Cristianismo
Pilatos ficou maravilhado com aquela ausência de palavras. Estranhamente conseguiu entender tudo e saiu convicto de aquele chamado de RÉU, deveria mesmo era ser chamado de REI.
"Tudo foi criado pelo verbo - palavra de ação e construção segunda a linguística! Sobre a física é a energia que emana do vibrato das cordas vocálicas divina! A evolução do universo ou mundo veio das explosões das relações químicas dos átomos (Big Bang). Se tudo é energia, então por que gasta a sua energia com o que não é prioridade na sua vida de fica sem tempo e energia para executar o prioritário? Sei que uns chamam de crenças limitantes e outros de procrastinação! Canalize-se para o que é essencial - ataraxia - paz de espirito!"
Quanto ao rito eucarístico, parece admissível a seguinte especificação: o pão parece significar que “Deus entra em nós” e o vinho que “nós entramos em Deus”; presença da graça, por um lado, e extinção unitiva, por outro. Deus é o sujeito absoluto e perfeito, que ou entra no sujeito contingente e imperfeito, ou então o assimila, libertando-o dos grilhões da subjetividade objetivada, subjetividade exteriorizada e, portanto, paradoxalmente múltipla. Pode-se dizer também que o pão se refere mais particularmente à Salvação e o vinho à união, o que evoca a antiga distinção entre Pequenos Mistérios e Grandes Mistérios.
Na mitologia cristã, Jesus é retratado como uma divindade, desde o nascimento ele é dotado de poderes divinos e conhecimento, sem a necessidade de esforço para alcançar essa posição. Ele não tem méritos próprios, apenas é herdeiro.
É comum o ser humano buscar explicações para o desconhecido e ansiar por conhecer o futuro para sentir controle. Por isso, muitos cristãos caem em armadilhas de estudos apocalípticos falsos, recebendo interpretações humanas e até mesmo persuasivas de eventos para os quais Deus ainda não concedeu revelação a ninguém.
Ser um cristão não significa apenas viver com Cristo, ou ser parecido com ele, mas ter ele vivendo em você.
Frenquentar a Apple não faz de você um iPhone. Visitar o McDonald's não faz de você um Duplo Bacon. Frequentar uma denominação não faz de você um cristão.
Cristão, quanto mais impaciente e birrento você é, mais tempo Deus fará você esperar por uma resposta dEle.
Todo crente tem como patriarca Abraão, Moises, Elias, enfim, os profetas. Todo comunista tem como patriarca todos os inimigos de Deus.
Na história bíblica, vemos figuras que, embora não fossem devotas a Deus, desempenharam papéis cruciais nos planos divinos. Nabucodonosor foi chamado de "meu servo" por Deus ao executar a punição divina sobre Israel, e Ciro recebeu a missão de libertar os israelitas e reconstruir o Templo. Martinho Lutero se assemelha a essas figuras, pois, independentemente de suas próprias crenças, ele contribuiu para os propósitos divinos. Isso demonstra que, quando solicitadas pelo Criador, todas as criaturas cumprem um papel em algum momento, ainda que a devoção delas não seja o critério divino para tal. Obviamente, não é qualquer tipo de missão que Deus confia a pessoas que não são cristãs genuínas, apenas missões que dizem respeito ao âmbito terreno e carnal. Tarefas muito específicas requerem condições especiais que envolvem fidelidade e sinceridade cristãs.
Nossa alegria não vem de Jesus nos dar o que queremos, mas de Jesus ser o que queremos.
As águas da escuridão tocam na alma de todos de alguma forma, pois somos todos pecadores aos olhos de Deus e apenas por meio de Sua graça podemos alcançar a redenção. Mas, ao segurar nas mãos de Jesus, tudo isso fica para trás no mar do esquecimento e um novo dia, após o nascer de novo, se ergue..."
Tudo na sociedade moderna é projetado para tornar a memória – histórica, social e cultural – difícil de cultivar. Os cristãos devem compreender isto não só para resistir ao totalitarismo brando, mas também para transmitir a fé às gerações vindouras.
Relativamente poucos cristãos contemporâneos estão preparados para sofrer pela fé, porque a sociedade terapêutica que os formou nega, em primeiro lugar, o propósito do sofrimento, e a ideia de suportar a dor em prol da verdade parece ridícula.
Como é que a maximização da sensação de bem-estar se tornou o objetivo final das pessoas e das sociedades modernas? O sociólogo e crítico cultural americano Philip Rieff não era um crente religioso, mas poucos profetas escreveram de forma mais penetrante sobre a natureza da revolução cultural que assolou o Ocidente no século XX e que define o núcleo do totalitarismo suave.
Em seu livro marcante de 1966, "O triunfo da terapêutica", Rieff disse que a morte de Deus no Ocidente deu origem a uma nova civilização dedicada a libertar o indivíduo para buscar seus próprios prazeres e administrar ansiedades emergentes. O Homem Religioso, que vivia de acordo com a crença em princípios transcendentes que ordenavam a vida humana em torno de propósitos comunitários, deu lugar ao Homem Psicológico, que acreditava que não havia ordem transcendente e que o propósito da vida era encontrar experimentalmente o seu próprio caminho. O homem já não se entendia como um peregrino numa viagem significativa com os outros, mas como um turista que viajava pela vida de acordo com o itinerário que ele próprio concebeu, tendo a felicidade pessoal como o seu objetivo final.
A felicidade é o estado de contentamento, mesmo diante das adversidades, das ambiguidades da vida e das perdas. A felicidade enfim é a consciência de que tudo o que ocorre está em seu devido lugar, inclusive você.
A fé nos revela que a aparência não importa, tendo em vista que o visível foi criado pelo que não é aparente. Somente o homem de fé discerne entre o real e o ilusório, entre o que é da carne e o que concerne ao Espírito!
(…) A sociedade concernente a Jesus avança para chegar a uma concepção superior em um tema referente a Deus parecida com a de alguém que nasceu antes de Jesus. (…)