Crônica sobre Política
"Sem uma fina compreensão da ética, a política será sempre o lugar onde afloram as opiniões retumbantes, as paixões ideológicas, os ódios homicidas, as contendas sem fim, as preferências circunstanciais, a demagogia rasteira, a incoerência, o partidarismo teleguiado por interesses alheios ou contrários ao bem comum. Por via de conseqüência, pretender melhorar de imediato a política onde não se tem qualquer noção dos limites éticos da ação humana é utopia que, cedo ou tarde, conduz à distopia.
Em breves termos, onde os imbecis são multitudinários e estão presentes em absolutamente todas as estruturas políticas, não se espere um governo de virtuosos de hoje para amanhã. Também não se espere que haja bons legisladores e bons juízes em quantidade razoável onde grassa e abunda a corrupção moral, a cegueira intelectual, a desordem estética.
Em cenários como o acima descrito, o trabalho de formação é de longo prazo, embora todos estejamos obrigados a evitar o mal maior político imediato, cada qual em seu âmbito de atuação.
Sem entusiasmos juvenis".
É UMA QUESTÃO DE IDEOLOGIA POLÍTICA
Comparo a ideologia política que defende veementemente à igualdade social , com o enredo da história do desenho animado caverna do dragão. Lá o mestre dos magos promete sempre aos garotos a passagem de volta para o mundo real, os faz fazer vários sacrifícios em troco de nada. A ideia que se dá, é que o verdadeiro vilão da história não é o vingador, mas sim o próprio mestre.
Fazendo uma correlação com a política brasileira, comparo a ideologia política igualitária, com o mestre dos magos. Vive sempre com a melhor das intenções lutando pela igualdade e liberdade do seu povo, no entanto, veridicamente, não os quer livres. Senão o propósito da sua existência, o seu espectro político deixa de existir, para que uma filosofia política que luta pelo igualitarismo se todos alcançarem a igualdade tão prometida?
Abril de 2023
A política no Brasil não evolui simplesmente pela mudança de comando na praça dos três poderes. Não interessa qual é a ideologia vigente. A classe pobre, trabalhadora e escravizada doutrora, esvaiu-se perante a solidariedade socialista, e se metamorfoseou em uma classe pobre oportunista e anêmica, egocêntrica e desocupada.
170524
Política
Deus não é um ser que ame a Política dos homens. De modo algum. Toda e qualquer ação do homem em si próprio, é "pecado" aos olhos de Deus. A Política dos homens, também denominada "Doutrina da Cidade" ou doutrina da "Pólis", não faz parte dos valores de Deus. Isto terá que ser visto, depois da queda do homem, num mundo de "Pecado".
Assim sendo desde os primórdios da humanidade, logo temos, num mundo caído ou longe de Deus, algo em oposição a Deus. Toda e qualquer ação, feita no pecado, por si própria era um pecado. Podia não ser, se fosse praticada em Deus. Mas na sua maioria, na generalidade toda a humanidade estava no "Pecado".
Desde o começo dos tempos, principalmente com Caim, temos está ação "Política" no homem. Caim sai para ir morar na terra de "Node" ao oriente do Éden. Aí edificou uma cidade, a que chamou de Henoch, nome de seu filho. Assim temos o surgimento desta "Política de Cidade" ou política dos homens. O homem em rebeldia a Deus, no seu orgulho humano, mostra o seu ato de agir em oposição a Deus, sem o consultar. Depois do Dilúvio, temos o mesmo espírito no homem pecador. Assim surgem as chamadas "Cidades Estado" na terra de Sinear, fundadas por Ninrode: Babel, Ereque, Acade e Calné. "Ninrode poderoso caçador, diante do Senhor" foi o que edificou estás cidades. Note-se, não estaria errado fundar cidades, mas sim estava errado, fazer isso numa rebelião a Deus. Numa doutrina errada, o homem vai governar-se em si próprio, sem Deus.
Assim temos uma sociedade, sem Deus; o homem avança sem Deus; sem a verdade de Deus, que é eterna. A política humana é e será sempre uma oposição a Deus; Um conjunto de valores errados, que nada têm de Deus. Daí em Isaías Deus dizer " Os meus caminhos são mais altos que os vossos caminhos". Ainda assim, Deus fala ao homem ao longo da história. Falou antes da "Lei"' sempre da sua verdade ao homem, com Melquisedeque, Abraão e certamente que por meio de outros. Depois deu ao povo de Israel a sua verdade "Lei", que em si própria estava incompleta. Depois em Jesus Cristo, veio a verdade completa ou seja "o Evangelho" (Poder de Deus), para salvação de todo aquele que crê nele. João Evangelista denominou-o de "verdade".
