Crônica sobre o Álcool

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Embriaguês

O vinho entorpece minha língua
Minh'alma se esvai
junto co o álcool que emana dessa taça
com contornos exuberantes
como algo insinuando algo.

Elevo-me entre suas gotas,
suas contas, seus gestos...
Cenas , obscenas, exóticas,
histéricas e insinuantes...

Esqueço onde caminho,
onde estou
e por onde quero estar, embebedar...

Quero sugar desse mel
que emana pelos ares
polinizando e entorpecendo o entorno,
fertilizando de amor
todos os cantos e becos do mundo
que simplifica na palavra Amor.

Árvores, becos, pedras,
sabores e dissabores,
deuses e ofícios...
Plenitude...
Eternamente.

Inserida por libelula1969

Procuro nas madrugadas regadas a álcool
Nas noitadas que não cessam, em rostos flutuantes
Tirar da mente por um instante, a tua presença
Ainda forte, viva, impactante

Tento assim me esquivar da saudade que dói
A falta do corpo, do jeito do cabelo
Me lembrar do cheiro, da pele, do beijo
Pensar no gesto, num toque,
No carinho ou apenas o ter por perto

E do nada me pego pensando: por onde andas?
Está divagando, curtindo, dançando?
Será que ainda pensa em mim?
Mas a resposta que vem é que existe alguém
Outro alguém além de nós

Aí me vem o desespero da dúvida
E procuro no vazio das pessoas,
Nas conversas em mesas de bar
Um conforto, um pouco de bem estar
Que por momentos, eu tenho; até você chegar

Vai, vai, vai, mas não esquece de nada

Inserida por HenriqueFerreira1

CIGARRO, ÁLCOOL, DROGAS, pare hoje mesmo através da AURICULOTERAPIA....Difunda essa boa notícia, Há inumeras famílias sofrendo muito devido aos vícios. O dependente é um filho amado de Deus. Ajudá-lo é nosso dever cristão;
Mesmo que sejamos gotas no imenso oceano. O mar é formado de pequenas gotas.
Contato: (44)3252-2038/9953-0192

Inserida por NACYRCURYAURICULO

Ricardo Cabús

O álcool nosso de cada dia

Há uma expressão em inglês que é muito interessante e que nesse momento veio-me à mente: ‘take it for granted’. Uma tradução possível para o português seria ‘dar algo como certo por antecipação’. O porquê dessa lembrança eu conto a seguir.

Estou tentando escrever um artigo em meu computador e o mouse não quer me obedecer. Ratos em geral são desobedientes, é verdade. Mas o eletrônico costuma ser submisso. Quando acontece algo desabonador, como não levar o cursor ao devido lugar da tela, pode significar que há alguma sujeira na área. Nesse caso, para voltar ao pleno domínio da situação basta limpá-lo. Pois é, a obediência de um rato eletrônico, diferentemente do natural, pode estar diretamente relacionada ao seu asseio. E se quisermos analisar de forma, digamos, endobiônica, não à limpeza externa, mas à interna. Assim, decido verificar o seu teor de sujidade. Coloco-o de ponta-cabeça e abro o compartimento que contém uma esfera, responsável pelo funcionamento da geringonça. Tudo bem, dispositivo; a ira não gosta de substantivos neutros. Então retiro a bolinha e imediatamente percebo que a chafurda é verdadeira e suficiente para deixar o rato para lá de insubordinado. Ora, penso, nada que um cotonete com álcool não resolva. Em poucos segundos os conectores estarão limpos e o rato voltará cegamente a seguir minhas ordens. Simples! Simples? Simples, desde que houvesse álcool.

E é aí que vem a questão. Um alagoano como eu – acostumado a viver arrodeado de cana-de-açúcar e ver álcool à venda em qualquer bodega da minha cidade – jamais poderia imaginar que não houvesse álcool à venda aqui na Inglaterra, berço da revolução industrial, classificada como ‘país de primeiro mundo’, e procure elogios, que você acha... Acha tudo, até macaxeira, menos álcool.

