Crônica sobre Política
A falha na politica brasileira começa na falta de conhecimento dos eleitores a respeito dos candidatos a presidência, de seus partidos políticos e as urnas eletrônicas. Infelizmente teremos um segundo turno com o PT, o partido que não merece está à frente do nosso país por centenas de razões.
Quando você apertou o número um na urna surgiu o número treze não é verdade? É, talvez, essa seja apenas uma das formas de manipular a urna.
Eu não defendo a política de esquerda, nem a política de direita, mas a verdade, as pessoas, os direitos, a igualdade e o bem de todos. Que venhamos a lutar por um Brasil livre, por um Brasil melhor, mas se entregarmos o nosso país nas mãos do PT novamente, estaremos declarando que desejamos o erro, a manipulação, a mentira, o desvio do dinheiro público, o furto do dinheiro público, o engano e depois de muita luta para sermos livres das garras do engano estaríamos retrocedendo e teríamos que lutar fortemente novamente para alcançarmos a liberdade.
Que Brasil que você para o futuro?
Não nos negociamos, não nos vendemos, não nos corrompemos e você?
Meus pensamentos.
Resende, 08 de outubro de 2018.
O MOSQUITO (NÃO) TRANSMITE HIV E NEM CORONAVÍRUS ("A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano". — Voltaire)
Divulgaram que Microcefalia é o cérebro espremido pelo crânio pequeno ou uma massa cefálica reduzida que suga o crânio adaptável, é assim que replicam os afetados pelas mídias. Agora, para se vingarem de alguma coisa, continuam dizendo que a picada do mosquito da dengue (Aedes Aegypti) também transmite o Zika vírus e Chikungunya. Mosquito brasileiro, vilão de muitos desvios. Só não transmite HIV e Coronavírus, a politicagem não permite! Tudo é manipulável; o governo diminuiu a medida padrão da circunferência do crânio dos bebês, de 35cm para 33cm. É a grande sacada da microcefalia. Estavam aparecendo muitos casos! Agora, parece-me que querem o aparecimento de muitos casos das doenças patrocinadas. Essa política chega até à escola: Quando a mãe vai à escola acusar o tal professor de marcar seu filho, ela está pedindo que o trate com medo, facilitando para ele tirar notas boas, senão configura a perseguição. Só o professor não tem circunstâncias favoráveis. Filhos de professora geralmente são péssimos alunos, talvez porque suas mães lhes falam da política da educação. Fundem-se mãe e professora, confundem os papéis. O mal de levar trabalhos da escola para casa é trazer problemas da casa para a escola. Que a mídia fabrique um novo mosquito transmissor de um vírus produtor de hormônio para nos refazer a cabeça, precisamos de inteligência e senso crítico, porque alegria tem-se demais: é carnaval todo dia. (Cifa
Dois varões !
Eu conheço dois varões,
membros de uma comunidade,
que por causa da política não
se amam de verdade.
É uma contenda do inferno,
dentro da congregação.
Tudo isso acontece,
no período de eleição.
É uma falta de respeito,
vejo uma grande trairagem ,
fazer aliança com às trevas pra
garantir uma posição, mesmo que
não sejam eleito, nomeados já estão.
Se Deus não tiver misericórdia,
o ministério vai rachar.
Porque até os macumbeiros,
eles levam pra o altar.
FILOSOFIA NILO DEYSON
Entre a religião e a política existem muitos interesses e, entre a realidade e às ilusões existem a complexidade. Porém, de verdade tudo é vaidade e nada está acontecendo no mundo da real natureza, somente no mundo rotulado e das experiências do ser politicamente social.
Nem direita, nem esquerda...
Você não gosta de política?
Com certeza, meu CPF, é a política inicial enquanto cidadão livre que já nasci, e não me prendo a piadinhas de quem nada sabe, sendo melhor do que eu acredito...
E o que eu acredito?
Em seguir em frente, não me corromper por ideias das quais não acredito.
Mantenho o respeito e trabalho, pois nunca foi fácil e pra alguns, em alguma época , com certeza não era política, de repente, "politicagem!"
