Crônica sobre Política
Nunca houve representatividade em nosso país, pois a política sempre foi e continuará sempre sendo um caminho para o poder, para a realização de interesses pessoais e partidários. A política é uma falácia da democracia, porque o homem em sua essência é egoísta. Nunca haverá um governo com propósitos da equidade, de uma governabilidade em prol da justiça e igualdade, sem diferença sociais, porque há uma desgraça maior chamada capitalismo que governa os governos, nas três esferas, e cuja existência e manutenção depende da exploração da classe menos favorecida. Pensar que o processo eleitoral nos conduzirá a um governo para o povo, não pode ser chamado de utopia, mas de infantilidade. Só acredito no governo do povo para o povo, por meio de uma ruptura de todo o sistema e isso sim é utopia em um Município, Estado, País, em um mundo de políticos e eleitores que somente sente a dor que o incomoda, pois empatia é apenas uma palavra que se sabe que existe, mas que não é praticada. Essa ruptura não ocorre sem luta e muito menos sem conscientização e principalmente, sem espírito de igualdade, que não se pode adquirir ao se filiar a um partido, tem que inato.
O que todos os homens sábios, independentemente da sua religião ou política, podem e deveriam concordar, é que existe mais entre o céu e a terra do que suas pífias e vãs filosofias possam imaginar ou entender, porque ainda existe muitos mistérios ou algo que vai além da nossa compreensão e entendimento.
Essa galera nova que desembarcou, recentemente, na política, chegou mesmo com muito gás. Com muita disposição, inclusive, para lutar, com muito afinco, pelo conteúdo interno dos cofres públicos. O Brasil vive sob a ilustração de como o novo e o velho se completam - a experiência agregando conhecimento aos aprendizes. E o processo de rompimento com o sistema, está cada vez mais avançado e modernizado. "Graças a "Deus".
Maturidade política é ter a consciência que a esquerda, quando no poder, não atende todas as necessidades do cidadão e isso não ser motivo para migrar para uma ideologia que desqualifica, cada vez mais, o seu eleitor nos aspectos humanos, enquanto se fortalece no poder, pelo poder de ser poderoso, afim de revitalizar os seus interesses pessoais.
Desde os primórdios que a política tem um braço em aliança com a religião. São duas instituições com forte poder de influência sobre a mente humana, sobre o seu psíquico e sobre as suas emoções e por esta razão sempre foi fundamental para a sustentação de alguns grupos no poder, bem como para o controle financeiro desde poder. Evidente que não é uma força saudável, em especial, para uma sociedade laica, mas esta experiência que o Brasil está vivenciando, apesar do estrago que terá um efeito de longo prazo no país, é uma excelente oportunidade para os eleitores observarem, racionalmente, a qualidade moral daqueles para os quais estão entregando, cegamente, e de bandeja, o seu próprio intelecto
Em política, tudo igual - dar esmola para o povo a fim de garantir a permanência no poder. Alguns, paralelamente, investem a verba da educação no péssimo ensino, mas há também quem invista o dinheiro do ensino para dar uma repaginada no projeto de esmola dos seus antecessores. Espero que o povo já tenha aprendido a aceitar a esmola, porém, não mais em troca da exaltação da sua ignorância pelo doador. Espero que nas próximas eleições o povo saiba mostrar nas urnas que não vai mais permitir que a esmola substitua a escola e que ela não vai mais consola-lo pelo seu desconhecimento e inocência.
Com relação a política me comparo ao ateu que passou a acreditar em Deus. Já tive pensamentos de pura rebeldia, mas graças a Deus eu saí da fase da adolescência, cresci e hoje não creio que não haja luta sem o radicalismo doentio. É como Deus, a gente não vê, mas acredita que ele existe, e se associarmos fé ao trabalho, vencemos.
A política sacrifica homens por uma ideia; eles caem em uma ideia; mas a economia apenas os desperdiça. A guerra é a criadora, a fome a destruidora de todas as grandes coisas. Na guerra, a vida é elevada pela morte, muitas vezes a um ponto de força irresistível cuja mera existência garante a vitória, mas na vida econômica a fome desperta o tipo de medo feio, vulgar e totalmente não metafísico pela vida sob o qual a forma superior do mundo de uma cultura desmorona miseravelmente e começa a luta nua pela existência dos animais humanos.