E como tudo tem seu motivo, apesar de nem sempre concordarmos com ele, a ausência de álcool nas prateleiras dos supermercados, farmácias e congêneres deve-se simplesmente a um fato: os ingleses bebê-lo-iam. Soa estranho? A mesóclise ou o significado da frase?

Mas o pretexto é esse. Concordar é outra história. O índice de alcoolismo por aqui é bastante alto. A maneira de combatê-lo é que é esquisita, além de não haver álcool comum para ser comprado por pessoas comuns, os bares geralmente só ficam abertos até as 11 da noite. No entanto você pode começar a beber a partir das 11 da manhã, se assim quiser. Eu hem?

Sim, mas voltando ao meu computador, faço o que vi um nativo fazer outro dia: uso minhas unhas para tirar o possível da sujeira existente na barriga do rato, dou um belo sopro, com direito a uma baforada de poeira, recoloco a pelota, tampo o bicho e bola pra frente que é jogo de campeonato.

Inserida por TutyP

Bando de embriagados

Tão jovem tão bêbado
No sangue mais do que vitaminas
Circula o álcool
Que vergonha!
9 Meses de castigo
Para nascer uma cegonha

Vale a pena um aborto
Do que esses friks de hoje,
Vivem o modernismo
O que eu chão de perdição e morte

El Salvador, Zero, Zed, DoublePaunch, Tentaçao, Boss …

Que nomes tão belos
Mas com efeitos desastrosos
Eu não consumo esse veneno
E tu?
É claro que consomes pois não passas de um ébrio.

Inserida por lagunadejesus

"Eu sempre dotei de vários vícios, cigarro era terapia e álcool me inundava de calmaria. Mas não era só isso, gostava de ver o vento arrastando as folhas e considerava isso um vício também. Assim como admirar um nascer do sol, as ondas quebrando e os pingos de chuva deslizando pelas janelas. Eu me encantava com tudo que eu não podia conter ou tocar. Você sempre se encaixou nessa categoria. Mesmo quando dormia ao meu lado ou me fazia cócegas. E nós riamos juntos, transformando o assovio baixo em um único tom. É até um pecado sentir aquela perversão toda e não poder harmonizá-la com minha imoralidade e tendenciosidade. Entretanto alguns dos meus vícios encaro como inimigos mortais, aquela xícara de café que tanto te traz de volta a cada gole, até mesmo os acordes de guitarra de Jimmy Page tal qual escuto dia após dia tentando, ao menos, encontrar um pouco de ti nas entrelinhas das notas. Que vício, este de te procurar em cada canto, ansiando por aquele momento em que o teu nada é o meu tudo e juntos nos completamos, e a cada centímetro tua presença me entorpece. E esse vício de ti me consome, que consome os meus outros vícios.Cada vez que te vejo é como colocar os dedos em um fio elétrico e gostar das dores do choque, é perceber que a abstinência do teu toque me restringe um sorriso. Me diz, me diz porque tua alma brilha tanto. Me conta o porquê desse teu sorriso deixar turvo todos os outros à minha volta. Explica pra mim como o capô do teu carro consegue ser mais confortável do que qualquer outro local no momento em que contávamos os focos de luz do céu. Aliás, mais um vício. Aliás, admirar as estrelas era o mais prazeroso de todos os outros, até o segundo em que pude contemplar o mapa do teu sorriso. Tua solidão também se fez meu vício, uma vez que nesse deserto de incertezas eu me deparei com a tua fraqueza, a tua péssima conduta por sentimentos carnais. E eu sabia disso, e te envolvia nos elos dos meus erros, na textura da minha pele sempre que o desalento me permitia. O teu maior vício era não se surpreender com nada, não sentir o gosto bom da veracidade correndo por tuas artérias. Tua alma é uma farsa, droga sintética. E ainda tinha o dom de me enfeitiçar com a leve jogada de cabelo para trás. Como largar o vício? Como lidar como esse meu mau hábito de não conseguir habitar o teu coração. E eu me esforço, fazendo com que o vício vire rotina, remédio obrigatório a todo momento. Prejudicial. Ah ilusão, o mais doce vício, veneno híbrido que mistura meus sentimentos já confusos com a tua confusão sem sentimentos. Em terra de ilusões perdidas, corações partidos são irrelevantes. E os vícios eram a minha morfina, raramente falhavam. Porque mergulhar de cabeça no que não se pode controlar ou realmente sentir é isso, a graça dos vícios talvez sejam essas mesmo, elevar o indivíduos ao ápice da felicidade e assistir aplaudindo a queda. E eu estava despencando, baby, e não caí nos teus braços. E cada partícula minha ressalvava que estrelas cadentes não eram nada mais, nada menos do que nossas almas entrelaças tentando rasgar a atmosfera como uma supernova, e quando isso não ocorria, elas choravam, e escorregavam como lágrimas no céu. Esse era o meu outro vício, fazer de tudo um conto de fadas, um conto do bosque, dotado de emoções inventadas, tampouco emoções. Eu queria fazer da tua dor a minha dor, entretanto nunca parei para analisar a possibilidade de você não sentir nada. E eu estava certa. Maldito vício que me ilude, que me encanta, que anestesia e cega. O que eu faço agora se esse vício anula o efeito de todos os outros? Eu procuro. Procuro mais cigarros, mais nascer do sol, mais estrelas. Eu procuro qualquer outro método nocivo ou não que me faça não te querer tão. E nunca acho."

