Crônica sobre Política
Saúde pública (e a falta de leitos) sempre foi um problema crônico em nosso país, assim como a educação, segurança e economia; especialmente em governos corruptos onde os serviços públicos essenciais (de qualidade) nunca foram prioridade.
Parte disso é culpa de grande parcela da população que trata político como celebridade, enxerga os governantes como ídolos, e se preocupa (e se ocupa) mais com carnaval e futebol do que com política. Ou quando se ocupa com política, trata como time de futebol, num fanatismo imbecil que prejudica toda a sociedade e em nada agrega ou evolui.
É óbvio que com a pandemia, estes problemas se agravariam em países como o nosso. E é totalmente desnecessário o presidente lembrar das crises na saúde dos governos anteriores, ainda mais como um tipo de justificativa de que o Brasil sempre foi assim.
Então, porque sempre foi assim, temos que nos conformar e seguir a vida normalmente? Trabalhar para pagar os impostos cada vez mais altos, quietinhos, sem exigir; e quando precisar, pedir a Deus para não morrer a míngua no corredor do hospital... É o tal do "aceita que dói menos", e se não tiver contente, vira político (pra "mamar" também) ou muda de país... Porque o país não muda!
Justamente por isso é que agora temos que fazer a nossa parte, pensando uns nos outros, porque político nenhum vai ajudar você e sua família na hora do sufoco.
Faz parte da cidadania pensar no coletivo, para não piorar o que já é ruim; e porque em uma situação como essa que estamos vivendo, a minha atitude interfere diretamente na sua vida, e assim por diante...
Quanto aos governantes (todos eles), precisam diminuir os blá blá blás e mi mi mis, e agir mais... Afinal, eles se candidataram e foram eleitos para nada mais e nada menos que isso! É a função deles, assim como a nossa é trabalhar e "se virar" para pagar os impostos dos quais eles vivem muito bem e até lucram!
ACHO que á cura do covid 19 estará nas próximas eleições... 2022 acaba essa PALHAÇADA... briga de gigantes... onde esses gigantes esmagam a população durante essa batalha... os últimos assaltos dessa luta, serão em 2022... até o ar que era de graça, está caro... o povo morrendo por falta de oxigênio... pulmões contaminados por um vírus chamado ganância... com o codinome de covid 19... propagado pela ignorância humana... alimentado pelo abuso de poder... à vida torna-se irrelevante... o povo nunca foi tão escravo do funcionalismo público e/ou do sistema financeiro e burocrático... todos aguardando duas vacinas... uma chamada competência e a outra honestidade... enquanto não chega, aguardamos em DEUS um milagre... enquanto esse sistema político MUNDIAL abusa de nossa paciência, de nossa inteligência e, acima de tudo, de nossa FÉ... tirando-nos toda chance de prosperidade!!
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(Cris)
É triste para nós que aprendemos que "O trabalho enobrece o homem", ter que ver em mídias ou presenciar pessoas sendo presas e surradas como se fossem bandidos por tentar buscar o alimento através do trabalho para seus filhos. Essa não pode ser a nova cultura!
Algo de errado não está certo!
Enquanto uma grande maioria segue a estratégia da conveniência de momento, uma pequena minoria segue a missão do dever.
Enquanto para os primeiros o que os dirige é o sentimento de ser ou não conveniente, para os segundos dirigi-os o sensato sentido do dever e de justiça.
Enquanto para os segundos o que os preocupa é o interesse da comunidade onde se inserem, para os primeiros, o que lhes importa são os seus mesquinhos interesses!
"Foram os valores da Moral, Caridade e Justiça de nossa Sociedade Ocidental Cristã que embasaram os princípios de Direitos Humanos e Justiça Social.
Curiosamente, os progressistas e justiceiros sociais que se dedicam ao ativismo politico, militam contra essa mesma Sociedade num processo de auto-flagelo e auto-fagia, que pode culminar em sua auto-destruição.
Ou Conservamos a Sociedade que originou os Direitos Humanos, ou eles serão varridos em meio à barbárie."
“A prova irrefutável da suprema necessidade de se conservar nossa sociedade ocidental é a proliferação, nos últimos tempos, de jovens ativistas e instituições progressistas que podem se ocupar primordialmente dos Direitos Humanos e combate às Injustiças sociais.
