Cristianismo

Cerca de 1897 frases e pensamentos: Cristianismo

Foi Aqui
"Ele tornou-se carne e viveu entre nós".

Foi aqui, justamente aqui, que a divindade se revestiu de humanidade,
Foi aqui, justamente aqui, que mergulhou em nossas realidades,
Foi aqui, justamente aqui, que sentiu nossa precariedade,
Foi aqui, justamente aqui, que participou da nossa miséria, para que pudéssemos participar de sua plenitude,
Foi aqui, justamente aqui, que o autor tornou-se desconhecido,
Foi aqui, justamente aqui, que andou em nossas trevas, para que pudéssemos participar de sua luz,
Foi aqui, justamente aqui, que encontrou-se emudecido,
Mas também foi aqui, justamente aqui, que não se deu por vencido,
Foi aqui, justamente aqui, que foi enobrecido,
Foi aqui, justamente aqui, que o Cristo foi reconhecido.
E foi aqui, justamente aqui, que o Cristo fez sentido.

Inserida por Caioluizetto

O Cristo não cabe em nossas concepções ou construções teóricas, não se limita as nossas tentativas em desenhá-lo, nossa tela é insuficiente para conter sua beleza, nossos pincéis incapazes de defini-lo, o que temos é apenas uma visão turva de seu tamanho e significância, Ele é O Cristo.

Inserida por Caioluizetto

A oração não é um mecanismo de condicionamento cristão, antes, é a exposição secreta a Aquele que em secreto vê. É o ambiente de diálogo de segredos, de devoção e contrição, é um tempo que dedicamos a dialogar com o Criador e com o próprio coração.

Inserida por Caioluizetto

Ao submetermos nossos corações a oração, confrontamos nossos medos e dores.

Inserida por Caioluizetto

O "nosso" tornou-se assustador, compartilhar de algo sem que esse algo responda aos nossos anseios egoístas tornou-se uma verdadeira insanidade

Inserida por Caioluizetto

A Teologia Cristã resume-se no pecado, sem o pecado (e consequentemente a concepção de inferno) a igreja não é nada. O Cristianismo se alimenta da culpa atribuída às consciências.

Inserida por Gabrielstive

"Fé não é você pisar os pés e o mar se abrir, fé é marchar aínda com o mar estando fechado."

Inserida por Tiagofreitas07

"A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos. Sabemos apenas que são criados simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo, porquanto Deus, em sua justiça, não podia isentar a uns do trabalho que impusesse a outros para chegarem à perfeição. No princípio, eles se acham numa espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência"
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"O livre-arbítrio se desenvolve nos Espíritos ao mesmo tempo que as idéias. Deus lhes diz: "Podeis todos aspirar à suprema felicidade, quando houverdes adquirido os conhecimentos que vos faltam e desempenhado a tarefa que vos imponho. Trabalhai, pois, pelo vosso adiantamento: essa é a meta. Alcançá-la-eis seguindo as leis que gravei na vossa consciência".
Em conseqüência do livre-arbítrio, uns tomam o caminho mais curto, que é o do bem; outros o mais longo, que é o do mal."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Deus não criou o mal. Estabeleceu leis e estas são sempre boas, porque Ele é soberanamente bom. Aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas, dotados do livre-arbítrio, os Espíritos nem sempre as observam, sendo o mal o resultado de sua desobediência. Pode, pois, dizer-se que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como punição. Ela é necessária ao seu desenvolvimento e à execução das obras de Deus, e todos devem sofrê-la, quer tomem o caminho do bem ou o do mal. Simplesmente os que seguem o do bem avançam mais depressa, gastam menos tempo para chegar ao fim e o alcançam em condições menos penosas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"A alma do homem é um Espírito encarnado. Para secundá-lo no desempenho de sua tarefa, Deus lhe deu, como auxiliares, os animais que lhe estão submetidos e cuja inteligência e caráter são compatíveis com as suas necessidades."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio trabalho. Não podendo, numa só existência corporal, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que o hão de conduzir ao objetivo, ele o alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para frente, no caminho do progresso."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Em cada existência corporal, o Espírito deve desempenhar uma tarefa proporcionada ao seu desenvolvimento; quanto mais rude e laboriosa, tanto maior o mérito em realizá-la. Assim, cada existência é uma prova, que o aproxima do fim. O número dessas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito que esse número seja reduzido, trabalhando ativamente pelo seu progresso moral, assim como depende da vontade do operário, obrigado a realizar certo trabalho, reduzir o número de dias que empregue em executá-lo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Quando uma existência foi mal-empregada, fica sem proveito para o Espírito, que tem de recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e má vontade. É assim que, na vida, podemos ser constrangidos a fazer no dia seguinte o que não fizemos na véspera."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"No intervalo de suas existências corporais, o Espírito é errante. A erraticidade não tem duração determinada. Nesse estado, o Espírito é feliz ou desgraçado, conforme o bom ou mau uso que fez da sua última existência; estuda as causas que apressaram ou retardaram o seu adiantamento; toma as resoluções que procurará pôr em prática na sua próxima encarnação e escolhe as provas que lhe pareçam mais apropriadas ao seu adiantamento. Entretanto, algumas vezes se engana, ou sucumbe, não levando em conta as resoluções que tomou como Espírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Os Espíritos culpados encarnam nos mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Para eles, esses mundos são verdadeiros purgatórios, deles dependendo deixá-los mais cedo ou mais tarde, conforme trabalhem pelo seu próprio aperfeiçoamento moral. A Terra é um desses mundos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Sendo soberanamente justo e bom, Deus não condena suas criaturas a castigos perpétuos por faltas temporárias; a todos sempre oferece os meios de progredirem e repararem o mal que fizeram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de sorte que a duração do castigo é proporcionada à persistência do Espírito no mal. Por conseguinte, o castigo só seria eterno para aquele que eternamente permanecesse no mau caminho; desde, porém, que um lampejo de arrependimento penetre o coração do culpado, Deus estende sobre ele a sua misericórdia. A eternidade das penas deve, pois, entender-se num sentido relativo e não em sentido absoluto."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Ao encarnarem, os Espíritos trazem consigo o que adquiriram em suas precedentes existências. Essa a razão pela qual os homens mostram instintivamente aptidões especiais, pendores bons ou maus, que neles parecem inatos.
Os maus pendores naturais são resquícios das imperfeições de que o Espírito ainda não se despojou; são também indícios das faltas que cometeu, o verdadeiro pecado original. Em cada existência, tem ele que se lavar de algumas impurezas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"O esquecimento das existências anteriores é um benefício concedido por Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem recordações quase sempre penosas. Em cada nova existência, o homem é o que ele mesmo se fez: para ele cada uma delas é um novo ponto de partida; conhece seus efeitos atuais, sabe que esses defeitos são a conseqüência dos que tinha antes e daí conclui o mal que possa ter cometido. Isto é suficiente para que trabalhe por se corrigir. Se outrora teve defeitos de que já se livrou, não tem mais que se preocupar com eles; bastam as suas imperfeições presentes."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)