Crônicas
DIZENDO A VERDADE
Porém o Senhor lhes enviou profetas […] mas eles não deram ouvidos. —2 Crônicas 24:19
O livro O Sol é Para Todos, foi escrito por Atticus Finch, um advogado respeitado de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, nos anos 30, durante o período de segregação racial. Quando ele decide defender o caso de um negro inocente contra dois brancos desonestos, ele sabe que enfrentará o terrível preconceito do grupo de jurados. No entanto, sua consciência o impele a dizer a verdade com ousadia, mesmo diante de oposição.
Os profetas do Antigo Testamento muitas vezes eram enviados para pregar a verdade a pessoas inflexíveis. “Porém o Senhor lhes enviou profetas para os reconduzir a si; estes profetas testemunharam contra eles, mas eles não deram ouvidos” (2 Crônicas 24:19). A sua mensagem geralmente resultava em perseguição e algumas vezes até mesmo em morte (Hebreus 11:32-38).
Durante o ministério de Cristo na terra, a Sua mensagem também causou forte oposição. (Lucas 4:21-30). Ainda assim, na soberania de Deus, o terrível erro judicial que sentenciou Jesus a morrer na cruz comprou a nossa redenção.
Agora como representantes do Cristo ressurreto neste mundo, devemos promover a reconciliação, a justiça e a integridade (Miquéias 6:8; 2 Coríntios 5:18-21). E para promovê-lo é necessário dizer a verdade mesmo diante de oposição. Esta é a tarefa de todo cristão até aquele dia, quando Cristo fizer justiça (Apocalipse 20:11-15). —HDF
É melhor dizer a verdade e enfrentar rejeição, do que escondê-la só para ser aceito. Dennis Fisher
PROSIGA RONE!...
CRÔNICA
Parece que foi ontem, numa reunião de lançamento da primeira e oitava edição das coletâneas ALB/ANELCA, antes do início do cerimonial, encontrei-me com Rone –confrade, que fora abrilhantar o evento com sua presença. - Como “prata da casa” não poderia estar ausente.
Conversa vai e conversa vem...
-- Rone, o que aconteceu contigo, removeste teus textos do Face book? Amava e lia-os com muito gosto e, de repente não mais os vi!
- Sim. Sim. Fiz isso. Os removi. Ah, sabe,... Muitos não curtem, criticam... Sei lá, ando meio desanimado!
Imediatamente lembrei-me, das palavras de um dos ícones da poesia brasileira, o saudoso poeta Manoel de Barros no seu texto “O Poeta”:
“Vão dizer que não existo propriamente dito. Que sou um ente de silabas.
Vão dizer que tenho vocação pra ninguém.
Meu pai costumava me alertar: Aquele que acha bonito e pode passar a vida a ouvir o som das palavras ou é ninguém ou é zoró. [...] Mostrei a obra a minha mãe. A mãe falou: agora você vai ter que assumir a suas irresponsabilidades [...].”
É sempre assim: toda vez que nos propusermos a fazer alguma coisa útil, virão críticas de todos os lados. - Pra nos desanimar. Até mesmo dos nossos entes queridos mais próximos como pai e mãe - que costumam subestimarem a nossa capacidade; como no fragmento do texto acima nos deu a entender isso.
Como se não bastassem as críticas dos de fora...Não há como estar imune à elas. Sempre irão estar presente em tudo o que fizermos ou até, o que não fizermos.
Muitos críticos,hoje,dariam tudo que têm para retirar uma crítica que o fizeram no passado,a alguém.
Devemos então,aceitá-las de bom grado, pois na realidade, as críticas são até necessárias para nos fazer crescer, e seguir em frente com o nosso propósito de melhorar sempre.
A perfeição é uma tarefa impossível ao ser humano, mas buscar sempre o melhor para cada produção que nos propusermos a fazer, é possível.
Todo texto, por pior que seja, ainda pode ser muito útil, tem a sua importância pedagógica; mesmo que não seja bom, ele servirá como um espelho, para que outras pessoas não cometam os mesmos erros cometido nele.
Alguns não irão gostar de nossas produções, – isso é óbvio – mas, outros irão amá-las; tanto que sentem a falta delas quando não postamos.
"Caso alguém não as goste, nós o gostaremos: eles,os textos, são como os nossos filhos. São feitos com a alma.
Antes de querer agradar aos outros, eles nos agradam primeiro. E, assim sendo, nosso trabalho não será em vão". - Disse à Rone. Isso nos motiva a prosseguirmos garimpando palavras para tecer as nossas ideias e expor o que pensamos, o que sentimos,o que cremos.
