Crônica Amor
Então é Natal!
Tempo de luzes, muito brilho, mesas fartas , árvore de natal, Papai Noel, preocupação imediata com a selfie perfeita... Todo mundo espera , especialmente, as crianças , pelo natal como um momento de dar e receber presentes; nada contra! faz parte da vida! são crenças, costumes e hábitos adquiridos pelo ser humano e posto em práticas anualmente.
Enfim, O que é o natal?
Não sou eu quem vai dizer ou definir, no entanto, segundo minhas pesquisas, o natal, é a primeira festa do calendário cristão, comemorada com Alegria a vinda de Deus ao mundo pessoalmente, a que chamam de “encarnação”. A palavra Natal vem do latim natale que se refere a nascimento.Com essa explicação tem-se o natal como uma festa espiritual, na qual surge a chama do bem, portanto, individualmente ou em grupos , associações procuram promover nessa época ações benéficas como: jovens voluntários visitam idosos, grupos doam cestas a famílias carentes, papais Noéis presenteiam crianças carentes, são inúmeras atividades de se propagar o AMOR.
Que bom que temos Natal! Tempo de luz que invade os seres humanos através do espírito natalino. Bom seria se não fosse apenas uma noite e esse momento se contagiasse o ano inteiro e a Alegria da vinda do menino Jesus permanecesse nos corações dos homens , mas logo vem o carnaval e o ano alterna em sentidos opostos, ora lembram da humanidade , ora não.
Enfim! Que neste NATAL as mesas fartas existam, mas NÃO sobressaiam a importância dos presentes, e sim, da presença, voltemos a preocupação para reunir-se famílias para o banquete farto, não sendo apenas uma NOITE, e sim, renovar a confirmação e a permanência do espírito natalino para que os corações vazios deem lugar aos corações cheios de esperança, alegria e paz.
Verdades dolorosas demais para se ler em 5 minutos
Olho no olho, uma dúvida sem incertezas uma química inexplicável...
Você sente o mesmo, e sabe que o "mesmo" te sente também. Porque sentimentos são reflexos involuntários.
Quando a gente realmente ama, faz-se o ato de amar. A saudade vira emergência, o olhar vira paisagem paradisíaca, a conversa vira coaching de auto estima, e a companhia vira vício. Sem essa de amor em banho Maria, responder depois de 3 dias uma conversa de WhatsApp, ou "não sou bom em puxar assuntos", "acho que não é a hora certa de conhecer sua família e amigos". Não existe justificativa certas para atitudes erradas, não existe amor....
Quando se ama , não se teme os vínculos, afinal deixa de ser motivo de preocupação alimentado pela incerteza , e se torna espontanidade criada com cuidados, alimentada pela lealdade , crescida e amada pela razão com ou sem rótulos ambos sabem respeitar ao outro.
O apresso transcende qualquer forma de compromisso, e o valor não se da pelas palavras e sim pelas atitudes .
Quando alguém realmente te quer não existe dúvidas, mesmo que as perguntas não sejam respondidas.
Quando você ama não se pede amor e não se cobra suas obrigações, porque o amor paga a conta e ainda sobra troco.
Quando se ama, do dia se faz noite, nos minutos se faz lembranças, dos sonhos se faz planos, dos planos se faz uma vida (nossa vida).
Quando se ama não se há chateação com a falta de interação! porque, quem ama arranja meios de participar da sua vida cada vez mais, e mesmo que com ou sem gostos incomuns na relação , cria-se uma nova personalidade em que ambos curtem e se curtem juntos.
Quando se ama o toque tem mais energia, o dia tem mais horas, o simples tem mais vida, e o complicado tem menos valor, pois é enterrado.
Quando se ama, a felicidade não esta em likes nas fotos, acompanhamento de storys , ou em uma foto mandada há seis dias atrás em que a pessoa comeu lasanha e lembrou que você gosta de lasanha... Afinal ela "lembrou" que você existe. Quando se ama a foto curtida é a que você está marcada, os storys são os da sua conta e a foto não existe! Porque você estava ocupada de mais devorando uma lasanha a dois a luz de velas na sua sala de estar.