Não podemos acreditar que a classe política que hoje opera as leis, possa trazer uma igualdade entre a legalidade dos privilégios e a perda dos direitos de uma esmagadora massa de oprimidos, subjugados pelo sistema capitalista, covarde, abusivo e autoritário. Não há uma igualdade perto de equivalente, cujo abismo se aponta entre opressor legislando regras trabalhistas para empregados.
O Esporte, em todas as épocas e esferas, sempre cumpriu também uma função política, e quando ele deixa de cumprir essa função ou é impedido de cumprir tal função política, ele se torna infrutífero, não tendo mais significado algum, senão o da bola, que apesar da sua característica cheia, é composta apenas de ar.
Enquanto utilizarmos a política como desculpa para agredir e humilhar o nosso semelhante, infelizmente, da evolução intelectual, mais ausente e mais distante estaremos, pois a cada xingamento, a cada ataque vil, mostramos quem realmente somos, intolerantes, donos da verdade absoluta e senhores da razão bruta...
A influência política é algo extremamente paradoxal porque o cenário mais propício a se estabelecer o pior controle é aquele quando parece que todos controlam tudo ou que ninguém está controlando nada. Quando os propósitos convergem muito e se alcança a paz por um tempo, numa imediata guerra posterior por poder é que se percebe quem detinha todo o controle inaparente. O exercício do poder equilibrando entre divisão e centralização ainda é necessário. Infelizmente.
O racismo se expressa concretamente como desigualdade política, econômica e jurídica. Porém o uso do termo estrutura não significa dizer que o racismo seja uma condição incontornável e que ações e políticas institucionais antirracistas seja inúteis; ou, ainda, que indivíduos que comentam atos discriminatórios não devam ser pessoalmente responsabilizados.
Criticar um político por fazer política é o mesmo que criticar o padre por rezar a missa. Agora, que segurança jurídica inspiração um colegiado togado politizado...? Bem "vaticinou" François Guizot: "Quando a política penetra no recinto dos tribunais, a justiça se retira por alguma porta"
“Resumir a análise política entre DIREITA e ESQUERDA, é apequenar os conceitos da forma mais rasa possível. É como reconhecer apenas o `LP` e a fita `K7` como formas de reprodução musical. Em plena primavera boreal de 2020, o Brasil foca em embates políticos ultrapassados, que já foram abortados em países desenvolvidos desde a década de 1980. É preciso avisar a essa gente, que o jogo atingiu a fase seguinte, com a disputa entre CONSERVADORES e PROGRESSITAS.”
A política se torna um jogo quando sai da esfera da vida para se transformar em mera formalidade que será vivenciada com intensidade a cada 4 anos. Que as maiores competições desportivas, Copa do Mundo e Olimpíadas, tenham a mesma temporalidade das eleições é uma evidência do caráter lúdico da política. Ao contrário de tais competições a política se dá no cotidiano.
Não sabendo viver sem política, a classe letrada encontrou na ditadura o pretexto para legitimar a sua auto-indulgência. A esterilidade cultural do período foi depois inteiramente lançada à conta dos débitos da ditadura. A alegação pareceu verossímil a um público desprovido de pontos de comparação.
Existe um vírus circulando pelo Brasil tão letal quanto o coronavírus: a dissidência política entre amigos e familiares! Amemo-nos uns aos outros independentemente de raça ou cor, posição política, religião, condição social, nível de escolaridade ou por qualquer outro motivo. Abraços fraternais.
"A política é igual uma TELEVISÃO sem controle remoto, se você não levantar e mudar o canal, vai assistir muitas das vezes o que não quer. O Brasil necessita de políticos estadistas, não populistas, porque o estadista pensa sempre na próxima geração, e o populista pensa na próxima eleição. Eis a grande diferença".
É senso comum que a razão da política é a de introduzir melhorias e levar qualidade de vida ao cidadão, que a remunera com seus impostos. Incompreensível, portanto, que a legislação não contemple um mecanismo para cassar os direitos políticos de qualquer mandatário público que tenha deixado seu território eleitoral pior do que quando assumiu. E não seria por falta de indicadores não termos ainda essa regra como cláusula pétrea nas três esferas de governo, deixando claro que, por serem os próprios políticos a criarem as leis, não hão de querer abrir mão das benesses do estado "apenas" por se mostrarem incompetentes.