Cristão
Se você nunca ficou zangado por fazer o que é certo não sabe o que é ser Cristão! Ser Cristão é renunciar as suas próprias vontades!
Para o verdadeiro Cristão resta apenas uma certeza, de que sempre será amparado principalmente nos momento mais difíceis..
Sou cristão e aprendi algo com isso: ser você mesmo, com defeitos e qualidades, em um mundo humano demasiadamente para se viver com um pouco e sem o muito. O muito, já recebo de Deus, muito obrigado.
Um cristão não deve se sentir abatido quando tudo está dando errado. Ele tem o mandamento de se regozijar. Emoções pertencem à felicidade apenas, mas o regozijo envolve algo muito maior do que emoções; e se a fé fosse uma questão de emoções apenas, então, quando acontece algo errado ou os sentimentos mudam, a fé desaparece. Mas a fé não é uma questão de emoções apenas, a fé inclui o homem integral, incluindo sua mente, seu intelecto e seu entendimento. É uma resposta à verdade.
Um dos maiores ídolos do jovem cristão é o namoro. Quando o namoro se torna uma exploração do corpo do próximo, quando o namoro toma todas as suas prioridades, quando o namoro é a base da sua vida, futuramente seu casamento será um fiasco.
Tristeza e aflição são coisas às quais o cristão está sujeito, e estou pronto a defender o argumento que a ausência de um sentimento de tristeza no cristão em certas circunstâncias não é uma recomendação para a fé cristã. Não é natural, não vem do Novo Testamento, e é uma característica produzida mais pelo estoicismo, ou um estado psicológico produzido por certas seitas, do que pelo cristianismo. Não há nada mais instrutivo ou encorajador, ao ler as Escrituras, do que observar que os santos de Deus estão sujeitos às fraquezas humanas. Conhecem a dor e a tristeza, sabem o que é sentir solidão e desapontamento. Temos exemplos abundantes disso nas Escrituras; e o vemos na vida do apóstolo Paulo, talvez mais do que em qualquer outro. Ele estava sujeito a estas coisas, e não escondia o fato. Ele ainda era muito humano, apesar da sua extraordinária fé e das notáveis experiências que teve em sua comunhão com o Senhor. Pois bem, estas coisas podem ser encontradas ao mesmo tempo, e o cristão jamais deve considerar-se como alguém que está isento de sentimentos naturais. Ele tem algo em si que lhe permite elevar-se acima de todas essas coisas; mas a glória da vida cristã é justamente que podemos viver acima destas coisas, ainda que as sintamos. Não é uma ausência de sentimentos ou emoções. Esta é uma linha divisória de extrema importância.
Quero então mostrar a diferença entre o meio cristão de tratar da ansiedade, e este outro método. O que o apóstolo diz que devemos fazer quando ameaçados pela ansiedade? Ele não se limita a dizer: "Parem de se preocupar". Isso é o que o senso comum e a psicologia nos dizem: "Parem de se preocupar, tenham domínio próprio." O apóstolo não diz isso, pela simples razão que é inútil dizer a uma pessoa nessa condição que pare dese preocupar. A propósito, também não é boa psicologia. Isso é o que chamam de repressão. Se alguém é uma pessoa de vontade forte, pode eliminar essas coisas da sua mente consciente, mas o resultado é que elas passam a operar na sua mente subconsciente, e isso é que se chama repressão. É uma condição pior do que a própria ansiedade. Mas não só isso — é perda de tempo, dizer à pessoa comum que pare de se preocupar. É por isso que digo que a psicologia de Paulo é tão importante. Pois esta é exatamente a coisa que não podem fazer. Gostariam de poder, mas não podem. É como dizer a um alcoólatra consumado que pare de beber. Ele não pode, porque é prisioneiro desse vício, dessa paixão. Da mesma forma, a Bíblia não diz: "Não se preocupe, isso talvez nunca aconteça". Este é um slogan psicológico popular, e as pessoas pensam que é maravilhoso — "Por que se preocupar? Talvez nunca venha a acontecer!" Mas se alguém me diz isso quando estou nesse estado, minha reação é: "Sim, mas pode acontecer. Esse é meu problema. Que faço, se acontecer? Essa é a essência do meu problema, então não