Cristianismo
O Vinho , Alguns Bebem para Celebrar , Outros bebem para Encorajar , nós o Bebemos para Testemunhar .
Ao me colocar nas mãos de Deus deixo de viver do meu propósito para que o Seu propósito viva em mim.
A famosa "voz que vem do coração" retratada repetidas vezes em filmes hollywoodianos, é um eufemismo para perdição.
O medo do conhecimento leva as pessoas a serem manipuladas e usadas pelos seus líderes malignos que os detém.
Apenas quem está desperto pode entender que esta vida não tem o excessivo valor que lhe dão. E alguém desperto, que se contempla de dentro para fora, enxerga o quanto se tornou responsável por ajudar outros em suas caminhadas rumo à iluminação, e foi neste posicionamento que muitos perderam a vida, e é nele também, que muitos ainda perderão, pois não ajudar a outros pela desculpa de amar a sua vida e por medo de perdê-la, isto é ser escravo do ego.
O sábio não busca a morte, mas também não foge dela quando o objeto em evidência vale o preço.
Viver é uma experiência fenomenal! Porque, na inexistência de sentido de ser de todas as coisas, na inexistência de propósito desta matéria, deste mundo visível e invisível – invisível como os fótons, invisível como a energia, ou como as ondas de rádio pelas quais nos comunicamos, pela quais temos internet e assistimos televisão, - nada, absolutamente nada faz sentido, e ainda assim cumpre um propósito: um propósito lindo que só depois de concluirmos pela inexistência de sentido de tudo, é que passamos a conhecer a única e real razão de ser de todas as coisas. E este é um mistério que só os sábios chegam ao seu conhecimento. Um mistério que nos mostra que a vida é ouroboros: uma cobra que engole o próprio rabo, o fim que engole o começo, e a morte que engole a vida, e que vence a própria história e a própria existência até que tudo volte ao zero. E todos vêm, mas também todos se vão, de sorte que nada nem ninguém fica, e nada é e nem permanecerá para sempre, ao mesmo passo em que todos os ciclos se reiniciam, mas nunca mais para os mesmos viventes, e nem mesmo como qualquer coisa já tenha sido algum dia, pois tudo o que foi ontem, passou, e tudo o que foi há poucos minutos também já passou, de forma que não existe nada que permaneça tal como é, no minuto seguinte, para sempre, até que tudo se torne irreconhecível, e tenha outros nomes, e sejam realidades de outras existências que também porventura se chamarão de outros nomes. Tudo um dia veio, e tudo um dia se vai, e enquanto este dia não vem, tudo se transforma e se degrada, enquanto apenas a mente do homem e a ciência evoluem, mas nunca o suficiente para salvá-lo do próprio ego, da própria cobiça, da própria ganância e do próprio Diabo; e da própria loucura de se autodestruir.