"Insista um pouco mais!" - Reforcei...
Surtiu efeito:
Não demorou muito e meu amigo Rone voltou com os textos para a página do Face Book;
Criou também um grupo fechado para que outros escritores compartilhassem também seus trabalhos. LETRAS E PENSAMENTOS,título de uma obra sua.
Mais recentemente, publicou outra grande obra literária cujo título é “INSISTA UM POUCO MAIS.
Ao longo do tempo pude perceber o seu crescimento, a sua evolução no que escreve. Isso nos deixa feliz, e nos enchem de orgulho!
Parabéns colega Rone, pelo dia do amigo e por ter insistido um pouco mais,nesse ofício de escrever coisas necessárias para o nosso enlevo!
(20.07.15)
Crônica de um pateta;
E olha o que me veio em mente
a lembrança de um amor eloquente,
lembro deste período 15 anos atrás
e logo várias rizadas solto sem
pestanejar, o prologado riso continua
no ar.
Lembrei de uma paquera 5 anos mais nova.
papo vai papo vem, teclando como ninguém no
meu curso de informatica estou me preparando
para encontrar a Carolina.
E o tão esperado encontro seria para o
dia seguinte As 15:00 horas exatamente no curso
da jovem garota.
E no dia do encontro as 10:00 horas da manhã já
estava em pé eufórico, tive que segurar a ansiedade
5 horas, contando os minutos e segundos por segundos
parecia que o tempo parava as vezes, única coisa que
eu pensava era naquele encontro.
A hora então chegou, pensei comigo mesmo vou me produzir
passei Desodorante rolon nas Axila e não parou por
aí tudo tinha que estar perfeito, decidi ir mais profundo
com rolon e passei alguma camadas no pescoço queria estar
para lá de cheiroso, sei que garotas adoram dar uma fungadinha no pescoço.
Fui até o endereço do encontro e lá estava a bela Carolina,
toda linda, com belos traços indianos, e um lindo e comprido
cabelo preto, Foi além das minha expectativas nunca imaginei
que a jovem Carolina era tão linda. Nos cumprimentamos com
beijinhos no rosto, e eu sempre mantendo o bom humor, falava
coisas hilárias para a jovem Carol sorrir, como era fascinante
o sorriso da jovem Carolina. Sabia que estava próximo de uns
demorados amassos, porém também sábia que precisava manter a calma para não assustar a jovem garota.
Um clima então rolou e beijamos euforicamente
foi até mais animado, estava para lá de exitado, a jovem Carolina me deixava derretido como uma margarina.
Carol então falou; Mais calma queridinho estamos indo rápido
de mais!! E eu respondi; Carol linda, estava tão ansioso em te
ver, veja agora não temos tempo a perder.
Os amassos foram ficando quentes de mais, o senhor que estava ao nosso lado todo vermelho e muito envergonhado fez uma cara de safado deu dois passinhos a frente,.
A Carol toda carismática também sorriu, beijinhos
no pescoço, como tudo aquilo era tão gostoso, poucos encontros em minha vida foram tão bons, de repente feito um camaleão a jovem Carol começou a se a baixar e dobrar a língua, ela falou que coisa estranha é essa no seu pescoço, esta modificando meu gosto!
meu Deus
sem ela perceber lembrei e pensei comigo mesmo foi o amaldiçoado
desodorante Carol agora com a boca bem melhor perguntou; O que foi aquilo querido?
Respondi; Não liga não Carol me preocupei tanto com
o visual que acho que esqueci do meu pescoço, a Carol então sorriu.
Depois desse episodio namoramos 9 meses, aprendi a beijar como ninguém com a jovem Carol que beijava muito bem, passou o tempo Carol foi embora
e nunca mais nos falamos, a doce Carolina boas lembranças você me deixou, agora lembrando do episodio do desodorante nada podia ser diferente.
Depois das gargalhadas terem se esgotado agora fica essa hilaria historia quando estivermos velhinho é claro se você ainda lembrar, podemos repetir e repetir consecutivamente a historia muitas vezes contando para nossos
netinhos....
REVAl II
CRÔNICA
Reval,por um tempo andou meio fraco da cabeça. Morava sozinho num quartinho de uma casa antiga, na Rua Sete de Setembro, anexo à alfaiataria de Corcino - seu parente -, um dos primeiros alfaiates de Campos Belos. - De vez enquando sumia; mas sempre voltava.
Trajava à mesma roupa ensebada de sempre.Sapatos às vezes,soltando a sola.
Moreno forte, de estatura mediana, usava cabelos quase aos ombros, que nunca viam pentes e água. Ostentava um bigode entrelaçado à longa barba.