me ajuda dizer que talvez nunca venha a acontecer". A terceira negativa é esta. Alguns tendem a dizer a essas pobres pessoas infelizes que estão ansiosas e preocupadas: "Não deve se preocupar, meu amigo, a preocupação é pecado, e toda a preocupação do mundo não vai fazer qualquer diferença". Isso é verdade, e é bom senso, sadio e correto. Os psicólogos, por sua vez, dizem: "Não desperdice suas energias. A sua preocupação não vai afetar a situação de maneira nenhuma". "Ah, sim", eu digo, "está muito bem, sei que isso é verdade; mas, sabe, não toca a fonte do meu problema, por uma simples razão. Estou preocupado com o que pode acontecer. Concordo com o que você diz, que a preocupação não vai mudar em nada a situação, mas a situação permanece, e é ela que está me causando esta ansiedade. O que você está dizendo é verdade, mas não resolve o meu problema particular". Em outras palavras, todos estes métodos não conseguem resolver a situação, porque eles nunca entenderam o poder daquilo que Paulo chama de "coração" e "mente" — estas coisas que nos controlam. É por isso que nenhum desses métodos da psicologia e do senso comum são de qualquer valia. O que, então, o apóstolo nos diz? Ele apresenta a solução na forma de uma injunção positiva. "Vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus". Essa é a resposta. Mas é de importância vital que saibamos precisamente como tratar disso. O apóstolo diz: "Vossas petições sejam conhecidas diante de Deus". "Ah", dizem muitos sofredores, "mas eu já tentei, eu já orei; e não encontrei a paz de que você fala. Não obtive resposta. Não adianta me dizer para orar". Felizmente para nós, o apóstolo também entendeu isso, e deixou-nos instruções específicas sobre como cumprir sua exortação. "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças". O apóstolo estaria apenas amontoando palavras aqui, ou estaria falando ponderadamente? Posso mostrar que ele na verdade está falando ponderadamente e com sabedoria, ao nos mostrar como tornar nossas petições conhecidas diante de Deus. Como devemos fazer isso? Primeiro ele diz que devemos orar. Ele estabelece uma diferença entre oração, súplica e ação de graças. O que ele quer dizer com oração? Este é o termo mais geral, e significa adoração e louvor. Se têm problemas que parecem insolúveis, se estão sujeitos a ficarem ansiosos e preocupados, e alguém lhes diz para orar, não corram a Deus com suas petições. Esse não é o caminho certo. Antes de tornar suas petições conhecidas diante de Deus, orem, louvem, adorem. Entrem na presença de Deus, e esqueçam os seus problemas por um pouco. Não comecem com eles. É só lembrar que estão face a face com Deus. Essa idéia de "face a face" está imbuída no próprio sentido da palavra "oração". Vocês entram na presença de Deus, tomam consciência da Sua presença, e ponderam na Sua presença — esse sempre é o primeiro passo. Mesmo antes de tornar suas petições conhecidas diante de Deus, vocês tomam consciência que estão face a face com Deus, que estão em Sua presença, e derramam seus corações em adoração. Esse é o começo. Mas depois da oração vem a súplica. Agora estamos avançando. Depois de adorar a Deus porque Ele é Deus, tendo oferecido nossa adoração e louvor de forma geral, passamos agora ao particular, e o apóstolo aqui nos encoraja a apresentar as nossas súplicas. Ele diz que podemos apresentar necessidades específicas a Deus, que a petição é uma parte legítima da oração. Então trazemos nossas petições, aquelas coisas que estão nos preocupando de forma particular. Estamos agora chegando perto de tornar as nossas petições conhecidas a Deus. Mas, um momento — ainda há uma coisa antes: "pela oração e súplicas, com ação de graças". Esse é um dos termos mais vitais desta lista. E é exatamente neste ponto que tantos se desviam quando estão nessa situação de que o apóstolo está tratando. Creio que não é necessário discorrer sobre o fato que, em conexão com estes passos, o apóstolo não estava simplesmente interessado em fórmulas litúrgicas. Que tragédia, que tantas pessoas se