e difícil.
O trabalho que (não) dá ser gente-metade
Tenho uma espécie de admiração e desprezo - tudo meio junto - por quem consegue ser "gente-metade".
Gente-metade põe o pé no mar na pontinha dos dedos, só para ver se água está fria. Se estiver, geralmente, prefere o chuveiro. Para essa gente, até o mar lhes causa aflição.
Tudo o que é grande lhes amedronta. Do mar à gente. Gente-metade não faz distinção.
Quando chove, muito insiste em acreditar que debaixo daquela parafernália pequena e inútil, nenhuma gota d'água lhe atingirá.
Brigam com os fatos como quem determina com poder os acontecimentos.
Gente-metade sente dor por etapas.
Primeiro sente pouquinho, depois diz o que sente aos pouquinhos e depois sente muito mais do que diz, aos pouquinhos.
Gente-metade tem um privilégio: já nasce pronta.
Gente inteira, não.
Gente inteira é sempre quase inteira. Quase pronta.
Gente inteira está sempre buscando se inteirar.
Gente inteira está sempre em construção.
Gente inteira precisa sempre de mais obras para se edificar.
Há um jeito de encontrar um pleito bom
Leito surreal, isso traz consigo a ironia preconceituosa
Há casos em que os réus são mais heróis do que você que mente ao céu
Dizendo não merecer um mundo mal
Isso me corta a alma
Aonde eu quero ir há um mundo que espelha-me e ouve-me
Para o impacto da verdade derradeira eu quero o freio e para o mundo eu grito "love me"
Tudo igual, receio e Não
"Sou" a voz que traz o mal
Right now, isso me cospe o mal insano e vira Rock ideal
__De onde você vêm?
__Qual é o valor que têm?
__Se tá na "merda" que "merda" você faz pra ter o bem?
Há um ideal que trouxe-me pela contramão
Diz alguém no som que faz, "o amor é mais", da boca sai hipocrisia de forma clássica
Ao ideal meu feeling pela contramão
Esse "monstro" vai despir só os pontos vitais
Quais são vitais?
Sou só "criança" que vai longe até demais
Tudo igual, receia ao Não
"Sou" a voz que traz o mal
Eu tentei esquecer-me da dor por não ter dito muito mais.