Cristianismo
"Quando não se vive pela essência do próprio ser, há uma mera tentativa de vida, gerando uma infeliz existência"
O resultado do antagonismo das pessoas é exatamente o fato delas serem contrárias à realidade do cristianismo.
A frieza do mundo não tem o poder de apagar a chama do Espírito Santo de amor no coração do verdadeiro cristão.
- Cristão: Você precisa de Jesus para ir para o céu. Sem ele você não tem salvação!
- Pagão: Não quero ir pro seu céu. Por que eu precisaria de salvação, se não estou
perdido?
- Cristão: Sem salvação você irá para o inferno. Onde passará sua eternidade sem
Deus; em sofrimento perpétuo.
- Pagão: Então, ou eu aceito o teu céu ou vou para o inferno? Você se esquece que
existem muitos caminhos na vida, e o universo é muito grande; Talvez existam muitos
universos por aí. Muitos mundos habitados.
- Cristão: Mas a Bíblia só fala do céu e inferno. Não há mais que dois caminhos, o
da salvação ou o da perdição.
- Pagão: A Bíblia deveria ser um livro que fala sobre tudo no mundo? Sobre tudo no
universo? Um mapa talvez indique vários caminhos e trajetos, mas a Bíblia é apenas um
guia de rota. Lamento, Não estamos atrás do mesmo destino.
- Cristão: Você só pode ir por dois caminhos na vida. Não existe mais opção, e além
do mais, os idólatras são como feiticeiros aos olhos do Senhor. E não alcançaram a
salvação.
- Pagão: Me condena à um destino de sofrimento e castigo por ser livre? E porque
sou livre me ata em cadeias. Não tenho nada contra seu deus, nem contra você. Apenas
deixe-me seguir em paz na minha caminhada pela terra.
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Por meu intermédio fala a mente de Deus.
Mostro o estado do ser humano.
Indico o caminho da salvação.
Aponto o destino dos pecadores.
Revelo a felicidade dos salvos.
Ilumino-lhes o caminho a trilhar.
Alimento-os espiritualmente.
Dou-lhes conforto nas horas difíceis.
Eu sou:
o mapa do viajante;
o bordão do peregrino;
a bússola do piloto;
a espada do soldado;
a carta magna do cidadão;
um tesouro inexaurível;
um paraíso de glória;
um manancial de alegria.
Cristo é o meu assunto central.
A felicidade humana, o meu propósito.
A glória de Deus, o meu objetivo.
Leia-me!
Frequentemente.
Atentamente.
Com oração.
Eu gostaria de:
encher sua memória:
governar seu coração;
guiar seus pés.
Meu conteúdo envolve a maior responsabilidade:
SER EU A PALAVRA DE DEUS!
Amar alguém é a consequência de uma escolha e não o resultado de satisfação pela vida do outro, amar não é uma resposta de aceitação do outro como ideal, mas uma atitude madura e consciente de alguém com inteligência emocional, que entendeu o Cristo e foi constrangido por Seu amor.
Amamos a tudo e a todos, pois não vivemos sem o mundo a qual pisamos. Mas se queres ser rival a mim e as minhas crenças, serei rival a ti e ao teu povo, e me negarei-me a tua amarga existência. Assim digo, um verdadeiro filho de um verdadeiro Deus. Amado seja vosso Pai, rei de anjos rebeldes, portador da luz, luz que me ilumina e que me guia dentre meus caminhos. Que assim seja, amado Lúcifer!
A Verdade dos Teólogos da Prosperidade X A Verdade de Jesus
Somente Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Por isso que a verdade dói e incomoda a muitos. Por isso que devemos procurar conhecer "todas as verdades" e tentar extrair a verdade verdadeira, que tem como base as próprias palavras do nosso Cristo Salvador.