E você, qual é o seu vício?

Inserida por AmandaSeguezzi

Álcool-Etanol

O Álcool-Etanol se configura na forma de um líquido incolor, cuja fórmula química é C2H5OH. Enquanto combustível, não faz jus ao atributo de ecologicamente correto, visto que sua cadeia produtiva não corrobora para com esse rótulo que é muito influenciado pelo mercado e por interesses econômicos...
Fato é que, ponderando sob uma gama de pontos de vista, pode-se concluir que o resultado final do álcool no escapamento de um veículo automotor não lhe confere a prerrogativa de ser denominado "combustível ecológico".
Justifico o argumento:
- A cana-de-açúcar é cultivada na forma de monocultura extensiva, o que é prejudicial para a agricultura sustentável e para o ecossistema;
- Durante o período de cultivo, o solo perde em vitalidade e fertilidade, inclusive após alguns anos de plantio de cana-de-açúcar, o solo utilizado fica deveras empobrecido, comprometendo sua utilização eficiente para outras culturas;
- O emprego de substâncias danosas no solo, no caso o vinhoto (vinhoto ou vinhaça é o resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar, ou seja, a garapa fermentada);
- As maléficas queimadas de cana causam um terrível efeito no ecossistema local, pois libera gases poluentes, destrói a vida animal abrigada nas plantações, extermina insetos e degrada o solo;
- A criminosa derrubada de árvores para plantio de cana, as quais são ocultadas após a derrubada, sendo colocadas em gigantescas valas abertas por máquinas de grande porte, é por si só um contrassenso à proposta ecológica do álcool enquanto combustível;
- O transporte da cana colhida é feito por caminhões, geralmente movidos à diesel, altamente poluidores. Tais caminhões ainda acarretam a deterioração acelerada das estradas, especialmente em se tratando dos treminhões (caminhões de carreta longa, com duas ou três enormes caçambas);
- Utilização de mão de obra tida como "semiescrava", devido à extenuante e insalubre carga de trabalho em função da baixa remuneração;
- O álcool está sendo cogitado como estratégia mercadológica internacional, um perigoso interesse puramente financeiro e de barganha comercial que pode propiciar um desastre ambiental de imensa proporção em várias regiões brasileiras etc.;
- Boa parte das terras atualmente destinadas à produção de cana e as que estão em vias de agregarem o "território canavieiro" seriam melhor empregadas, por exemplo, na agricultura familiar, na diversificação agrícola, na reposição de florestas nativas proporcionando uma geração de emprego e renda de forma mais sustentável e humana.
Portanto, posso afirmar que o álcool não foi e atualmente não é um combustível ecológico (pode vir a ser), pois apesar de ele supostamente emitir menor quantidade de gases poluentes no processo de combustão do motor de um dado veículo, toda a cadeia produtiva desse combustível não permite que o nobre adjetivo "ecológico" lhe seja conferido... Se houvesse uma certificação para combustíveis, equivalente a dos produtos orgânicos, ou as conferidas pelo Inmetro e Procel, por exemplo, certamente o Álcool não receberia o "certificado" de "Produto Ecológico".
O biodiesel é uma proposta nacional deveras interessante e com uma perspectiva mais viável e atraente tanto do ponto de vista do meio ambiente, como da criação de empregos mais dignos e geração de renda alicerçada num processo produtivo mais "limpo" em vários sentidos... pois estará até então desprovido de lobby e interesses escusos... Não sou contra o álcool como combustível, mas considero fundamental um prudente aprimoramento e uma ética efetivamente ecológica na sua produção, combinada com incentivos ao uso de veículos elétricos, à produção de biodiesel e à efetiva agricultura sustentável.