Quando alguém te ama, você vai saber que é amor simplesmente porque amar não é um "alguém", amar é um "estado físico/ psíquico / emocional" por/para alguém e ele se encontra em todos os tipos de químicas... Aliás não só na química na física, matemática e até naquela aula de história que antes te entediava e hoje você ama ensinar e relembrar .
As vezes quem ama não te-diz amar, te mostra que és amado. Amor é atitude, não palavras de convencimento, garantia ou conforto.
Ei?!... Se tem dúvidas que alguém te ama, meu amor, confie que não há amor.
Rótulos podem até surgir algumas dúvidas (se você realmente é uma pessoa que liga pra eles) mas o amor afoga todas elas em um ponto que a única certeza é que só se quer amar.
03:08 am
Quando o sol já não se faz presente, penso na minha monótona e agitada vida.
Pensando nele, nos afazeres da semana que vem e o porquê dos meus gostos tão particulares e exóticos.
Não sei em que entrelinha me perdi nesse contexto conturbado do que chamam de " amor".
Não sei se devo reagir, refletir ou apenas aceitar as mudanças que ele me trás. Vago.
Sempre foi carnaval, aquele coração. Já o meu, defino como quarta-feira de cinzas: calmo, leve e com muitas histórias a contar.
Carnaval nunca foi interessante aos meus olhos — tais que muitas coisas já viram — uma vez que acaba com a minha tranquilidade.
Mistura, queima, transborda, retira e repõe. Gradativamente, sem exageros e pausas. Até gosto.
No profundo do meu inconsciente, o amor é mais que bem vindo, apenas não consigo decifrar. Tento.
Sem ti perco minha narrativa, até as cores perdem a vivacidade... .
Meu ponto de equilíbrio começa nas notas de masculinidade que tua barba exala..
Eu sinto teu cheiro a quilômetros de distância, e mesmo de olhos fechados eu saberia quem tu és somente ao tocar tua pele..
O meu fascínio vem da sensação de que te pertenço, nunca me senti de ninguém, nunca quis ser de alguém como quero ser tua...
O tempo passa rápido na sua cruel eternidade chamada rotina, nas minhas concepções de saudade a ardência que sinto é a certeza do sentimento mais genuíno...
Quando digo da maneira mais mascarada que te amo, é porque quero gritar aos quatro cantos da terra que é você quem me faz a mulher mais feliz do mundo, não faz sentindo guardar nada dentro de mim, e então quero explodir!
Quando não digo que te amo, é porque tá doendo esse amor, tá doendo a saudade ou estou morrendo do veneno mais perigoso.
Quando não sinto saudade é porque que te sinto perto, te sinto meu... Por algum motivo eu estou consolada, e já não dói tanto assim...
Mas quando ela bate
Haa, saudade !
Ela me espanca
Me devasta
Me afasta de mim
Por querer estar perto de ti.
E minhas crônicas sem tantas delongas se fazem o fim...
Estar apaixonado é diferente. Um diferente bom, mas estranho.
Tudo parece ser uma indireta: um documentário no televisor; uma cena de um filme ou até seu próprio pensamento.
É estranho para um adolescente de poucos anos estar escrevendo sobre amor – O que ele sabe sobre amar? – E eu te respondo com toda a polidez possível; Estou mais perdido do que uma lágrima na chuva, um sopro numa ventania ou um adolescente num site de escritores e leitores.
Quando me relaciono com alguém estou em busca de algo... Em busca de construir algo. E quando percebo que a pessoa não quer o mesmo, me retiro. Porque sei o que quero para mim... Eu falo, envio mensagem, digo que gosto, mas não sou de forçar nada. Não sou de me enfiar goela abaixo para chegar ao coração rs...
Tô ali sem receios, livre e pronta para todas as tentativas possíveis. Sem muros ou empecilhos. Pronta para adaptações, readaptações e tentativas... Um relacionamento é construído com tentativas.
Eu nasci para amar e para ser o amor de alguém e não há quem me faça pensar o contrário.
E quando você perde tempo com a pessoa errada a pessoa certa passa e você não vê...