Sejamos racionais!
O “ser cristão” não deve se tornar uma bandeira política ou ideológica. Partidarismos, conservadorismos, liberalismos, não devem definir a pessoa cristã: “Candidata Fulana de Tal, mulher de Deus”.
Igualmente, o “ser cristão” não deve se tornar um trampolim para um profissional fazer nome em cima do nome de Deus: “Empresa tal sob direção evangélica”.
Para que mostrar esses atributos se o que realmente fala mais alto é o testemunho de vida? “Vai que” algo dê errado nessa campanha ou nessa empresa sob cada título respectivo: “Ué, mas não era uma mulher de Deus?!”; “Ué, mas a empresa não era sob direção evangélica?!” Péssimo testemunho!
Então, pra que “usar” Deus e coisas relacionadas a Deus através de vocativos, denominações etc.? Qual a verdadeira intenção por trás disso? Quaisquer que sejam as respostas a essas perguntas nada justifica usar o nome de Deus por motivos egocêntricos, pois quem o faz não está buscando honrar o nome de Deus, mas buscando tirar vantagem do nome de Deus.
Muitos políticos e profissionais têm feito isso — usar a posição de cristão para angariar votos ou para atrair clientela. Uma forma de tirar proveito da fé cristã, respaldando-se na Pessoa de Cristo, Deus.
Um dia alguém diz: ”Ao defender princípios cristãos em detrimento de outras religiões você erra porque cada um tem a sua religião que deve ser respeitada por todos”. O tempo passa e essa mesma pessoa muda o seu discurso: “Olha a religião da fulana. Isso vai contra os princípios cristãos. Isso não corresponde às doutrinas bíblicas”. Em um momento, põe-se em defesa das várias religiões; em outro, crítica a religião de uma pessoa por não ser cristã.
Quanta contradição em uma mesma pessoa! Ora faz censura ao cristianismo, ora faz apologia. Essa pessoa é cristã por conveniência; não é uma cristã genuína.
Nessa conveniência, ela pode estar manifestando um posicionamento anticristão por motivo de rebeldia contra a palavra de Deus, indiretamente defendendo atitudes liberais, ou aderindo a movimentos com base em ideologias conservadoristas ou tradicionalistas em prol de partidarismos político-sociais. Ou seja, nada a ver com fidelidade à fé cristã e ao seu Senhor.
Se há um lugar por onde não transito muito bem é na política... quem me conhece bem sabe muito bem do que estou a falar: o máximo que sei... e sei muito bem... é que tenho o direito de votar. E exerço esse meu direito.. e o exerço muito bem. Punto e basta!
Mas, por aqui... por aí... fico sabendo a quantas anda o nosso país no que diz respeito à política... sei que, coitado, não é muito bem governado... sei que há muito dinheiro desviado... lavado... de mão em mão - alheias - passado.
Dinheiro... pois é! Dinheiro que sai do meu... do seu... trabalho suado... muito... mas muito mal usado. bem mal empregado... indo pra todo tipo de bolsa... desviado... usado errado...
Tanto buraco pra ser tapado.
Sou contra as tais bolsas que andam espalhando por aí!? Contra a maioria delas... sou sim. Sou contra porque sei que é dinheiro mal empregado. Se o cara que recebe estivesse bem empregado, caso solucionado! Pois quem está bem empregado de bolsa não é necessitado... não precisa ser ajudado... beleza... tudo arrumado. Não, nem tudo não.. porque o empregado, coitado, rala, rala e, ainda, tem um monte descontado... que vai pra outro 'coitado'...
Um triste espetáculo estou eu a assistir neste país... e, como todo espetáculo, há alguém nos bastidores a comandar, a orquestrar, a mandar e a desmandar... Ou estou a me enganar? Não há ninguém a governar?
Estamos num barco à deriva... prestes a afundar?
Sim... porque do jeito que a coisa vai, coitado por coitado é melhor um coitado que é ajudado.
Sei que este post não será lido por quem dever teria... se fosse, muita cabeça rolar iria...
Mas só que não...