interessam pela adoração meramente num sentido litúrgico. O apóstolo não está preocupado com isso. Ele não está interessado em formalidades e cerimónias; está interessado em adoração, e ação de graças é absolutamente essencial, pela seguinte razão. Se, ao orar, temos qualquer ressentimento contra Deus em nosso coração, não temos o direito de esperar que a Sua paz guarde nosso coração e a nossa mente. Se caímos de joelhos, sentindo que Deus está contra nós, é melhor nos levantarmos. Devemos nos aproximar dEle "com ação de graças". Não podemos ter qualquer dúvida em nosso coração sobre a bondade de Deus. Não pode haver qualquer indagação ou desconfiança; devemos ter razões positivas para dar graças a Deus. Temos nossos problemas e dificuldades, mas quando estamos de joelhos, devemos nos perguntar: "Pelo que posso dar graças a Deus?" Precisamos fazer isso deliberadamente, e é algo que podemos fazer. Devemos nos lembrar disso, e dizer: "Estou com problemas neste momento, mas posso dar graças a Deus por minha salvação, porque ele enviou Seu Filho para morrer na cruz por mim e por meus pecados. Estou enfrentando um problema terrível, eu sei, mas Ele fez isso por mim. Dou graças a Deus por ter enviado Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, a este mundo. Agradeço a Ele por ter levado meus pecados em Seu corpo sobre a cruz, e por ter ressuscitado por minha justificação. Vou derramar meu coração em ação de graças por isso. E vou agradecer a Ele pelas muitas bênçãos que recebi no passado". Precisamos trazer à nossa mente razões para agradecer e louvar a Deus. Devemos nos lembrar que Ele é nosso Pai, que nos ama tanto, que até os cabelos da nossa cabeça estão contados. E depois de nos lembrarmos destas coisas, devemos derramar nosso coração em ação de graças. Precisamos ter um relacionamento acertado com Deus. Devemos compreender a verdade a Seu respeito. Portanto, devemos entrar em Sua presença com amor, louvor, adoração e fé confiante, e então tornar nossas petições conhecidas diante dEle. A oração que Paulo está pleiteando, em outras palavras, não é um grito desesperado no escuro, não é um apelo frenético a Deus, sem raciocínio ou ponderação. Não! Primeiro nós entendemos e nos lembramos de que estamos adorando um bendito, glorioso Deus. Adoramos primeiro, e então tornamos nossas petições conhecidas. Apressemo-nos para o terceiro grande princípio, que é a graciosa promessa de Deus a todos que fazem isso. Vimos o que precisamos fazer, fomos instruídos sobre como devemos tratar da questão, e agora vem a graciosa promessa a todos que fazem o que o apóstolo diz. Isto, obviamente, é o melhor de tudo, mas precisamos aprender como olhar para isso. Observaram a promessa, observaram seu caráter, observaram que nem sequer menciona as coisas que nos preocupam? Esse é o aspecto peculiar a respeito do método cristão de tratar da ansiedade. "Em tudo", diz o apóstolo — essas coisas que nos preocupam — devemos tornar as nossas petições conhecidas, e Deus irá removê-las todas? Não, Paulo não diz isso. Ele nem sequer as menciona, não diz uma palavra a respeito. Para mim essa é uma das coisas mais notáveis da vida cristã. A glória do evangelho é esta, que ele está preocupado conosco, e não com nossas circunstâncias. O triunfo final do evangelho pode ser visto nisto, que não importa quais sejam nossas circunstâncias, podemos estar em paz e seguros. Não menciona nossa condição, não fala a respeito destas coisas que estão nos perturbando e nos deixando perplexos, não diz uma palavra a respeito delas. Elas tanto podem acontecer como não acontecer. Eu não sei. Paulo não diz que aquilo que tememos não vai acontecer — ele diz que seremos guardados, quer aconteça ou não. Graças a Deus, essa é a vitória! Sou transportado acima das circunstâncias, sou triunfante apesar delas.
Evangelizar é mostrar a coragem de seguir Cristo, e ser mais que um cristão, um coração devoto de Deus altíssimo.
Ser cristão não significa que tu irás aos céus, mas sim tens que seguir Cristo para que ELE te leve ao pai Celestial.