O céu estava laranja, com tons de baunilha, essa era a hora do dia mais bonito pra ela
Ela sempre sonhava com castelos, reis, rainhas, com uma vida que não era sua, mas podia se imaginar lá, só contemplando o céu
Lembrou da vez em que amou, ele dançava com ela uma dança antiga com a melodia de hold your hand dos Beatles, mesmo com roupas do século XVI
Aquele amor, foi o único que ela viveu, podia sonhar acordada com ele
O seu fim foi triste, o fim daquele amor, ela só abriu os olhos pra mais um dia de aula e acabou, se perdeu na terra de morfeu
Só pode ouvir o som da música dos Beatles tocando em outro recinto da casa
Mas tá aí, hoje com seus bem vividos 70 anos, olhando pro céu laranja com toques de baunilha, jamais pode esquecê-lo, o seu único e verdadeiro amor que nem nesse mundo habitava, Mas que deixou a sua marca para sempre no coração dela.
Ofereço-te uma xícara!
As tardes espreitam a noite e a noite me relembra a madrugada e um céu sem estrelas e sem lua, ruas vazias e mais nada.
A brisa suave do horizonte traz-me a felicidade dos deuses do prazer, a sensação vadia de que perdi você.
O amor tem um sabor de existência e esse gosto vem do doce de um beijo ou do encanto de um sorriso e até mesmo do silêncio do entreolhar.
A gente se entreolha, isso é um máximo, os olhares não dizem nada pois escondem por trás da timidez a voracidade de corpos sedentos e de almas com aparência inocente pois o amor é inocente, ensina as trilhas do prazer desnudo.
Ofereço-te uma xícara, esbanje suas lágrimas para que seja o meu café das tardes miseráveis onde desejava o teu corpo e o teu beijo, a essência de mil loucuras e de minhas ternuras obsessivas, o aroma de meus dias ansiosos e o café de minhas tardes solitárias onde eu bordava novas paisagens de amor enquanto você galanteava confidências no leito quase perfeito da glória.
E nessa rotina entre o tudo e o nada, sem saber o que é o amor, nada mais importa - um sorriso a toa, a saudade sem passado e um desprezo, desprezo?
- Que beba água de pote, só entendo de amor e é de amor o que me adorna.
Um dia radiante: Quando tudo deu certo
Em uma manhã de sol radiante, daquelas que parecem ter saído diretamente de um comercial de margarina, algo mágico aconteceu. Eu acordei, e o despertador decidiu, por uma vez na vida, não me acordar com aquele som estridente digno de despertar até os mortos.
Ao sair de casa, já me sentia estranhamente otimista, como se o universo tivesse decidido cooperar comigo por uma vez. E olha que até o semáforo decidiu ficar verde assim que me aproximei! “É meu dia de sorte!”, pensei, sorrindo para os pedestres que me olhavam curiosos.
Na padaria, ao pedir meu café, a simpática atendente me deu um pãozinho de cortesia. “Para um cliente tão sorridente, é por conta da casa!”, disse ela com um sorriso cativante.
E quando cheguei ao trabalho, adivinha só? O chefe estava de bom humor! Ele até me deu um tapinha nas costas e disse: “Bom dia, você está radiante hoje! Vamos fazer uma reuniãozinha rápida só para alinhar as coisas?” Eu quase caí para trás de espanto, mas claro, concordei animadamente.
Durante a reunião, até as sugestões mais absurdas foram recebidas com aplausos e elogios. “Genial, Fabiana! Nunca tinha pensado nisso!” exclamou o chefe, enquanto todos os colegas batiam palmas.
Ao sair do trabalho, ainda flutuando em nuvens de felicidade, decidi parar em uma lanchonete para matar a fome. E quem estava lá? Minha crush da faculdade! “Oi, você por aqui?” ela perguntou, com um sorriso encantador. “Por acaso, sim! Quer compartilhar uma mesa?” respondi, tentando disfarçar o nervosismo.
E assim, entre risadas e trocas de olhares, minha manhã incrível continuou. Às vezes, o universo decide nos dar uma trégua e nos presentear com dias assim, onde tudo parece conspirar a nosso favor. E quem sou eu para reclamar? Afinal, hoje é o meu dia de sorte!
Como posso te amar?
Não posso.
Mas amo?
Acho que não. Espero que não.
Não é medo, é incerteza.
