Crônica sobre Política
Uma democracia não pode existir como uma forma permanente de governo. Só pode existir até os eleitores descobrirem que podem votar por uma fatia cada vez maior do Tesouro Público. Daí em diante, a maioria sempre votará nos candidatos que lhes prometam o máximo de benefícios. Como resultado de políticas fiscais frouxas, a democracia desmoronará, dando lugar a uma ditadura.
Eu não tenho nenhum partido político. Por mim partidos políticos não existiriam. Eu luto pela melhoria do meu país, do meu Brasil. Quando falo de questões políticas, quando posto alguma coisa sobre o tema eu me refiro às questões do povo e não de um governo em si. Para mim o governo - seja presidente, seja governador, seja prefeito, seja um simples presidente de associação de bairro - não tem CARA. A cara que se apresenta aos meus olhos é a CARA do povo. Enxergo o governo como um simples instrumento do povo - que está sempre desviado de sua função - se fazendo soberano quando não passa de um súdito.
O Socialismo sempre atacará três instituições sociais básicas: religião, família e propriedade privada. Religião, porque demanda uma autoridade rival ao estado; Família, porque representa uma lealdade que não é ao estado; e Propriedade privada, porque significa independência material do estado.
Espero um dia, poder gritar bem alto e dizer: “tudo valeu à pena”. Minha cidade agora volta a sorrir, o progresso, a transformação, a política inteligente e substancial, a democracia, com suas mais expressas liberdades, o bem comum, o pensamento renovador, tudo isso agora é quem manda por aqui. Não existe um lado, e sim um povo, com todos os seus méritos, carências, direitos e também deveres.
Existe umas pessoas que para defender seus políticos carregam nas mãos faca e pedra, e em suas palavras sangue, ódio, desavença e vive na exclusão como se político (referindo-me à todos) fossem (plural) o único caminho para transformar a sociedade, que vive muitas das vezes na miséria, diante a corrupção... nos subordinam para sobreviver do pouco que ganhamos, e a gente por nossa fez se diz feliz, com o suor e pouca valorização do que achamos digno (trabalho) e sempre será, porque a sociedade mesmo alienada diante a mídia e seus senhores tem este bem maior, que políticos (sem singular) e muito menos empresários (sem singular) um dia vai valorizar!
"Povo bom somos nós, os brasileiros, sempre com os nossos inofensivos e intermináveis blá-blá-blás, pq, no fim das contas, continuamos a ter o governo que merecemos. O político cada vez mais rico e, nós, os trabalhadores (honestos), cada vez mais lascados, afinal, quem puxaria a carroça, não é mesmo?"
"A corrupção, no Brasil, sempre existiu, não é isso exclusividade do PT. Não é de hoje que famílias inteiras, gerações completas e continuas (de trambiqueiros), vem enriquecendo às custas do dinheiro público, acumulando verdadeiras fortunas, quantias milionárias, provenientes de roubo político. A única diferença é que agora vemos o que quase nunca 'ninguém via'."
"Não se engane, cidadão brasileiro. Em outros tempos roubavam muito mais do que hoje; havia muito mais político gatuno do que hoje, mas nem sempre divulgavam, porque as falcatruas eram quase geralmente escondidas a sete chaves nas gavetas dos poderes, e, ninguém, ou muito, muito poucos ficavam sabendo. Mas, felizmente, as gavetas antes trancafiadas, agora são cada vez mais abertas ou totalmente escancaradas."
"Muitas empresas, aqui no Brasil, ainda adotam a máxima da ditadura: manda quem pode; obedece quem tem juízo. Muito pior que isso. Obedece quem precisa. Quem obedece, nesse caso, é o trabalhador que necessita manter o seu emprego e quem manda é o seu contratante. Todos sabem que, dependendo do patrão, um pedido é mais que uma ordem, e ignorá-la pode, muitas vezes, colocar em risco o salariozinho no fim de cada mês. Portanto, não nos venham com essa de que empregadores e funcionários poderão negociar livremente as condições de trabalho. Não é preciso ser nenhum especialista no assunto para enxergar onde está o bem e onde está o mal nessa reforma escravatista. É o assalariado vivendo cada vez mais sob estado de sítio."
Se a Lei diz que cabe ao poder público proteger os animais para que não sejam expostos a crueldade, então isso significa que deixar os animais abandonados pelas ruas é expô-los ao frio, ao calor do sol, à chuva, e a todos os tipos de sofrimento e crueldade, inclusive morte. Sendo assim, as prefeituras têm o dever, inclusive moral, de zelar por todos os animais abandonados, sim. E se a Lei diz isso, então cumpram a Lei!
Carga tributária elevada e péssimo retorno na forma de obras, melhorias e serviços públicos essenciais. Em Pirapora, a população segue pagando caro pela má gestão, falta de transparência e prestação de contas dos seus governantes. Para piorar, o desgoverno é sustentado pela omissão, a conivência e envolvimento de parte da atual vereança...
