Crônica sobre Política
Não importa a sua filosofia política, se você é de direita ou de esquerda, o que importa é a sua real preocupação com o futuro da nação, com os excluídos, esquecidos pela sociedade e pelos necessitados em geral. O que importa ainda é a sua consciência limpa e tranquila, o seu coração bondoso, a sua nobre atitude e seus objetivos lógicos em prol do bem comum e não na defesa de corruptos e lixos que insistem em fazer parte do palco e não da plateia .
Converse sobre política, mas, faça uma política séria sem defender aquele ou aquilo simplesmente por uma ideologia patife e escárnio.
Precisamos nos pautar numa política, que busque acima de tudo, investir na educação do nosso País e não na alienação, pois ela é o alicerce para o desenvolvimento de qualquer sociedade de primeiro mundo.
Os melhores atores não estão na televisão; estão na política.
Eles conseguem encenar tão bem que convencem os ignorantes que a vida é uma imensa novela com histórias entre o bem e o mal, se colocam sempre como vítimas, alimentam esperanças e ainda recebem infinitos cachês mensais com muitos extras e mordomias - além de fazer você acreditar que com seu voto você decide quem entra ou sai desse imenso espetáculo chamado governo.
ANGU DE CAROÇO (Conjuntura Politica Esperancense)
Hoje eu vou falar de algo que nunca existiu em nosso município, “GATOS e AMUADOS”, na verdade os “GATOS” nada mais são, que eleitores remanescentes dos “RATOS” e, bem afeiçoados ao ex-prefeito Nobson Pedro de Almeida (Nobinho), que por motivos alheio ao nosso conhecimento, há cerca de quatro anos, romperam com o projeto político do Dep. Arnaldo Monteiro e, iniciaram uma fictícia união com os “AMUADOS”, o qual foi mentor do grupo denominado hoje de “GATOS”, no momento constituído por cerca de dois mil adeptos ou simpatizantes, graças ao notório rompimento com os “AMUADOS”, dissidentes do saudoso José Torres em sua memorável campanha de 1976, hoje, “comandado” pelo ex-deputado Armando Abílio que também é cria dos “RATOS” que teve como patriarca o ex-prefeito Luiz Martins de Oliveira. União esta que nunca aconteceu, ou seja, é como colocar água e óleo no mesmo recipiente, até tentaram uma homogeneidade do grupo durante quatro anos, más parecia bastante patente a antipatia entre “GATOS e AMUADOS”, até que nesse momento, dado aos recentes acontecimentos, essa farsa emergiu ao cume.
Diante de toda essa parafernália, nosso objetivo é evidenciar para Esperança a existência de apenas duas supostas facções políticas em nosso município, as quais brigam entre si pelo poder, sendo o primeiro um grupo mais homogêneo pela fidelidade do Dep. Arnaldo Monteiro aos seus correligionários, e o segundo, com sua identidade arranhada em virtude do visível rompimento entre “GATOS e AMUADOS”, deixando mesmo assim, o seu comandante o médico e ex deputado Armando Abílio e, a ex vice prefeita dona Rosa, com forte credibilidade junto aos verdadeiros “AMUADOS”.
Dessa forma, sufoca e inibe a liderança dos “GATOS” na pessoa do ex- prefeito Nobson Pedro de Almeida, que não deu o devido valor a senhora Rosa Bronzeado enquanto prefeita e, respectivamente seus aliados, bem como além de perder as eleições de 2012, perdeu também na justiça com a posse do atual prefeito Anderson Monteiro Costa em 15.03.2013, fincando apenas a mercê de alguns equivocados recursos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
É de bom alvitre lembrar que em meio a tudo isso, há uma demanda de quase cinco mil votos Brancos e Nulos no ultimo pleito que naturalmente são pessoas que não comungam com nenhuma das duas propostas, a espera de uma terceira opção a qual possa emergir.
O QUE É POLÍTICA?
O texto em apreço, fomenta apresentar alguns dos teóricos que se debruçaram com afinco a expressar o conceito de política com os quais vocês irão dialoga doravante. Em uma perspectiva do ponto de vista científico e do senso comum.
