Crônica sobre Política

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⁠DUAS PESSOAS CONVERSAM
SOBRE O MUNDO

— A nova política: nada mais
velho do que o ato de
enganar o povo para atender
os interesses próprios.

— Verdade.

— Os piores inimigos das
crianças são os próprios pais.

— Entendi, elas são oprimidas
pelos oportunistas que seus
pais elegem.

— De tempos em tempos
aparecem políticos diferentes
apenas para atualizar as
injustiças da gestão anterior.

— Isso é óbvio.

(Desconhecido)

Inserida por marcelio912

⁠"Sem uma fina compreensão da ética, a política será sempre o lugar onde afloram as opiniões retumbantes, as paixões ideológicas, os ódios homicidas, as contendas sem fim, as preferências circunstanciais, a demagogia rasteira, a incoerência, o partidarismo teleguiado por interesses alheios ou contrários ao bem comum. Por via de conseqüência, pretender melhorar de imediato a política onde não se tem qualquer noção dos limites éticos da ação humana é utopia que, cedo ou tarde, conduz à distopia.

Em breves termos, onde os imbecis são multitudinários e estão presentes em absolutamente todas as estruturas políticas, não se espere um governo de virtuosos de hoje para amanhã. Também não se espere que haja bons legisladores e bons juízes em quantidade razoável onde grassa e abunda a corrupção moral, a cegueira intelectual, a desordem estética.

Em cenários como o acima descrito, o trabalho de formação é de longo prazo, embora todos estejamos obrigados a evitar o mal maior político imediato, cada qual em seu âmbito de atuação.

Sem entusiasmos juvenis".

Inserida por CarlaGP

⁠O Aviltamento da Política

I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.

II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.

III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.

IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.

V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.

VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.

VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!

Inserida por JBP2023

AÉCIO, DILMA & CIA

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Aécio e Dilma, os ícones atuais da política partidária brasileira, e que neste momento vejo aos abraços em uma foto que não sei de quando, trocarão quantos beijos, tapas, abraços e xingamentos forem convenientes aos seus interesses ou de seus partidos. E por favor, não incluam por conta própria os interesses do Brasil nesses desempenhos. Não existem tais interesses, embora eu vá respeitar se alguém garantir ou impuser que sim, porque preservo afetos e tenho respeito pelas opiniões divergentes.
Os tolos que brigam país afora por políticos, partidos e suas ideologias voláteis, geralmente se orgulham de não verem novelas. No entanto, eles não enxergam que a política notória que nos rodeia é um folhetim. Apaixonam-se pelas personagens mais canastronas dessas tramas diárias, como telespectadores comuns, e ficam cegos; fanáticos; delirantes. Tornam-se capazes de qualquer arroubo, incluindo acessos de raiva seguidos de agressões verbais e até físicas, em defesa de seus heróis ou mocinhos. Nos capítulos eleitorais a paixão fica tão à flor da pele, que muitos rompem relações românticas, laços de família ou de amizade antiga por essas personagens que não correspondem aos seus amores.
Excluindo as opiniões engessadas, quiçá formadas ou que dançam conforme a música, e mesmo assim merecem respeito, quero fazer uma pergunta: Será que Aécio, Dilma, Lula, Marina Silva, Fernando Henrique ou outros do mesmo grupo, ainda que pareçam rivais entre si, estão dispostos a substituir sinceramente nossos afetos perdidos? Ocuparão as vagas deixadas por quem ofendemos e até agredimos por não terem a mesma paixão pelos heróis ou mocinhos dos nossos contos políticos de fadas?

Inserida por demetriosena

⁠BRASIL ... Ainda há esperança !!!