Medo a gente não sentia de Reval: alguma sisma somente. Arriscava conversar com ele. Mas a prosa era pouca,só respondia aos arrancos,jeito desconfiado,olhar distante.
Nunca se soube de agressividade dele, às pessoas. Andava lentamente pelas ruas da cidade, com as mãos nos bolsos da calça, mastigando um possível alimento. Ficávamos curiosos para saber que iguaria degustava.
No percurso que fazia pelas ruas andava e parava, andava e parava...pondo sentido em tudo que seus olhos viam. E o de mais relevância, pra ele,observava mais ainda; imaginando coisas.
Em seus observatórios diários, nada passava despercebido do seu olhar. Olhava os mínimos detalhes daquilo que mais lhes chamasse a atenção. - Como se tivesse fazendo uma profunda análise.
Parecia discordar com mais contundência algumas irregularidades que via: ao coçar a cabeça acima da orelha e balançar a mesma num gesto negativo; sempre fazia isso quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas de normalidade.
Belo dia...
Como há de ter acontecido... Reval saiu de casa e subiu à Rua BH Foreman, mais calado do que nunca. Triste, de cabeça baixa, olhos inquietos. Atravessou a Av. Desembargador Rivadávia e ganhou o calçadão, em frente à Prefeitura Municipal. Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando à sua frente, na Igreja Matriz.
Era o sacristão chamando os fiéis, para a encomendação de um corpo. Ele não atendeu o apelo sonoro da paróquia naquele dia: adentrando-se ao santuário.
Nuvens cor de cinza se agarravam ao Morro da Cruz e das Almas; não demorou muito a cair pingos de chuva como lamentos, na grama verde da praça. - Quando uma pessoa boa morre a terra recebe o insumo e o céu sela com água, o fim deu ciclo.
Reval aproximou-se daquela casa de oração católica, e tomou a benção ao seu vigário, que estava posicionado à entrada principal, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.
Riscou o dedo polegar direito na testa, repetida vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao pároco, ao santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num grosso cordão e olhava ao longe, o esquife num ataúde bonito...
Em rogos,de longe, desejava um bom lugar ao finado.
Missão cumprida...
Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas sentidas.
Teve fome...
Com a barriga nas costas, entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro.
A atendente lhe deu um pão com manteiga, e um café com leite num copo descartável. - "Capricha que é pra dois tomar." Disse, à moça, que colocou mais um pouquinho. Ficando sem entender: pois, não o viu acompanhado de mais ninguém.
Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, Reval parou diante de um caminhão de transporte de madeiras; quebrado e cheio de laxas de aroeira, na porta do Armazém de Seu Natã.O proprietário já havia pedido ao papai que olhasse o mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal ou Goiânia, para comprar uma ponta de eixo. Pois não a encontrava na região, para a devida reposição.
O sol, queimando, e não havia mais uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade. Reval, por sua vez, continuava parado diante do veículo, dando andamento na prosa...
Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançando a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação. - Conversava baixinho com o caminhão, de maneira que só os dois ouviam, mais ou menos assim:
- Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso[...] - Coitadinho, quanta judiação[...] Quanto tempo sem comer e sem beber; cheirando mal, e cheio de poeira; com esse calor que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho sequer, para refrescar um pouco; como tem sofrido você ...continuava:
- Não tenho mais tempo a perder: preciso fazer alguma coisa e continuar com essa caridade por mais um tempo...
Deu o lanche que trazia consigo para o caminhão comer...
Antes de despedir-se, daquele pobre necessitado, balbuciou quase imperceptivelmente mais algumas palavras:
- Tenha um bom apetite!... Voltarei amanhã para ti ver...
Foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.
Possivelmente repetiu o gesto de alimentar ao caminhão por mais de quinze dias. - Período que esteve lá.
Toda vez que retornava ao local não havia nem vestígio de lanche.
Como se sabe: a “fome é negra”.
Reval tinha um bom coração. Aquela piedade demonstrada devia ser um reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.
Uma tragedia um milagre uma existência
Dor crônica?... uma consequência! Mata? aos poucos , se não lutar... Mata mas não te assassina, mata com requintes de crueldade, Tortura! Tortura que é a imposição de dor física ou psicológica por , intimidação, punição.
Ela não te apunhala e te executa . Ela te humilha , te debilita , te trás incapacidades, te torna um inútil .