Compatibilidade de almas, incompatibilidade de corpos.
Não é uma miragem vivida,
é apenas uma realidade estendida—
como se o tempo fosse o mesmo para nós.
Mas não é.
Há uma vida de distância.
Talvez mais do que uma.
O que devo fazer em meio a essa realidade assustadora?
Nunca cheguei nessa parte.
Não sei ao certo pelo que me apaixonei,
se é que me apaixonei.
Seria seu riso doce, seu olhar de abrigo,
seu tom de intimidade, sua escuta ativa?
Talvez eu tenha me apaixonado pela forma
como me vi pelos teus olhos—
como se meu coração pudesse bater
e, pela primeira vez,
não houvesse nada de errado nisso.
Mesmo que não seja platônico,
preciso que seja!
Preciso ser como a Branca de Neve,
mas sem o príncipe.
Que ele nunca me beije.
Que eu nunca acorde.
Que isso fique aqui, onde é seguro:
dentro do meu próprio sonho.
O que é o amor? Bem, o amor é uma loucura. É uma doença crônica. É o avanço e o atraso. É como estar em depressão e ser a pessoa mais feliz da face da terra simultaneamente. O amor é uma perca de tempo. O amor é cansativo. É uma luta diária. O amor não é como sentir borboletas no estômago. O amor é a cabeça vazia, e o coração cheio. É ter fome e alimentar o outro. É cair na lama e permanecer lá. O amor não cega, mas ele aceita. Aceita até demais, às vezes. O amor é estar só quando se está acompanhado. O amor é desrespeitar a si, mas respeitar quem está ao teu lado. O amor transforma a grama em pinheiros. O amor não é um conjunto de palavras pela metade, ou atos forçados. O amor é um salto de paraquedas quando se tem acrofobia. O amor é um cavalo não selado fugindo com a princesa. O amor é um conto de fadas ao avesso. O amor são dois dragões em fúria. Tem sorte aquele que diz: Das coisas do amor, eu desconheço.
Já estava me preparando desde algum tempo para este momento, esta apoteose da vida. Juntei alfarrábios. Coloquei em ordem minhas lembranças. Revelei e produzi, com reflexos em todo meu sistema neurológico, os sonhos que carrego nestes anos de peregrinação pelos meus caminhos e descaminhos. De súbito, fazendo uma reflexão profunda, sofri amputações em minha alma. Tropecei. Quase cai. Dei uma esbarrada na parede. Mas pensei como Voltaire: “algumas picadas de mosquitos não podem deter o cavalo em sua fogosa corrida”. E é lembrando de Schoppenhauer, que testemunho, divido e compartilho a miséria e as dores do mundo aqui. Em dado momento, sentimos não caber dentro de um post. Mas e daí? Rompemos então as peias de um clique e fazemos outra postagem. E se um manual do que “devemos ou não postar” fosse feito, subtraindo da gente o prazer de escrever sobre o que estamos com vontade, diríamos ser aqui, aí sim, um repositório de merdas laborais. Para mim, um espaço sem graça. Então é preciso explicar, antes de mais nada, que entro aqui para descobrir nas pessoas, de forma espontânea, o que cada um carrega na mala. Uns trazem o colorido, outros o crepe da dor. Outros o violáceo das recordações saudosas, outros o róseo das primaveras saboreadas vida afora, sem nos esquecermos das exposições espiritualistas de cada um. São posts e retratos da gente, uma encarnação digital das nossas vidas, a materialização do colóquio, a história viva do meu tempo e também do futuro, quando poderemos, aos 100 anos, rolar essa timeline e nos lembrarmos do que fomos e sentimos há dezenas de anos. Não vivo o mundo da conspiração. Prefiro a vida real. E erra quem diz que ela também não está nessa telinha que estamos vendo agora. E estará tudo aqui, incluindo os pregões das nossas decisões, dos lugares onde vivemos, das coisas vistas e dos fatos testemunhados como um grande álbum digno do século de Nava. Eu, particularmente, recuso permitir que me seja removido ou aplacado esses recortes por qualquer processo. Talvez, porque não seja o único a aflorar aqueles complexos filosóficos e princípios religiosos que antes não tínhamos consciência de possuir. Bastou uma perda física ou moral e entramos aqui e experimentamos em nosso espírito o efeito dessa mutilação. E há muitas possibilidades de nos expressarmos aqui. Por exemplo, acabaram de me perguntar se eu “acho” que vou envelhecer numa redação. Isso me fez esquecer tudo o que eu estava dizendo até agora e resolver mudar completamente de assunto para falar sobre a juventude. Cocteau dizia ser a juventude “uma qualidade que só a idade faz adquirir”, confessando Picasso, do alto de seus noventa anos: “Leva-se muito tempo para ser jovem."