O conceito de política abordado pelo “senso comum”, propõe de maneira equivocada por assim dizer, uma política desinteressante, como algo corruptível e não aconselhável ao “cidadão de bem”, improprio aos jovens, especialmente, estudantes que devem unicamente estarem em sala de aula pois política não é lugar para estudantes. Em citação a Marilena Chauí em sua obra “Paradoxos da Política”.
De certo, uma vez perguntado acerca do assunto, as respostas são quase que unânimes respondidas com adjetivos depreciativos tais como: “Ah! Política é coisa de corrupto, é um meio de comercio, não é para cidadão de bem, não nos diz respeito e Etc.
Se abordada e discutida de forma racional, vai nos reivindicar uma leitura muito mais sadia e empolgante. Do ponto de vista teórico/racional, o conceito de política consiste em dizer que: Grosso modo a política surgiu e se desenvolveu quando da necessidade de representação do “homem” que vive em sociedade. Seu significado vem do grego “Politéia”, usada para referir-se à “polis”, cidade ou estado.
Porém, sugere a história que foram gregos e romanos os criadores da política. E destaca que o filosofo Aristóteles foi bastante ativo nesta forma de pensamento. Em uma de suas obras, “A política”, expressa a relação de poder e autoridade entre civilizações, suas relações interpessoais e a necessidade de um mediador à essas relações.
A política nasce em sua essência para representar os interesses de uma dada sociedade, e em um dado momento em que isso se faz necessário a fim de encontrar-se uma harmonia e coesão de seus “indivíduos”.
É, pois, uma atividade que surgiu da vida em coletividade e está diretamente ligada ao convívio social e os direitos de seus atores sociais. Surgiu para evitar os conflitos sociais e para garantir que cada ator social pudesse expressar suas ideias, pensamentos e diferenças.
No entanto, é de bom senso dizer que já convivemos com esse pensamento desde o medievo, quando já se a praticava, mesmo que inconscientemente entre as populações tribais e suas relações interpessoais e suas lutas em defesas territoriais.
Não obstante, podemos encontrar também essa premissa na obra “O príncipe de Maquiavel”, a quem podemos chamar de pai da Política moderna e seu conceito de política estatal. “Na qual o autor determina que o que move a política é a luta pela conquista e pela manutenção do poder”. E essa conquista só seria possível realizar-se com participação. E especialmente, dos jovens enquanto promissores agentes desse pensamento na luta pela resistências diuturna.
Doravante podemos enxergá-la como uma “ciência política”, área de pensamento que objetiva estudar os modelos de organização e funcionamento estatal.
Por conseguinte, não podemos esquecer que essa nova forma de pensamento tenha ganhado ênfase e institucionalidade ainda no sec. XIX, com os contratualistas: Hobbes, Lock e Rousseau. Quando passaram a compreender que o indivíduo em seu estado de natureza carece de uma mediação em sua relação “homem” natureza, a fim de evitar o conflito social e uma inevitável e sangrenta guerra pela sobrevivência em sua relação social.
No entanto, demanda pelo “pacto social”, momento em que se consolida a política enquanto instituição e mediador entre sociedade e estado. Concomitantemente, o núcleo do texto em discussão, consiste nas seguintes indagações: que relação pleiteamos enquanto educadores entre os jovens e a política em um contexto de governo e movimentos sociais? Porque eles não debatem política? Não se interessam ou são excluídos?
Todas essas interrogações se farão meras especulações, pura ilação ante o contexto sócio-político contemporâneo em que o “campus político” e seus “habitus” permeiam-se por excluir os jovens da seara política, com a pífia e arcaica dedução que são ainda imaturos e preservam comportamento “rebelde”. Discurso de atores político que reflete o pensamento de considerável parcela da sociedade plural.
A construção do texto, busca interagir com os jovens alunos, acerca de um maior entendimento e reflexão sobre um assunto vital na relação individuo sociedade. No entanto esse discurso que jovem não gosta de política, nos remete a fazer uma sensata relação de causa e efeito com o intuito de buscar respostas coerente e pertinentes a nossa realidade atual.
Todavia, entendo que a jovialidade e o pensamento crítico-reflexivo desses potenciais atores, só traria reflexos positivos e otimistas ao campo político-social. E para uma evolução racional de uma democracia saudável.