Inserida por autoraugustomatos

A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste

Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha

Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!

Inserida por Heronildo

Crise

A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.

O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.

A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.

E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.

O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.

E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.

O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!

Inserida por viniciusarnom

O Álcool nuss libertará ( musica)

Mamãe não quero hoje jantar
papai ja disse não vou trabalhar
quero andar hoje com os pés para traz
você não sabe o bem que isso me faz.

não ligo se faz frio ou calor
que me fechem os ouvidos
nem sinto mais dor.

ganhei um trono que é só meu
virei pra baixo e percebi o que aconteceu
ja não preciso mais ouvir ninguém


correndo ou devagar vou estar lá
melhor ficar sem saber o que virá
só sei que viver pra mim sempre será
o álcool nuss libertará...

Inserida por spjd

As pessoas confundem felicidade com álcool ou com qualquer outra substancia sintética.
Pobre daqueles que só sentem algo bom (sensação de bem estar) por administração de indutores. Estes nunca saberão o quão boa é a sensação por produção natural de neurotransmissores em resposta a uma manifestação interna ou externa de se viver. Pois não bastar acreditar, mas sentir a fundo verdadeiramente a felicidade no corpo e o bem estar na alma.

Inserida por Leivanio

Agora entendo que não preciso de drogas, alcool, festas, NADA disso pra me deixarr alegre ou coisa do tipo. O que Deus me proporciona, o que ele faz com aqueles que o experimentam. Deixa qualquer um louco, extasiado e viciado nele. Ele é tremendo!
Eu quero mais!!... é do alto que tem que vir a nossa alegria

Inserida por laianeborges

Num barraco de madeira sentem a dor do abandono.

A dor da surra.

A dor do álcool, que transforma em monstro seu progenitor.

Carregam em suas cicatrizes as ofensas e furto de sua dignidade, o medo.

As lágrimas escorrem sem testemunhas, almas inocente se perdem diante do mal.

Todas as ilusões e os pesadelos são reais.

Uma angustia, a dor da fome alimenta sua queda.

Tendo certeza da desgraça caminham com mais firmeza em direção a morte.

Caídos nas ruas os anjos se calam.

Seu choro não é escutado pelos ouvidos omissos.

Essas vítimas do capital sofrem sem poder de luta.

Sem força para uma resistência.

Calados tentam alimentar seus vícios gentilmente incentivados pelos adultos.

Buscam alimentar suas ilusões, perseguem o sorriso num saco com cola.

Buscam diminuir ali o frio das ruas, do vento que corta seus rostos pequenos nas madrugadas, da fome que os devora.

Tentam fugir do medo, medo do mundo que eles não pediram pra vir, e do qual sempre tentam deixar.

No momento em que os anjos caem, lagrimas escorrem dos céus.

O opressor se alimenta, das suas dores, de seus sonhos perdidos, de suas cicatrizes.

No momento em que os anjos caem, eles nos mostram o quanto ainda somos perversos.

Pois carregam em seu corpo as marcas da vingança, pois muitas vezes são oprimidos pelos oprimidos, como seus progenitores e, nas ruas o opressor mostra sua verdadeira face.