Não existem formas para o amor. Ele não segue os planos. Não tem agenda. Não tem tamanho. O amor é rebelde e quando a gente percebe ele está lá. Não existe definição para o amor senão a própria vontade de amar. O amor é amorfo e bobo. Um palhacinho que faz a gente sorrir em qualquer lugar, até onde não deveria. Ele é incontrolável. E quando a gente vê já fez coisas que um dia nem chegou a pensar. O amor existe e está. O amor persiste e vem para somar. O amor é o que existe entre dois corações. É o que faz a pele corar. É a energia positiva trocada entre duas almas. É a sintonia que há. O amor é a espera, a paciência e a esperança. O amor é a compreensão, o entendimento, a tolerância. O amor é a alegria, o sorriso, a bonança. O amor é o cuidado, o carinho, a lembrança. O amor é o que tudo pode curar. É o que todos devemos cultivar. Por qualquer um, a qualquer hora e lugar. O amor se difere do desejo e da paixão, que se estão juntos, tendem a fazer o coração acelerar. O amor é para muitos, é para todos então ame, e deixe-se amar.
Vista-se das cores que você quiser, mas sempre colora seu dia com esperança, amor e muita gratidão. Somos todos abençoados. Às vezes as coisas não estão exatamente como queríamos, mas estamos vivos e isso, por si só, já é motivo para sermos gratos. Existe alegria e felicidade por todos os lados que a gente olhar, as vezes o que nos falta é apreciar. Tudo que precisamos está à nossa disposição. Sonhar é bom mas acreditar é fundamental. Deus tem costume de nos agraciar com pequenos presentes e vez ou outra com algo monumental, mas se não reconhecermos os detalhes jamais saberemos o que é grande afinal. Sorria a vida foi feita para isso. Seja gentil, com você e com os outros. Entenda o que é bom e o que é do bem. Distribua boas energias e saiba recebe-las também. Viva, porque o agora é a única coisa que a gente tem.
""O Ciclo do amor moderno". Algo pra falar sobre esse texto? Apenas que resumiu e enquadrou todos os casos de amor nos dias atuais. Todos? Sim, todos. Todos porque não passa de um clichê toda essa história. As pessoas não têm mais criatividade e nem vontade de amar de verdade. Quem tem, tem medo! Medo de arriscar porque alguma vez na vida já passou por esse "ciclo do amor moderno" e se machucou. São poucos os que amam e não fazem disso apenas um status. Porque o desfecho de toda essa farra terá sempre um maior número de pessoas que foram magoadas do que um número de pessoas que foram felizes. Com exceção de você que faz isso e acha que está feliz... Acha! Até você descobrir que o único iludido de toda essa "felicidade fácil" é você!" ( Carol Torres )
Você me dá frio na barriga, arrepios, lucidez quando a loucura exagera e loucura quando tudo fica chato demais, você também me dá sorriso de orelha a orelha, vontade pra seguir adiante, vida pra sorrir e sorrisos pra pintar a vida, paz pra descansar, calor pra aquietar o frio, liberdade pra correr, me dá alma, um brilho pra colorir alguns poucos cantos cinzas da minha vida, você me dá poesia e prosa, trilha sonora, um tanto bom de tranquilidade, alguns gramas de alívio, inspiração para me salvar da transpiração, estrelas, sol e luar, certezas, conselhos, puxões, empurrões e colo quando preciso chorar, carinho, beijos, abraços, amassos, ombro, mãos, pés, caminhos, norte, sul, leste, oeste, noroestes e sudoestes, sonhos, realizações, esperanças, gol, cestas, pontos, vibrações, futuro, cartaz, palavras, frases e letras, histórias, brilho nos olhos, adjetivos, o mundo embrulhado num papel de presente e com laço vermelho, você me faz criança, me faz ser puro, ingênuo, me faz feliz.