Mas, é certo dizer que não podemos declinar de cuidados para que não sejamos meros espectadores da metástase da corrupção e do projeto neoliberal que oferece riscos não só a hegemonia estatal, como ao salutar crescimento da democracia, para que ela não se torne uma tirania. Como bem disse o estadista Alexis Tocqueville em sua obra “A Democracia na América”.
E que essa política seja implementada com mais robustez à educação no país, especialmente, no tocante ao ensino médio e fundamental. É cintilante a dificuldade que sofrem os jovens que migram do ensino médio ao ensino superior dado a delgada preparação para a transição.
Por essa razão não é difícil vislumbramos jovens induzidos às ruas por uma causa alheia a seu pleno conhecimento. Por tanto, é de nossa inteira responsabilidade a cobrança de nossos direitos elementares, prerrogativas nossas contidas no art. 5º da CF, no que concerne a participação dos jovens na vida política ativa de sua sociedade. Especialmente, os jovens ruralistas que dispensam um maior engajamento aos movimentos sociais, haja vista possuírem menor acesso aos mecanismos pós-modernos.
E no contexto político atual, se tratando de país, essa máxima perde eficácia e macula sua essência ante os eventos de corrupção, quebra de decoro e escassez de políticas públicas que venham favorecer as minorias.
Portanto, podemos entender, que o conceito de política consiste em dizer seja um conjunto sistemático de ações, direitos e deveres que envolvem os campos socais e seus atores, e refere-se a uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o “poder”, do ponto de vista científico é aquilo que é público (coisa pública). Ainda que no contexto atual, e em razões do desvirtuamento de seus fins praticado pelos profissionais da política, essa propositura se divide em meros atores e espectadores.
Em suma, sinto a necessidade de conclusão com a seguinte propositura: “Nada é mais pobre e politicamente incorreto que uma sociedade em que seus jovens são analfabetos políticos por exclusão”.
Nicola Vital
A POLÍTICA E SEUS PARADOXOS:
O campo político dentre os demais, é o que se apresenta com maior índice de “mal habitus”. Seus agentes durante suas campanhas eleitorais paradoxalmente à política, a espetaculariza com suas promessas vãs.
Muitos fazem jorrar água de onde não existe. Abrem portas que não possuem chaves. Chegam ao ápice da desfaçatez para vender uma “mercadoria” que não lhes pertence. Com o fim de galgarem o poder, “vendem a própria mãe”.
Por conseguinte após alçarem seu intenta fazem uso dos mais esdrúxulos discursos no intuito de jogar a culpa de suas insanidades em uma suposta crise a qual atribui as demissões em massa por eles perpetradas ao seu bel prazer.
As inadimplências praticadas em nome do estado, suas ausências públicas (afastamento dos correligionários) Etc...
Assim parece ser a prática política daqueles que não sabem pratica-la ou não o fazem em sua essência.
Em observância a obra do pensador alemão Max Weber (A política como vocação). Colocando em risco a democracia a um possível governo despótico. Assim diria o estadista Alexis toqueville
Nicola Vital
OPINIÃO...
Está mais do que provado que política não combina com religião. Quando você ganha, não basta a alegria da vitória. Você tem que humilhar as pessoas que foram derrotadas, que só o motivo de não terem ganhado já seriam o suficiente para ficarem tristes.
Os derrotados, por sua vez, começam a julgar todos que pensavam que seu voto eram favas contadas. De amigos que eram, agora passaram a ser suspeitos de traição.
Veja que porcaria virou o relacionamento dessas pessoas!
Tudo por causa de interesses pessoais e financeiros. Agora, eu pergunto: onde está teu irmão que amavas tanto! A sua amizade que era acima de tudo antes da política?
É por isso que não piloto meu carro, não visto camisa, não faço campanha, mas tem um pequeno detalhe: acompanho tudo, vejo debates, para me inteirar e ver se descubro algum honesto.
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
BRASIL ... Ainda há esperança !!!
Sim, o Brasil tem jeito, o problema é uma bárbara política voltada para corrupção levando a economia a recessão.