[HISTÓRIA POLÍTICA]
O que autoriza classificar um trabalho historiográfico dentro da História Política é naturalmente o enfoque no “Poder”. Mas que tipo de poder? Pode-se privilegiar desde o estudo do poder estatal até o estudo dos micropoderes que aparecem na vida cotidiana. Assim, enquanto a História Política do século XIX mostrava uma preocupação praticamente exclusiva com a política dos grandes Estados (conduzida ou interferida pelos “grandes homens”), já a Nova História Política que começa a se consolidar a partir dos anos 1980 passa a se interessar também pelo “poder” nas suas outras modalidades (que incluem também os micropoderes presentes na vida cotidiana, o uso político dos sistemas de representações, e assim por diante).
Para além disto, a Nova História Política passou a abrir um espaço correspondente para uma “História vista de Baixo”, ora preocupada com as grandes massas anônimas, ora preocupada com o “indivíduo comum”, e que por isto mesmo pode se mostrar como o portador de indícios que dizem respeito ao social mais amplo. Assim, mesmo quando a Nova História Política toma para seu objeto um indivíduo, não visa mais a excepcionalidade das grandes figuras políticas que outrora os historiadores positivistas acreditavam ser os grandes e únicos condutores da História .
Objetos da História Política são todos aqueles que são atravessados pela noção de “poder”. Neste sentido, teremos de um lado aqueles antigos enfoques da História Política tradicional que, apesar de terem sido rejeitados pela historiografia mais moderna de a partir dos anos 1930, com as últimas décadas do século XX começaram a retornar com um novo sentido. A Guerra, a Diplomacia, as Instituições, ou até mesmo a trajetória política dos indivíduos que ocuparam lugares privilegiados na organização do poder – tudo isto começa a retornar a partir do final do século com um novo interesse.
De outro lado, além destes objetos que se referem às relações entre as grandes unidades políticas e aos modos de organização destas grandes unidades políticas que são os Estados e as Instituições, ganham especial destaque as relações políticas entre grupos sociais de diversos tipos. A rigor, as ‘ideologias’ e os movimentos sociais e políticos (por exemplo as Revoluções) sempre constituíram pontos de especial interesse por parte da nova historiografia que se inicia com o século XX. Por outro lado, tal como já ressaltamos, hoje despertam um interesse análogo as relações interindividuais (micropoderes, relações de poder no interior da família, relacionamentos intergrupais), bem como o campo das representações políticas, dos símbolos, dos mitos políticos, do teatro do poder, ou do discurso, enfim. Em muitos destes âmbitos, são evidentes as interfaces da História Política com outros campos historiográficos, como a História Cultural, a História Econômica, ou, sobretudo, a História Social.
[extraído de'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.106-107]
E por falar em política... Pátria amada Brasil!!
há tanta coisa ainda a ser dita.
Tantas palavras, xingamentos, ódio... negativos sentimentos. Lamento!
Poizé, mané! Mas o que tá feito, tá feito... não tem jeito - pelo menos pros próximos quatro anos... já sabemos quais são os planos. Ou não!?
O destino da nação já está em 'boas' mãos!? Há quem diga que sim... e há quem diga que não.
O que digo eu!? Bem, quanto a isso Euzinha da Silva Calza quero acreditar que o rei - ou rainha, no caso - faça tudo direitinho. Cuide com amor, com cuidado de mãe, com respeito e com carinho o nosso ninho.
E, de novo: pode ser que sim... pode ser que não... que tudo ande mesmo na contramão...
Que ninho que nada! Tô nem aí pra essa passarada... xôxôxô...o Brasil é MINHA morada
Mas aí... simples né!? Pra quem ficar ligadão: a decisão está na sua mão e sempre estará (se Deus quiser)... Então... sempre dá pra mudar... simples, não!? Passarinho, passarada... e eles passarão... tome jeito e tome de volta a SUA morada.... ;)
Agora.... xenofobia não... né!? Faça-me um favor: mais amor, por favor!!
Respeito, consideração...
EDUCAÇAO!!!!
Cara, dá pra tratar todo mundo como irmão, não!??? Podemos.... ah! podemos... mas daí precisa querer.