Não fossem os valores de Justiça e Caridade da Sociedade Ocidental Judáico-Cristã, capitalista, democrática e livre, a mera existência desses movimentos seria impossível”
Amada mãe.
Pátria amada, desalmada, filhos seus nem tão gentis.
Desbravada e ocupada, terra de índios guaranis.
Liberalismo desordenado, lixo, fogo, destruição.
Amazônia desmatada, tudo em nome da produção.
Corrupção estabelecida, política sem solução.
Estarrecidos, desgovernados, gente boa de pés no chão.
Filhos humildes, trabalhadores, desta pátria em dissolução.
Triste e desamparada é a mãe desta nação.
Uma amada mãe, não tão amada, Brasil.
A verdade que nos reluz.
Será que ainda somos humanos? Perdemos os olhos, os ouvidos e o bom senso.Perdemos o discernimento, o raciocínio, a lógica de realidade.
O que é a verdade, se não o que reluz aos nosso olhos ?
Percebo que a verdade, está ligada aos próprios interesses.
A verdade, deixa de ser, quando se mexe no bolso dos que apoiam está atrocidade.
Me entristece ver que muitos aqui, estão na cegueira, buscando uma razão para dar significado, a esse governo desgovernado. E ainda assim, não manifestam o interesse de se perceber o percetível.
Estão todos de bolsos atados, uma vez que sua verdade se materializa no bolso, e não na realidade vivenciada nesta terra de desterro.
Nos tornamos desprezíveis, consumidos pelo egoísmo que como um câncer materialista, nos reduziu a nossa própria insignificância, exatamente o nada.
Ciência
Levanto-me cedo sem a energia necessária para tocar o dia, mas como pode isso, tudo culpa de um tal Corona vírus, mais conhecido como COVID-19, o gripezinha sacana, além de me deixar de cama ainda me deu sequelas, o gripe triste, pode ser até pior que a febre amarela, pior que a gripe do frango ou até a influenza, tão ruim que me tirou um pouco de alegria, um pouco de vontade e até um pouco esperança, ainda bem que só perdi o que é possível recuperar, imagina se eu perco a vontade de viver e de respirar? Complicado, essa peste veio para fazer estrago, mas graças aos nossos cientistas, mesmo sendo menosprezados por um presidente abestado, estão tendo os melhores resultados, um abraço a todos, agradeço ao pessoal na linha de frente, deixou em casa sua família para cuidar da gente, isso é ser herói, com amor e carinho vou me despedindo, obrigado medicina, obrigado ciência, mesmo tendo governantes sem consciência, vocês mostraram suas competências.
Maribela era baixa
Tortos eram os seus dentes
Um dia ela foi subir escada
E tava toda contente
Uma coisa ela não esperava
Do cabra que lhe deu uma corrente
Quando ela abriu a porta
A roupa de outra ela viu
Seu coração se quebrou
E de seu olho uma lágrima caiu
Dele ela não queria explicação
E com isso a pirua indiscreta sorriu
"Mas o que é isso? "
Perguntou Maribela
A pirua do nada se levantou
E partiu pra cima dela
E quem se divertia com a cena era Jair
Parecia uma novela
Titulo: Mundão
Passamos cada segundo
Sonhando com um novo mundo
Onde tudo é perfeito
Independente do que é feito.
Mas se tudo é perfeito
Onde vamos parar
Sem guerras de classes
Para nós diferenciar
Podemos ser loucos
Por um dia acreditar
Que esse mundão, um dia vira
Com igualdade
Para ó sustentar
E sem Preconceitos
Para nós afastar
Mas com esse mundo ideal
Já não podemos contar
A corrupção já tomou o seu lugar
Mas enquanto vivemos....
Ainda podemos sonhar.
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...
POEMA É TODA LIBERDADE
De João Batista do Lago
Há novos sofistas por aí!...
Preceptores de falsas imagens
Formando coros de aedos,
Papagaios de falsas mensagens.
Sujeitam o poema aos grilhões
Dum isotropismo arcaico e rude,
Forjando a palavra como ferradura,
Ofertando ao intelecto como moldura.