Uma vez com ela e você já não é mais dono do seu corpo , não completamente . Você tenta ser racional , se auto iludir e ela te faz entrar num jogo de psicologia . onde o sofrimento toma conta , e nessa brincadeira você já saiu perdendo e está muito atrás , e o único que te motiva é Fé . Fé de acreditar que tudo tem um propósito e que em breve você será recompensado e que Deus irá te dar força , e carregar esse peso por você e te aliviará dessa dor .
Dor ...Dor ela que faz moradia em você , toma conta do seu ser , é abominável . Parecemos estar vivendo de aluguel ali, vivendo em sofrimento , como se o corpo estivesse expulsando nossa alma , rejeitando nossa Fé e tomando conta de nossas forças .
Mil coisas passam pela sua cabeça , propósito de vida , pensamos no que realmente vale a pena.
Faz pensarmos no tempo que passou , em tudo que vivemos , o quanto ainda teremos por viver . Medo da morte , uma passagem pela vida insignificante , arrependimento o perdão!
Se essa dor não existisse , que caminho deveria seguir ? Se de tudo Deus me curar vou ter a chance de acertar dessa vez ? se tudo tenho superado , serei recompensado ?
O final não vivi ainda para escrever , estou lutando e nessa história sonho com um feliz. vivendo às vezes no automático , onde a Fé tem sido o suporte em meio a toda essa imposição , buscando ser um milagre todos os dias .
Porque cada dia que eu acordo , e mesmo com todas as dificuldades, tenho força pra superar e concluir as atividades da vida , me sinto um milagre dia a dia .
A Fé que me move e me conduz , vem de um Deus que faz milagres , e só ele será o dono do meu ser e de minha existência, único dono do meu corpo e minha alma. por isso eu luto , porque ele me sustenta.
Cronica da familia.
Seu nome Francisco mas, fugiu da tradição cearez e ao inves de "chico" era Fâico. Não teve oportunidade de estudar mas era um exímiu matemático, extremamente dedicado a familia deixou como legado a segurança, a indole e honestidade em cada um dos filhos.Sempre guerreiro, tinha em sua fé tanta certeza no Criador que não se abalava com as dificuldades advindas ao longo da vida.Acho que convivemos na fase áurea de sua existência e nossas pescarias como sempre dizia eram coisas de cinema. O guerreiro partiu mas, sem se entregar um segundo sequer, concluiu o roteiro de seu filme. Vá com Deus meu papai e tenha certeza que deixou uma fenda em nossos corações mas também muitas coisitas de cinema a relembrar cada vez que teu sorriso brotar em nossas lembranças.
Conto/crônica
No passado não tão distante cometeram-se injustiças
com o "conto" - e incluo também nesse artigo à
"crônica" - Não lhes dando o devido valor. Os tendo
como narrativas inferiores,desprezíveis,...
Na Europa já havia um certo reconhecimento desses
segmentos. Aqui ainda não, pelo contrário. Pouco ou
nada se produzia nesse sentido.
Naturalmente, literatos, escritores de um modo
geral, desmotivados quanto a isso, deixaram de
produzir muitas coisas relevantes, necessárias, na
literatura brasileira. - Optando por outras produções
de naturezas diversas.
O romance era o "queridinho" da época; vivia de
mãos em mãos e de boca em boca, na "crista da
onda" como se dizem.
Até que apareceu um "salvador da pátria" com muita
maestria... Cabedal. O Pelé da literatura. - E quebrou
de uma vez por todas o injusto estigma que se
construíram encima desses dois gêneros literários
fantásticos. - O conto e, consequentemente a crônica: Machado de Assis.
O conto "não contava com prestígio nem tradição
consolidada na literatura brasileira" - antes do aparecimento desse expoente máximo da escrita.
Não há de se duvidar que Machado de Assis atribuiu
por meio daquilo que produziu como escritor,
"densidade artística à narrativa curta". Valorizando
Grandemente os gêneros em questão.
Não se pode achar apenas que essa expressão máxima das letras
de nossa terra Brasil, tenha sido somente o "inventor
do Romance contemporâneo". Tornou-se um tipo de
"Guru" da arte da escrita em todo o mundo.
De tanto esmerar-se no ofício de escrever o "conto"
este escritor brasileiro mostrou ao mundo que ele
(esse gênero) e a crônica não são menos dignos de
atenção. - Do que outras narrativas.
Não é atoa que o nosso "Machado" está entre os cinco
maiores escritores do Planeta Terra.
Se antes dele os gêneros, como os citados, eram
vistos com desprezo após ele muita coisa foram
revistas, e hoje são vistos com bons olhos.
Então podemos parabenizá-lo por essa louvável
contribuição no que tange ao "prestígio atual do
conto na literatura brasileira" e pegando carona nesse reconhecimento à crônica.
