Cristianismo
SUBSÍDIO PARA REFLEXÃO
O cristianismo (verdadeiro) para conseguir entrar em Roma pagou um preço alto, mais muito alto. Roma “filho” da Grécia, Grécia de Sócrates, Platão, Aristóteles, ... teve que se adequar, aperfeiçoar-se as ideologias herdadas por Roma. Herança de uma verdade deturpada.
...as religiões realmente monoteístas só existiram nos livros. O cristianismo, por exemplo, logo anexou legiões de anjos, santos e demônios, que correspondem exatamente às divindades secundárias do mundo antigo e são venerados ou temidos como aquelas. Essa multiplicidade de deuses secundários nas crenças monoteístas e a divisão rápida destas últimas em seitas mostram claramente que o monoteísmo é um conceito teórico, que não satisfaz às nossas necessidades afetivas e místicas.
Mesmo que regredisse meu cérebro, eu não poderia me converter ao cristianismo. - Pois seria o inferno para mim se por acaso eu fosse para o paraíso e encontrasse por lá os cristãos que me traíram nesta vida.
Mesmo que o meu cérebro regredisse, eu não poderia converter-me ao cristianismo - pois seria o inferno se por acaso eu fosse para o paraíso e encontrasse por lá, os cristãos que me traíram nesta vida.
A maneira como os crentes vêem o ateismo por não ser como o cristianismo , tanto da óptica do islamismo e os seus muçulmanos devotos, quanto o judaismo com suas hipocresias, falsidades e mentiras, é exatamente dessa maneira que os vejo também.
" O fanatismo religioso dentro do Cristianismo faz o homem trocar a liberdade de filho pela escravidão do seu ego ".
Cristianismo não é ganhar.
É se esvaziar
De tudo e todos
Ao ponto que só
Cristo seja suficiente na sua vida.
O cristianismo nos levou alcançar o irreal para além do real, a incerteza para além da certeza, porém, nos fez perceber que somos um corpo em alma e, uma alma aparentemente em um corpo.
O cristianismo americano é, antes de mais nada, uma importação do Velho Mundo. Sendo a América colonizada por muitos povos da Europa, vários tipos de cristianismo europeu foram reproduzidos no novo continente.
Cristianismo não é religião!
Quando estive pela primeira vez em Israel uma das coisas que mais foram espantosas para uma teóloga especializada em Arqueologia Bíblica como eu foi o lugar onde o Messias começou o Seu Ministério: _ Às portas de um Templo de Baco!
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Sim, um Templo ao deus Baco. O deus do vinho. Um típico lugar para deixar qualquer clube de swing do século XXI com as bochechas vermelhas. Mas foi num lugar assim, que Ele começou a espalhar uma palavra de Paz, Esperança, Fé e apresentar um Deus PAI. O que já cogitava em pena de morte na Lei Judaica _ Torá _.
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Vamos entender o contexto da época. Um Israel invadido. Dominado por um povo duro e nada afeito a abstrabilidade do Deus dos Hebreus. Este povo de uma rígida Lei, inclusive em aspectos sanitários, tendo de conviver a força com estranhos em seu território. E ainda pagando impostos para viver em sua terra. Havia uma eclosão de indignação entre os judeus. E para continuar Roma tinha aberto suas estradas passando por Jerusalém. A cidade sagrada, passou a ser uma rota de comerciantes e de exércitos. O país já era helenizado, por causa de sucessivas invasões persas, gregas, etc. Os deuses gregos como a Filosofia Grega estavam lá. Os hebreus falavam o hebraico, o grego simples _ Kairós _ o grego formal, o aramaico e ainda o Latim dos romanos. Até que isso não mudou muito por lá, hoje eles falam no mínimo três línguas desde crianças.
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Mas era uma época de revolta tanto a costumes estrangeiros, como ao abuso destes sobre o povo. Assim, antropologicamente, o amor, piedade e adoração a um Deus invisível; foi entrando na armadilha emocional da amargura social. A Lei foi deixada de lado em favor de um pragmatismo político-religioso. O importante era a libertação dos judeus de qualquer outro povo. E principalmente Roma. Talvez o mesmo sentimento de revolta que aos poucos vira amargura no brasileiro de 2016, tornando-o num povo doente. O Brasil hoje de acordo com a Organização Mundial de Saúde _OMS_ é o país que mais faz uso do Rivotril no mundo.
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De repente aparece um Rei que vem do povo, que não era um homem bonito, porque a Bíblia relata que ele não seria um homem belo. Simples, mas de inteligência extrema com uma mensagem de libertação. Mas de libertação de conceitos e dogmas pessoais. Não um libertador com um exército que salvaria o povo das garras dos romanos. Nenhum homem branco, de olhos claros, alto e forte. Mas alguém provavelmente baixo, pardo e de feições nada agradáveis.
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Uma coisa que chama a atenção nesse processo é que Deus não é concreto, por isso, era básico entender que o Libertador também viesse com uma mensagem nada concreta. Incluindo nisto todos os livros proféticos que relatavam como ele seria e que tipo de libertação ele traria.
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Porém já era demasiado Jesus o Cristo, ter desafiado a Lei Judaica tornando-se Ele mesmo o porquê da Lei. O Próprio serviu-se de espelho para os políticos e poderosos em sua época. Ao apontar o dedo e chamá-los de hipócritas na frente de todos.