CONHECIMENTO DA VERDADE -
E por falar no mundo cristão, disse o Cristo - "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (São João 8:32);
Entendo que nada pode substituir a verdade. E a verdade para ser verdade, não há necessidade de grande agitação. Ela é em si mesma;
Como é bom conhecer a verdade, sim, porque ela nos liberta de pretensões, inclusive;
Quem nunca imaginou situações e prospecções para o presente e futuro, envolvendo diversas áreas da vida?;
Depois, ao chegar perto, em contato com a realidade, com a verdade, entendeu que não era nada, pois só com a verdade foi possível saber?;
Sou apaixonado pelo Cristo por ele ser, pra mim, cristão interdenominacional, Deus conosco, Filósofo, Antropólogo, Psicanalista, Profeta...;
Podemos entender essas palavras dele, não somente de maneira espiritual, como as recebem os cristãos em todo o mundo;
Mas, também, psicologicamente para serem aplicadas na forma do nosso entendimento das pessoas e das coisas com as quais interagimos;
É sabido por todos os cristãos, e assim aceitamos e acreditamos que o próprio Cristo aplicou a palavra verdade, primeiro à pessoa dele;
Dizendo – “EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA; ninguém vem ao PAI, senão, por mim.” (São João 14:6);
E por ser cristão, por minha fé se basear na sua pessoa como Salvador da humanidade, exercido no Seu sacrifício na Cruz, mesmo com essa imperfeição humana em mim é assim que eu creio;
Mas agora, quero pensar na verdade como algo que descobrimos após certa atitude ou descoberta sobre fatos, coisas e pessoas;
Ex.: Trabalhamos numa Empresa, somos informados que seremos promovidos em tal data e quando chega a tal data, descobrimos que essa possibilidade não existira;
Ou quando ficamos preocupados com alguém, pensando estar doente, sofrendo muito por algum infortúnio, porém, descobrimos que está bem em todos os sentidos;
Ou que estamos sem dinheiro para cumprirmos com algum compromisso e descobrimos que há dinheiro de sobra para os pagamentos e diversões;
Ou que fomos informados por um exame errado de sermos portadores de alguma deficiência e descobrimos que tudo foi apenas um erro;
Ou que não seria possível alcançarmos certa condição, mas a alcançamos por ser nossa capacidade acima das nossas expectativas;
Ou de estarmos dentro de casa, sermos informados por alguém que não devemos sair na rua, devido a grande tumultuo, vez que, ao sairmos na rua, percebemos que jamais ocorrera tal fato;
Ou que somos pobres, miseráveis e acabamos descobrindo que na verdade somos ricos por causa de certa condição ou herança deixada a nós;
Ou quando investimos incansavelmente numa área da nossa vida e acabamos percebendo que o alvo deve ser redirecionado... E por aí, vai.
Descobrir a verdade nunca será ruim, mesmo que a verdade aparentemente traga prejuízo a nós ela será mais que especial.
Pois, é na verdade que nos redescobrimos e redimensionamos os nossos propósitos de vida.
Com ela poderemos seguir sem medo de errar porque ela estará norteando nossa existência como que uma proteção invisível.
Eu gosto da verdade porque às vezes ela aparece como um adorno que embeleza nossa alma e nos faz melhor do que somos.
Não quero pensar naquela verdade que se tem que lutar com um leão para que ela apareça.
Quero pensar naquela verdade que surge de um modo meigo, singelo, respeitoso, livre, amoroso, indicativo, que finaliza e reinicia ao mesmo tempo.
A verdade é linda e maravilhosa, é ela quem preenche com clareza nossa virtude e nos dá destreza para compreendermos o que antes não compreendíamos.
É na verdade, que os nossos olhos brilham mais e nosso coração bate quatro por quatro, mas com mais vigor e contentamento.
E assim, na verdade, podemos viver em paz; no dia a dia, trabalhando, estudando, compartilhando ou não fazendo nada na vida.
A verdade é doce e requerida, quem não quer viver sob a libertação do conhecimento da verdade?
A verdade é um luxo que nos inspira à civilidade e compaixão, à dignidade e prontidão, ao amor e ao respeito numa consideração ímpar.
Tirem-me o que quiserem, mas não me tirem o conhecimento da verdade, pois sem ela eu seria apenas um andarilho na escuridão.