Continuemos a nos dedicar em escrever esse (s) gênero (s): "os contos es as crônicas" pois, fazendo assim teremos bastante alegria. - Como teve Diderot. E, quem nos leem também sentirá a mesma sensação prazerosa.
(01.12.18)
CRÔNICA PARA BRASÍLIA
Brasília, cidade das belas formas, de sons e encantos diversos.
Não és a mais bonita, nem a mais importante por conta do congresso.
És bela sim, de forma arquiteta, como ninfa de apolo, de flores de concreto.
Teu lago doce e puro, sob um céu azul discreto. Tens a Água Mineral e um parque a céu aberto.
Brasília das cantigas, de bois de Teodoro, de tantos sons herméticos, do reggae de Renato Matos, ao jazz de Renato Vasconcelos.
Do samba ainda menino, do Rock do Porão aos blocos do asfalto. Brasília da política, dos donos do planalto, das CPIS, das pizzas, dos sábios Collors e tolos Jéfersons. É tua vocação, vencer as turbulências, cortar na própria carne os males-desafetos.
Assim serás madura, à custa dos teus braços. Quem vem da ditadura, por certo sabe bem, que a um povo pacífico a liberdade sempre vem. Diretas de Tancredo, o povo no poder, o teu dever de casa honraste ao fazer.
Contudo não é cedo pra quem sabe sonhar, quem sabe um filho teu irá governar.
Será de sobradinho, Ceilândia ou do Guará? Por certo um candango, virá da tua madre, dará exemplo ao mundo e ao resto da cidade, que espera do teu cerne um bem pra ser feliz.
Brasília da savana, do fogo no verão, Brasília dos pedestres que acenam com a mão, ao bom desconhecido que pára em prontidão.
Brasília mar sem praia, das noites no pontão. Um caminhar no parque, à torre, a diversão; lazer do homem simples, espaço aberto à mão.
Ao jovem vista plana, um salto à direção. Brasília mulher jovem, senhora da razão. Aqui tudo é perfeito aos olhos do cristão. Falar de ti enfuna qualquer poeta vão.
Evan do Carmo
Quem é o dono da sua casa?
Tudo o que está no céu e na terra é Seu. -
1 Crônicas 29:11
Escritura de hoje : 1 Crônicas 29: 10-15
Minha esposa e eu compramos nossa primeira casa quando nos mudamos para Grand Rapids, Michigan. Durante meus anos no pastorado, sempre havia sido oferecido um presbitério. Lembro-me da sensação quando assinei uma hipoteca de 30 anos. Parecia que eu estava me comprometendo com uma vida inteira de dívidas.
Outro pensamento tomou conta de mim recentemente - nunca vou ser dono de minha casa, mesmo quando a hipoteca é paga. Veja bem, Deus é o verdadeiro detentor do título. Tudo pertence a ele.
Essas reflexões levantam uma questão vital em nossa cultura altamente materialista. Nós, como cristãos, devemos reconhecer que Deus é o legítimo dono de nossos bens, ou eles serão uma causa de frustração. Nossa atitude será refletida no que lhes acontece. Um entalhe na para-choque do nosso carro novo, por exemplo, pode nos deixar fora de forma. Um derramamento de café nos móveis pode manchar nossa atitude. Um roubo pode facilmente nos roubar a paz.
Precisamos renunciar aos direitos de propriedade e levar a sério nossas responsabilidades de mordomia. Isso não significa adotar uma atitude casual e inútil em relação às coisas materiais. Em nossos corações, devemos fazer uma transferência de nossos bens para Deus e, em seguida, lembrar-nos de quem realmente os possui (1 Crônicas 29:11). Isso nos ajudará a usar as coisas com sabedoria, segurá-las com leveza e aproveitá-las plenamente.
Refletir e orar
Deus possui o ouro em todas as minas,
o gado nas colinas,
e em sua graça soberana, ele dá
conforme a sua vontade. -D. De Haan
A verdadeira medida de nossa riqueza é o tesouro que temos no céu. Dennis J. DeHaan
Quem é Jabez?
Jabez foi mais honrado que seus irmãos. -
1 Crônicas 4: 9
Escritura de hoje : 1 Crônicas 4: 9-10
As celebrações do Ano Novo Chinês são divertidas para as crianças. Quando parentes e amigos se reúnem, é costume que os adultos entreguem às crianças pequenos envelopes vermelhos contendo somas de dinheiro. As crianças costumam abrir seus pacotes apenas para receber o dinheiro, e seus pais precisam lembrá-los de que o doador é mais importante que o presente.