Estava tudo calmo, até que avistei uma pantufa azul com nuvens brancas estampadas. Imediatamente olhei tudo que rodeava o meu quarto e que pudesse entrar em sintonia com essa pantufa. Estaria ela isolada da minha existência, ou algum motivo teria para me chamar tanta atenção? Comecei então a observar meu quarto, e notei que, assim como as cores daquela pantufa, meu lençol também é azul de bolinhas brancas. Olhei em seguida de forma mais abrangente o meu quarto, cenário onde passei os últimos momentos na infância e pré-adolescência, antes da partida para os insondáveis e misteriosos planos e objetivos profissionais. O local está exatamente como deixei. Abrindo a janela, esta que ainda é protagonista constante nos textos feitos durante as minhas férias, notei, nas montanhas, o mesmo verde de sempre. No ar, a mesma brisa que caracteriza o clima paradisíaco de Friburgo. Só o céu parece agora mais azul e com as nuvens mais brancas depois que parei para observar as pantufas. Ao lado da janela, o espelho de sempre; porém, o reflexo mudou. Percebo um corpo mais maduro pela idade, mas, mesmo assim, com o mesmo vigor de alma. E Isso me deixou mais ansioso, agora, para chegar até você. E vem daí a minha grande dúvida. Como tanta reflexão pode partir apenas da observação de uma simples pantufa azul com estampas de nuvens brancas? Tento sair então da redoma desse quarto e volto novamente à janela; e vem aí a incerteza de que nossos respectivos carmas se processem. E isso, por si só, já me faz vibrar, assim como acontecia nos tempos quando olhava minha infância nesse mesmo espelho, cheio de expectativas acerca do colégio. Então me pergunto: será que, por sentir essa sensação novamente, isso não merece uma continuidade? Por mais que eu pense a respeito, não encontro, por mim mesmo, o caminho para um esclarecimento, ainda que imperfeito, mas que traga um pouco de qualquer coisa. Dizem que a ânsia de exteriorizar o que sentimos por nós mesmos pode assustar as pessoas. Mas acho que não... Nada mais natural numa fase de adaptação de uma alma ainda em plano material. Nesse ponto divirjo de certos pensadores que afirmam que devemos ficar mais em paz com nossos pensamentos. Não concordo, repito. Estou certo de que uma reflexão sincera e vibrante é um pensamento em forma de prece e que pode atingir para o bem, de alguma forma, aquilo que nos inspira a refletir. Espero apenas deste mundo, que em breve possa encontrar respostas para estas dúvidas, decorrentes, certamente, de uma simples pantufa azul com nuvens brancas estampadas.
De cá, de lá, nos meus pensamentos, no meu coração, de qualquer modo só dá você. Não adianta evitar o dia inteiro não pensar em você, quando chega a noite e vou me deitar simplesmente lá vem você. Lá vem você nos meus sonhos, acelerando meu coração e imaginando cenas, diálogos, abraços. E eu percebi que é incrível como a gente não tem noção de quanto uma pessoa pode mexer com a gente, e de como a gente não tem noção do quanto somos capazes de gostar de alguém. E eu percebi que é com você que eu desejo viver todas aquelas baboseiras do amor, todo o carinho do mundo, todos os abraços que eu puder dar, todo o sentimento que eu tiver para oferecer, toda a alegria que eu puder te proporcionar. Eu percebi e descobri que não adianta evitar, quando é amor a gente tem que se entregar, tem que aproveitar e tem que amar sem se importar com os riscos que tem para correr, afinal acho que amor é um pouco disso: andar de olhos vendados esperando que o outro te guie, te guie rumo a felicidade.
"Achei que eu queria ter minha solitude, até te conhecer... Eu poderia dizer TE AMO, mas quando eu te vejo só consigo dizer: Te vejo em me, te vejo envelhece ao meu lado! E a cada dia que se passa não consigo te ver sem me, e, eu sem você... Minha musa de todos os poemas de amor" ~Safira souza