São inocentes, sem consciência de bem ou mal, mas já sabem que a face do bem nunca se mostrará a eles.

Somente a feição perversa e maligna do mundo seus olhinhos pequenos conseguem enxergar.

E assustados, apavorados diante do poderoso inimigo, diante de grandioso sofrimento, eles agem como anjos caídos, devolvem de forma muito fraca, uma resposta a tudo isso.

No momento em que os anjos caem, toda a humanidade desce com eles.

Inserida por romuloromanha

Álcool

(dezembro, 2019)



Cada garrafa de uísque

que desço goela abaixo

é uma parte de mim que

morre afogada,

repito a mim mesma

aguenta

só por uma noite.

Eu posso te esquecer só

essa noite.

Como um cigarro

que se apaga

subitamente,

tal façanha

torna-se ofício

Apago-te de mim

sempre que

posso.

Inserida por emmykarinny

⁠ Há tantos pensamentos na minha cabeça...
Que parece que tenho uvas de mais e álcool de menos
Então lembrei de uma estória.

- ⁠Meu mundo ....
Ela disse ... Vem, é nosso.

Eu fui .
Nele fiquei
vivi
Amei

Mas então ela me olhou e disse :
- você é espelho

E sepulcrou ruidosamente

Esqueceu tanto de mim
que nem mais nome lembrou

Então, eu voltei e esqueci
Do mundo em que ela ficou

Inserida por marcio_barros

⁠O cigarro e o álcool


O cigarro intrigado por ser julgado em trazer muitas doenças, se lamentou:
--Pobre sou eu!
Me sugam e me sopram,
Não consigo entender...
E Baforando mundo a fora encontrou-se com o álcool e o chama para um desabafo:
--Ei,
Você aí!
Como se chama?
O álcool responde:
--Qual é a sua curiosidade em querer saber meu nome?
O cigarro contínua:
--Estou eu a viver nesse mundo e só sou julgado por prosperar catingas e muitas doenças.
Já me expulsaram de locais e saí como um
um bandido e isso acontece onde quer que eu vá.
Me jogam, me pisam, me cospem ...
Até em sacos de lixos já me vi aceso e apagado sem o direito de espalhar minhas fumaças.
Certo dia,
Estava eu na boca de um viciado e
lá do último andar de um prédio ele me joga, aceso cai cambaleando na rua, veio um carro sem piedade e me esmaga, apagando toda a minha protuberância.
Pode isso?

O álcool sentindo-se superior e para não dá o braço a torcer retruca:
--É sr da fumaça fedorenta,
Aqui se faz aqui se paga.
---Ja imaginou a quantidade de vida que tu já matou?
---Ja imaginou quantas tosses você ja causou?
---Ja imaginou os aneurismas e asmas que você prosperou?
---Ja imaginou quantas vidas você ja envelheceu?
Não precisa responder a mim,
Responda para si mesmo.
Se renda e pare de se fazer de vítima,
Pois muitas vidas você exterminou....

O cigarro, pensativo e triste,
Levantou a cabeça com um restinho de nuvem que lhe restara e responde:
--Ok!
Vou sim analisar tudo que me falastes.
E continua:

--Mas afinal,
Eu perguntei o seu nome.
E ainda não me respondestes?

--Ah!
--É claro...
-- Satisfação, me chamo álcool!

Orgulhoso e imponente, continua o álcool.

--De mim faz-se vinhos, cervejas e champanhes;
--Fazem cachaças e whiskys das mais variadas marcas;
--Eu vim da cana dos canaviais,
--Sou aguardente refinado nas mesas dos ricos e dos considerados.
--Sem contar os motores que impulsiono por esse mundo a fora.

O cigarro contínua:
--Ah!
Eu ja vi falar de ti.
Rapaz,
Tua fama vai longe né?!
Agora que caiu a ficha.
Olha,
Eu posso ser sim tudo que me falou..
E lhe respeito por suas palavras dirigidas a mim.
Sabe,
Esses dias eu vi na TV uma matéria que falava sobre suas especialidades...
Pasmado eu fiquei.