Aos tolos imprimem valor denotativo
E cravam no coração do imaginário
A mentira como princípio ativo:
A metáfora como essência do poema!
Ainda que prostrado no chão diz o poema:
“‒ A essência que me há é toda liberdade de imaginação.”.
As próximas gerações de líderes políticos deverão possuir duas coisas inabaláveis:
Em primeiro lugar, o compromisso com a verdade, ou seja, não ceder a corrupção em qualquer área e sobre nenhuma vã justificativa.
Em segundo lugar, sob vigilância da lei e da ética, apoio e proteção das autoridades e forças de defesa.
Porque ao confrontar os interesses de corruptos surgirão ameaças e as autoridades estarão de prontidão para fazer efeito da justiça e combater o mal.
AUTORRETORNO
Eis um póstumo chegando aos esgotos do paraíso para viver sua eternidade!
“Recevez en retour cet être qui est votre création.” – assim falei para um barbudo
sisudo sentado sobre uma nuvem de merdas…
Claro! Descarreguei minha raiva porque não queria estar ali
naquela situação idiotizada, diante duma besta que me pretendia julgar
pelos feitos – bons e maus – duma vida que só queria que fosse minha.
O canalha divinizado ouviu-me impassível como se Deus fora!
Olhou-me e descarregou uma gargalhada celestial – mas demoníaca!
Pasmo fiquei diante daquela insanidade divinal, de miserável sabedoria.
Afinal, quem pensara ele fosse para me dar – a mim – aquele tratamento!?
Porventura, não sabia aquele idiota – que tudo sabe! – ser-me um poeta!?
Imaginei-me estar diante do meu outro Demiurgo – tão criador!… tão criatura!…
E logo percebi que aquele demônio era pura e tão somente uma ilusão!
Merda suculenta nos esgotos das veias da Hybris de nossas criaturas.
FALTA DE AVISO NÃO FOI
O mundo está ao contrário
o cego ouviu e ignorou o que diziam
o surdo olhou, mas não viu
o mudo vendo tudo, tentou gritar
mas voz ele não tinha
o mundo está ao contrário
e ninguém reparou
quem reparou
já era tarde para reparar o estrago que surgiu
o mundo está ao contrário
e pelo buraco todos caíram
LABAREDAS
De João Batista do Lago
Minha poética ‒ chama eterna que arde! ‒
Movimento são de vívidas labaredas
Inquietas procuram todas as consciências
Seja nos casebres ou salões das nobrezas
É flecha mortífera que fere a destreza
Miserável luz de toda dominação
Capaz da subjugação sobre qualquer néscio
Incapaz de perceber sua escravidão
É bala de ouro matando a servidão
Do fiel encantado pelo vil discurso
Hóstia de fel ofertada como pão
Alimento de toda opressão miserável
Que mascara de toda vida o amargor
Encarcerando o ser na história de dor
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.
DIAFANEIDADE
De João Batista do Lago
Essa vontade de potência rege a vida
Transmigrando almas para novas essências
Transgredindo toda a inútil moral servida
Nos banquetes de vetustas inconsciências
Essa moral enfatuada por certo é morte
Da sublime nobreza que sempre te reluz
Deseja enganar-te… quer ser litisconsorte
Oferecer-te a alcova que a tudo reduz
Foge de tão loucas e insensatas promessas
Jamais te deixará alcançar toda virtude
Roubará por certo o vigor da juventude
Corolário supremo de toda verdade
Que te premia a carne-vida desde o princípio
Alma pura retornarás se te cuidares
ANTIALEXANDRINO
De João Batista do Lago
Inclino-me a quebrar
todas tuas santas regras
Não há coisa mais ve-
lha que tê-las presente
Todas as suas amar-
ras são paletas negras
Que prendem o pensar
livre em virtual corrente
A tua linguagem sô-
frega afasta o ser jovem
Espírito sui ge-
neris... indiferente…
Avesso do teu ver-
so tão insignificante
Que nada faz sentir…
pois é tudo desordem
Deixa-me aqui liberto trovador vetusto
Toma teu veludoso fardão nobre bardo
Mortalha ele será para tua pobre lira
Não me queiras tu indicar novos caminhos
Seguirei os meus com os meus pergaminhos
As pedras do meu caminho eu mesmo as tirarei