Se qualquer pessoa me perguntar o que eu acho em relação ao dízimo e as
ofertas nas igrejas (templos), imediatamente respondo com toda sinceridade que "é essencial para a manutenção das igrejas" (que nem sempre são casa de Deus) pois, a IGREJA que a Bíblia relata, somos todos nós, e não os templos de quatro paredes.
Quem souber e estiver aberto a conhecer a palavra de Deus, através de nosso Senhor Jesus Cristo (nosso único salvador), saberá muito bem distinguir os lobos vorazes e os falsos profetas, que prometem PROSPERIDADE MATERIAL em troca da "fidelidade obrigatória em dizimar e ofertar para os templos" e esquecem que NÓS é que somos IGREJA e nossa casa também é um templo que merece ser preservado.
Escutemos mais o que falou JESUS CRISTO, e daí descobriremos a verdade.
Volto a dizer que as ofertas e os dízimos são necessários para a manutenção (também) dos templos, mas, não da forma que os maus estão impondo e dando outro destino ao fruto das contribuições de pessoas enganadas de forma a praticarem uma fé cega.
Infelizmente, para muitos líderes religiosos, Jesus Cristo não passa apenas de uma espécie de antídoto, um "garoto propaganda" para afastar os demônios espirituais (existem também demônios vorazes em forma de gente).
Infelizmente, os bons discípulos de Jesus, os bons pastores, estão sendo prejudicados pelos falsos profetas, até porque é de natureza humana crer em fanfarrões, no que valorizar a simplicidade dos verdadeiros homens de Deus.
Então, o que estamos esperando para seguirmos os passos do verdadeiro mestre digno de toda honra e glória? Eu respondo; "escuta-lo". Como? Bem simples e prático. Procurar entender e captar o que é criação dos homens e fazer uma comparação com tudo o que foi dito e praticado por Jesus. "Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça" (JC)
Aracati-Ceará
15/06/2017
Sandro Guimarães
Teólogo
A alma humana é expectativa e desejo. A alma humana é tender para algo que ela não é. Nenhuma alma encontra plena satisfação em si mesma. A alma foi feita para a satisfação ilimitada, não limitada. Toda satisfação limitada implica necessariamente num elemento de insatisfação. Apreciar uma coisa qualquer significa naquele momento deixar de apreciar todas as demais. Embora uma satisfação limitada qualquer seja um símbolo da satisfação ilimitada em Deus, o próprio ato de satisfação é uma limitação. O indivíduo precisa perceber que subjacente a qualquer desejo humano há um elemento incalculavelmente maior que o objeto da satisfação. Há um elemento em sua alma que não pode ser exaurido pelo objeto limitado. O objeto da satisfação sempre termina antes de sua alma. O desejo da alma humana é ilimitado. Então apenas um objeto ilimitado pode satisfazer o desejo ilimitado da alma. A plena consciência dessa ilimitação da alma humana aliada à ausência de disposições para satisfazer essa mesma ilimitação é o que caracteriza a Santíssima Virgem. Para a Santíssima Virgem, a alma só se satisfazia com Deus, então ela não quis mais nada que não fosse Deus.
Aparentemente, ao defender as Cruzadas, São Bernardo estava defendendo a existência de um território estritamente cristão e Jerusalém deveria fazer parte desse território. Num primeiro momento, então, a finalidade dessa defesa era de ordem política. No entanto, a finalidade ia muito além disso. A raiz da defesa de São Bernardo estava fincada, inicialmente, em sua contemplação da cristandade. Em segundo lugar, estava em sua percepção de que era estritamente necessário dar para as pessoas de índole aristocrática um direcionamento espiritual.
Não podemos esquecer que na Idade Média a Europa era composta por várias tribos guerreiras. O mesmo acontecia entre os índios da América do Norte. São Bernardo, então, questionou-se acerca de como essas pessoas de índole aristocrática poderiam assimilar o cristianismo e alcançar a santidade. O anseio de orientar espiritualmente os guerreiros europeus foi a motivação principal para a defesa de São Bernardo às Cruzadas, para a fundação da Ordem do Templo e para o delineamento dos ideais de cavalaria. São Bernardo foi o primeiro santo que delineou a imagem do legítimo cavaleiro cristão. Ele percebeu que a vida estritamente monástica e contemplativa era inconcebível para a maior parte dos aristocratas europeus. Compreendeu que o centro mais elevado e concebível para uma imensa parte da população européia era a nobreza de caráter e decidiu fazer desse centro uma via de santificação para os europeus.