Consequentemente se existisse uma política econômica justa, prevalecendo os valores sociais, dificilmente estaríamos assistindo todos esses dias tragédias e questionamentos que assolam o país.
Não devemos passar vergonha perante o mundo e sim agir DEMOCRATICAMENTE. Ao votar, após todo esse alvoroço devemos pensar naqueles que tem como solução primordial dessa situação um investimento em massa na educação e cultura, tornando acessível a todos o conhecimento.
Lembrando que os valores passados de "Pai para Filho" também vale, pois devemos batalhar e conquistar através de suor e "não querer levar sempre vantagem".
Vemos que no Brasil temos uma agricultura fabulosa, um parque Industrial de 1º mundo, Sistemas econômicos / bancários de compensação melhores do mundo, porém NINGUÉM, NENHUM GOVERNANTE, adotou como prioridade de seu governo a EDUCAÇÃO & CULTURA, e não em quantidades como vemos atualmente e sim qualidade no ensino, desde o Ensino Infantil, Médio, até Superior, além de Cursos de Extensão.
Logo seríamos um país culto, mais justo, consequentemente uma Política Melhor, no sentido mais nobre da palavra (Politica - Arte de Governar), teríamos empregos melhores, mais qualificado e bem remunerados, e sem contar na segurança que estaríamos bem melhor. Inibindo o Abismo Social gigante do país.
Portanto independente da POLITICA PARTIDÁRIA, um futuro melhor está em nossas mãos, onde cada um tem que fazer a sua parte. Para nós meros cidadãos, o nosso poder de transformação está no direito ao voto, responsabilidade essa de eleger pessoas íntegras interessadas no futuro melhor para o Brasil.
E se tiver de protestar que seja Pacífico, com Foco, Justa e Legítima, de forma que seja respeitado seus direitos e também do próximo cidadãos afetados diretamente.
SOCIEDADE PERDIDA...
Sinceramente, o que é ajudar o próximo? Será isso utópico? Ou mera politica pública?
Será que ajudar o próximo é prestar assistencialismo? Quem deve instruir delegar a educação das crianças? Ouvi muitos professores reclamarem dessa nova ideologia de que caberia ao professor o papel de educar. Qual seria então o papel dos pais? Definitivamente, não concordo com essa nova visão da coisa. Para mim cada um deve cuidar do seu. Alguns vão criticar e até dizer que é uma forma egoísta de pensar. Porém, essa é a minha opinião. Cada um cuidando direitinho do seu (filho,família), ajuda na condução, formação do todo, (sociedade). Ideias utópicas, ideológicas não convencem mais. A ideia que o Estado está conduzindo bem, com democracia, liberdade e cumprindo planos assistencialistas a população, é mera obra fantasiosa. A formação da sociedade começa em casa, na minha, na sua.... Isso é independente da formação que você teve, não use o que supostamente não teve (alicerce - base em casa) como desculpa para não ensinar tampouco cobrar seus filhos. Reconhecer e amadurecer se faz necessário. Não acreditar nas promessas ou nas conversas que está tudo sobre controle, é fundamental para aprender a cobrar. O que será institucionalizar (criança)? O que será Assistir? O que será Medida sócia educativa? Olha temos o Estatuto da Criança e Adolescente, lá esta à democracia, a ordem, a obrigação social, estatal e comunitária. Ou seja, o Estado está sob o comando, está tudo sob controle. Por que será que o Estado prega a ideia da ressocialização, da proteção integral. Será que é tão bonzinho e preocupado assim? Não precisamos de muito para entender que não é nada disso, é só olhar para nossa qualidade educacional e saúde pública. Então voltemos à pergunta... Por que será que o ECA protege a criança e o adolescente. O estado sabe de quem é a culpa, por isso mesmo não pode cobrar, pois se assim fizesse perderia a credibilidade da ordem e poder.... Além de evidenciar uma ideologia totalmente contraditória... Só entre nós... Seria fugir as regras basilares do poder (Livro Pequeno Príncipe) ..... Convicções? Mera politica pública utópica. Cobrar para quê?
O Aviltamento da Política
I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.
II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.
III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.
IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.
V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.
VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.
VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!