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O sobrenatural é o que Ele trouxe. A GRAÇA. Um ensinamento simples, e olha que Eisten dizia que “fazer o simples é sempre mais difícil” , mas um ensinamento totalmente reflexivo. Em que o tempo todo nos coloca em xeque. Estou certa ou estou errada? Estou conseguindo me colocar no lugar da outra pessoa, ou estou pensando em mim? Eu posso julgar alguém? Passei o que ela passou? Vivi o que ela viveu? E ao julgar? Não estou tentando usurpar o lugar de Deus porque somente Ele é onisciente? Eu não vivi nem o que o meu pai ou minha mãe viveram, como posso me colocar no lugar do outro? E a resposta é de uma simplicidade aguda diante do universo que separa uma pessoa de outro ser. Vou deixar para o leitor busca-la.
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E a Graça vai a um ponto que ultrapassa o natural, a nossa natureza de três dimensões. A Graça é algo que não merecemos, não temos direito e nem podemos reivindicar. Entretanto, recebemos até sem pedirmos. É a imortalidade da alma pela Lógica da Cruz , o Antigo Testamento aponta o tempo inteiro que “sem derramamento de sangue, não há expiação de pecados” . Porém se um homem totalmente sem erros. Ele se faz expiação . Abre-se um novo precedente. O salário do pecado é a morte, mas alguém sem pecado, não poderia morrer. Porém morre assassinado. Logo, foi quebrada a Lei, daí a rachadura na espessa cortina do Templo e o terremoto que abalou a Terra no momento da morte Dele.
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A Lei estava errada?
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_ Não! Ela era a preparação para a vinda da Era da Graça. Assim como essa Era que vivemos é a preparação para a próxima e muito próxima que está a vir.
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A Lei foi uma Era, agora estamos sobre outra. E o Cristianismo está longe de ser uma religião, cheia de pragmatismo e dogmas. O cristão verdadeiro está sempre pronto para estar errado e para pedir perdão. Não tem o direito de ser melhor que ninguém porque admitiu ter recebido algo que não era de direito dele. A Graça de uma vida imaterial. Sempre será mais fácil personalidades insatisfeitas, questionadoras ou propensas a amar e compreender a dimensão invisível do cristianismo.
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Houve uma abertura através de uma morte horrenda . Uma ligação para Deus direta, sem indulgências, sem sacrifícios, sem ofertas em dinheiro e outras coisas do tipo. Mas um estilo de vida onde o amor é o objetivo. Mais que um sentimento, ele é uma atitude de vida. Portanto, a Ética Cristã não é pragmática, muito menos dogmática, litúrgica ou cheia de rituais. É totalmente diferente. Por que não é a ética justamente um conjunto de ações? Como a Constituição Brasileira?
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O cristianismo é uma prática de vida. Quando uma pessoa ora e sente a presença do Espírito de Deus. Quando alguém conversa com Deus e o chama de Pai. Quando um empresário da construção resolve não fazer um empreendimento porque este vai danificar uma parte da cidade. Quando se para ajudar um estranho. Quando nos colocamos no lugar da outra pessoa. Quando perdoamos e quando somos perdoados. Isso é cristianismo. O resto é invenção humana.
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Para não dizer que fui muito “professoral” vou deixar uma facilidade: _Mostra-me a tua fé que eu te mostrarei as minhas obras. _ Livro de Tiago, capítulo 2, versículo 18.
04/08/2016
O cristianismo é, antes de tudo, um modo de viver, e não um credo verbal; é uma permanente atitude do nosso Eu interior e exterior; é uma profunda e decisiva experiência com Deus, a exemplo do Cristo, e a exemplificação dessa experiência divina na ética constante e pura da vida cotidiana.
A fé cristã é a crença central no cristianismo, fundamentada na confiança em Deus e nos ensinamentos de Jesus Cristo. Ela envolve acreditar em Deus como Criador e Salvador da humanidade, aceitar Jesus como o Filho de Deus que morreu e ressuscitou para redimir os pecados do mundo, e seguir seus ensinamentos conforme descritos na Bíblia. A fé cristã também inclui a esperança na vida eterna e a prática de amor, perdão e serviço ao próximo, sendo vivida tanto de forma pessoal quanto em comunidade.
Ela é considerada um dom de Deus e um relacionamento de confiança e obediência com Ele. Como diz em Hebreus 11:1: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem." Ou seja, a fé envolve crer no que não é visível, mas que é certo pela confiança em Deus
O cristianismo começou na Palestina como uma irmandade; mudou-se para a Grécia e tornou-se uma filosofia; mudou-se para a Itália e tornou-se uma instituição; mudou-se para a Europa e tornou-se uma cultura; veio para a América e tornou-se uma empresa.
O cristianismo não é um clube, ser cristão não é uma filosofia de vida, muito menos uma teoria em que apenas diz: Eu creio, eu amo, invés disso vive a realidade da fé e o amor. Ser cristão não é ser de vez em quando, é sempre. Ser cristão é ter sido encontrado por Jesus e a partir daí, deixar sua vida ser configurada com a d'Ele.
O grande erro do cristão atualmente, é não entender que o cristianismo não foi apenas solidariedade, foi um movimento social, e que Jesus não era apenas um ser milagroso, era um ser político.
No Brasil, o Cristianismo é como a Coca-Cola: embora existam outras "bebidas" como o Budismo, Judaísmo, Xamanismo e Umbanda, a mais popular é o Cristianismo, com suas versões tradicional e pentecostal. E, às vezes, surgem bebidas com sabores muito parecidos, como a "Pepsi" espírita.
É por isso que muitos sentem extrema aversão ao cristianismo e acabam, de forma justificadamente revoltada, aderindo o niilismo de Nietzsche. Mas meu mais profundo desejo, é que cada indivíduo transponha a barreira desse sentimento, e entenda que o majestoso amor de Deus, supera a tudo isso!!!
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