Cristão
A Postura adotada por um Cristão
Quando falamos sobre uma "postura" adotada por um Cristão, nada mais é do que uma escolha própria e individual, independente dos exemplos ao seu redor.
Salomão em um dos seus provérbios, explana que: "Se você vacila no dia da dificuldade, como será limitada a sua força!", sabemos que todos nós passamos por dificuldades, contudo, será a nossa postura que decidirá o resultado. Então, a escolha vai ser sua, Ganhar ou Perder? Ter Fé ou confiar somente no que se vê?
No momento que Davi chega ao campo de batalha e se depara com o seus irmãos e outros soldados escondidos e amedrontados, ele teve que fazer uma escolha, ter medo como os outros ou se POSICIONAR como um verdadeiro cristão, confiando cegamente em Deus. E em meio a essa importante escolha, havia pontos a serem considerados, Davi teve apoio ou críticas? Críticas é claro, ele foi criticado por muitas pessoas inclusive seus próprios irmãos, quando disse que derrotaria Golias, mesmo assim manteve sua postura, ele também não aceitou a armadura de Saul, seguindo seus próprios passos, ele foi autêntico.
Independente das situações ou dificuldades, precisamos ser quem somos, podemos ter referências e inspirações, porém não devemos tentar ser outra pessoa ou viver sonhos que não são os de Deus para nós.
O teólogo John Stott, em seu livro “O cristão em uma sociedade não cristã”, diz que no fim, existem apenas duas posturas que os cristãos podem adotar em relação ao mundo. Uma é a fuga; a outra, o envolvimento.
A "Fuga" seria o mesmo que dar as costas para o mundo em rejeição, lavar nossas mãos em inocência (como Pôncio Pilatos fez) só que essa responsabilidade não sai com esta "lavagem", e no fim, endurecer o coração contra os gritos agonizantes de socorro.
Já o “Envolvimento”, significaria olhar para o mundo com compaixão, sujando as mãos, inobstante de estarem desgastadas e rasgadas pelo seu serviço no evangelho, e sentir dentro de si a comoção do amor de Deus que não pode ser contida.
Acontece que grande parte dos cristãos foram ou talvez ainda sejam, escapistas insensatos. Ter uma "comunhão'' uns com os outros dentro da igreja é muito mais prazeroso e confortável do que o serviço a ser realizado em um ambiente diferente e até mesmo hostil no lado de fora. E com isso, lançamos ataques evangelísticos aleatórios no território inimigo, aparentando que essa é nossa "especialidade evangélica", e depois voltamos novamente para o interior do nosso "castelo cristão", onde temos a segurança da nossa própria "comunhão evangélica", erguermos a ponte e até fechamos nossos ouvidos aos gritos daqueles que batem à porta.
Já em relação ao envolvimento no que tange a atividade social, muitos tendem a dizer que é, em grande parte, tempo perdido em vista do retorno iminente do Senhor. Afinal de contas, quando a casa está em chamas, que sentido faz pendurar cortinas novas e reorganizar os móveis? Mas posso te dizer com toda propriedade, a coisa que mais importa é resgatar os que estão perecendo, porque devemos ser grandes para servir e pequenos para se importar. Assim devemos salvar nossa consciência de toda teologia falsa e não corromper nossa identidade em Cristo.
Portanto, lembre-se sempre quem você é, você foi feito à imagem e semelhança de Deus e é embaixador da parte de Cristo neste tempo, então tenha e mantenha a sua postura em Cristo!
Um cristão deve ser sensível para com dois pontos: para com o pecado e para com a autoridade.
Do livro: Reflexões Sobre A Vida Cristã
O coração do homem determina o que fazer; mas, na consciência do cristão sua alma pede licença a Deus para o que deve ser realizado, abençoado e bem-scuedido.
O seu serviço como cristão não começa com um microfone na mão, mas com quem você é e com o que você faz quando ninguém está olhando.
Posso ser flamenguista e se quer saber o nome de um jogador, mas é impossível ser cristão e não proseguir em conhecer a Cristo.
Não vejo como é possível para um cristão pecar conscientemente, mesmo sabendo que nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus, sem que tal ‘cristão’ esteja bem longe de Cristo.
O cristão que confessa o Evangelho mas O nega em suas atitudes é semelhante a um pai que diz amar sua família, mas que tem uma vida de promiscuidade e vícios, abandonando aqueles a quem diz amar.
O grande altruísmo cristão encontra-se nas fardas de seus exercícios espirituais, quando promove o crescimento divino de responsabilidades pessoais, familiares e profissionais de outros irmãos.
Pensar nas coisas lá de cima não há espaço na mente do cristão para pensar nas coisas aqui de baixo, porque há um abismo espiritual para aquele que não se sente bem-resolvido e amparado por Deus.
Que seja puro, sempre inteiro, seja santo e sempre justo, o amor do cristão deve ser igual ao de Cristo, perfeito
A maior recompensa para o cristão, não são as benevolências da terra, mas sim a benção da eternidade com Deus.
“Através do verdadeiro jejum o cristão se reveste de autoridade espiritual para vencer as batalhas travadas no mundo sobrenatural”.
Saia do anonimato e seja um cristão de fato, cheio de ousadia, gratidão e sabedoria, para anunciar com alegria a todos o nome da salvação, Jesus.