AÉCIO, DILMA & CIA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Aécio e Dilma, os ícones atuais da política partidária brasileira, e que neste momento vejo aos abraços em uma foto que não sei de quando, trocarão quantos beijos, tapas, abraços e xingamentos forem convenientes aos seus interesses ou de seus partidos. E por favor, não incluam por conta própria os interesses do Brasil nesses desempenhos. Não existem tais interesses, embora eu vá respeitar se alguém garantir ou impuser que sim, porque preservo afetos e tenho respeito pelas opiniões divergentes.
Os tolos que brigam país afora por políticos, partidos e suas ideologias voláteis, geralmente se orgulham de não verem novelas. No entanto, eles não enxergam que a política notória que nos rodeia é um folhetim. Apaixonam-se pelas personagens mais canastronas dessas tramas diárias, como telespectadores comuns, e ficam cegos; fanáticos; delirantes. Tornam-se capazes de qualquer arroubo, incluindo acessos de raiva seguidos de agressões verbais e até físicas, em defesa de seus heróis ou mocinhos. Nos capítulos eleitorais a paixão fica tão à flor da pele, que muitos rompem relações românticas, laços de família ou de amizade antiga por essas personagens que não correspondem aos seus amores.
Excluindo as opiniões engessadas, quiçá formadas ou que dançam conforme a música, e mesmo assim merecem respeito, quero fazer uma pergunta: Será que Aécio, Dilma, Lula, Marina Silva, Fernando Henrique ou outros do mesmo grupo, ainda que pareçam rivais entre si, estão dispostos a substituir sinceramente nossos afetos perdidos? Ocuparão as vagas deixadas por quem ofendemos e até agredimos por não terem a mesma paixão pelos heróis ou mocinhos dos nossos contos políticos de fadas?
Confundindo Política, Religião e Fé.
Em um estado de direito adquirido e respeitado o cidadão comemora o segundo maior dia dos milagres, uma espécie também de comércio de medalhinhas milagrosas em dias santos, assim também o crescimento da laicidade como direito constituído. Se os homens produzissem grãos com metade do tempo em que produzem fé, e se a política não tomasse parte da distribuição das sementes, seria suficiente para acabar com a fome no mundo. Todas as desgraças são necessárias para o sustento do egocentrismo dos poderes supremos: “religioso e político”.
As desgraças bem como as vinganças de Deus fundamentadas e apoiadas pelo clero, e as guerras promovidas pelas grandes potências políticas apoiadas pela ONU são necessárias e inevitáveis. Salve-se quem puder! Para todos os eventos há um Deus amenizador da psique humana. Em um mundo já formado talvez por si só, o homem é um produto evolutivo pelos meios naturais, responsável pelos seus erros, pelos efeitos que causar, também por suas virtudes e pelo Deus que confiar. Humanos são seres pensantes que dependem das desgraças diversas, lidam com coisas abstratas que alguém o idealizou para sua realidade existencial. Sendo como um serzinho de tamanha pequenez a dar causas a concepção de mundo. De grande vontade de poder egocêntrico. Seu comportamento pode ser manipulado modificado nas condições de humano/desprezível independente da grandeza da sua fé ou da quantidade de grãos que produza.
Para um entendimento irônico diz-se: Produza fé porque alimenta mais que grãos; produza ouro porque alimenta mais ervas; produza castelos e altares porque abriga mais que celeiros; produza rituais fúnebres e ofegantes porque deve amenizar mais que analgésicos. Deus produza humanos sem características humanas, que sejam seres aceitáveis entre sua própria espécie, capazes de dirimir as guerras e as fomes.
Amauri Valim.
VIVEMOS NUMA ÉPOCA
Vivemos numa época
Que a política é controlada
Pela expectativa de reeleição
Vivemos numa época
Onde o projeto de poder
Vale mais que fazer a coisa certa
Vivemos numa época
Onde nada mais importa
Não importa se o país quebrar
Vivemos numa época
Onde ladrões nos governam
Banqueiros vivem a nos comandar
E trabalhamos apenas para consumir
Vivemos numa época
Onde os bandidos se reelegem
Pois por mais que o povo se inflame
No final, nas urnas, onde importa, tudo é perdoado
É UMA QUESTÃO DE IDEOLOGIA POLÍTICA
Comparo a ideologia política que defende veementemente à igualdade social , com o enredo da história do desenho animado caverna do dragão. Lá o mestre dos magos promete sempre aos garotos a passagem de volta para o mundo real, os faz fazer vários sacrifícios em troco de nada. A ideia que se dá, é que o verdadeiro vilão da história não é o vingador, mas sim o próprio mestre.