Os aristocratas europeus, apesar de professarem sinceramente o cristianismo, idealizavam suas virtudes como oriundas de figuras mitológicas não-cristãs. Essa dualidade foi um grande problema na Europa. Os aristocratas europeus possuíam dois conjuntos de valores positivos, porém incompatíveis. São Bernardo foi o responsável pela solução dessa incompatibilidade. E para pôr em prática essa solução, São Bernardo defendeu as Cruzadas.
As pessoas podem achar qualquer coisa das Cruzadas, mas o número de aristocratas que alcançaram a santidade nesse processo foi incalculável. E santidade sempre é bom. É claro que São Bernardo sabia que as Cruzadas possuíam uma certa ambigüidade e não durariam para sempre. Mas ele também sabia que as Cruzadas definiriam a imagem exata do guerreiro cristão, sendo isso indispensável para a civilização cristã. A convicção profunda que nós temos hoje de que a força deve ser usada em nome da generosidade, da justiça e da nobreza é herança de São Bernardo. Se não fosse por São Bernardo, até hoje acharíamos que existem os brutos e inescrupulosos de um lado, e os cristãos que aceitam apanhar passivamente do outro. Não haveria qualquer possibilidade de solucionarmos essa dicotomia. O cristianismo não teria assimilado uma boa parte da sociedade e a sociedade não teria assimilado uma série de valores cristãos. São Bernardo foi o responsável pela existência de muitos santos e pela existência de um mundo cristão.
Se os valores estéticos e técnicos fossem nulos espiritualmente nenhuma grande tradição teria produzido grandes obras de arte. Mas a história evidencia que a composição de hinos, a produção de instrumentos rituais, a construção de templos e outros bens surgem logo após o aparecimento de uma religião. Somente esse fato prova que os valores estéticos e técnicos possuem algo de espiritual. Nenhuma religião, em nome de um idealismo espiritualista, permitiu que os templos fossem construídos de qualquer jeito. O próprio São Francisco, talvez um dos maiores advogados da pobreza enquanto método espiritual, ao reconstruir templos, os resconstruía com o máximo cuidado e beleza. Certo dia um padre me disse que os poucos fragmentos das palavras do Cristo em aramaico indicam que muito provavelmente o Cristo discursava em verso. Então muito provavelmente todos os discursos do Cristo eram poemas. Essa é mais um prova do conteúdo espiritual da arte.
A beleza de um objeto material transcende a sua materialidade. É por isso que a beleza é amável, pois a beleza do objeto indica algo que é mais do que o objeto considerado em si mesmo. Por isso é frustrante ver algo ou alguém belo que não corresponda à sua beleza. São Boaventura dizia, e com muita razão, que os processos internos no ser humano que atuam na contemplação estética são exatamente os mesmos da contemplação mística. E como sétimo superior da ordem franciscana, ele também era um grande advogado da pobreza enquanto método espiritual.
Os franciscanos eram defensores da pobreza, não da feiúra. A pobreza não pode ser confundida com a feiúra. A renúncia é ela mesma bela enquanto ato humano. É belo ver um homem que privou-se de tudo por Deus. Além disso os franciscanos compensavam a sua penúria material com uma riqueza de cantos. Os franciscanos cantavam e riam o tempo todo. Isso até causava alguma estranheza em certos mosteiros beneditinos porque segundo a regra beneditina a gargalhada é proibida. Se os franciscanos não tinham a arte da arquitetura ou vestimenta, tinham, ao menos, a arte do canto.