Sim, o Brasil tem jeito, o problema é uma bárbara política voltada para corrupção levando a economia a recessão.
Consequentemente se existisse uma política econômica justa, prevalecendo os valores sociais, dificilmente estaríamos assistindo todos esses dias tragédias e questionamentos que assolam o país.
Não devemos passar vergonha perante o mundo e sim agir DEMOCRATICAMENTE. Ao votar, após todo esse alvoroço devemos pensar naqueles que tem como solução primordial dessa situação um investimento em massa na educação e cultura, tornando acessível a todos o conhecimento.
Lembrando que os valores passados de "Pai para Filho" também vale, pois devemos batalhar e conquistar através de suor e "não querer levar sempre vantagem".
Vemos que no Brasil temos uma agricultura fabulosa, um parque Industrial de 1º mundo, Sistemas econômicos / bancários de compensação melhores do mundo, porém NINGUÉM, NENHUM GOVERNANTE, adotou como prioridade de seu governo a EDUCAÇÃO & CULTURA, e não em quantidades como vemos atualmente e sim qualidade no ensino, desde o Ensino Infantil, Médio, até Superior, além de Cursos de Extensão.
Logo seríamos um país culto, mais justo, consequentemente uma Política Melhor, no sentido mais nobre da palavra (Politica - Arte de Governar), teríamos empregos melhores, mais qualificado e bem remunerados, e sem contar na segurança que estaríamos bem melhor. Inibindo o Abismo Social gigante do país.
Portanto independente da POLITICA PARTIDÁRIA, um futuro melhor está em nossas mãos, onde cada um tem que fazer a sua parte. Para nós meros cidadãos, o nosso poder de transformação está no direito ao voto, responsabilidade essa de eleger pessoas íntegras interessadas no futuro melhor para o Brasil.
E se tiver de protestar que seja Pacífico, com Foco, Justa e Legítima, de forma que seja respeitado seus direitos e também do próximo cidadãos afetados diretamente.

Inserida por HumbertoCorsi

ESPÍRITOS OPOSTOS

Não houve muita política na última entrega dos Oscars. Uma piada do Billy Cristal aludia aos privilégios que Bush teve durante o seu serviço militar e o diretor do documentário premiado sobre Robert MacNamara e o envolvimento americano no Vietnã disse temer que o país estivesse entrando em outro buraco parecido, no Iraque. No ano passado as críticas a Bush e à guerra foram aplaudidas e vaiadas. Este ano não houve vaias.
A guerra do Iraque pode ser menos discutida, nas próximas eleições americanas, do que uma outra questão quente: casamento entre gays, sim ou não? É uma discussão engraçada, porque as posições de lado a lado tendem a ser invertidas, sem trocadilho. Os gays, no caso, são mais conservadores do que seus críticos, pois lutam para preservar e prestigiar uma instituição que parecia estar agonizando, vítima da nova moral sexual.
Em muitos casos o que os parceiros buscam é uma formalização legal da união para fins de sucessão etc., mas na maioria dos casos — imagino — o que querem é uma sagração matrimonial como a dos seus pais, com toda a sua carga de tradição e emoção. Véu, grinalda e gravatas prateadas opcionais.
As objeções religiosas a casamentos entre pessoas do mesmo sexo também são paradoxais. Em toda ligação homossexual — ou homoerótica, porque o mundo está cheio de ligações homossexuais que não sabem que são — existe um componente “feminino” e um componente “masculino”, mesmo que imprecisamente definidos por características de personalidade e comportamento.
E na medida que personalidade e comportamento expressam o “espírito” de alguém, para usar outro termo indefinível, todas as uniões sexuais são entre “homem” e “mulher”, mesmo quando os corpos são do mesmo gênero. O espírito é a pessoa, segundo o ensinamento religioso, não o seu corpo transitório. Mas nenhuma religião quer saber de espíritos de sexos opostos se amando e fazendo arranjos domésticos “normais”. Sua crítica parece materialista e contraditória. Mas como não sou nem gay nem religioso, longe de mim esse cálice de confusão.
O mais curioso de tudo é a nova avidez das pessoas por parâmetros formais e cerimônia. Ouço dizer que foi por insistência dos alunos que as solenidades de formatura que, misericordiosamente, se encaminhavam para uma depuração sensata e para a brevidade, voltaram a ser como eram antes, pesados e palavrosos rituais de passagem com beca e tudo. Agora, quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.