Jesus Cristo disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" e ainda "Conhecereis a Verdade, que vos libertará". O homem só pode ser livre, com Verdade de Deus. Só Deus pode libertar o homem. No entanto surgem na sociedade, políticas de Esquerda, de Direita e do Centro. Mas nenhuma é a verdade de Deus. Nós como crentes temos que ter consciência, que jamais alguma política humana irá agradar a Deus. O homem foi criado para ser "Livre", mas perdeu a liberdade quando entrou no "Pecado". Nenhuma política humana poderá libertar o homem, só Jesus Cristo o pode fazer. Assim o salvo, não se deve, em termos espirituais ligar a políticas do homem, nem pôr a sua esperança nelas. Mas sim esperar em Deus, que vem brevemente para reinar com os seus santos. Ainda assim Deus escolhe os Governantes para os pôr nos governos dos países, mas a verdadeira solução será o Reino de Deus. Não uma política dos homens.
Nem Democracia, nem Ditadura são a Verdade de Deus. A Verdade é Deus. Deus vai reinar eternamente com uma Teocracia. De modo algum dá certo política do homem com verdade de Deus. Os "Estados" do homens, sabem disso. Por isso é que as Constituições, já fazem uma separação entre Igreja e Estado. Os valores de Deus, não são os valores do homem. Nem tão pouco a "Maçonaria" (Sociedade Secreta), da certo com os valores de Deus.
O homem tem o número 6, porém Deus o 7 (Perfeição). O homem, para estar perfeito, precisa que Deus esteja no homem. O homem tem que ter a justiça de Deus e não a sua própria justiça. Tudo isto agora é por fé, mas no dia do Senhor vai ser uma realidade. O homem vai estar totalmente na Verdade de Deus.
ESPÍRITOS OPOSTOS
Não houve muita política na última entrega dos Oscars. Uma piada do Billy Cristal aludia aos privilégios que Bush teve durante o seu serviço militar e o diretor do documentário premiado sobre Robert MacNamara e o envolvimento americano no Vietnã disse temer que o país estivesse entrando em outro buraco parecido, no Iraque. No ano passado as críticas a Bush e à guerra foram aplaudidas e vaiadas. Este ano não houve vaias.
A guerra do Iraque pode ser menos discutida, nas próximas eleições americanas, do que uma outra questão quente: casamento entre gays, sim ou não? É uma discussão engraçada, porque as posições de lado a lado tendem a ser invertidas, sem trocadilho. Os gays, no caso, são mais conservadores do que seus críticos, pois lutam para preservar e prestigiar uma instituição que parecia estar agonizando, vítima da nova moral sexual.
Em muitos casos o que os parceiros buscam é uma formalização legal da união para fins de sucessão etc., mas na maioria dos casos — imagino — o que querem é uma sagração matrimonial como a dos seus pais, com toda a sua carga de tradição e emoção. Véu, grinalda e gravatas prateadas opcionais.
As objeções religiosas a casamentos entre pessoas do mesmo sexo também são paradoxais. Em toda ligação homossexual — ou homoerótica, porque o mundo está cheio de ligações homossexuais que não sabem que são — existe um componente “feminino” e um componente “masculino”, mesmo que imprecisamente definidos por características de personalidade e comportamento.
E na medida que personalidade e comportamento expressam o “espírito” de alguém, para usar outro termo indefinível, todas as uniões sexuais são entre “homem” e “mulher”, mesmo quando os corpos são do mesmo gênero. O espírito é a pessoa, segundo o ensinamento religioso, não o seu corpo transitório. Mas nenhuma religião quer saber de espíritos de sexos opostos se amando e fazendo arranjos domésticos “normais”. Sua crítica parece materialista e contraditória. Mas como não sou nem gay nem religioso, longe de mim esse cálice de confusão.
O mais curioso de tudo é a nova avidez das pessoas por parâmetros formais e cerimônia. Ouço dizer que foi por insistência dos alunos que as solenidades de formatura que, misericordiosamente, se encaminhavam para uma depuração sensata e para a brevidade, voltaram a ser como eram antes, pesados e palavrosos rituais de passagem com beca e tudo. Agora, quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.