Oração e política
Rezai por todos os homens, pelos reis e por todos os que têm autoridade. - 1 Timóteo 2: 1-2
Em 1787, uma convenção foi convocada nos Estados Unidos para revisar os Artigos da Confederação. Durante semanas, os delegados revisaram a história antiga e analisaram os governos modernos, buscando insights. Mas nada se adequava à nação infantil.
Finalmente, um distinto cavalheiro chamado Benjamin Franklin levantou-se e disse: “Nesta situação desta assembléia, tateando no escuro para encontrar a verdade política e escassa capaz de distingui-la quando é apresentada a nós, como é que aconteceu? Até agora não pensamos em humildemente aplicar ao Pai das Luzes para iluminar nossos entendimentos? ”O Sr. Franklin acreditava que havia um Deus soberano que poderia fornecer orientação àqueles que o procuravam.
Se alguma vez houve um tempo para seguir esse exemplo de oração, é agora. Paulo disse que os governos são ordenados por Deus (Romanos 13: 1) e que devemos orar por aqueles que têm autoridade sobre nós (1 Tim. 2: 1-2). Este princípio de oração também se aplica à eleição de nossos líderes. Precisamos nos informar e votar em oração por aqueles que moldam nossas leis.
Porque Deus nos instruiu a fazer isso, podemos - na verdade devemos - sem vergonha e ousadamente misturar a oração com nossa política.
Em Deus nós confiamos, deixemos os outros confiarem em seus governantes,
confiamos em Deus para nos salvar do alarme;
Como juncos quebrados, as obras do homem nos deixarão,
Nosso só Deus pode nos impedir de todo mal. —Smith
O que quer que faça os homens bons cristãos, torna-os bons cidadãos. —Webster Dennis J. DeHaan
Hoje em dia, as pessoas querem se alto afirmar na sociedade, através de uma posição política, extremista. Sendo o Brasil, um país laico! E os mesmos, não se atentam para isso.
A constituição estabelece o direito de ir e vir, e a liberdade de expressão.
Com a liberdade fundamentada em que o Brasil, é um país laico! E os mesmos, não são laicos.
Escrever
Minha vontade é só de escrever, escrever e escrever. Escrever sobre política, religião, preconceito, homofobia, intolerância, "injustiça que assola nosso país", e outros assuntos que alimenta a massa. Mas aí estarei escrevendo somente o que todos já sabem, apenas em um ponto de vista diferente. Então, a partir de hoje minha preferência vai ser escrever sobre mim, sobre os meus fracassos não confessados, as minhas dúvidas, os meus desesperos e angústia
Eu tentei não pensar em politica hoje, mas foi inevitável quando me lembrei da situação do meu país.
Eu tentei me encontrar com a lua, mas ela não estava lá, só encontrei um grande vazio, chuva e uma plena escuridão no céu.
Eu tentei me encontrar com você, mas lembrei que você está bem longe e seus pensamentos talvez nem estejam comigo; mas não importa, de certa forma você me traz felicidade, eu me encontrei no seu sorriso.
Meus pensamentos.
A dependência cultural, económica e política
Em relação aos países desenvolvidos é crítica
A dívida externa aumenta com vigor
A expectativa de vida baixou
Crescimento populacional elevado
Oligarquia perpétua, nepotismo acentuado
A mutação na economia mundial
E na geopolítica planetária como tal
Agravou a desigualdade da natureza
Da acumulação de riquezas e da disseminação da pobreza
O desenvolvimento, por sua vez
Assume padrões perversos
Marginalizando a maioria da população
Porém o desenvolvimento e a dogmatização
Das potências mundiais vive de modo patético
Às custas da exploração dos países periféricos
POLÍTICA NAS EMPRESAS
Segundo a literatura, no contexto organizacional política é habilidade especial ao relacionar-se com outras pessoas, com o intuito de obter certos resultados anteriormente planejados, então a resposta é SIM, há muita política nas organizações. Isto não é necessariamente ruim, quando a política é usada para obter a convergência em assuntos estratégicos que irão fazer a diferença no futuro da empresa. Desta forma a política é um meio para se alcançar algo positivo. Os problemas começam quando a política deixa de ser um MEIO para se tornar o principal objetivo das pessoas dentro de uma companhia. Quando isto acontece deixamos de adotar abordagens mais assertivas para resolver os problemas simplesmente porque estas abordagens podem prejudicar a POLÍTICA... Daí surgem comportamentos nocivos como a permissividade e cumplicidade negativa. Nas empresas a política deveria ser mais uma forma de se atingir os resultados que garantissem a sustentabilidade do negócio, precisamos ficar atentos porque existem situações em que outras abordagens precisam ser utilizadas para assegurar que todos estejam engajados no alcance das metas.