Inserida por Epena

Previsão do tempo: Nuvens carregadas de ignorância e corrupção, rajadas de pensamentos preconceituosos com sensação de abafamento. As temperaturas se elevam e apesar das instabilidades não serem exclusivas do Brasil o risco de um furacão na época da Copa do Mundo aumenta principalmente nas cidades sede e regiões metropolitanas.
Vamos ter um clima tenso com focos de incêndios devido ao DILMAtamento na maior parte do País. Uma eventual queda de governo pode ser observada. Não devemos descartar a probabilidade da influência do fenômeno da nova lei que pode limitar direito de manifestação e liberdade de expressão criando uma nova ditadura na zona de convergência política.

Transição Político-democrática no Paraguai : a trajetória oposicionista do Partido Liberal Radical Autêntico PLRA (1989-1993)
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O regime autoritário do general Alfredo Stroessner, no poder por 35 anos, instaurou no Paraguai uma das ditaduras mais longevas da história recente da América Latina. Contudo, na madrugada do dia 2 de fevereiro de 1989, com a deposição do governo Stroessner por um golpe militar, inicia-se no país a transição para a democracia. O presente trabalho procura analisar esse processo, enfatizando as causas que levaram à derrocada do regime e à decomposição do bloco do poder, e os desdobramentos inerentes ao contexto transicional que tiveram como resultado a ressurreição da sociedade civil. Partindo do suposto de que a presença político-legal das forças de oposição tende a se tornar mais expressiva à medida que se vão sucedendo os pleitos eleitorais, a preocupação central desta dissertação é examinar a trajetória desenvolvida pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) no cenário político paraguaio. Em vista disso, procurou-se reconstituir, através de uma análise de cunho histórico-descritivo, os momentos decisivos da transição e o desempenho político-eleitoral do PLRA no período que vai de 1989 a 1993. As conclusões a que se chegou no trabalho apontam para a permanência de uma relação espúria entre o Governo, o Partido Colorado (governista) e as Forças Armadas, que traz como resultado negativo a manutenção de forças antidemocráticas no centro do poder político paraguaio. Esse quadro implica também em considerar que a permanência do entulho autoritário do regime anterior tem dificultado a alternância de partidos políticos no poder, reduzindo enormemente as chances do PLRA e de outros partidos de oposição tornarem-se governo pelas urnas. O aspecto positivo da transição, por seu turno, reside em que os atores sociais, reivindicando seus direitos e assumindo uma postura de clara irreversibilidade no que diz respeito às conquistas democráticas, deram início a um processo de reestruturação da sociedade civil, até então nunca visto na história política paraguaia. Por último, cabe destacar que esta dissertação procura contribuir para a reflexão sobre um tema que tem sido relativamente negligenciado pelos cientistas sociais, que é o da transição político-democrática no Paraguai.
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/147299

Inserida por Acirdacruzcamargo

Muito antes de uma reforma política, precisamos de um reforma moral. O problema da nossa corrupção não será resolvido com simples "ajuste no script" , mas sim com um reencontro com nossos valores. O nosso problema é de raíz, de base. Qualquer promessa vendida nesse aspecto, é engôdo, "enxugamento de gelo".

As pessoas participam pouco da atividade política, não vão a reuniões de condomínio ou de pais e mestres, desprezam os partidos políticos, não ligam a mínima para os sindicatos e associações de bairro, ou seja, são totalmente ausentes das decisões que afetam a sua vida. Mas cobram muito do Estado.