Previsão do tempo: Nuvens carregadas de ignorância e corrupção, rajadas de pensamentos preconceituosos com sensação de abafamento. As temperaturas se elevam e apesar das instabilidades não serem exclusivas do Brasil o risco de um furacão na época da Copa do Mundo aumenta principalmente nas cidades sede e regiões metropolitanas.
Vamos ter um clima tenso com focos de incêndios devido ao DILMAtamento na maior parte do País. Uma eventual queda de governo pode ser observada. Não devemos descartar a probabilidade da influência do fenômeno da nova lei que pode limitar direito de manifestação e liberdade de expressão criando uma nova ditadura na zona de convergência política.
Transição Político-democrática no Paraguai : a trajetória oposicionista do Partido Liberal Radical Autêntico PLRA (1989-1993)
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O regime autoritário do general Alfredo Stroessner, no poder por 35 anos, instaurou no Paraguai uma das ditaduras mais longevas da história recente da América Latina. Contudo, na madrugada do dia 2 de fevereiro de 1989, com a deposição do governo Stroessner por um golpe militar, inicia-se no país a transição para a democracia. O presente trabalho procura analisar esse processo, enfatizando as causas que levaram à derrocada do regime e à decomposição do bloco do poder, e os desdobramentos inerentes ao contexto transicional que tiveram como resultado a ressurreição da sociedade civil. Partindo do suposto de que a presença político-legal das forças de oposição tende a se tornar mais expressiva à medida que se vão sucedendo os pleitos eleitorais, a preocupação central desta dissertação é examinar a trajetória desenvolvida pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) no cenário político paraguaio. Em vista disso, procurou-se reconstituir, através de uma análise de cunho histórico-descritivo, os momentos decisivos da transição e o desempenho político-eleitoral do PLRA no período que vai de 1989 a 1993. As conclusões a que se chegou no trabalho apontam para a permanência de uma relação espúria entre o Governo, o Partido Colorado (governista) e as Forças Armadas, que traz como resultado negativo a manutenção de forças antidemocráticas no centro do poder político paraguaio. Esse quadro implica também em considerar que a permanência do entulho autoritário do regime anterior tem dificultado a alternância de partidos políticos no poder, reduzindo enormemente as chances do PLRA e de outros partidos de oposição tornarem-se governo pelas urnas. O aspecto positivo da transição, por seu turno, reside em que os atores sociais, reivindicando seus direitos e assumindo uma postura de clara irreversibilidade no que diz respeito às conquistas democráticas, deram início a um processo de reestruturação da sociedade civil, até então nunca visto na história política paraguaia. Por último, cabe destacar que esta dissertação procura contribuir para a reflexão sobre um tema que tem sido relativamente negligenciado pelos cientistas sociais, que é o da transição político-democrática no Paraguai.
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/147299
hay gente que adora la plata, se mete en la política, si adora tanto la plata que se meta en el comercio, en la industria, qué haga lo que quiera, no es pecado, pero la política es para servirle a la gente. No es que se pueda ser desinteresado, no hay ser viviente que sea desinteresado, hay una cuota dentro de nosotros que así nos mandata, la vida es el juego de solidaridad, de fraternidad. A la alta política le interesa ese cariño de la gente, algo que se transmite, que no tiene precio y que no se compra en el supermercado
No mundo da política e da economia a palavra da moda agora é Globalização. Além dos cus sujos do liberalismo e dos encefalopatas da social democracia, tenho ouvido até alguns pelegos comunistas empregando com obsessão essa palavra, sem se darem conta de que ela é um novo exibicionismo dos patrões de sempre.
"A sentença de Hugo von Hofmannsthal – ‘Nada está na realidade política de um país se não estiver primeiro na sua literatura’ – é tão verdadeira e profunda, que pode ser aplicada à análise das situações políticas desde vários ângulos diferentes, sempre rendendo algum conhecimento."
A missão da filosofia política não é inventar uma sociedade melhor (ou mais provavelmente pior), mas criar os instrumentos intelectuais que permitam compreender as sociedades existentes, e assim ajudar as pessoas -- governantes e povo -- a avaliar as conseqüências das suas decisões e escolhas. A filosofia política não julga a sociedade existente pela comparação com um modelo ideai, mas pelos critérios gerais da conduta humana estabelecidos por uma sã filosofia moral sedimentada pela experiência e pela razão. Se não há uma filosofia moral superior aos condicionamentos socioculturais das épocas, então estes se tornam os juízes soberanos de si mesmos e se instaura o império do fato consumado, o governo dos mais cínicos e brutais.