Da mesma forma, quando estudamos a oração de Jabez em 1 Crônicas 4: 9-10, é importante lembrar que o Doador, o Senhor, é mais importante que o presente. Se nos concentrarmos apenas no pedido de Jabez, pode ser fácil cometer o erro de transformá-lo em uma fórmula para obter o que queremos de Deus.
Não sabemos muito sobre Jabez, exceto que sua mãe deu a ele um nome que soa como a palavra hebraica para "angústia" ou "dor". Também nos dizem que quando ele cresceu, "Jabez era mais honroso que o seu". irmãos. "
O que tornou Jabez "mais honrado"? Com base em sua oração, podemos assumir que ele levou a sério seu relacionamento com Deus. Não havia mágica nas palavras de sua oração. Antes, ele sabia que Deus é o doador de todas as coisas. Jabez foi honrado, creio, porque ele honrou o Senhor.
Nossa oração hoje deve ser imitar o caráter de Jabez, que viveu para agradar a Deus.
Refletir e orar
Não podemos presumir saber o que é melhor
Quando começamos a orar;
Portanto, devemos perguntar: "O que honra a Deus?"
E busque Sua vontade e caminho. —Sper
O propósito da oração não é conseguir o que queremos, mas tornar-se o que Deus quer. Albert Lee
As Crônicas das Estrelas
Em um mundo fantástico cheio de animais falantes e seres mágicos existia uma família que tinha o poder de controlar os lendários fragmentos de luz remanescentes da criação do planeta, as Estrelas.
Durante milhares de anos muitos foram capazes de dominar os poderosos elementos.
A Luz sempre prevaleceu sobre as trevas.
Se eu acredito em Ovnis, Et's, na cura da burrice crônica, ou da ignorância adquirida?
Respondo: __ Só perdi a minha fé, nessa gente, com tanto ódio sendo destilado;
Nessa hipocrisia barata, espalhada na cara, feito creme hidratante. Sem filtro solar.
O que fica difícil, é acreditar em Seres Humanos, porque a "humanidade"; está entrando em extinção.
Crônica O VÍRUS QUE CONTAGIOU
O silencioso casal conversou.
O desligado amigo ligou pro outro.
Os vizinhos do prédio se conheceram.
Deu saudade da família.
A gentileza contagiou.
A fé se fortaleceu.
E de repente um isolamento social aproxima os que estavam distantes. Pessoas. Sentimentos.
Reconecta.
Nos faz refletir vulnerabilidades.
Nos faz pensar a empatia.
Nos faz valorizar a vida.
Mas, sobretudo, nos faz enxergar:
dentro de casa,
o outro lado da moeda (capitalista),
adentro.
Hoje você cuida de si.
Hoje você cuida dos seus.
Hoje você fica em casa.
Num amanhã a gente se abraça.
Cuidem-se!
Primeira crônica
Neste dia, eu estava muito feliz porque eu estava indo ao museu de arte do Rio de janeiro no meu oitavo ano, no dia eu não consegui nem dormi de tanta ansiedade, mas eu não ia sozinho, eu fui com minha cunhada, pois eu não podia ia sozinho.
Quando eu terminei de me arrumar fui direto para o colégio junto com a minha cunhada e logo que fui pisar na rua achei 5 reais no chão, não tinha ninguém e pensei durante uns minutinhos de quem era esse dinheiro, bom como eu era um menino bonzinho, deixe-o no chão.
Como o colégio era perto da minha casa, nós fomos a pé, e chegamos em 10 minutos, cheguei lá e muitos dos meus amigos de classe perguntaram se a minha cunhada era meu irmão e disse que era minha cunhada, bom jurava que eles iriam rir dela, mas ninguém fez um tipo bullying a favor dela.
No ônibus, nós sentamos nos primeiros lugares e ficamos escutando música e tomando café que a gente não tomou em casa, logo chegando na avenida Brasil, eu e meus amigos começamos a brincar da brincadeira de quem roubou pão na casa do joão, e estava tão animada que até o motorista brincou com a gente e ficou rindo a beça.
Chegando lá, o motorista mandou nós descermos um de cada vez, para a gente não cair, enquanto o ônibus partiu, nós tivemos fazer uma fil indiana para que os seguranças do MAR (Museu de Arte do Rio de janeiro) visse nossas carteirinhas de estudante para nós entrarmos.
Logo quando acabou a revistação das carteirinhas, entramos no museu e vimos todas as obras de artes dos pintores, como eu era tão fanatico pela arte brasileira, eu tinha gostado mais do abaporu, obra da Tarsila do Amaral, nesse dia, nós tiramos tantas fotos que eu já estava tirando algumas no automático.
bom, essa é a primeira crônica.