O filósofo Campanella presta atenção especial à teologia política, ou à política ordenada e comandada pela religião católica. Ele busca unificar todas as religiões em uma só, a católica, que ele considera a verdadeira, natural e que segue a razão. Teoriza também a unificação de todos os estados em um só. Este estado único deveria ser direcionado pela religião. Acreditava que a religião católica tinha que retornar novamente o seu caminho natural e isso só se daria através de uma renovação, promovida pela filosofia.
(sobre a filosofia de T.Campanella)
Levando seus princípios para a análise política e social, Hobbes discorda da posição aristotélica que diz que "o homem é um animal político". Hobbes acredita que cada homem é diferente do outro e que a vida social é definida pelo egoísmo dessa diferença e pela convenção da convivência em grupo. O Estado em que esses indivíduos vivem não é algo natural, mas artificial, criado por esses indivíduos para alcançar da melhor forma seus objetivos egoístas.
(sobre a filosofia de Thomas Hobbes)
Politica não é só regras e normas, temos que saímos da zona de conforto ou iremos morrer lá.
Está na hora de mudar, o mundo mudou, hoje não nos preocupamos com as pessoas ou a Amazônia... O capitalismo é bom, mas precisamos rever conceitos, não pensar apenas no futuro e sim no hoje, no agora!
Afinal, se não cuidarmos do agora, qual será o futuro das próximas gerações amanhã?
POLÍTICA OU PAIXÕES ?
Olá, amigos leitores e prezados amigos de rede. Por gentileza, leiam com atenção!!!
Sempre terei meu modo de pensar política, entretanto, vou sempre defender o direito da outra de falar o que pensa.
Infelizmente muitos se perdem em suas paixões ideológicas e não sabem respeitar o outro lado. Estamos em um país laico e democrático, no entanto, falta equilíbrio e bom senso por parte de alguns militantes.
Tenho visto muitos debates serem travados sobre quem teria dividido o Brasil, o governo ou a oposição. Um debate, na minha opinião, inútil porque basta analisar séculos da nossa história para perceber que o país nunca foi homogêneo, em deveres ou direitos. E que mesmo o que se convencionou chamar de “identidade brasileira" é algo em discussão e construção, porque temos tantas coisas que nos separam quanto aquelas que nos unem. O fato novo é que, de uns tempos para cá, o debate sobre essas diferenças passou a acontecer à luz do dia ou abertamente nas redes sociais.
Como já disse em outras ocasiões e falei sobre isso com algumas figuras políticas aqui da cidade, acho muito bom que os posicionamentos e insatisfações estejam escancarados. Porque tapar uma ferida com um bom curativo não basta para ela curar. Ela precisa ser analisada, limpa e tratada. E isso vai demandar muito diálogo e paciência, de todos os lados. Pois é democrático discordar do posicionamento do outro. O que não é democrático é querer o fim das pessoas que pregam certos posicionamento.
[...] mais do que um sentimento de estar construindo um mundo novo, coletivamente, muitos se juntam guiados pela sensação de conforto trazida pelo sentimento de pertencimento a um grupo. E esse grupo se define, não raro, não pela aceitação das propostas políticas de um grupo, mas por identidade reativa ao outro, que é considerado inimigo e não adversário.
Ou seja, juntam-se pelo ódio à outra proposta e não pela certeza de que a sua proposta é melhor.