Fazendo uma correlação com a política brasileira, comparo a ideologia política igualitária, com o mestre dos magos. Vive sempre com a melhor das intenções lutando pela igualdade e liberdade do seu povo, no entanto, veridicamente, não os quer livres. Senão o propósito da sua existência, o seu espectro político deixa de existir, para que uma filosofia política que luta pelo igualitarismo se todos alcançarem a igualdade tão prometida?
Abril de 2023
A política no Brasil não evolui simplesmente pela mudança de comando na praça dos três poderes. Não interessa qual é a ideologia vigente. A classe pobre, trabalhadora e escravizada doutrora, esvaiu-se perante a solidariedade socialista, e se metamorfoseou em uma classe pobre oportunista e anêmica, egocêntrica e desocupada.
170524
Desejo de eleitor/munícipe de Fátima/BA a partir de 2021:
Que não haja perseguição política aos servidores públicos que não aderirem ao plano de governo da gestão eleita e, havendo, que o servidor busque seus direitos no que dispõe a estratégia 12.4 da Meta 12 do Plano Municipal de Educação - PME:
12.4) Lotar os professores e demais profissionais de educação, nas unidades de ensino de forma que impeça, a rotatividade do local de trabalho, sem o consentimento do profissional, garantindo a estabilidade após 4 anos de exercício na referida unidade núcleo de ensino.
(Parte III)
A ascensão da esquerda demonstra que em matéria de Política Econômica, aprende-se que não há nada impossível, nenhuma promessa mirabolante, desde que seus representantes sejam hábeis em mentir. O aumento da projeção da inflação, o aumento de impostos e a escalada dos índices de criminalidade determinam o seu caráter social.
Carlos Alberto Blanc
Alguns dirão que o Brasil vive uma política democrática e a maioria dos seus apoiadores (o público votante)
Outros que vivemos sob um governo socialista sem sequer conhecer a ideologia filosófica do socialismo
Mas posso afirmar com absoluta certeza que vivemos há décadas sob governos populistas baseados em um personagem que nada mais é do que um ditador, ou seja, vivemos sob um sistema político populista ditatorial.
Desde o início da XIX República
O Brasil sonha até hoje com essa chamada DEMOCRACIA
utopia
UMA ANALOGIA - Política, profissional, familiar, amigos, etc...
Uma pessoa sonha em ser médico, desde jovem. Pergunta, aprende ouvindo, vendo, faz discurso sobre o que aprendeu para pessoas que não entendem do assunto. Teima, insiste que um dia será um grande profissional “SEM ESTUDAR e SEM PRATICAR”, só na conversa, até que um dia de tanto insistir, as pessoas resolvem lhe dar a oportunidade.
Então um bacharelado vira pra você e lhe pergunta:
— Ele vai abrir primeiro a sua cabeça ou o seu coração?
"Política do pão e circo moderno.
Jogos Olímpicos, guerras, crises políticas e sociais. Como na Grécia Antiga e no Império Romano, como tudo o que vem e não passa e como tudo tende a crescer e perpetuar, faz da Terra um mundo pequeno. Vivemos um pouco de tudo aqui e um pouco de tudo de lá.
Enquanto um pouco de tudo não é o todo."
Contradição
Disseste
Quero lá saber de economia
de política e de filosofia
Quero lá saber de poesias
de futebol e sociologia
Quero é saber o que queres
quero saber se estás por mim
Eu respondo-te:
Não faço filantropia
vivo de saber de economia
política, filosofia, futebol e sociologia
Enquanto tu, abana bandeirinhas
fazendo campanhas de politiquinhas
atrás de mesquinharias
tentando cabelos curtos
fazendo analogia
tirando verruga do rosto
perdendo autonomia.