O casamento da noite com o dia.( Crônicas)
Por Veloso
Toca, lá da capela
o suave tinido de um sino
do flanco de certa colina,
Anunciando o encontro ocaso
Do apaixonado "Dia"menino
E da Noite, também menina
Os convidados vão se chegando
Pássaros da revoada
Vão se acentuando em galhos
Pequenos sobreviventes
Vindo de todos os lados
Fauna e Flora em sintonia
Para verem o espetáculo
O casamento do ano
Que acontece todos os dias
Eis que chega a noiva
Nm belo vestido de estrelas
e usando uma jóia "lua"
E num mixto de alegria e tristeza
Pois há de ser um minuto
O encontro tão esperado
O Dia lhe abraça então
Com toda delicadeza
A Noite diz: eu sou tua
Ali o amor acontece
E antes que todos percebam,
Vai se o Dia com destreza
Deixando sua amada
na companhia da lua.
Chora baixinho agora
a Noite na madrugada
pela saudade deixada
Do seu amado esposo.
Lágrimas de sereno
vão se formando enfim
Pequenas gotas de orvalho
Se desprendendo assim
Irrigando o assoalho
Que fértil vai brotando
No ciclo do cio da terra
E quando a noite se encerra
Como já era esperado
Com o chegar do alvorecer
Vai se despindo a Noite
do seu vestido estrelado
Pra de novo se encontrar com o dia
Deixando na "Aurora"
o perfume , a magia
E num gesto sagrado
Num beijo demorado
ela vai se despedindo
de seu Dia amado.
Crônica: Brasil que resiste a rumores e dissabores.
Sistema bruto, quem mergulha no preâmbulo pode ficar maluco, pátria dez, ou mil, que resiste ao mercado febril, aqui onde a lei é forte e vigorosa, para quem pode, poder, dinheiro a que torna harmoniosa, corrupção não vale, será, se a conta bancária abre as portas das prisões, onde a mídia a repetição consistida, a manobra ilusória elege a liderança, mas o Brasil continua de pé, minha água doce, minha terra fértil, um povo pacífico, acomodado talvez, o medo, a covardia, quantas chibatadas aí de suportar, que diga os escravos, as mulheres massacradas, os inocentes que nascem com rigor de um horizonte negro, me perdoe o negro, deveria ser parte de nossa bandeira, que repele com manchas vermelhas de sangue ordinária, desigual e maldoso, um hábito rancoroso do destino, mas meu, nosso Brasil resiste, dissabores tantos, mas a água doce não falta e o Brasil resiste.
Giovane Silva Santos
Crônica: Brasil e as angústias presentes.
Olhando pelo superficial, não se nota, não se percebe, da fome, da carência, da falta de estrutura é grande a porta, a briga pelo pão, o sonho da realização, a sociedade enferma, as famílias em abandono, reinado sem trono, que dor pela miséria, as guerras, as perseguições, a insanidade do poderio, a febre do dinheiro, o preconceito, as indiferenças, quanta mazela e meu Brasil angustiante, cheio de ambição, corrupção, penúria, lamentos e uma pesada bagagem, angústias mil a febre do meu Brasil.
Giovane Silva Santos
Minhas Crônicas
O REVELAR DO QUE É BELO
Nas manhãs em que as nuvens estão encobrindo a luz dos raios de sol, o sorriso dele parece ser a única coisa capaz de me iluminar. E nas noites mais escuras, os olhos dele são como lanternas de vagalumes, têm um brilho cintilante, capaz de me fazer perder o medo do desconhecido. Capaz até mesmo de me desafiar a abandonar meus segredos e viver as coisas que nunca me permiti, construindo uma nova face de uma beleza que eu antes nunca vi..
Quando estamos juntos, sinto que minha aura está na mesma sintonia que a dele, como se fôssemos duas partes do mesmo propósito, aprendendo sobre a essência um do outro, desenhando nossas histórias nas nuvens brancas do céu. Toda a insegurança se desfaz, e juntos nos tornamos um só, tal como as notas musicais dando vida à uma canção.
Estar com ele me traz a leveza de uma brisa de outono, me traz a alegria de uma criança ao ganhar um presente de natal. Tal como se fosse chocolate derretendo no céu da boca, é essa sensação que estar com ele provoca em mim. Tudo entre nós floresceu com a mesma naturalidade do nascer de um novo dia, fluiu como a intensidade das águas de uma nascente tomando a superfície de uma terra seca, tornando habitável o que antes era inóspito, povoando de esperança os corações que outrora sofreram com tantas decepções.