As torcidas políticas abandonam a razão muito antes que o povo das organizadas de times de futebol. Apesar de muitas organizadas de futebol estarem envolvidas em atos de barbárie e selvageria, seus componentes ao menos sabem quando o seu time dá vexame e quando manda bem, protestam contra os dirigentes, vaiam a própria esquadra, reconhecem jogadas de craque do adversário.
O que sai da boca dos líderes de qualquer grupo não deveria ser considerado como Verdade Suprema com cheiro de lavanda e toques de baunilha de Madagascar por seus seguidores. Da mesma forma que também a fala do adversário não deveria ser considerada como a mais completa carniça pútrida e fétida, infestada de vermes e baratas. Mas não é assim que muita gente age, adotando ares de seita fundamentalista.
Política é bom e é sensacional que as pessoas estejam vivendo, fazendo e respirando política. Mas, como já disse aqui durante aquela zorra em que se transformaram as eleições do ano passado, fazer política significa também estômago forte e alma tranquila, considerando que está em jogo a forma pela qual achamos que o país deve ser conduzido.
Ou seja, em tese, o seu interlocutor – seja ele um avatar estranho teclando loucamente em uma rede social ou o seu melhor amigo lançando perdigotos em um debate acalorado – não é seu inimigo. Ele está no mesmo barco e, também em tese (ok, pelo menos em tese), compartilha com você um mesmo objetivo comum: uma vida melhor. Isso não vale para trolls e haters, é claro.
Há pessoas que parecem não aceitar serem questionadas. Talvez para afastar os medos e inseguranças sobre suas próprias crenças. Acredito que meu ponto de vista está correto. E defendo-o de corpo e alma. Mas sei que isso não faz dele o único. Uma outra pessoa pode defender que a forma mais correta de acabar com a fome, a violência, as guerras, a injustiça seja por outro caminho. Já encontrei respostas para indagações pessoais em pessoas que escrevem sob um ponto de vista totalmente diferente do meu.
Sinceramente, você só tem amigos que concordam com você? Talvez você não saiba, mas você é uma pessoa pobre. Pois negar o convívio com a diferença empobrece nossa percepção do mundo.
Sei que é duro acreditar nisso neste momento de crise política, econômica e social. E, pior: com profissionais nas redes sociais, de um lado e de outro, distribuindo granadas à população para que entre em uma guerra fratricida. Sugiro que busquem a tolerância no diálogo, mesmo que firme e duro, e se perguntem se acham que estão certos a todo o momento, uma vez que nossa natureza não seja de certezas e sim de dúvidas e falhas que só poderão ser melhor percebidas no tempo histórico. Eu sempre defenderei o diálogo de uma forma educada, como meio de solucionar questões difíceis nas tomadas de decisão, e sempre com base no conhecimento, pois acredito que é possível formar pensamentos construtivos para serem aplicicados pelos nossos representantes na política, assim podemos cogitar um Brasil livre do atraso das paixões ideológicas. Trabalhamos assim, na defesa dos bons costumes e da família, no empreendedorismo e no desenvolvimento da pessoa humana, assim como acreditamos que a educação e a cultura podem contribuir muito para melhorar as relações entre todos os segmentos e ideologias. " penso tudo isso, eu Deyson". Enfim, como político que sou, tenho meu modo de ver o mundo político, contudo, defenderei até a morte o seu direito de se expressar, claro, de forma educada e equilibrada no sentido da construção do pensamento e das ideias que possam solucionar problemas complexos na organização da sociedade no todo.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Enquanto a politica nos mata
Enquanto pessoas lutam
Enquanto negros morrem
Enquanto pessoas sofrem
Enquanto a ditadura ressurgir?
Mais pessoas irão morrer
Menos pessoas irão viver
E mais gente irá sofrer
Com a perca de amigos que lutaram
Que se esforçaram e pecaram
Se apaixonando por quem não podia
Pois Deus não queria
Enquanto pessoas perdem suas casa
Enquanto pensamos em mais um poema
Enquanto criticamos um ao outro
Enquanto nos matamos por dentro