Cristianismo
A pergunta que aprisionam os religiosos a sua religião é : se não há vida após essa, qual o sentido dessa vida?
ou seja; fazer o bem e amar ao próximo como a si mesmo não é algo que se faz voluntariamente sem visar qualquer benefício, e sim uma obrigação que se deve ser feita pra não ir para o inferno.
A vida tem uma forma espetacular de esconder as coisas de valor atrás de coisas desprezíveis; o ser humano tem uma forma espetacularmente desprezível, de desprezar as coisas de valor por elas não terem aparência que querem.
Cristo carrega em Seu corpo as provas de que os salários da Lei, do pecado e da morte foram pagos satisfatóriamente.
A religião cristã nunca deixará de existir (teologias são adaptáveis), mas as igrejas torna-se-ão obsoletas, como já ocorre em muitos países aqui da Europa. E isso não significará o definhamento do cristianismo, mas uma adaptação, uma nova visão teológica, vigente à nova realidade social. A vida religiosa não se limita e não se limitará a espaços físicos, mas se encaminhará para uma prática filosófica, de caráter estritamente pessoal.
Erra completamente todo aquele que julga objetivamente nesta dimensão, o nascimento e a morte, como limites existenciais.
À medida que o tempo passa, quase tudo aquilo que em outras épocas li com grande interesse vai-me parecendo cada vez mais fútil e vazio. A velhice tende a reduzir tudo ao essencial, e só o cristianismo é essencial. O resto é passatempo.
Ministério fracassado é aquele que se tornou tão grande aos olhos da terra, que fez de Cristo secundário aos olhos do Céu.
É necessário gerar o caos desconstrutor dentro de si,sofrer extrema pressão, Para que através de um cisco possa se acender um espírito vulcânico cristão
Se nossa teologia não tocar o solo da vida e os rios das lágrimas será apenas mais um discurso entre tantos
Voltar a Essência!
Estar sempre nos cultos, participar dos grupos, trabalhos, estar envolvido nos trabalhos da igreja é muito bom, também é preciso para fortalecimento dos vínculos, crescimento espiritual.
Mas precisamos refletir e perguntar: Por que vou aos cultos? Por que estou envolvido com a obra? O que me motiva a fazer o que faço na igreja? Tudo o que faço, seja pouco ou muito é feito unicamente para a Glória de Deus?
Se não... É só perda de tempo, desgaste físico, emocional. Cristianismo está tão distante dos interesses próprios, da motivação de ser visto, de mostrar em público minhas habilidades de cantar, pregar, ensinar, administrar, de impor fardos que os tais não conseguiriam carregar, até porque o Salvador já os levou no Gólgota.
São tantas as motivações...o desejo de Mandar, achando que mandar é liderar, achando que mandar é desenvolver a incumbência do Mestre, achando que abuso de “poder” é apascentar.
Vivemos tempos difíceis, a mensagem da Cruz parece que foi esquecida, já parece que, o que de fato importa é eu me apresentar como "crente", é cumprir alguns dogmas puramente humano e desprovido de respaldo Bíblico.
É preciso revermos conceitos e valores cristãos.
O Cristianismo está tão distante de tantos...é preciso voltarmos a Essência, para não "sermos" achados como hipócritas, Sepulcros caiados.
Mt 23.27-28
Foi Aqui
"Ele tornou-se carne e viveu entre nós".
Foi aqui, justamente aqui, que a divindade se revestiu de humanidade,
Foi aqui, justamente aqui, que mergulhou em nossas realidades,
Foi aqui, justamente aqui, que sentiu nossa precariedade,
Foi aqui, justamente aqui, que participou da nossa miséria, para que pudéssemos participar de sua plenitude,
Foi aqui, justamente aqui, que o autor tornou-se desconhecido,
Foi aqui, justamente aqui, que andou em nossas trevas, para que pudéssemos participar de sua luz,
Foi aqui, justamente aqui, que encontrou-se emudecido,
Mas também foi aqui, justamente aqui, que não se deu por vencido,
Foi aqui, justamente aqui, que foi enobrecido,
Foi aqui, justamente aqui, que o Cristo foi reconhecido.
E foi aqui, justamente aqui, que o Cristo fez sentido.
O Cristo não cabe em nossas concepções ou construções teóricas, não se limita as nossas tentativas em desenhá-lo, nossa tela é insuficiente para conter sua beleza, nossos pincéis incapazes de defini-lo, o que temos é apenas uma visão turva de seu tamanho e significância, Ele é O Cristo.
A oração não é um mecanismo de condicionamento cristão, antes, é a exposição secreta a Aquele que em secreto vê. É o ambiente de diálogo de segredos, de devoção e contrição, é um tempo que dedicamos a dialogar com o Criador e com o próprio coração.
O "nosso" tornou-se assustador, compartilhar de algo sem que esse algo responda aos nossos anseios egoístas tornou-se uma verdadeira insanidade