Lamento que o outro colega aí andou se excedendo, achando que devia ser ele, porque ele representava melhor, porque 'tava a mais tempo comigo. 'Tá a mais tempo comigo, tem que botar a minha mãe como ministra lá então! Minha mãe 'tá comigo há 63 anos. Me apoiou em tudo até hoje, tudo! (live em 09/11/2018)
As mídias sociais tornaram mais fácil para que partidos e candidatos extremistas encontrem um grande público, se organizem e realizem campanhas políticas. Ao mesmo tempo, tudo isso apenas mobiliza a raiva existente. Por que essa raiva é tão eficaz? Por que é tão profunda? Porque há medos reais, medos de mudanças culturais e frustração econômica.
Admirada por satanás e popularizada pelo Romano César a ‘Divid et impera’ (dividir para conquistar) faz sucesso e fará até a volta de Cristo. Casamentos sofrem com isso, políticos sabem disso, constantemente igrejas passam por isso e a mídia sabe usar sem moderação. Cabe a nós perceber o adote da estratégia e não nos deixar abater por ela. Fique firme.
"Não vote em quem usa a religião para se eleger", li isso nalgum lugar, acho gozado, porque mesmo que não usem a religião, o político em tempo de eleição engana o povo fazendo o papel de "bom camarada", surge sobras de asfalto para asfaltar um bairro e outro, surge atendimento médico comunitário "gratuito", distribuição de alimentação... Quanto vale o seu voto? Tempo de eleição gera emprego temporário, tem gente que faz boca de urna, vende a própria imagem para os amigos e gente da família. A sociedade é subordinada ao sistema que vive, e paga para manter o sistema que também bate, oprime e até mata - vivemos numa verdadeira desigualdade e exclusão social. Quanto a religião, a política já é uma espécie de religião, onde muitos depositam a "crença" em um ou mais político para depois se decepcionar. Como em um dos textos de Elisie Reclus, mais ou menos assim: "votar é dar o direito a outro fazer o que a gente pode fazer", o sistema nos engana, porque queremos alguém que faça por nós, assim muitas das vezes cruzamos os bracos e esperamos que caia um milagre do céu. Uma coisa é certa, transformação social quem faz é a sociedade, que manifesta, protesta, reivindica os direitos. Em questão de revolução, não se faz revolução da noite pro dia. Quem não tem a sede, de que tudo posse melhorar para todos? Quanto a política, nem todos quer ser ateu!
Os líderes de massas totalitários basearam sua propaganda no pressuposto psicológico correto de que, sob certas condições, alguém poderia fazer as pessoas acreditarem nas declarações mais fantásticas e confiar que, se no dia seguinte elas recebessem uma prova irrefutável de sua falsidade, se refugiariam no cinismo. Em vez de abandonar os líderes que mentiram para elas, protestariam que sabiam o tempo todo que a declaração era uma mentira e admirariam os líderes por sua habilidade tática superior.
Eu não prego o fim do Estado, assim como não é preciso fazer nada para ver um iceberg afundando ou uma árvore caindo após a tempestade. Não há necessidade de desordem, muito menos de golpes ou violência. Faz parte das leis naturais um poder ruir para dar lugar a outro, mas no caso do Estado ele continuará existindo e ninguém se atentará à ele.
Brecht que me perdoe, mas o pior analfabeto é o analfabeto poético: ele não vê, não sente, não se dá conta da vida ao seu redor. Ele não sabe quando os ipês amarelos começam a florir, o dia em que haverá superlua, o instante em que um afeto se transforma em amor. O analfabeto poético se orgulha e estufa o peito dizendo que não tem tempo para essas coisas. Não sabe que, da sua ignorância poética, nasce a frieza, a ingratidão e, o pior de tudo, a falta de vínculos com o resto da humanidade.
São Paulo cresceu nos últimos trinta anos sem planejamento algum, áreas de preservação invadidas por troca de votos, pessoas incompetentes administrando setores essências, crescimento desordenado, abandono total da administração pública e super população são só alguns dos fatores que levaram São Paulo ao caos hídrico....
Numa sociedade injusta, há um permanente e infindável jogo de espera, onde os menos favorecidos esperam que os afortunados façam algo por eles e estes, por sua vez, consideram que já fazem o bastante e que ao Governo sempre cabe fazer a sua parte. Neste sórdido, vicioso e perigoso jogo político, a injustiça cresce, o pobre nunca governa, a política não cumpre sua função, como ciência da arte de bem governar um povo, e todos perdem. Os menos favorecidos perdem o direito de viver com dignidade, os afortunados perdem o sono e a decência e aqueles que governam perdem a moral e facilmente se corrompem.