A alienação política à qual muitos cidadãos se submetem intencionalmente, é um retrocesso no caminho evolutivo da sociedade brasileira. Ao abrirmos mão da luta e permitirmos que malfeitores mandem nos nossos destinos, retroagimos a era dos clãs, dos feudos, enfim, damos sobrevida a essa oligarquia escravagista e exploradora que massacra o povo brasileiro desde os primórdios do nosso país.
Eu quero saber, eu quero não, eu exijo, eu preciso saber quem foi que inventou a política da boa vizinhança? Quem foi que disse que eu preciso ser legal todo o tempo? Ser legal nem sempre é legal, principalmente quando você está sendo legal com alguém que é chato com você, isso não é bom. Não há nenhuma regra que me obrigue a ser assim o tempo todo, não é? Então eu vou ser como eu quiser, eu tenho minhas manias, minhas loucuras e não vou me evitar para ser legal com quem nem se dá ao trabalho de retribuir. Eu preciso ser legal comigo em primeiro lugar e para isso, preciso extravasar e ser um pouco eu de vez em quando, sem me controlar, deixe que chegue aos 100%, no limite mesmo, afinal, eu não posso brigar comigo por ser quem eu sou, eu sou assim, humana, com defeitos de fábrica, sem garantia, sem seguro, eu nem mesma estou segura de que sou realmente legal. Xi, essa conversa está ficando chata, melhor eu parar por aqui.
Olham pra mim e me acham estranho, eu não sou estranho, o mundo é estranho, pois vivem uma política de vida que a dez anos atrás foi a mesma, o mundo é repetitivo vive em prol do sistema que os hipócritas implantam, e se tornam hipócritas iguais a eles ...o mundo não tem capacidade de criar nada novo, olhem pro seu lado, seu amigo vive igual a você, seu pai viveu igual a você, a unica diferença são os personagens, não diga que ama a DEUS se você ama o mundo e vive a politica do mundo...
Estamos vivenciando no nosso país uma situação política caótica, onde os princípios constitucionais, a moralidade e a legalidade estão se relativisando, de uma forma tal, que vemos vários líderes importantes revelando que essas praticas escusas são comuns a todos, e não tem do que se envergonhar. É uma inversão de desmoralização absurda dos valores, onde os errados passam a ser os certos.
"Se cabe a classe politica a responsabilidade pela nossa falência financeira , cabe a classe jornalística a nossa falência informativa. A verdade sobre o Brasil , não pode ser essa que a nossa imprensa prega, pois essa não faz nenhum sentido, e ofende a inteligência de quem apenas deseja um Brasil seguindo democraticamente em frente, e não um Brasil demente, viciado em mortadela, adorando ouro de tolos, e cheirando o pó que a ideologia semeia."
“Se um dia me perguntarem qual é a minha religião e visão política, responderei que minha religião é aquela que não há necessidade de templos, nem de filosofias complicadas. Ela não tem preconceitos e nem discriminações. Ela acredita em Deus e Jesus Cristo. A filosofia dela é amor e caridade para com todos. Já a minha visão política é aquela em que a pessoa trabalha e do seu suor tira o seu sustento da terra, e com ele ajuda os mais necessitados.”
Não estamos mais escolhendo grandes líderes ou estadistas por sua vida política, porque as novas tecnologias de comunicação acabaram com os estadistas, só fabricam políticos pela imagem, e fazem com que não enxerguemos quem são os políticos de carne e osso, mas os personagens políticos de ficção, como o “Caçador de Marajás” e o “Homem do Real”.
A família é o primeiro modelo de sociedade política; o chefe é o pai, o povo são os filhos, e tendo nascido todos livres e iguais, não trocam sua liberdade a não ser pela utilidade. A diferença é que, na família, o amor do pais pelos filhos compensa os esforços que lhe exigem, ao passo que, no Estado, o prazer de comandar substitui o amor que o chefe não sente por seu povo.
"A política é a ciência da governança, a arte da conciliação dos interesses. Infelizmente o povo néscio, que cuida saber alguma coisa, faz guerras, o que impede qualquer ação legítima de um Estado de direito. Tais individuos não são mais do que gado, nas mãos dos manipuladores. "