Hoje a gratidão é o que me transborda. Tê-lo encontrado deu sentido àquilo me propus a viver. Eu me lembro das vezes que chorei enquanto pedia a Deus por alguém como ele, que pudesse entender que embora eu não fosse tudo o que quero, fosse capaz de abraçar tudo o que me esforço para ser. Quando ele chegou, eu soube que que Deus havia me honrado, e que nenhuma das lágrimas derramadas foram em vão. Sinto-me totalmente tomada pela decisão de ser dele tanto quanto pertenço a mim mesma. Com ele, é como se o mar não fosse tão furioso, consigo admirar sua calmaria, mergulhar nas emoções borbulhando em meu peito e ainda assim, sentir-me calma, sem preocupações se vou me afogar ou se vou perder o chão sob os meus pés.
Nunca soube ao certo qual seria o tempo certo, mas eu sempre acreditei que ele haveria de chegar. Por vezes meu coração se tornou deserto, e houve vezes em que eu fraquejei na minha fé. Por tantas vezes eu tive que levantar sozinha, depois das quedas que sofri por causa da minha precipitação, mas o amor que eu carrego na alma, ensinou-me a ser mansa, fez-me entender que para ser livre, eu precisava me desprender daquilo que eu já conhecia e entregar-me ao Criador por inteira, para que só então eu pudesse me reaprender.
Tudo agora é diferente, quando olho para trás, não vejo mais um passado tentando me engolir. Finalmente me sinto vaso moldado pelas mãos do melhor oleiro, capaz de armazenar e doar minha bondade sem nunca me esvaziar, e agora não trilho mais meu caminho sozinha, aquele que Deus me prometeu me acompanha e a sabedoria das suas palavras e ações, serão sempre minha inspiração, porque o seu coração manso e seu espírito de adoração completam minha alma apaixonada e o meu desejo de viver para Aquele que nos amou primeiro.
Divina crônica
- "Esconde esse chocolate, pq senão não dura um dia, vc sabe como é..."
E os chocolates foram para o armário, longe das vistas do "guloso". Porém uma barra permaneceu aberta e volta e meia alguém tirava um teco, mais um, e outro, e durou a semana toda.
Uma pequena porção adoçava aqueles dias...
Alimentaram o amor!
Ela comprou um monte e comeram tudo de uma vez...se empanturraram de guloseimas...deitados, rindo alto, brincando como crianças...
E alimentaram seus egos!
Não contente esbravejou... tem chocolates escondidos no armário...desde sempre. O guloso se empanturrou de ódio, ela de vingança....
Ealimentaram seus demônios!
Do alto os anjos cuidavam...havia um amor maior, sublime, puro, incapaz de ser comprado, comparado e nem trocado. Nenhuma guloseima, nenhum dinheiro, nem nada humano poderia intervir.
E no alto os anjos salmodiavam....
E alimentaram a paz!
"Salmos 46:3 Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. 5 Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.
#fragmentosdevida
#homenseanjos
#amoreseódios
#Deuseodiabo
#morteEvida
G.M.
A MENINA E O CACHORRO
Crônica em versos
Uma criança brinca com um cachorro
no meio da praça.
Na praça do Patriarca,
foi lá que eu vi.
Entre cinco e seis anos de idade,
tinha a criança.
Igualmente jovem era o animal.
A garota abraça, beija,
se desmancha em carinhos...
O cachorro retribui lambendo animado
o rosto da menina.
Os dois caem,
rolam no chão.
A menina ora por cima do cão,
ora por baixo.
Alguns pedestres param,
observam, riem, tiram fotos,
maravilhados com a beleza da cena.
Outros, apressados,
submersos em seus problemas,
incapazes de enxergar o mundo a sua volta,
passam sem nada perceber.
Uma mulher se aproxima,
Afaga a cabeça do cachorro.
A menina se levanta,
fica de pé, imóvel, séria.
Em sua seriedade,
o esboço de um sorriso enigmático,
quase imperceptível,
me fez lembrar Mona Lisa.
Com o olhar fixo na mulher
acariciando o pequeno animal,
a menina parecia esperar sua vez
de também receber carinho.
A mulher, no entanto, se levanta,
faz um último carinho no cão, arruma a blusa,
ignora a criança e vai embora,
diluindo o sorriso de Mona Lisa da menina,
que a acompanha com o olhar desapontado.
Eu, que a tudo assistia, pensei:
"Eh! Infelizmente é assim que nós estamos agora!