Não estamos mais escolhendo grandes líderes ou estadistas por sua vida política, porque as novas tecnologias de comunicação acabaram com os estadistas, só fabricam políticos pela imagem, e fazem com que não enxerguemos quem são os políticos de carne e osso, mas os personagens políticos de ficção, como o “Caçador de Marajás” e o “Homem do Real”.

A democratização da cultura é sempre uma política autocastradora. Num primeiro momento ela consiste em distribuir entre as massas os bens culturais mais altos antes desfrutados só por uma elite, mas logo em seguida as massas não aceitam mais os bens culturais escolhidos pela elite e passam elas próprias a escolher os bens que desejam. O resultado é que voltam a consumir os mesmos bens inferiores que recebiam antes da democratização, ou outros ainda piores. Os bens mais altos voltam a ser privilégio de uma elite, não porque sejam sonegados às massas, mas porque as massas não os desejam. Isso é universal e inevitável.

"A política é a ciência da governança, a arte da conciliação dos interesses. Infelizmente o povo néscio, que cuida saber alguma coisa, faz guerras, o que impede qualquer ação legítima de um Estado de direito. Tais individuos não são mais do que gado, nas mãos dos manipuladores. "

hay gente que adora la plata, se mete en la política, si adora tanto la plata que se meta en el comercio, en la industria, qué haga lo que quiera, no es pecado, pero la política es para servirle a la gente. No es que se pueda ser desinteresado, no hay ser viviente que sea desinteresado, hay una cuota dentro de nosotros que así nos mandata, la vida es el juego de solidaridad, de fraternidad. A la alta política le interesa ese cariño de la gente, algo que se transmite, que no tiene precio y que no se compra en el supermercado

No mundo da política e da economia a palavra da moda agora é Globalização. Além dos cus sujos do liberalismo e dos encefalopatas da social democracia, tenho ouvido até alguns pelegos comunistas empregando com obsessão essa palavra, sem se darem conta de que ela é um novo exibicionismo dos patrões de sempre.

Estamos vivenciando no nosso país uma situação política caótica, onde os princípios constitucionais, a moralidade e a legalidade estão se relativisando, de uma forma tal, que vemos vários líderes importantes revelando que essas praticas escusas são comuns a todos, e não tem do que se envergonhar. É uma inversão de desmoralização absurda dos valores, onde os errados passam a ser os certos.

Olham pra mim e me acham estranho, eu não sou estranho, o mundo é estranho, pois vivem uma política de vida que a dez anos atrás foi a mesma, o mundo é repetitivo vive em prol do sistema que os hipócritas implantam, e se tornam hipócritas iguais a eles ...o mundo não tem capacidade de criar nada novo, olhem pro seu lado, seu amigo vive igual a você, seu pai viveu igual a você, a unica diferença são os personagens, não diga que ama a DEUS se você ama o mundo e vive a politica do mundo...

"Se cabe a classe politica a responsabilidade pela nossa falência financeira , cabe a classe jornalística a nossa falência informativa. A verdade sobre o Brasil , não pode ser essa que a nossa imprensa prega, pois essa não faz nenhum sentido, e ofende a inteligência de quem apenas deseja um Brasil seguindo democraticamente em frente, e não um Brasil demente, viciado em mortadela, adorando ouro de tolos, e cheirando o pó que a ideologia semeia."

“Se um dia me perguntarem qual é a minha religião e visão política, responderei que minha religião é aquela que não há necessidade de templos, nem de filosofias complicadas. Ela não tem preconceitos e nem discriminações. Ela acredita em Deus e Jesus Cristo. A filosofia dela é amor e caridade para com todos. Já a minha visão política é aquela em que a pessoa trabalha e do seu suor tira o seu sustento da terra, e com ele ajuda os mais necessitados.”

"A sentença de Hugo von Hofmannsthal – ‘Nada está na realidade política de um país se não estiver primeiro na sua literatura’ – é tão verdadeira e profunda, que pode ser aplicada à análise das situações políticas desde vários ângulos diferentes, sempre rendendo algum conhecimento."