O álcool responde;
-Sério ?
-Nossa!
-Que legal...
-Me fale um pouco o que você ouviu de mim.

O cigarro começa;
Por tua causa, carros e caminhões dirigidos por pessoas embriagadas, matam animais outras pessoas.
Por tua causa, brigas se prosperam em butecos sem coberturas e se matam debaixo do sol e das garoas;
Por tua causa, torcedores distorcem uma partida de futebol.
Por tua causa, existem até abusos sexuais;
Por tua causa, a porrada canta com brigas corporais;
Por tua causa, muitos fígados se destroem;
Por tua causa, explícitas cenas eu vejo nas facções;
Por tua causa, até os psiquiatras ficam doidos;
Por tua causa, intestinos se esvaziam passando mal, vomitam as tripas e muitos sentem dores de cabeça e ressacas;
Por tua causa, o conquistador passa ser conquistado;
Por tua causa, os cemitérios ja estão lotados.
Tu és mesmo,
Um assassínio de primeiro grau...

O álcool para não levar tanto desaforo,
Diz:
--Ja te falaram que fazem de você um charuto de entorpecente?
Que quando misturado a mim, podemos matar o dobro de gente?
E o álcool finaliza:
--Vamos nos apartar?
Pois o homem é fraco e de nós depende para se confortar...
Vai tu para um lado,
e eu para o outro...
E ponto final.....



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠sinto o álcool destruir meu estômago
Junto com toda dor que o estresse me causa a depressão que me causa insônia .
E depois de ingerir grandes contidades de álcool me sinto um lixo e quero ficar o dia todo na cama, perco o emprego a diguinidade e o respeito ,minha indentidade, estou perdido nesse ciclo,de angústia e tristeza, não sei o que fazer só sei que preciso de ajuda.
PauloRockCesar

Inserida por PauloRockCesar

⁠O Girassol
Que embriagado, gira sem parar

Não é culpa do álcool
Não o culpe por amar

Girando e girando
Ele gira sem parar
Foram o brilho daqueles olhos
Que o fizeram amar

Amando e girando
Girando sem parar
Apaixonado por cada detalhe
Escondido naquele olhar

Amando e amando
Amando sem parar
Vive o girassol
Atordoado por tanto amar

Inserida por UmsimplesCara

Banhado em Éter e Álcool.

⁠Antigamente a igreja dizia que o comunista, mantinham relações carnais com criancinha, mas até hoje a Dialética não provou essa verdade, antes, pelo contrário, o pecado original está na introdução e batismo de fogo no Seminário.
Não naquele de Marx, quando o marxismo entrou pelas portas dos fundos da Universidade.
A contradição principal é o materialismo concreto do corpo e o idealismo do éter, na alma que não gera matéria.
No fundo, o idealismo gera o capitalismo, do cada um por si e deus acima de tudo, por todos. E, o socialismo de a todos, segundo suas necessidades e capacidade. A alienação com a crença de um Supremo que nos domínios não tira a consciência e realidade da vida e da sociedade que virou uma relação de venda de mercadoria, incluído o nosso corpo e a mente, tomados e embebecidos em éter e álcool.

Inserida por samuelfortes

⁠O álcool em gel é amigo da saúde,
Mas cuidado com a chama, é uma verdade
No prato e no isqueiro, tudo bem,
Mas o fogo está ali, então olhe bem.
Um descuido pode causar dor,
Um pequeno acidente, muito pavor
Por isso, atenção é fundamental,
Para evitar uma dor colossal.
O álcool em gel é forte aliado,
Contra vírus e bactérias, um escudo,
Mas com o fogo, um perigo que pode acontecer,
Então todo cuidado é pouco, tenha a mente a se proteger.
Use o álcool em gel com sabedoria,
Cuidados redobrados, precaução,
Não seja descuidado na sua ação,
Para evitar um triste fim na sua história.
O fogo está ali, no álcool em gel,
Não se esqueça disso, cuidado com ele,
Prevenção é a chave para a segurança,
Então, use o álcool em gel com cautela e confiança.

Inserida por GabrielDeor